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Daucus carota
1. Amarelo ou vermelho da cenoura – Carrot Red Leaf Virus – CtRLV
2. Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
3. Crestamento bacteriano – Xanthomonas hortorum pv. carotae
4. Queima das folhas por alternaria – Alternaria dauci
5. Queima das folhas por cercospora – Cercospora carotae
6. Podridão de raízes – Sclerotium rolfsii, Sclerotinia sclerotiorum
Pós-colheita
1. Podridão de rhizopus – Rhizopus stolonifer e R. arrhizus
2. Mofo cinzento – Botrytis cinerea
3. Podridão de rhizoctonia – Rhizoctonia carotae
4. Podridão azeda – Geotrichum candidum
1 – Amarelo ou Vermelho da Cenoura – Carrot Red
Leaf Virus - CtRLV
Observada na década de 60 em SP e MG
50% da redução no peso médio das raízes
1 – Amarelo ou Vermelho da Cenoura – Carrot Red
Leaf Virus – CtRLV
Sintomas
Clima frio
– amarelecimento e avermelhamento nas folhas mais velhas,
– Subdesenvolvimento da planta, redução tamanho das raízes,
– Avermelhamento pode não estar presente
Pode ser confundido com desordens nutricionais
– Plantas infectadas tardiamente – sintomas são menos severos – não há
alterações das raízes
1 – Amarelo ou Vermelho da Cenoura – Carrot Red
Leaf Virus – CtRLV
Etiologia
Gênero Enamovirus
Família Luteoviridae
RNA fita simples
Partículas isométricas
Plantas hospedeiras – família Apiaceae – cenoura
selvagem, salsa e coentro
Transmitido para – feijão, trevo vermelho,
petúnia, Datura stramonium, Gomphrena globosa,
Nicotiana e Chenopodium
Não é transmitido pela semente, nem
mecanicamente
Transmissão
– pulgão da cenoura – Cavariella aegopodii – adquire de
outras plantações
Relação vírus-vetor: persistente circulativa (circula
sem multiplicar)
1 – Amarelo ou Vermelho da Cenoura – Carrot Red
Leaf Virus – CtRLV
Controle
Prejuízos
– Pós-colheita – durante transporte, armazenamento e exposição
a venda
Condições de temperatura e umidade favoráveis
2 – Podridão Mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Sintomas
– em condições de temperatura e
umidade elevadas
– Pequenas áreas encharcadas nas
raízes – expandem rapidamente
– Tecidos moles, aquosos e
pegajosos
2 – Podridão Mole – Pectobacterium carotovorum subsp.
carotovorum
Etiologia
– Agente causal – Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
(Erwinia carotovora subsp. carotovora)
– Penetração – ferimentos nas raízes
– Essencial umidade sobre os tecidos – tanto para penetração e
desenvolvimento da doença
– Produzem enzima que hidrolisam a lamela média – podridão mole
– Disseminação
água das chuvas
Pectobacterium
irrigação
Maceração
2 – Podridão Mole – Pectobacterium carotovorum subsp.
carotovorum
Controle
– Evitar terrenos com alta retenção de água, principalmente em
locais com temperatura elevada
– Rotação de cultura – milho e outras gramíneas
– Máximo cuidado na colheita para evitar ocorrência de ferimentos
nas raízes
– Após colheita secar rapidamente as raízes
– Armazená-las em ambiente com temperatura ligeiramente acima
de 0o C
3 – Crestamento bacteriano – Xanthomonas hortorum pv.
carotae (=Xanthomonas hortorum carotae pv. carotae)
Sintomas
– Limbos foliares – pequenas manchas
amarelas, com contornos angulares
Em poucos dias – manchas ficam maiores e
irregulares com coloração marrom e
aspecto encharcado, circundadas por halo
amarelo
Lesões nas margens das folhas,
especialmente na junção em “ v ”
– Pecíolos e hastes florais - lesões de
coloração marrom e exsudação
bacteriana
– Quebra das hastes florais
3 – Crestamento bacteriano – Xanthomonas hortorum pv.
carotae
Etiologia
– Agente causal – Xanthomonas hortorum pv. carotae
– Bactéria gram-negativa
– Bactéria sobrevive na semente
Fonte de inóculo primário
Disseminação a longas distâncias
– Sobrevive no solo, associada a restos de cultura, de uma estação
p/ outra
– 25-30º C, chuvas freqüentes ou irrigação por aspersão
– Bactéria infecta – cenoura e coentro e 60 sps. umbelíferas
3 – Crestamento bacteriano – Xanthomonas hortorum pv.
