Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
monocariótica e dicariótica:
* Rizoctonia Solani: Ex: batata, alface (mulching para não ter respingo de
chuva), gramados, soja (teia micélica). São separadas por grupos de
anastomose, ou seja, formam o micélio em um ângulo de noventa graus, e os
grupos que são compatíveis se fundem com o citoplasma e causam
recombinação genética. No Brasil, predomina o ag4. As estruturas de resistência
são os escleródios, com crescimento saprofítico. Infectam tecidos jovens e não
lignificados (Exceto a alface), portanto, cerca de quinze dias após a semeadura
é pior .As condições favoráveis depende da região, em geral, temperaturas altas
e chuvas frequentes formam a teia micélica na região norte e temperaturas
médias e alta umidade causam o tombamento na região sul. A gama de
hospedeiros depende do grupo de anastomose, a ag4 tem várias dicotiledôneas.
São disseminados por solo contaminados e pelos maquinários sujos, NÃO são
disseminados pelo vento. Controle: Ts, plantio em segunda safra (menos
favorável), menos respingo de chuva e contato com o solo, Não plantar plantas
hospedeiras da mesma anastomose, acelerar o processo de lignificação com
indutores de resistência, se for para a mela(norte do país) mesmo manejo da
ferrugem da soja. Formam o cancro, que ocorre após um período de estresse
hídrico e temperaturas amenas, ocorre a destruição dos vasos, sendo que a
planta ainda não foi lignificada, mas mesmo assim o patógeno tem acesso a
planta e causa danos.
* Murcha de esclerócio: Produzem escleródios e sobrevivem em restos
culturais, afetam todas as dicotiledôneas, são mais problemas em solos
arenosos e aerados. São favorecidos em temperaturas cima de quinze graus e
em solos ácidos. São disseminados por solos contaminados e pouco por
sementes. Controle: incorporar os restos culturais, para destruir os fungos e
também para deixar o solo sem oxigênio e eles morrerem, Ts para outros
patógenos pode ajudar a controlar indiretamente.
* Podridão da madeira – Amilaria spp.: Ataca plantas lenhosas e formam uma
estrutura chamada de rizomorfa. Sintomas de caule branco e produção de
basidiocarpos. São favorecidas por alta umidade relativa e fontes de N. Ampla
gama de hospedeiros, mas geralmente as plantas mais escuras possuem mais
taninos e então são mais resistentes. Controle: eliminação de plantas
contaminadas. Ex: videira.
* Vassoura de bruxa – Moliniophtora perniciosa: Causa um recurvamento,
seca e o ramo cai no solo. Induz a planta a produzir citocinina e giberelina.
Infectam as almofadas florais e os frutos no inicio do desenvolvimento. São
favorecidos por alta umidade relativa, altas temperaturas e chuvas intensas.
Possuem como hospedeiras outras plantas como cupuaçu. Sobrevivem nos
ramos caídos no solo e não formam estruturas de resistência. São disseminados
pelos ventos e mudas infectadas. Controle: eliminação dos ramos infectados,
controle biológico, medidas quarentenárias, cultivares resistentes, proteção em
ambientes secos e com irrigação de gotejamento.
Ascomycota: fungo açucareiro (não germina se não tiver açúcar), ou seja,
a partir do momento que tem flores, tem açúcar e tem infecção. –
Sclerotiniaceae:
- Mofo cinzento - botrytis cinérea: Causam uma podridão aquosa nos frutos,
liberam uma substancia chamada de acido oxálico, que sequestra o cálcio da
lamela media, deixando as enzimas susceptíveis. Reduzem o brix dos frutos.
São disseminados pelo vento, ferimentos, insetos e solo contaminado.
Sobrevivem em restos culturais e em plantas hospedeiras. São infectados
principalmente no processo de colheita onde tem ferimentos e também no
florescimento. Controle: fungicida boscalida.
- Podridão amarga – Monilinia spp. E rosácea (frutas): Ex: pera, nêspera,
pêssego. São chamadas de amarga, pois deixam os frutos com pouco açúcar.
