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sustentável na Holanda
C.J.A. Hin
1 Introdução 5
4. Conclusões e recomendações 24
4.1 Mercado de ‘commodities’ 24
4.2 Soja orgânica 25
Fontes 27
Agriterra
Sr. Jur Schuurmans
Willemsplein 43-II
6811 KD Arnhem
Holanda
Tel: +31 26 44 55 445
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Both ENDS
Sra. Tamara Mohr
Damrak 28-30
1012 LJ Amsterdam
Holanda
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Solidaridad
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Goedestraat 2
3572 RT Utrecht
Tel: +31 30 2720313
Fax: +31 30 2720194
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4
1 Introdução ___________________________________________________________________________
1
O termo Comércio Justo implica critérios sociais como sindicalização dos trabalhadores, condições
mínimas de trabalho, renda justa, eventualmente preços mínimos, etc., mas também inclui critérios
ambientais, tais como a proibição de certos agrotóxicos, etc. No entanto, a rigidez dos critérios ambientais
(ainda) não chega a ser igual à dos critérios da produção orgânica.
5
• quais as tendências do mercado e das políticas agrícolas que têm influência na
demanda futura de soja orgânica, ou soja socialmente responsável, em
especial no setor de ração animal?
6
2 A cadeia produtiva da soja ___________________________________
7
Tabela 2.2 Produção de soja no mundo (fonte: United States Department of
Agriculture [Departamento de Agricultura dos Estados Unidos])
Nos países maiores produtores, após a colheita, a soja é entregue a grandes silos
coletivos. Nestes silos são misturadas as diferentes variedades de soja, cultivadas
por mais de um produtor. As diferentes variedades são tratadas como ‘commodity’
de uma única lavoura. A identidade da variedade e do produtor perde-se logo no
início da cadeia. Soja de qualidade similar é armazenada e transportada,
subseqüentemente, em quantidades cada vez maiores. Para ter uma idéia do
volume de tais fluxos de produção:
• a soja é transportada da América para a Europa em navios com capacidade de
50 a 100 mil toneladas;
• as duas plantas de esmagamento que se situam na Holanda têm capacidade de
processamento de 4.000 en 6.500 toneladas por dia.
8
Tabela 2.3 Consumo de óleo vegetal no mundo (fonte:
Mielke, Oil World [Mielke, Mundo dos Óleos])
9
2.4 Posição da Holanda na cadeia produtiva da soja
Tabela 2.7 Parcela da soja produzida nos Estados Unidos, Brasil e Argentina
consumida na forma de óleo e farelo de soja pelos próprios países
produtores (em %). Fonte: Mielke, Oil World
Óleo Farelo
Estados Unidos 74 70
Brasil 70 58
Argentina 48 47
10
Figura 1 - Importação, processamento, consumo e exportação de soja em
grão, óleo de soja e farelo de soja na Holanda (Fonte:
Productschap MVO [Agência de normatização e promoção da
Responsabilidade Social das Empresas])
11
balanceada há diferentes exigências nutricionais: as exigências mais importantes
são o teor de energia e de proteínas e a qualidade das proteínas. Para todas as
matérias-primas da ração animal é fixada a qualidade nutricional. Por meio de um
modelo matemático (programação linear) é calculado qual a mistura de matérias-
primas mais barata que atende às exigências nutricionais da ração balanceada. Ou
seja, na ração balanceada, uma matéria-prima pode simplesmente ser substituída
por outra. Isto significa que a composição da ração animal pode variar bastante
devido às flutuações de preço da matéria-prima.
90% dos derivados de soja utilizados na ração balanceada são compostos pelo
farelo de soja. O farelo de soja contém muita proteína (tabela 2.9) de alta
qualidade e, por essa razão, é bastante adequada para ração para suínos e aves. O
óleo de soja contém muitos compostos energéticos de fácil digestão. Soja em grão
é uma combinação de farelo de soja e óleo de soja e é utilizado especialmente na
ração para frangos de corte. A fibra de soja é obtida das cascas e contém grande
quantidade de celulose o que a torna de difícil digestão, razão pela qual a fibra é
utilizada exclusivamente na ração para ruminantes (principalmente gado leiteiro).
