Você está na página 1de 20

CULTURA DO

QUIABEIRO
Universidade Estadual de Feira de Santana
Bacharelado em Agronomia
Disciplina: Maneja Integrado de Pragas (BIO571)
Docente: Jucelho Dantas Da Cruz
Discente: Victor Hugo Araújo Rodrigues
Feira de Santana - 2023
A cultura do quiabo
• Família – malváceas; (Abelmoschus esculentus L.)
• Originaria da Etiópia;
• Temperatura entre 22 e 25 °C. Abaixo de 18°C e acima
de 35 °C, verifica-se a queda de flores e de frutos novos;
• 70 a 80 dias;
• 20 a 40 t/ha;
• Raiz profunda: 2m;
• Solo argiloarenoso;
• pH entre 6,0 e 6,5, e rico em matéria orgânica;
• Principais cultivares: Santa cruz 47, brasileirinho e
amarelinho.
http://www.abcsem.com.br/
A cultura do quiabo

• Insetos prejudiciais
o É considerada como praga qualquer espécie que venha causar prejuízos
econômicos ao agricultor ou à sociedade (animais: insetos, ratos; microrganismos:
bactérias, fungos, vírus; vegetais: espécies invasoras). Apesar de grande número de
insetos alimentarem-se das plantas, apenas cerca de 2% dessas espécies tornam-se
pragas. os insetos-praga, em geral, ocorrem regularmente; causam prejuízo
econômico e possuem uma alta capacidade reprodutiva. as pragas de importância
agrícola são as espécies que podem comprometer a produção de plantas cultivadas.
A cultura do quiabo
• Insetos benéficos – predadores e parasitoide
muitos
o Muitos insetos não comem plantas, mas alimentam-se de
outros insetos e ajudam a manter o equilíbrio na natureza.
Para qualquer espécie de insetos-praga, existem diversos
organismos que podem ser seus inimigos naturais, ou seja,
alimentam-se ou vivem às custas de espécies que danificam as
plantas. por essa razão, o uso de inseticidas pode ter efeito
contrário ao desejado, uma vez que eliminam os insetos-praga
e também seus inimigos naturais, ou seja, os predadores e
parasitoides.
A cultura do quiabo
• Exemplos de práticas de diversificação ambiental
a)manter nas áreas de cultivo as espécies arbóreas (nativas ou não);
b) manter faixas de plantas arbustivas e arbóreas (bordaduras) em volta da área
cultivada, servindo também como quebra-vento;
c) dividir a área cultivada em talhões para otimizar o uso da terra;
d) realizar plantio em consórcio ou policultivos com as espécies pertencendo a
diferentes famílias, diferentes alturas e tempos de vida;
e) manter espécies de plantas espontâneas em locais onde a terra não está sendo
usada;
f) realizar plantios com o mínimo de perturbação no ambiente;
g) fazer a rotação de cultivos
A cultura do quiabo
Dentre as pragas que atacam a
cultura do quiabeiro destacam-se:

• o pulgão do-algodoeiro • o ácaro-da-erinose


• pulgão-da-raiz • a lagarta-rosca
• o tripes • a lagarta rosada
• o ácaro-rajado • a brocada-raiz
• o ácaro-verde • a cigarrinha-verde
• o ácaro-branco • a vaquinha
A cultura do quiabo
• Pragas que atacam folhas, hastes, flores e
frutos:

o Pulgão
Localizam-se, preferencialmente, na face inferior das folhas
do quiabeiro ou em brotos novos, onde formam colônias
numerosas. Alimentam-se sugando a seiva, o que prejudica
sensivelmente a planta. Temperaturas em torno de 24-27ºC
são bastante favoráveis ao desenvolvimento dessa espécie.
A cultura do quiabo
• Pragas que atacam folhas, hastes, flores e
frutos:

o Ácaros
Localizam-se na face inferior das folhas, onde depositam
seus ovos e se alimentam. Causam injúrias que se
caracterizam pela presença de clorose generalizada das
folhas (enquanto as nervuras permanecem verdes), pela
presença de teia envolvendo uma ou várias folhas e pela
queda acentuada e prematura de folhas, com consequente
morte das plantas, quando os ataques são severos. .
A cultura do quiabo
• Pragas que atacam folhas, hastes, flores e
frutos:

