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APOSTILA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

VOTUPORANGA – SP
10 IVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA AULAS DE 31 A 40

Fazer ciência não é um exercício fácil, pois, dependendo do olhar que se


privilegie, teremos epistemologias próprias e percursos diferenciados para chegar ao
mesmo objetivo: produzir conhecimento sobre a realidade empírica. Por conseguinte,
não temos uma única via para aceder ao conhecimento científico, uma vez que há
vários paradigmas que nos podem orientar nesta atividade. A título meramente
ilustrativo, podemos dar conta desta complexidade, tendo por base a literatura de
especialidade mais relevante:

Figura 1 – Pluralidade de enfoques, métodos e instrumentos

Se analisarmos, com detalhe, a figura acima, podemos concluir que o que tende
a caracterizar a actividade científica é o reconhecimento da pluralidade epistemológica
e metodológica. Com efeito, se começarmos por nos referir ao enfoque, em termos de
uma análise tipo-ideal, deparamo-nos perante três paradigmas (ou enfoques):
 Quantitativo
 Qualitativo
 Misto
10.1 Paradigma quantitativo

Este paradigma, do ponto de vista filosófico, inscreve-se nas correntes do


empirismo, positivismo e realismo. Para um aprofundamento destas correntes pode
consultar-se Sampieri, et al. (2006) e Vilelas (2009).

ENFOQUE
Procurando evidenciar o essencial deste paradigma, podemos referir que este
enfoque parte da ideia de que existe uma realidade objectiva e independente das
nossas crenças e experiências subjectivas. É possível produzir um conhecimento
objectivo e neutro, desde que o investigador se mantenha distante do objecto de
estudo. Para tal, importa produzir instrumentos rigorosos e confiáveis, de modo a que
a subjectividade do investigador seja reduzida o mais possível.
Assim, salientamos as seguintes características:
 O enfoque quantitativo sustenta que existe uma realidade objectiva e
que pode ser conhecida de forma confiável.
 Para que se garanta esta objectividade, importa seguir determinadas
regras lógicas (o método científico).
 Uma das condições determinantes para garantir a neutralidade entre o
investigador e o objecto de estudo é conceber instrumentos rigorosos e
serem objecto de um processo de validação científica, antes mesmo de
os aplicar no campo.
A meta do enfoque quantitativo visa:
(a) A medição numérica em busca de quantidades;
(b) Ou em busca de diferenças e associações entre fenómenos (variáveis).
O papel do investigador, neste enfoque, assume-se como um observador
distante de objecto. Em termos analíticos, utiliza procedimentos estatísticos (testes
paramétricos e não paramétricos), recorrendo, para tal, a software apropriado
(pacotes estatísticos), para apoiar os cálculos/análise. A grande finalidade da análise
é, através de cálculos estatísticos, expressar generalizações ou leis teóricas.

MÉTODOS
No que concerne aos métodos (ou tipo de estudo), basicamente, poderemos
referir três:
(a) Descritivo;
(b) Correlacional/associativo;
(c) Experimental (ou quase-experimental).
O método descritivo, um dos métodos mais usados no enfoque quantitativo, é,
habitualmente, usado para descrever a realidade estudada; é como se tirasse uma
fotografia, para dar conta da realidade como ela aparece ou como si impõe aos
indivíduos, num certo momento ou tempo. Para este tipo de estudo, normalmente,
utiliza-se o inquérito por questionário (survey) ou entrevista estruturada. Quando se
observam as fórmulas (por vezes, mas nem sempre) previstas para a selecção das
amostras, então podemos, a partir dos resultados, produzir generalizações para
outros contextos similares. Neste tipo de estudo, não se parte de hipóteses, uma vez
que não se procura estabelecer relações causais entre variáveis.
O método correlacional ou associativo usa-se, normalmente, em caso de
estudos que relacionam variáveis, sendo que o tipo de variáveis determina a escolha
dos testes estatísticos a serem aplicados. O objectivo dos estudos correlacionais é
medir duas ou mais variáveis e examinar se há uma relação entre elas. Neste tipo de
estudo, formulam-se hipóteses, pois parte-se de uma predição sobre os resultados
esperados com base na teoria sistematizada ou postulados empíricos.
O método experimental (ou quase-experimental) visa demonstrar relações de
causa e efeito, manipulando uma variável independente, produzindo, possivelmente,
mudanças correspondentes na variável dependente. Para que estejamos perante um
efectivo estudo experimental, é necessário que a amostra seja definida aleatoriamente
e que os elementos desta sejam aleatoriamente distribuídos pelo grupo(s) de
tratamento e o grupo (s) de controlo. Neste tipo de estudo, formulam-se hipóteses,
pois, o que se pretende é verificar a relação de causa-efeito no estudo realizado. Em
casos em que não se consigam respeitar estes critérios, então pode-se falar de um
método quase-experimental.

