UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

Licenciatura em Engenharia Agrícola Ambiental

3º ano - Laboral

Disciplina: Técnicas de exploração de culturas

Resumo dos Temas 4, 5 e 6
Discente:
 Alberto Janace
Docente:
Indira Salgado (MSc)

Chimoio, Abril de 2020

CULTURA DO TOMATE E REPOLHO

De uma forma geral, o Tomate e o Repolho são cultivados com maior expressão na
época fria devido as condições climáticas favoráveis e os custos envolvidos porém de
forma controlada pode ser cultivada em zonas altas e durante todo ano. O cultivo é feito
mediante transplante apartir dos finais época chuvosa e início da época fresca. É preciso
garantir disponibilidade de água de qualidade depois da sementeira no viveiro, esse
mesmo viveiro deve ser num solo nivelado e para evitar o escoamento da água de
irrigação, deve-se também fazer se a sacha assim que aparecem as infestantes. A
sementeira deve se feita em um solo saudável, bem fertil. A sementeira pode ssr feita
em viveiros provisórios ou permanentes dependendo das condições do produtor, para
uma melhor propagação da semente é preciso observar a profundida de sementeira
recomendada. Para o transplante é preciso antes irrigar o viveiro para uma fácil
remoção da plântula para o campo definitivo. Neste processo só plantas com 4 ou 5
folhas são transplantadas. Para todas as culturas é importante definir o compasso, para o
repolho não seria diferente, o compasso é definido segundo o tamanho da cabeça, no
tomate o espaçamento varia de variedade para variedade e hábito de crescimento. A
observância do sistema de irrigação é fundamental, o sistema de rega de precisão é o
mais aconselhável para essas culturas.

Palavras-chave: cultuta, semente, sementeira, propagação, espaçamento.

CULTIVO DE FEIJÃO VULGAR

Geralmente a preparação do solo começa antes das primeiras chuvas quando depende
da precipitação e quando irrigada dependerá das condiçoes. A primeira lavoura deve ser
realizada 30-45 dias antes da sementeira, para quebrar possíveis camadas duras e para a
decomposição de resíduos vegetais. A qualidade da semente é muito importante para
maximizar a produtividade, antes da sementeira a semente deve ser tratada com thiram.
O espaçamento depende muito do sistema de produção se for monocultura O
espaçamento adequado é 60cm x 15cm em sistema de monocultura é 90cm x 25cm para
a consociação, como forma de minimizar a concorrência entre as plantas pela luz,
nutrientes e água. Em paises com Moçambique recomenda-se semear variedades anãs
por conta do método de sequeiro usado no país, devem estar separadas em linhas de 45-
50 cm e 7-15 entre as plantas.com uma produndidade de sementeira de no minímo 2,5
cm.

Palavras-chave: solo, sementeira, espaçamento, variedade.

PLANTIO DA MANDIOCA, ÉPOCAS

Em Moçambique a Mandioca é cultivada em quase todo país desde o nível médio do

mar até cerca de 2000m de altitude, nas mais diversas condições de fertilidade do solo,
é preciso evitar solos que tendema encharcar já que a mandioca é uma raiz tuberosa o
enchimento do amido pode ser comprometido. A plantação vai de acordo com a época
para garantir o maior rendimento da cultura, ou seja, em qualquer época do ano, porém
em Moçambique a época de cultivo coincide com época de precipitção. O seu cultivo é
maioritariamente feito pelo sector familiar. O plantio pode ser em linhas duplas ou
simples, em camalhões, dependendo do tipo de solo. Para o seu plantio usam se estacas
e estás devem estar mais da metade no solo em torno de dois terços na forma vertical,
mas também pode ser feita na posição horizontal. No plantio vertical há maior
proditividade, porem dificulta a colheita acarretando os custos, já o plantio horizontal
apesar de facilitar a colheita ela tem menor produtividade. O compasso varia de acrdo
com o tipo de plantio seja em linhas simples (1m x 6m) e linhas duplas (2m x 0,6m x
0,6m). A selecção das estacas é muito importante, tanto para garantir homogeneidade
no campo quanto a produtividade, plantas livres de doenças, estacas maduras e sem
danos são seleccionadas. Para as estacas seleccionadas deve-se cortar as extremidades,
esta deve ter no minímo 5 nós, acima de 20 cm, devem ser desinfectadas, e transportar
em sacos para o campo definitivo. As primeiras raízes crescem em poucos dias depois
do plantio, dependendo das condições.

