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ESTADO DE MATO GROSSO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO


CAMPUS UNIVERSITÁRIO JANE VANINI
CURSO BACHARELADO EM AGRONOMIA

RÚCULA

Discentes: Carlos Alberto Reyes Maldonado Júnior


Doscente: Prof. Drª Andréa Dos Santos Oliveira

Cáceres - 2023
ASPECTOS ECONÔMICOS

De acordo com o Censo


Muito apreciada pelo sabor
Agropecuário do IBGE (2017),
picante, cheiro agradável e
40.527 toneladas de rúcula
acentuado e também devido
foram produzidas em 20.567
suas propriedades
estabelecimentos agrários,
nutricionais e fitoterápicas a
demonstrando a relevância
rúcula é bastante consumida.
econômica dessa hortaliça.
• No Brasil, a área de hortaliças folhosas é
estimada em 174.061 hectares cultivados
com alface (49,9%),rúcula (22,8%), repolho
(15,3%), couve (6,1%), espinafre (1,0%) e
outras (4,9%).
• As regiões sul e sudeste são as principais
produtoras de rucúla (80%)
•Reino:Plantae
•Divisão:Magnoliophyta
•Classe:Magnoliopsida
CARACTERÍSTICAS •Ordem:Brassicales
•Família:Brassicaceae
GERAIS
•Gênero:Eruca
•Espécie: E. Sativa
- Herbácea anual

- Folhosa

- Ciclo curto

- Rapido crescimento

- Porte baixo

- Folhas espessas
CULTIVARES

Rúcula Gigante Folha Larga Rúcula Cultivada R.Donatella (Folha larga) R.Antonella (Cultivada) R.Silvestre
CULTIVARES
SISTEMAS DE PRODUÇÃO

Convencional Protegido Hidroponico


PROPAGAÇÃO E
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

• Propagação: via sementes


• Plantio: Pode ser feito de duas maneiras, pantando
direto no canteiro de maneira definitiva, ou
plantando em bandeja para produzir mudas e
posteriormente transplanta-las. Nos dois casos
devemos usar espaçamento de 0,15 a 0,25cm entre
linhas e 0,05 a 0,10cm entre plantas. Nas bandejas
é indicado usar de 4 a 8 sementes por célula, e o
transplante deve ser feito assim que a muda
apresentar de 3 a 4 folhas. Já na semeadura direta
usa-se 0,2g de sementes por metro linear, o que dá
1,2 à 2,5 Kg/há. Densidade de 560.000 a 1.400.000
plantas/hectare.
PROPAGAÇÃO E
IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

• IRRIGAÇÃO - muita água nos canteiros prejudica a


hortaliça, favorecendo o surgimento de doenças. Por
isso, é bom evitar terrenos com risco de
encharcamento. No entanto, é importante não
descuidar da irrigação, regando a plantação todos os
dias pela manhã. Em pequenas áreas, é preferível fazer
a rega diária, na base de 3 a 5l de água por metro
quadrado, procurando-se evitar encharcamento.
• PRODUÇÃO - a hortaliça está pronta para o consumo
entre 20 e 45 dias após o plantio. Evite passar desse
prazo, quando a rúcula inicia o período reprodutivo e
as folhas ficam mais fibrosas. A colheita é feita
preferencialmente arrancando-se a planta inteira, com
folhas e raízes. Porém, pode-se apenas retirar as folhas
para permitir nova brotação. Nesse caso, elas devem
ser cortadas acima da gema apical.
ÉPOCA DE CULTIVO
• A cultura da rúcula se desenvolve melhor em condições de
temperatura amena. Por isso, é mais cultivada no período
que se estende entre março a setembro. No calor, ela cresce
e floresce rapidamente, tornando-se imprópria para a
comercialização
SOLO E ADUBAÇÃO
• SOLO: de textura média, pouco ácido e rico em
matéria orgânica
• O solo ideal para a rúcula deve ser de alta
fertilidade, boa drenagem, alcalino, sem a
presença de plantas daninhas (tiririca, trevo
etc.), sem nematóides e fungos causadores de
doenças nas raízes das plantas.
• O pH do solo deve estar ao redor de 6,0 a 6,5
• Recomenda-se aplicar calcário para elevar a saturação por
bases para 80%, dois meses antes do plantio. ph6
SOLO E • Já para a adubação pré-plantio (20 dias antes antes da
semeadura) deve-se aplicar, por hectare, de 60 a 80t de
ADUBAÇÃO esterco curtido de curral, ou um quarto dessa quantidade de
esterco de galinha. 40Kg de N. 200 a 400 de P2O5, 50 a 150kg
de K2O. Conforme analise de solo.
• Desbaste de mudas
• Irrigação diária para culturas na fase inicial
• Cobertura do solo
• Controle de plantas daninhas. Pode ser
manual, com uso de enxadas, sachos e
enxadinhas, ou mecânico com uso de
implementos convencionais.
• Controle químico, geralmente só é
recomendado para áreas medias e grandes.
• Adubação de cobertura, 15, 25 e 35 dias
após o transplantio

TRATOS CULTURAIS
ANOMALIAS FISIOLÓGICAS

Causadas principalmente por falta de nutrientes, doença e alta temperatura.