o Lagartas
Os ovos são depositados, isoladamente ou agrupados,
preferencialmente na face superior das folhas das plantas
hospedeiras, mas também sobre os ramos, flores, frutos e
brotações, normalmente durante o período noturno. Na
fase larval os frutos e tubérculos atacados tornam-se
imprestáveis para o consumo, ela penetra nos frutos e
destrói toda a parte interna, incluindo as sementes.
A cultura do quiabo
• Pragas que atacam folhas, hastes, flores e
frutos:

o Cigarrinha-verde
Ninfas e adultos localizam-se na parte inferior das folhas,
onde se alimentam sugando a seiva da planta. As fêmeas
adultas realizam sua postura dentro do tecido da planta,
preferencialmente ao longo das nervuras das folhas, mas
também no pecíolo e no caule. Os sintomas decorrentes do
ataque dessa praga são muito semelhantes à ocorrência de
viroses. Os danos na planta são causados devido à injeção
toxinas na planta durante a alimentação do inseto.
A cultura do quiabo
• Pragas que atacam folhas, hastes, flores e
frutos:

o Vaquinha
É uma praga de grande importância para o quiabeiro, pois
ataca tanto a parte aérea como as raízes da cultura. Os
adultos dessa espécie alimentam-se do pecíolo e de partes
novas das plantas, causando dobramento e secamento do
limbo foliar; passam o dia escondidos no solo, junto ao
caule da planta da qual se alimentam. Os adultos,
provavelmente, apresentam fototropismo negativo e
geotropismo positivo. As larvas dessa vaquinha vivem no
solo, alimentando-se das raízes.
A cultura do quiabo
• Pragas que atacam raízes e o caule das
plantas:

o Lagarta
A lagarta-rosca, A. ipsilon, é um inseto polífago que ataca,
além do quiabo, várias outras hortaliças. Atacam plantas
novas, cortando-as rente ao solo. São capazes de destruir
várias plantas em um único dia, tendo como consequência
a redução do número de plantas, sendo necessário o
replantio de até 50% da área.
A cultura do quiabo
• Pragas que atacam raízes e o caule das
plantas:

o Broca-da-raiz
Após a eclosão a larva inicia sua alimentação, construindo
galerias nas raízes e no coleto da planta. Em face disso,
verifica-se murchamento e seca das folhas, o que pode
ocorrer tanto em plantas jovens, quanto em plantas bem
desenvolvidas. Muitas plantas morrem antes de atingir a
altura de 20 cm a 25 cm.
A cultura do quiabo
• Táticas de controle:

o Insetos sugadores
Pode-se utilizar palha de arroz, capim seco ou plástico como cobertura de solo; além de
proteger as plantas, esses materiais têm efeito na repelência das formas aladas (com
asas) migrantes dos insetos sugadores. A palha de arroz deve ser colocada em faixas de
30 cm de largura ao longo das linhas de plantio ou mesmo cobrindo toda a extensão das
entrelinhas de cultivo. Também pode ser feita a eliminação de plantas hospedeiras das
pragas, rotação de culturas com plantas não hospedeiras, implantação de barreiras vivas .
A cultura do quiabo
• Táticas de controle:

o Ácaros
Recomenda-se utilizar enxofre inorgânico. (Uso de sementes sadias; uso de variedades
ou híbridos de ciclo curto; isolamento de talhões; eliminação de plantas daninhas e de
hospedeiros silvestres; destruição de restos de cultura, além da rotação de culturas),
físico (implantação de barreiras vivas) e controle alternativo, inseticida à base de extrato
de sementes de nim, também combate os ácaros.
A cultura do quiabo
• Táticas de controle:

o Broqueadores de frutos e de órgãos subterrâneos


O controle pode ser realizado por meio do uso de armadilhas contendo feromônio
sexual sintético específico. Recomenda-se utilizar uma armadilha por hectare/talhão, em
regiões onde a ocorrência da praga na cultura do quiabeiro é frequente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
• http://atividaderural.com.br/artigos/4eaab0f5bb5e0.pdf
• https://www.emater.df.gov.br/wp-
content/uploads/2018/06/praticas-insetos-praga.pdf
• https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1007685/1/C
T138.pdf

Você também pode gostar