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- Sintomas:
- O fungo ataca folhas.
- Produz manchas de coloração amarela ou alaranjada.
- Aspecto pulvirulento na face inferior e clorose na face
superior.
- Provoca redução de cerca de 20 a 30% da produção.
- Controle
- Controle químico:
- Fungicidas protetores à base de cobre
- Fungicidas Sistêmicos via foliar e via solo.
-
Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo,
Olho-de-pomba (Cercospora coffeicola)
- Importância e sintomas
- Está relacionada com a nutrição de plantas (N), solos de baixa
fertilidade e uso de cultivares de alta produção.
- O fungo ataca mudas produzidas com substrato pobre em
nutrientes, lavoura em formação e cafezal adulto.
- Provoca lesões circulares de coloração pardo-clara nas folhas,
apresentando centro um pequeno círculo branco-acinzentado
(aspecto de olho).
- Ataca frutos desde a fase de granação até a maturação,
surgindo lesões deprimidas de coloração marrom-clara e
aderência da casca ao pergaminho, dificultando o
despolpamento.
- No viveiro as plantas perdem as folhas e ficam raquíticas.
- No campo, além da desfolha, ocorre queda de frutos e aumento
de grãos chochos.
Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo,
Olho-de-pomba (Cercospora coffeicola)
- Condições favoráveis e disseminação
- Alta UR do ar, temp. baixa e insolação (geral).
- Substrato pobre em M.O. (viveiro).
- Solos compactados.
- Sistema radicular deficiente e pião torto (muda).
- Deficiência de N ou excesso de K (lavoura adulta).
- Disseminação é feita pelos insetos e água (chuva ou irrigação).
Cercosporiose, Mancha-de-olho-pardo,
Olho-de-pomba (Cercospora coffeicola)
- Controle
Viveiro: - Instalação em lugar seco e arejado, evitando alta umidade,
baixa temp., ventos frios e excesso de insolação.
- Uso correto de substrato.
- Adequado manejo da irrigação.
- Adubação foliar.
- Fungicidas.
Plantio: - Preparo do solo.
- Calagem e adubação (orgânica e mineral).
- Aplicação de N após o pegamento.
- Controle químico no final do período chuvoso.
Lavoura: - Planejamento da adubação.
- Análise foliar.
- Adubação equilibrada de N/K em anos de alta produção.
- Controle químico (jan. a maio) junto com o da ferrugem.
Phoma ou Requeima
(Phoma sp e Phoma costarricensis)
- Importância e sintomas
- Inicialmente era confundida com deficiência de B.
- Hoje está presente em todas as regiões cafeeiras.
- O fungo ataca as folhas causando manchas de coloração marrom.
- As folhas atacadas encurvam-se.
- Ataca os ramos na região do pedúnculo, provocando lesões
deprimidas de coloração marrom.
- Nos frutos aparece lesões circulares, deprimidas e cor escura.
- Ocorre intensa queda de folhas, queima de botões e flores, seca
da extremidade dos ramos e queda de frutos novos.
- Ataques sucessivos promovem intenso brotamento de ramos
laterais.
Phoma ou Requeima
(Phoma sp e Phoma costarricensis)
- Condições favoráveis e disseminação
- Chuva abundante.
- Ferimentos.
- Ventos frios.
Phoma ou Requeima
(Phoma sp e Phoma costarricensis)
- Controle
Cultural: - Uso de quebra-vento
- Evitar ferimentos
- Adubação equilibrada.
- Controle
- Químico
Uso de produto a base de tebuconazole (Folicur)
Roseliniose ou Mal-de-quatro anos
(Rosellinia spp)
- Importância e sintomas
- Calagem criteriosa.
- Condições favoráveis
- Local do viveiro.
- Desinfecção do substrato.
- Tratamento de semente.
Mancha Aureolada
(Pseudomona garcae)
- Importância e sintomas
- Controle
- Controle
- Controle
- Danos
- Controle
- Danos
- Controle
- Danos
- Controle
- Químico
- Evitar piretróides e cúpricos (desequilíbrio).
Cochonilhas
(Coccus viridis, Planococcus spp, Orthezia praelonga, Saissetia
coffea, Cerococcus catenarius, etc.)
- Danos
- Controle
- Danos
- Controle
- Tratamento do substrato.
- Evitar áreas que anteriormente foi plantado café.
- Repouso da área de pelo menos 2 anos (pousio).
