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Universidade Zambeze

Faculdade de Engenharia Ambiental e dos Recursos


Naturais
Engenharia Agrícola Ambiental
2ºAno-Laboral

Método de investigação cientifica


Selecção de amostra (amostragem)
Discentes:
 Alberto Sebastião Janace
 António José juliasse Docente:
 Zeferino Luís Zeferino MSc: Gonçalves Albino Dauala

Novembro de 2019
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INTRODUÇÃO

De modo geral, os levantamentos abrangem um universo de


elementos tão grande que se torna impossível considerá-los
em sua totalidade. Quando uma amostra é rigorosamente
selecionada, os resultados obtidos no levantamento tendem a
aproximar-se bastante dos que seriam obtidos caso fosse
possível pesquisar todos os elementos do universo.

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OBJECTIVOS

 Geral

 Descrever os tipos de amostragem.

 Específicos

 Identificar os métodos de amostragem utilizados em uma pesquisa;

 Classificar os diversos tipos de amostragem.

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Amostragem

A amostra é uma parcela convenientemente selecionada do


universo (população); é um subconjunto do universo.

População amostra estatística

Fonte: Marconi e Lakatos (2003)

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 População: conjunto de indivíduos, objectos ou produtos que
contém a característica que temos interesse.

 Ex: Característica: altura dos estudantes da FEARN;


População: todos os estudantes da FEARN.

 Amostra: subconjunto da população, em geral com dimensão bem


menor, que também possui a característica de interesse.
 Ex: Amostra: 100 estudantes selecionados ao acaso

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LEVANTAMENTOS AMOSTRAIS

A amostra é obtida a partir de uma população bem definida, bem


meio de processos bem definidos pelo pesquisador. Subdivide-se em
dois grupos:

 Amostragem probabilística

 Amostragem não probabilística

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 Amostragem probabilística é aquela em que cada elemento da
população tem uma chance conhecida e diferente de zero de ser
selecionado para compor a amostra. As amostragens probabilísticas
geram amostras probabilísticas.

 Amostragem não probabilística é aquela em que a seleção dos


elementos da população para compor a amostra depende ao menos em
parte do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo.

Fonte: Mattar (1999)

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 Amostragem aleatória simples
Também é conhecida por amostragem casual, randômica, acidental etc.
Consiste basicamente em atribuir a cada elemento do universo um
número único para, depois, selecionar alguns desses elementos de
maneira casual.

Serve de base para outros procedimentos amostrais, planejamento


de experimentos e estudos observacionais.

Fonte: Gil (2002)

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 Amostragem sistemática
É uma variação da amostragem aleatória simples. Sua aplicação
requer que a população seja ordenada de modo tal que cada um de
seus elementos possa ser unicamente identificado pela posição.
Apresenta condições para satisfação desse requisito uma população
identificada a partir de uma lista que engloba todos os seus
elementos, uma fila de pessoas ou o conjunto de candidatos a um
concurso identificados pela ficha de inscrição.

Fonte: Gil (2002)

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 Amostragem por conglomerados

É indicada em situações em que é bastante difícil a identificação de seus


elementos. É o caso, por exemplo, de pesquisas cuja população seja
constituída por todos os habitantes de uma cidade. Em casos desse tipo, é
possível proceder-se à seleção da amostra a partir de "conglomerados".
Conglomerados típicos são quarteirões, famílias, organizações, edifícios,
fazendas etc. Por exemplo, no levantamento da população de uma cidade,
pode-se dispor de um mapa indicando cada um dos quarteirões.

Fonte: Gil (2002)


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 Amostras por etapas (áreas)

Esse tipo de amostragem pode ser utilizado quando a população se


compõe de unidades que podem ser distribuídas em diversos estágios.
Torna-se muito útil quando desejamos pesquisar uma população cujos
elementos se encontram dispersos numa grande área, como um estado
ou um país.

Fonte: Prodanov e Freitas (2013)

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Amostras intencionais ou de seleção racional
Constitui um tipo de amostragem não probabilística e consiste em
selecionar um subgrupo da população que, com base nas informações
disponíveis, possa ser considerado representativo de toda população.

Entretanto, requer considerável conhecimento da população e do


subgrupo selecionado. Quando esse conhecimento prévio não existe,
torna-se necessária a formulação de hipóteses. É o tipo mais simples de
amostra não probabilística, já que o pesquisador se dirige
intencionalmente a grupos de elementos dos quais deseja saber a opinião.

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Fonte: Prodanov e Freitas (2013) 14
 Amostragem por conveniência é adequada e frequentemente
utilizada para geração de ideias em pesquisas exploratórias,
principalmente.

 A amostra por conveniência é empregada quando se deseja obter


informações de maneira rápida e barata.

Alguns casos abaixo de amostras por conveniência:

 Solicitar a pessoas que voluntariamente testem um produto e que em


seguida respondam a uma entrevista.

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Amostragem por cotas

É desenvolvida em três fases:


(I) classificação da população em função de propriedades tidas como
relevantes para o fenômeno a ser estudado;

(II) determinação da proporção da população a ser colocada em cada


classe com base na constituição conhecida ou presumida da população;

(III) fixação de cotas para cada entrevistador encarregado de selecionar


elementos da população a ser pesquisada de modo tal que a amostra
total seja composta em observância à proporção das classes
consideradas.

Fonte: Gil (2002)


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Fonte: Schiffman e Kanuk (2000)
Determinação do tamanho da amostra

Para que os dados obtidos num levantamento sejam significativos, é


necessário que a amostra seja constituída por um número adequado
de elementos. A estatística dispõe de procedimentos que possibilitam
estimar esse número. Para tanto, são realizados cálculos diversos.

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Considerações finais

Na realização de qualquer estudo, quase nunca é possível examinar todos


os elementos da população de interesse. Temos usualmente que trabalhar
com uma amostra da população. A inferência estatística nos dá elementos
para generalizar, de maneira segura, as conclusões obtidas da amostra
para a população. Mas, para as inferências serem corretas, é necessário
garantir que a amostra seja representativa da população, isto é, a amostra
deve possuir as mesmas características básicas da população no que diz
respeito ao fenômeno pesquisado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,


2002
MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica,


5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

PRODANOV, C. C. e FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico:


Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. Editora: FEEVALE,
2013.

SCHIFFMAN, L. G.; KANUK, L. L. Comportamento do consumidor. 6ª ed. Rio


de Janeiro: LTC. 2000.

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