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Cultura do tomate

Luan Leone
Cenário Atual

● Hortaliça mais consumida no


Brasil;

● 18 kg/pessoa/ano;

● In natura, industrial.
Cenário Atual
● 3.917.967 toneladas; 127 mil ha;

● GO, SP e MG.

● Mesa: 60 ton/ha;
Industrial: 120 ton/ha
Perspectivas
● Aumento de 9,7% da área plantada;

● Crescimento de 21,3% para fins


industriais;

● Crescimento de 0,6% para in natura.


Aspectos Gerais

● Cultura anual;

● Ciclo: 95 a 125 dias;

● Plantio por muda.


Distúrbios
Deficiência de
cálcio

Coração preto

Podridão estilar

Fundo
preto
Deficiência de
boro

Necrose dos ponteiros

Rachaduras
Deficiência de boro

Lóculo aberto
Déficit hídrico

Podridão estilar
Rachaduras
Ombro amarelo
Escala fenológica
Fitossanidade
Medidas para reduzir pragas e doenças:

● Utilizar cultivares resistentes e tolerantes;


● Realizar o plantio em época adequada, de modo a evitar que os períodos
críticos para a cultura coincidam com condições ambientais mais favoráveis ao
desenvolvimento de doenças e pragas;

● Utilizar sementes e mudas de boa qualidade e tratadas;


Fitossanidade
Medidas para reduzir pragas e doenças:

● Utilizar rotação com culturas não suscetíveis;


● Rotação de cultivares;
● Manejo adequado da lavoura – adubação equilibrada (N e K), população de
plantas adequada, controle de pragas, doenças e de invasoras e colheita na
época correta.
Pragas
Lagarta Rosca
● Agrotis ipsilon;

● Os ovos são depositados em hastes, folhas ou no solo;

● Se enrolam quando perturbadas.


Lagarta Rosca
Danos:

● Atacam hastes e folhas, em especial aquelas mais próximas do


solo;

● Falhas de emergência nas linhas de plantio;


Lagarta Rosca
Danos:

● Plantas mais jovens murcham;

● Em plantas adultas são abertas galerias na base da hastes e nas


raízes mais superficiais.
Lagarta Rosca
Controle:

● Aragem e gradagem;

● Eliminação de plantas mortas;

● Controle químico;

● Vespas parasitoides.
Pulgão
● Macrosiphum euphorbiae;

● Vivem em colônias;

● Os adultos podem possuir asas ou não;


Pulgão

● Na reprodução, não há necessidade de fecundação das fêmeas e os novos


pulgões já nascem completamente formados. Não há postura de ovos;

● Locais e períodos com baixa umidade, ventos de baixa velocidade e


temperatura ao redor de 20 °C são ideais para o seu desenvolvimento.
Pulgão
Danos:

● Esgota as reservas hídricas e nutricionais;

● Causam deformações nas folhas;

● Transmissão de vírus, como o mosaico, Potyvirus;

● Formação da fumagina sobre folhas e outras partes.


Pulgão
Controle:

• Evitar escalonamento de plantio: evita a dispersão da praga das


lavouras mais velhas para as mais novas;

• Eliminar plantas hospedeiras;

● Controle químico;

● Chromobacterium subtsugae.
Mosca Minadora
● Agromyzidae spp.

● Oviposição no interior das folhas;

● Clima quente e seco e a utilização inadequada de inseticidas


favorecem o aumento populacional desta praga;
Mosca Minadora

● As larvas transformam-se em pupas no solo, podendo, também, ser


encontradas no interior das galerias (minas) por elas construídas nas
folhas.
Mosca Minadora
Danos:

● As larvas abrem minas no interior do parênquima foliar;

● Alimentam dos tecidos;

● Destroem parcialmente ou totalmente a folha;


Mosca Minadora
Danos:

● Provoca secamento nas folhas;

● Quando o ataque é muito intenso, podem prejudicar o


desenvolvimento da cultura.
Mosca Minadora
Controle:

● Eliminar restos culturais;

● Controle químico.
Traça
● Tuta absoluta;

● Os ovos são colocados nas folhas, hastes, flores e frutos;

● Oviposição predominantemente ao amanhecer e ao


entardecer.
Traça

● Oviposição próximas das nervuras da superfície inferior das


folhas.
Traça
Danos:

● Formam minas nas folhas. Podem destruir completamente as


folhas;

● Galeria nos frutos;

● Porta de entrada para patógenos.


Traça
Controle:

● Irrigação por aspersão;

● Controle químico;

● Destruição de restos culturais;

● Trichogramma pretiosum e Bacillus thuringiensis.