Tabela 2.9 Composição das matérias-primas para ração animal derivadas da soja
em g/kg (Fonte: Centraal veevoederbureau [Escritório Central para
Ração animal])
12
participa com quase a metade. Devido à proibição temporária2, em 2000, do uso de
farinha de animais - devido aos riscos da BSE (‘mal da vaca louca’) esta
participação só pode ter aumentado (estima-se um aumento de 10% de farelo de
soja).
A soja foi uma das primeiras culturas agrícolas que teve uma variedade
geneticamente modificada disponível para cultivos comerciais. Em 1996, a
variedade de soja ‘Roundup-Ready’ (RR) da firma Monsanto foi cultivada, pela
primeira vez, em escala comercial. Esta variedade é resistente ao herbicida
Glifosato (marca Roundup). Glifosato é um herbicida de largo espectro que mata
todas as plantas invasoras. A Monsanto alega que a possibilidade de uso do
glifosato apresenta uma série de vantagens. As vantagens mais importantes são
um menor comprometimento ambiental pelo uso de herbicidas e um maior
rendimento econômico para o produtor de soja. Mas, segundo especialistas
agrícolas americanos, o principal motivo da rápida introdução da soja ‘RR’ é que o
cultivo da soja ‘RR’ é mais simples porque o controle de plantas invasoras torna-se
flexível com o uso do glifosato: o momento da aplicação torna-se menos específico
e todas as invasoras podem ser controladas com um único produto.
2
Neste verão a proibição foi novamente prorrogada. Não parece provável que a proibição seja revogada a
curto prazo.
13
cultivada com soja nos Estados Unidos foi semeada com a variedade de soja RR e
chega a 90% na Argentina.
Além da soja RR, está autorizado, nos Estados Unidos, o cultivo comercial de mais
duas outras variedades de soja geneticamente modificadas: soja resistente a
glufosinato de amônio e soja com elevados teores de ácido oléico. A soja resistente
a glufosinato ainda não é cultivada comercialmente. A área cultivada com soja com
elevados teores de ácido oléico ainda é bastante limitada e a soja é processada
separadamente devido ao alto valor agregado que tem para o comprador.
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caso da soja, por exemplo, a IP de origem geográfica é fornecida para
produtos que têm sua origem no norte do Brasil;
• ‘IP documentada’ ou ‘documentary proof IP’ (‘from farm to plate’ - ‘da fazenda
até o prato’). No sistema ‘IP documentado’, a qualidade de não-modificada
geneticamente é garantida desde o início da cadeia produtiva. O primeiro
controle material da matéria-prima é realizado logo após o transporte da
colheita da lavoura para o silo e é realizado por meio do método 'dipstick' ou
similar. Este é um teste rápido e qualitativo com base na presença de
proteínas. No trajeto certificado que segue, os fluxos da matéria-prima e dos
derivados são sempre acompanhados de documentos elaborados na etapa
anterior. No próximo segmento da cadeia são realizados controles baseados
em testes de DNA por PCR. Neste sistema geralmente é adotada uma
tolerância de 1%.
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3 Perspectivas para a soja produzida de
forma socialmente responsável e para a
soja orgânica ____________________________________________________________________
Setor
As duas empresas sediadas na Holanda que importam e processam soja em grão
são Multinacionais americanas. Em Roterdã, a Archer Daniels Midland (ADM) tem
uma planta de esmagamento de soja com capacidade de processamento de 6.000 a
7.000 toneladas por dia. Em Amsterdã, a Cargill tem uma planta de esmagamento
de soja com capacidade de 4.000 toneladas por dia. Tanto a ADM quanto a Cargill
são atores importantes no mercado de um grande número de produtos agrícolas
comercializados e processados a granel e em grandes quantidades, como sementes
oleaginosas, milho, grãos, cacau e citros. Além disso, ambas têm uma grande
quantidade de fábricas onde os produtos agrícolas são transformados em
ingredientes para as indústrias de alimentos e de ração animal. Ambas as empresas
não fabricam produtos diretamente para o mercado varejista.