INSTRUMENTOS/TÉCNICAS
No enfoque quantitativo, as principais técnicas de recolha de dados são:
(a) Inquérito por questionário (survey) ou entrevista estruturada com categorias de
resposta prédefinidas;
(b) Escalas de medição;
(c) Testes.
Dependendo do tipo de estudo que se queira levar a cabo, poder-se-á escolher
um destes instrumentos ou técnicas. Particularmente, no caso dos estudos
descritivos, um dos métodos mais usados, a técnica privilegiada é o inquérito por
questionário ou a survey.

Fonte: www.pt.pngtree.com

10.2 Paradigma qualitativo

Este paradigma, do ponto de vista filosófico, inscreve-se nas correntes do


idealismo, fenomenologia e hermenêutica. Para um aprofundamento destas
correntes, pode consultar-se Flick (2005) e Vilelas (2009).

ENFOQUE
Sem pretendermos aprofundar este modo de fazer ciência, podemos sintetizar
algumas das suas características:
(a) O enfoque qualitativo assume que a realidade é uma construção social;
(b) Essa realidade subjectiva vai ser construída na interacção entre o investigador e o
fenómeno em estudo;
(c) Para este enfoque, a forma confiável para conhecer a realidade, é por interpretação
dos sentidos (significados) que os actores atribuem a um determinado fenómeno ou
acontecimento;
(d) O objecto de estudo, neste enfoque, inscreve-se na singularidade das situações
contextuais;
(e) A finalidade deste enfoque visa compreender os sentidos/significados co-
produzidos pelos actores em contexto, sendo que o investigador procura, tão-
somente, ser um intérprete a partir das narrativas/textos produzidos pelos
participantes no estudo (Flick, 2005; Mack, et al., 2005).
A meta do enfoque qualitativo visa:
(a) Interpretar as percepções recolhidas para lhes atribuir significado;
(b) Conhecer com profundidade o “como” e o “porquê”. O papel do investigador, neste
enfoque, sendo o principal instrumento de recolha de dados, assume-se como
observador participante em todo o processo investigativo. Em termos analíticos, o
investigador interpreta os textos (corpus de dados), tendo como referente os contextos
dos actores que participam no processo investigativo.
Por conseguinte, com o paradigma qualitativo não se pretende “medir” a
realidade estudada, mas “compreender”, a partir dos actores em contexto, os
significados produzidos em torno da actividade desenvolvida por estes. Por essa
razão, não parece correcto falar de hipóteses, neste enfoque, uma vez que o foco do
estudo é exploratório e os “dados” são colhidos de forma flexível e emergente.

MÉTODOS
Do ponto de vista dos métodos, podemos constatar que este enfoque privilegia,
sobretudo, métodos que se centram na análise documental, na observação naturalista
e na observação participante. Assim, procurando sintetizar a diversidade de métodos
identificados na literatura de especialidade, podemos concluir que os mais
significativos são os seguintes:
 Interpretativo (hermenêutico);
 Etnográfico;
 Investigação-acção (investigação participante);
 Estudo de caso.
No que concerne ao método interpretativo ou hermenêutico, podemos referir
que, a base empírica que sustenta este tipo de estudo, são os textos produzidos pelo
investigador, tendo como suporte os registos que foi fazendo no decurso da
investigação (entrevistas, notas de campo…) ou textos provenientes da pesquisa
documental. A título de exemplo, na área do Direito, este é o método mais usado, uma
vez que a sua base são documentos de carácter legislativo.
Relativamente ao método etnográfico, podemos salientar a dimensão cultural e
contextual do objecto de estudo. A base empírica que sustenta a análise do
investigador é o contexto cultural e simbólico das pessoas e das comunidades. Neste
caso, as notas de campo são o meio privilegiado para a recolha de dados, sendo que
a observação naturalista constitui, também, a técnica mais usada. A título de exemplo,
os antropólogos, habitualmente, usam este método, uma vez que procuram
compreender o contexto cultural a partir do qual os actores interpretam o sentido que
atribuem à realidade social.
No que diz respeito ao método da investigação-acção, habitualmente, ele é
usado quando o investigador procura estudar um determinado tipo de intervenção
(social ou profissional) e onde ele próprio faz parte (ainda que seja temporariamente)
do contexto em estudo. A observação participante (recorrendo a entrevistas,
discussão de grupos, pesquisa documental) constitui o principal instrumento de
recolha de dados. O que caracteriza este tipo de estudo é o facto de o investigador
participar, de forma directa, no próprio objecto de estudo, havendo, neste caso, uma
implicação ou um comprometimento, por parte do investigador, em relação ao objecto
de estudo.
Quanto ao estudo de caso, podemos concluir que constitui um método
privilegiado para estudar fenómenos ou acontecimentos sociais que revelam uma
singularidade e, ao mesmo tempo, uma complexidade, em termos de apreensão
global. O seu carácter único e a ausência de estudos empíricos similares, faz com que
este método possa introduzir-nos numa primeira aproximação (exploratória) empírica
ao objecto de estudo. Assim, o contexto natural (ecológico) passa a ser o cenário
privilegiado da colheita de dados. Importa, ainda, referir que ao querermos estudar um
fenómeno numa óptica holística e dentro da sua complexidade própria, torna-se um
imperativo recorrer à triangulação de instrumentos de recolha de dados.
Habitualmente, a observação participante (ou não participante), as entrevistas (ou
questionários) e análise documental, são técnicas imprescindíveis para captar a
complexidade de que se reveste este tipo de estudo.
INSTRUMENTOS/TÉCNICAS
O paradigma qualitativo privilegia a mobilização de instrumentos/técnicas de
recolha e análise de dados para aceder aos significados dos actores em estudo. Por
isso, observação naturalista, a entrevista (nas diversas modalidades), a discussão de
grupos (focus groups), pesquisa documental e a análise de conteúdo (ou a análise
narrativa) sãos as técnicas mais usadas pelos investigadores.Do ponto de vista da
recolha de dados, em bom rigor, do que se trata é de apreender o sentido que os
actores atribuem aos seus discursos e às suas práticas. Assim, mais do que “dados”
seria preferível falar de “narrativas” (textos) a partir dos quais o investigador irá
interpretar os significados co-produzidos entre este e os participantes no estudo.