- Rotação de culturas (milho, soja, mucuna preta, crotalária).
- Evitar transito de máquinas, implementos, animais e pessoas.
- Uso de porta-enxerto tolerante (Apoatã), enxerto (Mundo Novo,
Catuaí, Icatu).
- Controle químico através de produtos sistêmicos.
COLHEITA
Época de colheita
- Época:
- Cereja (maduros) – máximo de MS e ainda sem fermentação,
queda (varrição).
- Quando o talhão apresentar menos de 20% de verdes e menor
quantidade possível de passas ou secos.
- Época depende de cultivar, região, espaçamento, relevo
(ensoralado ou não), clima (chuva e temp.).
- Abril/maio até agosto/setembro.
VANTAGENS
- menor custo operacional
- libera a planta mais cedo
- permite trabalhar à noite
- menor fluxo de mão-de-obra
- maior eficiência
- produto de melhor qualidade
DESVANTAGEM
- necessita de repasse manual
- capital inicial alto
- gastos com manutenção
- exige mão-de-obra qualificada
Cuidados na colheita
COLHEITA
DERRIÇA NO PANO DERRIÇA NO CHÃO A DEDO MECÂNICA
PREPARO
LAVAGEM
DESPOLPAMENTO
DEGOMAGEM
PRÉ-SECAGEM
SECAGEM
ARMAZENAMENTO
BENEFICIAMENTO
Lavagem
- Objetivo: eliminar terra, torrões, pedras, folhas, etc.
Verde 60-70%
Cereja 60-65%
Passa 30-40%
Despolpado/descascado 50-55%
* Importante:
- a matéria prima heterogênea dificulta a secagem
- a secagem mais lenta está ligada à melhor qualidade do produto final
- altas TºC (> 30ºC) no início da secagem aparecimento do preto-
verde
- os grãos de café que passaram por uma pré secagem em terreiro
apresentam um melhor aspecto de seca
- Secagem contínua (melhor apresentação do produto final)
Terreiros x Secadores Mecânicos
Terreiros não apresenta custos na operação
desvantagens menor rendimento (grande número de
dias de trabalho)
grandes áreas de terreiro
qualidade do produto condicionado
à condições climáticas
- Deve ser realizada quando o café estiver para ser vendido, pois o café
em coco ou pergaminho, armazenados com teores de umidade
recomendados, mantêm a cor e se conservam bem por meses, em
ambientes frescos, com temperaturas máximas de 20ºC e UR de 65%.
- Na prática :
- Espalha-se amostra de 300g em mesa própria para provida de boa
iluminação, em cima de uma folha de cartolina preta.
- Em seguida, cata-se e separa-se por categoria, os defeitos
encontrados.
- a seguir, contam-se os defeitos segundo as especificações da
tabela de defeitos.
a) CAFÉ
- Classificado pela espécie ou variedade: Arábica, Robusta,
Comum, Bourbon, Abourbonado, Maragogipe, Mundo Novo,
Conillon, etc.
b) FAVA
- Identifica o formato do grão: chato ou moca.
- Chato – grãos de frutos com 2 sementes
- Moca – grãos de frutos com apenas uma semente
* Conillon tem alta proporção de moca.
e) COR
- determinada pelas tonalidades do café, pode ser: verde-cana,
verde-azulado (muito desejado nos despolpados), verde-claro,
esverdeado, amarelo-claro, cor-de-palha, chumbado, barrento,
esbranquiçado, etc.
g) PREPARO
- Café despolpado tem a película prateada mais brilhante.
h) TORRAÇÃO
- Pode ser: fina, boa, regular ou má (clara, média ou escura).
- Na fina, os grãos torram uniformemente, sem imperfeições.
Clara - acentuada acidez, suavidade do aroma e sabor, menos amargor
Escura - diminui a acidez, acentua sabor amargo, bebida mais escura
Classificação Características
Estritamente mole Bebida de sabor suavíssimo e adocicado
CAFÉ CERTIFICADO
- São aqueles que, na origem, atendem os conceitos ditados
pelas certificadoras.
- Pode ser considerada uma região produtora (café do cerrado)
- Pode ser considerado uma propriedade isolada.
- O principal é o “fair trade”, ou comércio justo, onde o café é
produzido seguindo legislação trabalhista, atendendo
socialmente os trabalhadores (Eurepgap, URTkefer, etc.).
Fonte: Matiello et al. (2005)