ADM e Cargill também importam farelo de soja. Além delas, há uma série de outras
empresas que importam farelo de soja em grande escala como matéria-prima para
ração animal. O maior importador é a Cefetra (integrante do grupo Cebeco), em
Roterdã.
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farelo com garantia de origem de soja não-modificada geneticamente é de cerca de
10%. A demanda de óleo com garantia de origem de soja não-modificada
geneticamente é bem menor. A Cargill adquire produto com garantia de origem de
soja não-modificada geneticamente no Norte do Brasil. Este é processado
localmente ou esmagado, em lotes separados, na planta de esmagamento em
Amsterdã. A soja é transportada pelos navios em porões de armazenamento
separados. Com esta forma de atuação a Cargill não tem condições de dar
garantias de que a soja é de origem não-modificada geneticamente: não é possível
excluir a possibilidade de mistura de pequenas quantidades de soja geneticamente
modificada ao longo de toda a cadeia de transporte e processamento. O farelo com
garantia de origem de soja não-modificada geneticamente contém, no máximo, 1%
de soja modificada geneticamente. Como também no norte do Brasil o cultivo da
soja modificada geneticamente é crescente, a Cargill está buscando programas de
rastreabilidade que levem até o produtor da soja.
Setor
O setor de ração animal é um ramo empresarial onde há um grande número de
empresas em atividade. Só na Holanda há centenas de empresas que produzem
ração balanceada. Nos últimos anos, pequenas empresas têm deixado a atividade e
há fusões entre as grandes empresas. As cinco maiores empresas do setor, as
cooperativas Cehave-Landbouwbelang (Veghel), Agrifim (Meppel) e ABCTA
(Lochem) e as empresas particulares Hendrix-UTD (integrante da Nutreco,
Boxmeer) e De Heus-Brokking-Koudijs atendem 2/3 do mercado. A indústria de
ração animal balanceada é um importante comprador de farelo de soja. Além disso,
o setor de ração animal também processa óleo de soja (em 2000: 45.000
toneladas).
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foram ‘bem-estar animal’, transporte de animais, ‘rusticidade’, meio ambiente e
política de controle de doenças nos animais.
Tem-se a impressão de que por parte dos mais importantes grupos empresariais
agrícolas organizados foi adotado, em resposta ao debate social sobre a pecuária, a
estratégia da ‘adesão’: no auge da crise, aderiram às críticas da sociedade sobre a
pecuária. O objetivo da ‘estratégia de adesão’ era retirar o assunto rapidamente da
agenda política de modo que se pudesse retomar as ‘velhas’ políticas o mais rápido
possível.
Pode-se dizer que a estratégia de ‘adesão’ foi bem sucedida: antes do fim de 2001
o tema já não gerava discussões. Em algumas áreas, como o do bem-estar animal,
foram desenvolvidas novas premissas para as políticas, mas quando da
implementação concreta da nova política de bem-estar animal, estas novas
diretrizes tinham, em sua grande maioria, ‘desaparecido’. Não foi feita nenhuma
mudança significativa na condução da pecuária: a tendência de ampliação da
industrialização do setor continua.
Setor
Em termos de volume, o óleo é o ingrediente mais importante do grão de soja. O
óleo de soja é o componente mais importante de margarina e de temperos e
18
molhos para saladas. Também para os consumidores são estes os produtos que
têm maior visibilidade enquanto produtos que contém ingredientes derivados de
soja.
Uma exceção é a produção de tofu, feito com a soja em grão e é composto quase
inteiramente de soja. Segundo avaliações da Productschap Margarine Vetten en
Oliën [Agência de normatização e promoção para Margarina, Gorduras e Óleos
Comestíveis], 10.000 toneladas de sementes de oleaginosas, como a soja em grão,
são utilizadas pela indústria de alimentos, nas quais a soja tem a participação mais
importante. A empresa Sofine, de Landgraaf, produz tofu na Holanda. A empresa
utiliza, exclusivamente, soja orgânica e tem, para obtenção da matéria-prima, um
projeto próprio na América do Sul. Sofine informa que a produção atende a
demanda com folga e não há necessidade de novos fornecedores.