Burrinho

● Besouro;

● Inseto polífago que se alimenta de várias solanáceas e plantas


hortícolas;
Burrinho

● Epicauta atomaria possui coloração cinza e pontos pretos


distribuídos sobre os élitros e é mais comum nas regiões Sul e Sudeste do
Brasil;

● E. suturalis, apresenta o corpo de coloração escura e é mais frequente


no Centro-Oeste do Brasil.
Burrinho
Danos:

● Alimentam-se de folhas deixando apenas as nervuras;

● Quando a população é grande podem causar desfolha total.


Burrinho
Controle:

● Controle químico;

● Beauveria bassiana;

● Metarhizium anisopliae.
Epicauta atomaria
Epicauta suturalis
Mosca Branca

● Bemisia tabaci;

● Hemiptera;

● Fêmea maior do que o macho;

● São mais prejudiciais no período do florescimento.


Mosca Branca
Danos:

● Sucção de seiva;

● Desenvolvimento de fumagina;

● Transmissor de vírus, como Tomato yellow vein streak vírus


(ToYVSV) causador do mosaico-deformante.
Mosca Branca
Controle:

● Controle químico;

● Armadilha de cor amarela;

● Eliminar restos culturais;

● Beauveria bassiana.
Tripes

● Frankliniella spp.; Thrips spp.

● Conjunto de espécies;

● Transmissor do Tospovirus.
Tripes
Controle:

● Inseticidas carbamatos sistêmicos;

● Chromobacterium subtsugae.
Fazenda São José.
Sacramento - MG
Ácaro do Bronzeamento
● Aculops lycopersici;

● Importância maior no Nordeste;

● Nas regiões cetro-oeste e sudeste, o enxofre controla bem.


No Nordeste não;

● Disseminado pelo vento.


Ácaro do Bronzeamento
Danos:

● Seca das hastes e folhas;

● Bronzeamento da planta.
Ácaro do Bronzeamento
Controle:

● Irrigação por aspersão;

● Controle químico;

● Enxofre;

● Chromobacterium subtsugae, Beauveria bassiana.


Broca Pequena

● Neoleucinodes elegantalis;

● Ocorre no inicio do florescimento;

● Empupam no solo;
Broca Pequena
Danos:

● Galerias no fruto.
Broca Pequena

Controle:

● Controle químico com jato dirigido aos botões florais e frutos;

● Bacillus thuringiensis*.
Doenças
Requeima
● Phytophthora infestans;

● Também conhecida como “mela”;

● É favorecida por baixa temperatura (12 °C - 18 °C) e alta


umidade relativa do ar (>90%);
Requeima

● Pode ocorrer em todas as partes da planta;

● Possui um grande número de plantas hospedeiras.


Requeima
Sintomas:

● Em estágio mais avançado causa necrose dos tecidos e morte dos


folíolos;
Requeima
Sintomas:

● Nas hastes promove a morte de toda porção do órgão disposta


acima da lesão;
Requeima
Sintomas:

● Podridão dos frutos;

● As plantas exalam um odor putrefato característico.


Requeima
Controle:

● Variedades resistentes;
● Eliminar restos culturais;
● Preparo do solo;
● Irrigação adequada.
● Trichoderma spp.
Pinta Preta
• Alternaria solani;

• Conhecida também como “Alternaria”, “crestamento alternário”,


“queima”. “queima das folhas” e “crestamento precoce”;

• É favorecida por temperaturas altas, acima de 24 ºC, e alta


umidade relativa do ar (>90%), mais presente durante o verão;
Pinta Preta
Sintomas:

● O fungo ataca toda a parte aérea da planta, pecíolos. frutos e caule;


● Iniciam-se normalmente nas folhas mais baixas e velhas da planta;
● Em frutos, as lesões são escuras, de formato circular a irregular, deprimidas,
tendendo a provocar podridão seca.
Pinta Preta
Controle:

● Variedades resistentes;
● Eliminar restos culturais;
● Rotação de cultura;
● Irrigação adequada.
Rizoctoniose
● Rhizoctonia solani;
● Aparece principalmente em solos frios e alta umidade;
● Sequência de culturas cultivadas na área favorece;
● Fungo de solo;
● Os sintomas mais graves na planta aparecem na primavera, pouco
depois da plantação.
Rizoctoniose

● O fungo mantém-se de um ano para o outro, sob a forma de


esclerotos no solo, ou como micélio em resíduos vegetais
existentes no solo;
Rizoctoniose
Sintomas:

● Atraso no desenvolvimento da planta, deformação e descoloração


dos caules;

● Necrose do tecido vascular;

● Pigmentações púrpuras nas folhas.


Rizoctoniose

Sintomas:

● A rizoctonia produz uma toxina que tem efeito inibidor do


crescimento;

● As raízes são igualmente infectadas.