Palavras-chave: Estaca, plantio, solo.

SISTEMA DE CULTIVO DE ARROZ

O arroz é cultivado em dois sistemas, sementeira directa e transplante, no primeiro, as

sementes são distribuídas directamente no solo, no outro, as plântulas são produzidas
primeiramente em viveiros, antes de serem levadas para o campo definitivo. São vários
os sistemas de cultivo do arroz que vão desde o sistema pré-germinado, no qual acelera-
se a germinação, sem solo, sistema de sementeria a lanço, onde as semnetes são
lançadas ao solo tanto manual quanto mecanicamente, porém esse método é irregular e
a emegência é desuniforme, também a sementeira em linhas que requer um mais
sofisticação porque faz-se o uso da semeadora-adubadora, requer menos sementes que
no sistema a lanço, proporciona maior uniformidade de emergência melhor maneio da
água e dispersão dos fertilizantes, último e não menos importante, transplante que o
sistema mais usado em Moçambique pelo sector familiar, nesse sistema faz-se a
produção de mudas e o transplante. Esse sistema permite maior qualidade do produto.
O transplante manual é indicado somente para utilização em áreas menores ou onde se
tenha disponibilidade de mão-de-obra (maioria dos casos do sector familiar). Pode
necessitar cerca de 30 a 40 jornas por hectare. No método manual, as mudas devem ser
transplantadas em áreas previamente drenadas quando atingem 20 a 30 dias de idade.
Duas a três plantas por covasco num compasso de (20cm x 20cm ou 22,5cm x 22,5cm).

Palavras-chave: Sistema, sementeia, transplante.

CULTURA DO ALGODÃO
O algodão como toda cultura paa o seu bom desempenho é preciso respeitar o
espaçamento recomendado, a época de sementeira depende os factores climáticos, as
variações agro-ecológicas vão ditar a época de sementeira e em Moçambique a
sementeira é fortemente determinada pelas chuvas, porém para a colheita o
recomendado é a época seca. A quantidade de semente é de cerca de 30kg/ha, um
compasso de 1m entre linhas e 0,20m entre plantas o que prefaz um total de
50000plantas/ha. Para uma boa produtividade o espaçamento adequado deve ser de
0,7m x 0,2m, o que aumenta a população de plantas por unidade de área. E esse mesmo
espaçamento adequado é aquele em que as folhas das plantas devem cobrir toda a
superfície entre as linhas, na época da floração máxima, sem haver entrelaçamento
entre elas. A quantidade de sementes é definida em função da variedade, clima,
fertilidade da área, sistema de cultivo e tipo de colheita mecanizada ou manual.

Palavras-chave: Variedade, cultivo, sementeira.

 TEMA 5
CONDUÇÃO DE CULTURAS
CULTURA DO ALGODÃO
O algoedeiro é uma planta que produz muita folhagem então ele necessita de
nitrogénio, tanto quanto necessita de fósforo e de potássio. Em condições de rega ou
chuvas bem distribuidas, o adubo de cobertura deve ser aplicado duas vezes(1/3 entre
os 25 a 30 DAE e 2/3 aos 45 DAE). O adubo de cobertura deve ficar a uma certa
distância da planta, sendo depois incorporado ao solo húmido. E a deficiência desse
mesmo elemento resulta no amarelecimento das folhas causada pela falta de clorofila.
A floração, polinização, frutificação, maturação, abertura dos frutos, o fósforo é o
responsável, em caso de deficiência desse elemento a planta fica com o
desenvolvimento atrasado, reduz a futificação. O potássio participa directa ou
indirectamente na fotossíntese e respiração, no transporte de alimentos na planta.
Aumenta tamanho das “maçãs”, peso da cápsula e das sementes e promove qualidade
das fibras do algodão. Em caso de deficiência, ocorre a cloros e entre as nervuras das
folhas que evolui a bronzeamento. Tal como a maioria de culturas no cultivo de
algodão os amanhos como sacha, desfolha e adubação canavial são necessários.