São disseminados pelo vento, solo e insetos. São transmitidos por vento e
ferimentos. Sobrevivem em restos culturais e em plantas hospedeiras. Sintomas
em flores, frutos e ramos com manchas aquosas que deixam os frutos
mumificados.
- Controle das duas doenças pós colheita de sclerotiniaceae: sempre controlar
antes da colheita, proteção a partir do florescimento e a cada sete dias. Não
deixar os frutos sintomáticos na área. Lavar os frutos com cloro. Aplicação de
benzimidazóis, boscalida. Aplicação de produtos a base de bactérias não
sobrevive, pois o acido mata. Aplicação de Mg e B. Elevar o canteiro para não
ficar em contato com o solo.
- Podridão branca do alho e cebola – Stromatina cepivora: São transmitidas
por meio dos bulbilhos de alho e pelas sementes da cebola. São disseminadas
pelo solo, semente, chuva e bulbilhos contaminados. Entram em dormência e
sobrevivem no solo por mais de dez anos. Infecta no inverno e em temperaturas
amenas, portanto se plantar no inverno não tem tanto problema. Causam
sintomas de micélio branco na base da pplanta, e pontos pretos que são os
escleródios e em reboleiras. O patógeno fica no solo durante o revolvimento e
só germina quando tem a planta hospedeira (sinal DADS) somente e quando tá
vinte graus no solo. Controle: Cultivares que se plantam em março e fora da
janela de produção (o preço está mais caro, pouca gente tem alho e cebola, não
tem risco da doença); NÃO existem cultivares resistentes. Controle químico
pouco eficiente (triazol puro pode travar a reboleira). Podem aplicar indutor de
germinação, mesmo plantando outra cultura, como o repolho (tem glucosinolato
de enxofre, que age como bioformigação e mata os organismos do solo e o
patógeno acha que pode germinar), portanto no mesmo talhão somente a cada
dois anos que se pode plantar alho. Tem que fazer o monitoramento. (Rotação
com plantas não hospedeiras no inverno de preferencia aplicando indutor de
resistência, como DADS sintético, extrato de alho, glucosinolato, etc).
- Mofo branco – sclerotina sclerotiorum: Ex: Soja. São transmitidas por
sementes. São disseminados pelo vento (Ascósporos), chuva, solo. Sobrevivem
no solo por meio de escleródios. As condições favoráveis são temperatura
abaixo de vinte e cinco graus e no florescimento e enchimento de grãos (safra
de inverno). Sintomas de murcha, micélio cotonoso na base da planta e clorose
Inter nerval. Como o patógeno fica na base da planta, gera uma deficiência de
nutrientes como Mg, B e Zn. Todas as dicotiledôneas são hospedeiras. Formam
estruturas chamadas de apotécios, que produzem os ascósporos. Podem ter três
formas de infecção: - 20 – 25 temperatura do solo: infecção micélio genica. 17 –
20: infecção carpo gênica (só infecta plantas ao lado então, não tem epidemia)
e acima de 25 graus o fungo não germina. Antigamente havia problemas com
esse patógeno no algodão, mas hoje não mais, pois se planta em Janeiro,
temperaturas altas e baixas umidades. Controle: Sementes- queimar as
sementes, pois não existe nível de controle pela lei; fazer análise de semente
antes de plantar. Controle: fazer o planejamento para ter palhada na área (ex:
milho ou milho e braquiária); aplicação de produtos quando se tem palhada,
como thricoderma e bacillus; realizar o travamento da planta, ou seja, aplicar um
hormônio que quebra a dominância apical, então vai estimular as brotações
(menos folhas e mais nós), aumentar o nós (aumento da produtividade) e
favorecer a entrada de luz no baixeiro(mais aeração). Pulverizações a partir do
florescimento de boscalida a cada quinze dias ou outras misturas.
Podridões de Stenocarpella e Macrophomina:
Macrophomina – tecido isoporisado
Colletotrichum - manchas chamuscadas
Fusarium – pontos vermelhos
Stenocarpella – marrom o tecido externo