Fonte:www.estudopratico.com.br

Já no que concerne a análise do “material” recolhido, tratando-se de


narrativas/textos, a técnica mais usual é a técnica de análise de conteúdo ou técnica
de análise narrativa (Canastra, 2009; Guerra, 2006).A primeira assume um carácter
mais estruturante, recorrendo a categorias de análise previamente seleccionadas com
base nos objectivos da investigação e tendo como referente o quadro teórico
produzido (Flick, 2005).
A segunda privilegia uma maior flexibilidade na organização do material
seleccionado, deixando para o leitor a tarefa de dar sentido a partir da sua própria
interpretação. O investigador limita-se a organizar o material, de forma mais ou menos
coerente, mas silencia ao máximo a sua voz, para dar mais expressão às vozes das
narrativas/textos. Na realidade, a parte analítica quase é inexistente, dando lugar, de
destaque, à leitura narrativa (Flick, 2005).

10.3 Paradigma misto

Em bom rigor, não se está a falar de um paradigma ou enfoque, mas de uma


combinação de instrumentos e técnicas, habitualmente associadas aos diversos tipos
de estudo. Por exemplo, o método descritivo utiliza, habitualmente, o inquérito por
questionário para a coleta de dados. Contudo, pode acontecer que numa determinada
fase do estudo (início ou no terminus), se tenha que usar outras técnicas, também,
associadas a métodos de estudo, cujo enfoque é qualitativo (como, por exemplo, o
método interpretativo ou o etnográfico).
Vejamos o exemplo referido, do método de estudo descritivo. Estamos perante
um enfoque quantitativo. Todavia, podemos numa primeira fase utilizar entrevistas
para clarificar algumas questões que queremos incorporar num inquérito por
questionário. Assim, numa primeira fase exploratória, estaríamos no enfoque
qualitativo, mas, na fase determinante do estudo, o enfoque é quantitativo. Também,
pode acontecer o contrário. Aplicar um inquérito por questionário e no fim do estudo,
constatando que há resultados duvidosos ou pouco claros, podemos entrevistar
alguns dos respondentes para clarificarmos alguns dos resultados produzidos.
Como se pode constatar, e sendo rigorosos, estamos, normalmente, perante
um enfoque predominante, que pode recorrer a instrumentos ou técnicas
diversificadas. Contudo, o olhar que prevalece é, apenas, o de um determinado
método ou tipo de estudo. A complementaridade de instrumentos/técnicas é, em si,
recomendável, quando o objecto de estudo o exigir.

11 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

O projeto de pesquisa é necessário para o planejamento a ser seguido na


elaboração de um trabalho científico expresso através de um documento escrito
indicando os aspectos e questões estabelecidas elaboradas apresentando uma
revisão bibliográfica preliminar que possibilita demonstrar a existência de
embasamento teórico onde o problema de pesquisa buscará inicialmente se amparar.
Segundo Gil (2002, p. 19) “o projeto deve portando, especificar os objetivos das
pesquisas, apresentar a justificativa de sua realização, definir a modalidade de
pesquisa e determinar os procedimentos de coleta e análise de dados”.
É através do planejamento que utilizaremos diferentes instrumentos para a
concretização da pesquisa. Conforme Prodanov & Freitas, (2013, p. 73),

Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas


exigências científicas. Para que um estudo seja considerado científico, devem
ser observados critérios de coerência, consistência, originalidade e
objetivação. É desejável que uma pesquisa científica preencha os seguintes
requisitos: a existência de uma pergunta a que desejamos responder; a
elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; a
indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida.