Palavras-chave: Algodão, adubação, deficiência.

CULTURA DO TOMATE
Durante a condução da cultura de tomate alguns amanhos ou tratos culturais são muito
importantes para o bom desempenho da cultura, temos a poda, que consiste na
eliminação de rebentos que brotam nas axilas das folhas, o tutoramneto que tem como
objectivo guiar o crescimento da planta de forma desejada, a desfolha, porém esta
última deve ser de forma regulada para que aplanta continue realizando a fotossintese,
os tratos como a desponta assemelha-se a poda mas este consiste na eliminação dos
rebentos terminais das plantas. Esta operação é benefica para a planta visto que
aumenta o calibre dos frutos. As principais pragas do tomateiro são: mosca branca,
nemátodo de galha, ácaro vermelho, lagarta americana, larva mineira. Para além das
pragas também são atacadas por doenças, tais como, murchidão de plântulas, míldio,
manha concêntrica, murcha bacteriana, mosaico e enrolamento de folhas, entre outras.

Palavras-chave: amanhos, rebentos, pragas, doenças.

MANEIO INTEGRADO DE PESTES (MIP)

É um sistema de maneio de pestes que, utiliza todos as técnicas adequadas de forma

compatível, e mantém os níveis populacionais da peste abaixo do limiar economico de
dano, considerando o contexto socio-económico dos sistemas de produção agrícola ou
florestal, o meio-ambiente a ele associado e a dinâmica de população da espécie praga
ou doença.O conhecimento das pragas, seus inimigos naturais e as doenças que afectam
o bom desenvolvimento da cultura, são importantes para decidir sobre o melhor método
de controlo a ser usado (químico, biológico, práticas culturais ou a combinação destes
de forma integrada). Geralmente as medidas de control são usadas de forma integrada
para garantir maior eficiência.
PRINCIPAIS PRAGAS DA CULTURA DE ALGODÃO
Jassídeo (sugador polífago), o controle é feito atrávez de inimigos naturais e pesticidas.
A lagarta vermelha, o seu controle pode ser feito quebrando o seu ciclo. A lagarta
rosada, porém o seu controle químico é difícil pois elas entram muito jovens nas
capsulas, tem também a lagata americana, o seu controle é feito a partir de inimigos
naturais. Ácaro, controle feito or pesticidas. Manchadoras de fibras, Rosca, Mosca
branc. As principais doenças são: tombamento, mosaico comum, vermelhão, mofo
branco, ferrugem, térmite, entre outros.
 TEMA 6
COLHEITA E PÓS-COLHEITA
CULTURA DO ALGODÃO
A colheita deve ser iniciada quando cerca de 60% dos frutos estiverem abertos
(cápsulas/capulhos) e, com mais ou menos 10 a 15 dias de sol, procede-se a colheita
dos demais capulhos. A colheita deve ser minunciosa, principalmente antes da primeira
colheita para eliminar as infestantes. Dependendo das condições de cultivo e do plano
de produção a colheita pode ser manual ou mecanizada, mas colheita manual é própria
para áreas pequenas do sector familiar, essa colheita é vantajosa pois obtém um melhor
produto quand comparado com a mecânica. É recomendado inica a colheita quando
60% das cápsulas estivere abertas. Já para a colheita mecânica factores como a
declividade do terreno afectam muito o processo, sem contar que o campo não poede
apesentar obstáculos para a máquina colhedora. Após a colheita, o produto deverá ir
directamente para o depósito da colheitadeira, depois para as carretas ou gaiolas
transportadoras, traccionadas por tractores ou camiões para fábricas de processamento,
onde as máquinas já adaptadas farão a pré-limpeza e limpeza do produto para obter
melhor tipo de algodão. No processamento do algodão, deve ser feita em
descaroçadores apropriados, para evitar a contaminação mecânica, no caso de se
preferir usar as sementes para o plantio. É importante mencionar que o beneficiamento
do algodão compreende 3 fases, preparatótia, central e complementar.