PRAGAS E DOENÇAS
Lagarta Rosca - Agrotis ipsilon

Cortam as plantas novas próximo ao colo, reduzindo o


número de plantas por área. O controle é realizado com
granulados sistemicos como carbofuran ou aldicarb.
Lagarta das folhas
(Trichoplusia ni)
• as lagartas são verdes, com estrias
longitudinais escuras, do tipo “mede palmo”,
podendo atingir até 3 mm. A sua característica
é fazer furos nas folhas e alimentar-se de
brotos, principalmente nas plantas jovens.

• A catação manual das lagartas ou dos casulos,


o esmagamento dos ovos (pequenos e verdes) e
a captura de mariposas marrons, com uma
mancha prateada em forma de Y na asa anterior,
são as medidas de controle recomendada para
pequenas áreas
Curuquerê da couve
(Ascia monuste orseis)
• É uma praga altamente prejudicial. As
lagartas iniciam logo após a eclosão o ataque
às folhas, devorando durante o periodo larval
quase toda a folha.
• O controle, em pequenas áreas, deve se
fazer pela procura dos conjuntos de ovos e
seu esmagamento com os dedos. Em áreas
maiores, o ideal são pulverizações com
inseticidas à base de piretróides.
Pulgão (Myzus
persicae)
• Ataca preferencialmente o tecido vegetal
jovem, sugando a seiva, o que causa
estresse, murchamento e redução na taxa
de crescimento.
• Controle: aplicação de uma solução
contendo 10ml de detergente para 1L de
agua, na parte abaxial da planta.
• Predadores mais comuns são os adultos de
Joaninha.
Podridão Negra -
(Xanthomonas campestris
pv. campestris)
• Sintomas: Apresentam sintomas em todos
estádios de desenvolvimento; Lesões
amarelas em forma de “V”, com o vértice
voltado para o centro da folha; As folhas
tornam-se amarelas e podem apresentar
necrose.
• Controle: O emprego de sementes sadias;
Eliminação total, por meio de aração
profunda, de restos de cultura infectados;
Plantas daninhas hospedeiras do patógeno; A
dotar rotação de culturas por um período
de dois anos.
Mosaico do Nabo
• Doença virótica, transmitida por pulgões.
• Sintomas: Folhas mais novas apresentam,
clareamento, mosaico, mosqueado e
distorções.

• Controle: Recomenda-se pulverização das


plantas na fase de sementeira com
inseticidas.
• Sintomas: – inicialmente, não apresenta
Hérnia das nenhum sintoma na parte aérea, pois a
doença inicia-se na raiz. Com o tempo, a
crucíferas planta passa a não crescer, apresentando
murchamento nos horários mais quentes
do dia. As raízes das plantas apresentam
galhas, em conseqüência da hipertrofia das
células.

• Controle: recomenda-se rotação de


cultura com espécies não-hospedeiras em
áreas infestadas; Erradicação de plantas
voluntárias e plantas daninhas hospedeiras;
Correção do ph do solo para 7,2; uso de
mudas sadias; e aração profunda dos solos
contaminados.
COLHEITA

• A colheita deve ser feita de 30 à 40 dias após a semeadura;


• De forma manual;
• Transportadas diretamente pra uma caixa apropriada
PÓS-COLHEITA Seleção:
PÓS-COLHEITA Limpeza e Sanitização:
PÓS-COLHEITA Preparo dos Maços:
PÓS-COLHEITA Embalagem:
PÓS-COLHEITA Acondicionamento e Transporte:
PÓS-COLHEITA Comercialização:
PÓS-COLHEITA Comercialização:
• CAMARGO, L.S. As hortaliças e seu cultivo.
3. ed. Campinas: Fundação Cargill, 1984.
252p.
• TRANI, P.E.; PASSOS, F.A.; MELO, A.M.T. ;
T IVELLI, S.W.; BOVI, O.A.; PIMENTEL, E.C.
REFERÊNCIAS Hortaliças e plantas medicinais: manual
prático (2.ª ed. rev. atual.). Campinas:
BIBLIOGRÁFICAS Instituto Agronômico, 2010. 72 p. (Série
Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 199)
• AMARO, G.B.; S ILVA, D.M.; MARINHO,
A.G.; NASCIMENTO, W.M. Recomendações
técnicas para o cultivo de hortaliças em
agricultura fam iliar. Brasília, Embrapa,
2007, 16p.(Circular Técnica 47)
OBRIGADO!

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