Rizoctoniose
Controle:

● Variedades resistentes;
● Eliminar restos culturais;
● Preparo do solo;
● Trichoderma spp.
Murcha de Fusarium
• Fusarium oxysporum fsp. lycopersici;

• Temperaturas mais altas são mais favoráveis para o


desenvolvimento da doença;

• Infecção se dá por meio de ferimentos mecânicos ou causados por


insetos ou nematoides.
Murcha de Fusarium

Sintomas:

● Murcha;
● Clorose setorial;
● Escurecimento vascular.
Murcha de Fusarium
Controle:

● Variedades resistentes;
● Eliminar restos culturais;
● Preparo do solo;
● Trichoderma spp.
Murcha de Verticillium

● Verticillium dahliae;
● Murcha;
● As folhas mais velhas tornam-se amareladas e necrosadas nas bordas,
em forma de "V" invertido;

● Descoloração do tecido vascular;


Murcha de Verticillium
Controle:

● Evitar áreas com histórico da doença;


● Variedades resistentes
● Rotação de cultura;
● Eliminação de plantas doentes;
● Trichoderma spp.
Mancha de estenfílio

● Stemphyllium spp.;
● Murcha;
● Os sintomas começam a surgir nas folhas mais jovens, ao contrário do
que ocorre com as manchas causadas por Alternaria e por Septoria;

● Temperatura elevada (acima de 25 ºC) e umidade alta favorecem o


ataque do fungo.
Mancha de estenfílio

● O fungo sobrevive de um ano para outro nos restos culturais e


em hospedeiros alternativos;

● A doença é também transmitida pela semente.


Mancha de estenfílio

Controle:

● Cultivares resistentes;

● Adubação equilibrada;

● Incorporar os restos culturais imediatamente após a colheita.


Septoriose

● Septoria lycopersici;
● Sintomas iniciais nas folhas mais velhas;
● Ataques severos causam também lesões nas hastes, pedúnculo e
cálice;

● Não afeta os frutos


Septoriose

● A incidência mais severa em períodos quentes (25 a 30 °C) e chuvosos;


● Ataques severos podem ocorrer também no período seco, desde que
haja bastante orvalho ou excesso de irrigação;

● O fungo sobrevive nos restos culturais;


● Transmitido por sementes.
Septoriose

Controle:

● Cultivares resistentes;

● Adubação equilibrada;

● Incorporar os restos culturais imediatamente após a colheita.


Mofo Branco
● Sclerotinia sclerotiorum;
● Os sintomas aparecem na fase reprodutiva;
● Acontece em reboleiras;
● Identificada pela seca prematura da planta;
● “Mela" das folhas e das hastes;
● Presença de escleródios;
Mofo Branco

● Os frutos permanecem fixados à planta doente e raramente


apresentam sintomas de podridão;

● Os escleródios podem permanecer viáveis por mais de 10 anos no solo;


● O ataque é mais severo em lavouras cultivadas sob condições de clima
ameno (15 a 21 °C) e umidade alta;
Mofo Branco

● A doença é agravada em solos com problemas de compactação, onde


há acúmulo de água, e em plantios muito densos, com crescimento
vegetativo vigoroso e com baixa circulação de ar.
Mofo Branco
Controle:

● Variedades resistentes;
● Eliminar restos culturais;
● Preparo do solo;
● Trichoderma spp.
Podridão de esclerócio

● Sclerotium rolfsii;
● Podridão mole e aquosa, principalmente nas folhas, hastes e frutos,
que ficam em contato direto com o solo;

● Em condições de alta umidade, há um crescimento micelial na


superfície dos tecidos afetados;
Podridão de esclerócio
● Formação de pequenos escleródios de cor marrom-clara (escleródios)
na superfície dos tecidos afetados;

● A incidência da doença é maior em períodos quentes (30 a 35 °C) e


chuvosos, em lavouras conduzidas em solos muito argilosos e/ou
compactados, com encharcamento do solo;

● Excesso de folhas, solo úmido e contato do fruto com o solo favorecem


a doença.
Podridão de esclerócio
Controle:

● Variedades resistentes;
● Eliminar restos culturais;
● Preparo do solo;
● Trichoderma spp.
Murcha Bacteriana

• Ralstonia solanacearum;

• Favorecida por temperatura e umidade altas;

• Provoca murcha da planta e exsudação de pus bacteriano nas


hastes.
Murcha Bacteriana

• A murcha começa pelo topo da planta, principalmente nas horas


mais quentes do dia, podendo se recuperar à noite. Com o passar
do tempo, toda a planta murcha de forma irreversível e morre.
Murcha Bacteriana

Controle:

● Eliminação de plantas doentes;

● Áreas com grandes infestações, pousio de 2 anos;

● Trichoderma spp.*
Podridão Mole dos Frutos

● Erwinia carotovora ssp carotovora e E. chrysanthemi;

● De ocorrência muito comum em lavouras conduzidas no verão;

● São favorecidas por temperatura, solos ácidos e umidade altas;

● Infecção através de ferimentos dos tecidos;


Podridão Mole dos Frutos
Sintomas:

● Causa encharcamento;

● O tecido colonizado torna-se mole, devido à ação das enzimas


pectinolíticas excretadas pelo patógeno;

● Apresenta secreção de líquido com odor fétido;

● O órgão afetado apodrece rapidamente.