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Diretrizes sobre Responsabilidade Social das Empresas da Unilever para aqusição
de matérias-primas:
Objetivos:
• produzir culturas de alta produtividade e qualidade nutricional com a menor sobrecarga
possível dos recursos naturais;
• garantir que os efeitos negativos sobre a fertilidade do solo, qualidade da água e do ar
sejam reduzidos ao mínimo e, onde possível, este fatores sejam melhorados;
• otimizar o uso de recursos naturais renováveis e reduzir ao mínimo o uso de recursos
naturais não-renováveis;
• a agricultura sustentável deve possibilitar a melhoria do desenvolvimento/bem-estar
das comunidades locais e do ambiente.
A Unilever executa projetos-piloto para cinco culturas: chá, tomates, óleo de palma,
ervilhas e espinafre. Nestes projetos-piloto são monitorados os seguintes indicadores:
• Fertilidade do solo
• Erosão do solo
• Nutrientes
• Proteção das culturas contra pragas e doenças
• Biodiversidade
• Nível de produtividade
• Energia
• Água
• Capital social/humano
• Economia local
Com relação ao óleo de palma, a Unilever trabalha em conjunto com a WWF e, com
relação à colza, com organizações de produtores européias.
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realizada a prensagem de soja no setor de produtos orgânicos é bem menor do que
a no convencional. A capacidade destas prensas é de umas dez mil toneladas/ano.
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- linha de açougues orgânicos"] (Dumeco) e os supermercados Albert Heijn (Ahold)
e Plus (grupo Sperwer). O objetivo, para Albert Heijn, é uma participação no
faturamento de 15% no final de 2004 e, para Plus, de 10%. Alcançar este objetivo
significa uma participação no faturamento de 4,5%. Também na avicultura a
participação do setor orgânico ainda é pequena, 500.000 abates (0,1%). Em 2001,
os atores do mercado firmaram uma ‘carta de intenções’ na qual propõem elaborar
um contrato de cadeia também para a avicultura. O Ministério da Agricultura apoia
o crescimento da agricultura orgânica financiando uma campanha dirigida aos
consumidores, que terá inicio no outono deste ano. Outras atividades do Ministério
são o estímulo de contratos (como no caso da suinocultura), sistemas de garantias
de cadeias e desenvolvimento de conhecimento tecnológico. Com isso, a ênfase das
políticas situa-se no apoio ao aumento da demanda de produtos orgânicos.
22
supermercados propuseram a meta de só vender produtos orgânicos da Grã-
Bretanha.
Se considerarmos as discussões sobre produção regional, fica claro que este debate
é um risco para a importação de matérias-primas para ração animal de outros
continentes. Num longo prazo, esta discussão pode ser uma séria ameaça para a
exportação de torta de soja orgânica para países da Europa.
23
4 Conclusões e recomendações ____________________________
Parece quase impossível construir uma cadeia produtiva separada para derivados
de soja produzida de forma Socialmente Responsável. A indústria da soja mal é
capaz de construir uma cadeia separada para (os derivados d)a soja não-
modificada geneticamente e que tem grande demanda na União Européia. A infra-
estrutura está projetada para, somente, processar um único fluxo a granel e em
grandes volumes. Também é difícil, a curto prazo, redirecionar esta pesada infra-
estrutura.
Isto parece pouco realista a curto prazo. Porém, pode se considerar tentar envolver
os fabricantes de ração animal e de alimentos que utilizam ingredientes derivados
de soja de outra maneira. Uma possibilidade é abordar estas empresas na
24
qualidade de parceiros em um projeto de desenvolvimento com os produtores de
soja. As empresas fornecem apoio financeiro no início de um projeto sem que a
soja produzida seja realmente adquirida por essas empresas. Outra alternativa é
desvincular o ágio pago pelo cultivo da soja Socialmente Responsável do
fornecimento de fato. Na comercialização da 'corrente elétrica verde' (produzida à
base de energia eólica, solar e biomassa - trad.) este princípio é utilizado com
sucesso na Holanda.
Para aumentar a pressão sobre as empresas para que participem dos projetos, é
favorável que a produção da soja seja um tema de debate na sociedade. Os
consumidores devem ser informados de quais fabricantes de alimentos e de ração
animal utilizam ingredientes de soja e quais os abusos que ocorrem na cadeia de
produção e transformação da soja. Devido à complexidade da mensagem, é difícil
montar uma campanha de esclarecimento ao público. As imagens da produção de
soja deverão ser vinculadas aos alimentos e seus fabricantes.
