Você está na página 1de 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

ESCOLA DE MÚSICA DO PPGM/UFRJ – 2023.2

Disciplina: Seminários de Processos Criativos I – MUD 701


Docentes: Prof. Doutor Marcos Nogueira e Profa. Doutora Midori Maeshiro
Discente: Feliciano de Castro Comé

Texto: Pesquisa Acadêmica em Música: Práticas Específicas Disciplinares e Compartilhadas.


Referência
Lee, Sang-Hie: Pesquisa Acadêmica em Música: Práticas Específicas Disciplinares e
Compartilhadas. New York, NY10158, Segunda Edição, 2022

O presente texto será apresentado em forma de resumo da Parte III – Pesquisa Quantitativa em
Música

Resumo 4

Foi abordado na parte II, do livro que os dados para a pesquisa, são recolhidos qualitativamente
por intermédio de documentos escritos, observações ou entrevistas em estudos filosóficos,
históricos e etnográficos. Nas áreas como a química ou ciências médicas, a pesquisa se
desenvolve por meio de observação e registros laboratoriais, geralmente usando representações
numéricas.
As abordagens quantitativas e qualitativas são mutuamente interrelacionadas no processo da
pesquisa. Um exemplo desta relação é a conversão de resultados qualitativamente expressos,
numa classificação de representação numericamente mensurável. Devido a este fato emergiu, no
século XXI, uma metodologia mista resultante da combinação efetiva de propriedades
quantitativas e qualitativas.
No caso de um estudo experimental, o pesquisador pode estabelecer e testar hipóteses em
ambientes artificiais aplicando 3 metodologias.
• Variável independente – conceito relativo a variável em tratamento;
• Variável dependente – conceito relativo a ao resultado da variável em tratamento; e
• Variável de controle – conceito relativo a variáveis isoladas para se contabilizarem os
efeitos das variáveis independente - dependente.
A pesquisa em ciências sociais, visa abordar fenómenos sociais e comportamentais nas áreas
como economia, negócios, ciência política, história, sociologia, psicologia, etc. nestes campos o
pesquisador pode usar métodos estatísticos para identificar fatores que expliquem fenómenos,
prever interações futuras e até mesmo, implicar possíveis relações causais.
O pesquisador examina fenómenos multifatoriais, classificando-os em dados. Geralmente estes
dados podem ser expressos sob forma de probabilidades (Miller, 1991).
Neste caso é necessário identificar e isolar a amostra uma vez que nem sempre é possível incluir
toda a população (alvo maior).
As amostras podem subdividir-se em:
1) Amostragem probabilística – baseada nas leis da probabilidade, garantem que os
resultados possam ser generalizados por toda a população.
2) Amostragem aleatória – garante todas as oportunidades de inclusão à cada um dos
elementos do grupo.
3) Amostragem aleatória sistemática – na qual o pesquisador atribui um número aleatório
“K-eximo” a cada membro do grupo, de onde “K” a distância constante entre eles.
4) Amostragem aleatória estratificada – garante a representação de cada subgrupo, onde
cada um possa ter atributos que influenciem no resultado
5) Amostragem aleatória por cluster – na qual são identificados subgrupos numa
população, e selecionados aleatoriamente para inclusão no estudo.
6) Amostragem não probabilística – quando não há necessidade de gerar estatísticas sobre
a população geral.
7) Amostragem acidental ou de conveniência – abordagem sobre uma situação disponível
8) Amostragem por quota – a que inclui todos os grupos relevantes de uma população,
independentemente das suas características.
9) Amostragem proposital – na qual o pesquisador seleciona os casos que satisfaçam o
propósito do estudo.

Para o caso da minha pesquisa em andamento não encontrei pontos de contato entre a pesquisa
quantitativa e o objeto de em estudo.

Você também pode gostar