Podridão Mole dos Frutos
Controle:

● Eliminação de plantas doentes;


● Rotação de cultura;
● Evitar ferimentos no tubérculos;
● Trichoderma spp.*
Cancro Bacteriano

● Clavibacter michiganensis ssp. michiganensis;

● É pouco freqüente em tomateiro rasteiro em função do menor


manuseio;

● Os sintomas são a descoloração vascular e a murcha total ou


parcial das plantas, resultando na queima dos bordos dos folíolos.
Cancro Bacteriano

Controle:

● Controle químico preventivo;

● Rotação de cultura;
Nematoide das Galhas

● Meloidogyne spp.
● Está associado ao sistema radicular das plantas, sendo
responsável pela formação de galhas;

● Afeta o desenvolvimento da parte aérea.


Nematoide das Galhas
Sintomas:

● Formação de galhas de variados tamanhos, podendo, às vezes,


ocorrer o engrossamento irregular do sistema radicular;

● O sistema radicular torna-se ineficiente na absorção de água e


nutrientes, afetando o crescimento das plantas.
Nematoide das Galhas

Sintomas:

● Os sintomas típicos da parte aérea são redução do crescimento e


amarelecimento das folhas.
Nematoide das lesões

● Pratylenchus spp;
● As raízes das plantas atacadas geralmente apresentam lesões
causadas pelo nematoide, as quais servem de porta de entrada
para bactérias e fungos, causando necroses e podridões..
Nematoide das lesões
Sintomas:

● Raízes engrossadas e menos eficiente na absorção de água e


nutrientes da solução do solo podendo apresentar, também, pequenas
galhas;

● Crescimento reduzido, apresenta sintomas de deficiências minerais e


a produção é reduzida;
Nematoide das lesões
Sintomas:

● Parte aérea enfezada e clorótica, sintomas de murcha durante os dias


quentes, com recuperação à noite;

● Podendo aparecer em reboleiras ou em grandes extensões.


Nematoides
Controle:

● Utilização de mudas sadias;

● Eliminação de ervas daninhas e/ou plantas hospedeiras;

● Plantio de variedades ou cultivares resistentes;


Pragas:

● Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda), Broca grande (Helicoverpa


zea), entre outras.

Doenças:

● Mancha-bacteriana (Xanthomonas campestris pv. vesicatoria), Pinta-


bacteriana (Pseudomonas syringae pv. tomato), Tomato spotted wilt
virus (TSWV), Tomato Chlorotic spot virus (TCSV), Groundnut ringspot
virus (GRSV) e Chrysanthemum stem necrosis virus (CSNV), Tobacco
mosaic vírus (TMV), Tomato mosaic vírus (ToMV), Potato virus Y (PVY),
Pepper yellow mosaic virus (PepYMV), Topo-amarelo e Amarelo-baixeiro,
Geminiviroses, entre outras.
60 Dias após 75 Dias após 90 Dias após
45 Dias após o transplante o transplante o transplante
30 Dias após
transplante transplante TEC CAPT TEC CAPT TEC CAPT
TEC BUG TEC BUG TEC BUG
15 Dias após o TEC CAPT TEC CAPT
transplante TEC FINISH TEC FINISH TEC FINISH
TEC BUG TEC BUG
TEC WHITE TEC WHITE TEC WHITE
TEC FINISH TEC FINISH
TEC CAPT SOLU LEAF SOLU MOM SOLU MOM
TEC WHITE TEC WHITE
TEC BUG SOLU CLEAN SOLU STRONG SOLU STRONG
TEC FINISH SOLU LEAF SOLU MOM
TEC WHITE SOLU CLEAN SOLU STRONG

SOLU MOM
SOLU STRONG

BIO BOKASHI
BIO RAÍZ BIO RAÍZ BIO RAÍZ BIO RAÍZ
BIO AZ
BIO RAÍZ + BIO RAÍZ + BIO RAÍZ + BIO RAÍZ +
BIO MOM
SOLU MOM SOLU LEAF SOLU MOM SOLU LEAF
BIO RAÍZ
SOLU STRONG SOLU CLEAN SOLU STRONG SOLU CLEAN
BIO RAÍZ +
BIO GREEN BIO GREEN BIO GREEN BIO GREEN
SOLU LEAF
SOLU CLEAN
BIO GREEN
Obrigado pela a atenção!

Luan Leone luan.magalhaes@solubio.agr.br


Estagiário AEA - Uberlândia

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