carotae
Controle
– Uso de sementes livres da bactéria
– Produção de sementes em áreas de precipitação limitada e não
utilizar irrigação por aspersão
– Tratamento térmico das sementes a 52º C/ 25 minutos
– Uso fungicidas-bactericidas cúpricos auxilia na redução do
desenvolvimento da doença
– Rotação de culturas por 2-3 anos
– Incorporação dos restos de cultura – reduzem o inóculo presente
no solo
– Uso de variedades com certo nível de resistência
Brasília, Alvorada, Tropical, Carandaí e Kuronan
4 – Queima das folhas por Alternaria –
Alternaria dauci
– Doença foliar mais comum da cenoura
– Sendo responsável pelos maiores prejuízos para a cultura
4 – Queima das folhas por Alternaria –
Alternaria dauci
Sintomas
Sintomas nas folhas aparecem
8-10 dias após a infecção,
Lesões marrom-esverdeadas, de
aspecto encharcado,
Etiologia
– Só infecta espécies do gênero Daucus
– Conidióforos ramificados sobre pseudoestroma
– Conídios hialinos, filiformes, multiseptados
– Disseminação – vento, respingos de água de chuva ou irrigação
por aspersão
– 28º C favorável germinação dos conídios
– Condições favoráveis são as mesma para Alternaria dauci
– Sobrevivência: restos de cultura,
– Transmissão: sementes
– Patógeno ataca: espécies silvestres (Daucus spp.)
5 – Queima das folhas por Cercospora –
Cercospora carotae
Controle
– As mesmas usadas para Alternaria dauci
6 – Podridão de raízes – Sclerotium rolfssi,
Sclerotinia sclerotiorum
Doença de difícil controle
6 – Podridão de raízes – Sclerotium rolfssi,
Sclerotinia sclerotiorum
Sintomas
– Em reboleiras
– Podridão no colo e nas partes próximas ao
solo
– Podridão avança pelas raízes – tecidos
moles e marrom, não aquosos
(Pectobacterium)
– Sintomas reflexo – amarelecimento e
murcha das folhas (mais velhas e
externas)
– Progresso da doença – folhas secam e
morrem
– Nas raízes e base planta – escleródios
visíveis produzidos sobre micélio
– Tombamento das plântulas – no início da
cultura
6 – Podridão de raízes – Sclerotium rolfsii,
Sclerotinia sclerotiorum
Etiologia
– Sclerotium rolfsii – ocorre em regiões mais quentes, produz
escleródios esféricos, castanhos a marrom-escuro, 1-2 mm Ø
– Sclerotinia sclerotiorum – ocorre em climas mais amenos e
produz escleródios irregulares, coloração preta, maiores
Sclerotium rolfsii
– Estruturas persistem no solo por muitos anos
– Apresentam capacidade saprofítica em restos de diversas
culturas
– Condições ideais – elevada umidade do solo e na base da planta
– São polífagos atacando diversas apiáceas: salsa, aipo,
mandioquinha-salsa e também tomateiro
6 – Podridão de raízes – Sclerotium rolfsii,
Sclerotinia sclerotiorum
Controle
– Difícil controle
– Depois de introduzida numa área a erradicação é
extremamente difícil devido produção de escleródios
– Uso de áreas isentas do patógeno
– Canteiros bem drenados – controle da irrigação
– Rotação de cultura com milho e outros cereais
– Aplicações conjuntas:
iprodione + tiofanato metílico aos 13 e 17 dias após
semeadura
e vinclozolin aos 10 dias antes da colheita
Podridões de pós-
colheita
Podridão de Ceratocystis – Ceratocystis
fimbriata
Constada no RJ em 2000
Perdas de 40% por caixa
Lesões radiculares, restritas a pequenos pontos
que progridem rapidamente, ocasionando
podridão completa da raiz
Escurecimento da superfície das lesões e
formação de cancros
Fase teleomórfica – peritécios
Fase anamórfica – clamidósporos e conídios
unicelulares
Sobrevivência: restos de cultura ou estrutura
resistência – clamidósporos no solo
Raízes de cenoura quando cultivadas em solos
contaminado são infectadas na época da colheita
e se não forem secas após a lavagem o fungo
prolifera rapidamente
Podridão de Rhizopus – Rhizopus stolonifer, R.
arrhizus
Ocorre quando as raízes são
armazenadas em ambiente não
refrigerado
Lesões encharcadas de coloração
marrom, revestidas de micélio
branco com frutificações
(esporângios) negras na superfície
das cenouras
Condições ótimas - 30-36º C e
ferimentos
Mofo cinzento – Botrytis cinerea