Palavras-chave: colheita, cápsulas, máquinas.

COLHEITA E PÓS-COLHEITA DE CANA-DE-AÇUCAR
Antes da colheita da cana-de-açúcar é de suma importância conhecer os estagios da
maturação. O início da maturação dá-se com a redução do crescimento por idade
fisiologica, entre outros factores como a deficiência hídrica. Bem como também é
necessária a determinação da maturação que pode ser no campo usando um
refratômetro ou análise laboratorial. A colheita pode ser manual, tanto o corte quanto
carregamento são manuais, colheita semi-mecanizada onde o corte é manual mas o
carregamento mecanizado. A colheita mecanizada acarrecta custo de aquisição de
maquinaria. Em função da altura do corte realizado pelas lâminas da máquina, o
comprimento da cana pode ser menor que o obtido manualmente. E uma colheita
completmente mecanizada, máquinas auto-combinadas. Feita a colheita o seu
armazenamento deve ser por um periodo muito curto, menos que um dia para evitar a
fermentação.

Palavras-chaves: colheita, máquina, cana, maturação.

COLHEITA DE ARROZ
A colheita do do arroz, pode ser feita manualmente, fazendo o corte usando foices, em
seguida a debulha, dando golpes nas paniculas sobre sacos ou lonas. Depois deste
processo, o arroz passa por um primeiro processo de pré-limpeza para, reduzir a
quantidade de impurezas (grãos chochos, palha e outros materiais estranhos). A colheita
pode ser semi-mecanizada quando a debulha é feita pr debulhadoras mecâncias. A
seguir o arroz é seco ao sol e ensacado em sacos preferencialmente de juta (melhora
aeração do grão). A colheita manual é comum entre os produtores do sector familiar,
com pequenas áreas ou em condições que não é possível fazer a colheita mecânica. Já a
colheita mecânica é feita usando auto-combinadas, essa mesma colheita deve ser feita
com humidade dos entre 18-23%, variando com a variedade, do sistema de colhieta e
sobre tudo o tipo de secagem. No transporte do arroz é de suma importância evitar uma
longa exposição ao sol para não causar o abafameto. Na chegada a fábrica, é importante
avaliar a humidade, impurezas, deve se senpre manter separados grãos de variedades
diferentes, e deve se secar o arroz dentro de dois dias após a coheita. Os grãos devem
ser colocados no silo como ventilador ligado (permitir aeração do grão), sem
resfriamento prévio, cuidando-se para que não sejam submetidos a correntes de ar frio,
durante o transporte do secador até o silo.

Palavras-chave: Grãos, colheita, secagem, humidade

COLHEITA E PÓS-COLHEITA DE TOMATE

A colheita do tomate é feita de forma manual, através de uma leve torção que desprende
o fruto do pedúnculo, dependendo dos objectivos e condições o tomate pode ser colhido
de diversas fases, verde-claro, frutos com tamanho máximo e lóculos cheios, o
amadurecimento realiza-se fora da planta, nessa fase o produto pode ser conservado por
muitos dias a uma temperatura de 10º C. A outra fase seria o início de vermelho claro,
onde a maior parte dos frutos ainda não atingiu o seu estado de maturação fisiológica, a
uma temperatura de 13º C o produto pode ser conservado por mais de 6 dias. Pode ser
colhida na fase vermelho claro, e a fase de maturação botânica, onde todo o fruto está
vermelho e a colheita deve ser diária para evitar o aprodrecimento do fruto ou mesmo
que el fique mole, até a chegada ao consumidor. Esta última fase apenas é recomendada
para a venda em locias de venda próximos. Variedades cujo cálice se encontra muito
pregado ao fruto, deve se evitar o torque para que o fruto não seja atacado por fungos.
Feita a colheita a ocorre selecção dos frutos onde sçao eliminados frutos com sinais de
ataques, de pragas ou doenças.

Palavras-chave: tomate, fruto, colheita, fases, maturação.