Para a definição do projeto é necessário que o problema tenha sido formulado


para facilitar o processamento da pesquisa, dando andamento nas etapas que serão
desenvolvidas e quais os recursos deverão ser adotados para atingir seus objetivos.
É necessário, também, que o projeto seja suficientemente detalhado para
proporcionar a avaliação do processo de pesquisa.

11.1 Identificando as Diferentes Classificações de Pesquisas

Segundo Kauark, Manhães, & Medeiros (2010, p.26), existem várias formas de
classificar as pesquisas com base em seus objetivos gerais e procedimentos técnicos.
Do ponto de vista dos autores as formas clássicas de pesquisas podem ser, da sua
natureza
 Pesquisa Básica: objetiva gerar novos conhecimentos, úteis para o
avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais.
 Pesquisa Aplicada: objetiva gerar novos conhecimentos para aplicação
prática, dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses
locais.
11.2 Da forma de abordagem do problema

 Pesquisas exploratórias: buscam proporcionar uma abordagem do


problema pelo levantamento de informações ou a constituição de hipóteses,
envolvendo levantamento bibliográfico e documental, entrevistas com pessoas,
análise de exemplos e outros.
 Pesquisas descritivas: são realizadas com o intuito de descrever as
características do fenômeno, população ou estabelecimento de relações entre
variáveis. A pesquisa descritiva envolve técnicas de coleta de dados, como
levantamento de opiniões, salientando “aquelas que têm por objetivo estudar as
características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de
escolaridade, nível de renda, estado de saúde física e mental etc”. (GIL, 2008, p.28)
 Pesquisas explicativas: identificar as causas e fatores da ocorrência dos
fenômenos, explicando a razão das coisas. Assume em geral as formas de Pesquisa
Experimental e Pesquisa Ex Post facto.

11.3 Procedimentos técnicos

Dentre procedimentos técnicos, GIL (2008, p. 50-55), destaca:


 Pesquisa Bibliográfica: elaborada a partir da análise e interpretação do
conteúdo de materiais como livros, artigos de periódicos, e textos da Internet, levando
ao pesquisador buscar ideias relevantes ao estudo, com registro confiável de fontes.
 Pesquisa Experimental: método de investigação que se determina um
objeto de estudo, em que se verifica o efeito de uma ou mais variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos efeitos
que a variável produz no objeto pesquisado.
 Levantamento: é a pesquisa que envolve perguntas diretas de pessoas
cujo comportamento se deseja conhecer.
 Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo de fenômenos
descobertos de maneira que se permita retratar o seu amplo e complexo
conhecimento.
 Pesquisa Ex post facto: quando a investigação se realiza depois dos
fatos. Segundo GIL, (2008, p.54)
Na pesquisa ex-post-facto a manipulação da variável independente é
impossível. Elas chegam ao pesquisador já tendo exercido os seus efeitos.
Também não é possível designar aleatoriamente sujeitos e tratamentos a
grupos experimentais. A pesquisa ex-post-facto lida com variáveis que, por
sua natureza não são manipuláveis, como: sexo, classe social, nível
intelectual, preconceito, autoritarismo etc.

Deve-se formular os problemas em busca de fatores causais admissíveis,


levantando hipóteses através de coletas, análises e interpretação de dados,
investigando possíveis relações de causa e efeito
 Pesquisa-Ação: nesse tipo de pesquisa, a ação a análise é simultânea
à mudança. Certa situação-problema, de abrangência coletiva, é discutida com
aprendizagem sobre o que se tratou.
 Pesquisa Participante: é uma concepção de pesquisa em que se
desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações
investigadas, buscando permitir à comunidade análise de sua realidade para benefício
próprio.

11.4 Pesquisas Práticas

 Levantamento de campo (survey): Os levantamentos consistem em ser


representativos de um universo definido fornecendo resultados caracterizados pela
precisão estatística mediante análise quantitativa, obtendo conclusões
correspondentes aos dados coletados.
 Estudo de campo: Os estudos de campo, segundo GIL (2008, p.58),
apresentam muitas semelhanças com os levantamentos, distinguindo-se através da
realização do estudo de campo aprofundando-se das questões propostas do que a
distribuição das características da população segundo determinadas variáveis. O
planejamento do estudo de campo oferece maior flexibilidade, podendo ocorrer
mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo do processo de pesquisa.
Nele também, estuda-se um único grupo ou comunidade em termos de sua estrutura
social, ou seja, ressaltando a influência mútua de seus elementos. Assim, o estudo de
campo tende a utilizar muito mais artifícios de observação do que de interrogação.

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