Conclusão
A produção de soja produzida de forma Socialmente Responsável para o mercado
de ‘commodities’ apresenta poucas perspectivas. A curto prazo não surgirá uma
demanda significativa desta soja, nem por parte da indústria de alimentos nem da
indústria de ração animal.
Para poder criar esta demanda a longo prazo as condições de cultivo de soja devem
tornar-se uma questão de debate da sociedade. Organizações de colaboração para
o desenvolvimento podem contribuir neste aspecto por meio de:
• envolvimento de empresas em seus projetos. Assim a empresas teriam uma
visão melhor dos problemas que ocorrem no cultivo da soja. O risco de tal
estratégia é que as empresas utilizem essa ajuda relativamente pequena como
álibi para não terem que adequar sua forma de aquisição de matérias-primas.
Outra alternativa é desvincular o ágio pago pelo cultivo da soja Socialmente
Responsável do fornecimento de fato.
• informação ao público sobre os problemas no cultivo de soja. Para influenciar
as empresas deve ficar claro para os consumidores em quais produtos a soja é
utilizada.
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orgânica. Há, porém, um grande risco: de que, a partir das considerações pela
produção regional, as importações de matérias-primas para ração animal orgânica
sejam proibidas.
Conclusão
A produção de soja orgânica oferece perspectivas porque toda cadeia produtiva tem
organização separada da cadeia produtiva da soja convencional. A infra-estrutura
desta cadeia ainda precisa ser construída em sua maior parte e Tradin está disposta
a participar disso. Ao assumir estes investimentos, porém, as partes devem se
orientar acerca de mercados compradores alternativos para a torta de soja
orgânica, caso o mercado da União Européia deixe de existir pela adoção de
regulamentos mais rígidos acerca da produção regional.
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Fontes ________________________________________________________________________________________
Bibliografia
Anônimo. 2001. Toekomst voor de veehouderij. Agenda voor een herontwerp van
de sector. Rapportage Commissie Wijffels.
Hirsch, D., 2001. Soy (trade) flows in the Netherlands. Inventory in organic soy in
the Nedherlands. Rapport Fusion21, Amsterdam.
Websites
www.oilworld.de
www.agro.nl/mvo
www.pdv.nl
www.unitedsoybean.org
Entrevistas telefônicas
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Anexo 1 - Aplicações da soja na indústria
de alimentos _________________________________________________________________________
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Derivados de soja obtidos por outras formas de processamento
Grãos inteiros Grãos de soja Farinha de soja Leite de soja e tofu Molho de soja,
descascados integral miso, tempeh
Soja verde Confeitos Pães Sobremesas Condimentos
picantes
Brotos de soja Bolachas doces e Confeitos Sorvetes cremosos Substitutos de
salgadas carnes
Grãos de soja Coberturas Massas para Iogurte Sopas
fritos fritura
Alimentos dietéticos Sobremesas Substitutivos lácteos Molhos
congeladas
‘Manteiga’ de soja Bebidas lácteas Alimentos naturais Temperos prontos
Doces Molhos
30
Anexo 2 - Aplicações técnicas de
derivados de soja ______________________________________________________________
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32
Anexo 3 - Esquemas das formas de
processamento e derivados na planta de
esmagamento de soja e refinarias de óleo
de soja _______________________________________________________________________________________
Soja em grão
Limpeza
Secagem
Quebra
Cascas
Descascar
Condicionar
Laminar
Fibras / farelo
Torta de soja
Tratamento com
Farinha de soja hexano Óleo de soja
desengordurada bruto
Prensar Hidrogenação
Transeterificação
‘Pellets’ de Margarina
farelo de soja Óleos
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34
Anexo 4 - Outras formas de
processamento da soja ________________________________________________
Peneirar
Okara* Soja Molho de soja
descascada
Moagem
Aquecer Fibra
Farinha de soja
Leite de soja
integral
Concentrar
Leite de soja
concentrado
Coagular
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