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INTRODUÇÃO
A pesquisa qualitativa considera que existe uma relação entre o mundo e o sujeito além
daquela traduzida em números. Essa modalidade de pesquisa é descritiva, e o pesquisador
tende a analisar seus dados indutivamente. Para essa abordagem de pesquisa, há
subjetividades e nuances que não são quantificáveis por si só.
Tipo de Pesquisa quantitativa
Já, a pesquisa quantitativa considera que tudo é quantificável, ou, que quantificar os
fenômenos possibilita uma melhor análise, de forma mais imparcial. Isso significa
traduzir opiniões e números em informações utilizadas para a sua classificação e posterior
análise.
De forma direta, a pesquisa básica objetiva gera conhecimentos novos para avanço da
ciência sem aplicação prática prevista.
Por sua vez, a pesquisa aplicada objetiva gera conhecimentos para aplicações práticas
dirigidas à solução de problemas específicos.
Igualmente a pesquisa científica deve ser classificada quanto aos seus objetivos. Também
está classificação dependerá do objeto, metodologia empregada e problema de pesquisa.
Quer dizer, não pode ser escolhido de forma aleatória, deve ter um fim específico.
Pesquisa exploratória
Pesquisa descritiva
Em segundo lugar, a pesquisa descritiva objetiva caracterizar certo fenômeno, como, por
exemplo, descrever as características de certa população. Assim, estabelecendo relações
entre variáveis, o que envolve técnicas de coleta de dados padronizados, como
questionários e técnicas de observação. No geral, assume a forma de levantamento.
Pesquisa explicativa
A última categoria por objetivos, a pesquisa explicativa, visa identificar os fatores que
determinam fenômenos e explica o porquê das coisas.
Segundo Gil (2007, p. 43), uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra
descritiva, posto que a identificação de fatores que determinam um fenômeno exige que
este esteja suficientemente descrito e detalhado. Desta forma, assume em geral as formas
de pesquisa experimental e pesquisa ex‐post‐facto.
Muitas vezes a escolha dos procedimentos são demoradas e complexas porque o número
de opções é bastante amplo. Abaixo tentamos deixar o conteúdo mais didático e direto
para facilitar essa escolha e os caminhos das pesquisas.
Pesquisa experimental
b) Pesquisa bibliográfica
Neste mesmo sentido, Gil (2007, p. 44) explica que os exemplos mais característicos
desse tipo de pesquisa são investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à
análise das diversas posições acerca de um problema.
c) Pesquisa documental
d) Pesquisa de campo
Por sua vez, a pesquisa de campo se caracteriza pelas investigações realizadas por meio
da coleta de dados junto às pessoas, somando à pesquisa bibliográfica e/ou documental.
Para tanto, depende da junção de recursos de diferentes tipos de pesquisa, como, por
exemplo, a pesquisa ex-post-facto, pesquisa-ação, pesquisa participante, entre outras.
e) Pesquisa ex-post-facto
f) Pesquisa de levantamento
1. de uma amostra;
2. de uma população (censo).
Desta forma, a coleta de dados se realiza através de questionários ou entrevistas. Por isso,
de acordo com Gil (2007, p. 52) os estudos descritivos são os que mais se adéquam aos
levantamentos. Exemplos são os estudos de opiniões e atitudes.
h) Estudo de caso
Por isso é amplamente usada nas ciências biomédicas e sociais porquanto tem o condão
de conhecer em profundidade o como e o porquê de uma determinada situação que se
supõe ser única em muitos aspectos.
Para a autora Alves Mazzotti (2006, p. 640), os exemplos mais comuns para esse tipo de
estudo são os que focalizam apenas uma unidade: um indivíduo (como os casos clínicos
descritos por Freud), um pequeno grupo (como o estudo de Paul Willis sobre um grupo
de rapazes da classe trabalhadora inglesa), uma instituição (como uma escola, um
hospital), um programa (como o Bolsa Família), ou um evento (a eleição do diretor de
uma escola).
i) Pesquisa participante
j) Pesquisa-ação
k) Pesquisa etnográfica
A pesquisa etnográfica é o estudo de um grupo ou povo, do modo que algumas
características são bastante marcantes, como:
l) Pesquisa etnometodológica
A análise etnometodológica esclarece de que maneira as coisas vêm a ser como são nos
grupos sociais, de que maneira cada grupo e cada membro apreende e dá sentido à
realidade e por quais processos intersubjetivos a mediação da linguagem entre os grupos
e seus lugares constrói a realidade social que afirmam (COULON, 1995, p. 90).
A produção científica, embora seja pouco valorizada pela população leiga brasileira, ela
é de extrema importância para o desenvolvimento do país. É por meio dela que novos
testes para cura de doenças e a evolução tecnológica de ponta seja efetivamente praticada
no país, dentre outros fatores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLLADO, Carlos Fernandez; LUCIO, Maria Del Pilar Baptista; SAMPIERI, Roberto
Hernandez. Metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Penso - Artmed, 2013.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994. 207 p.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª ed. São Paulo:
Cortez, 2001.