O documento descreve o Programa de Estudos Complementares (PEC) da cidade de Ribeirão Preto, definindo seus objetivos como garantir o desenvolvimento estudantil e competências nas áreas cognitiva, afetiva e social. O PEC visa oferecer atividades de recuperação paralela aos estudos regulares para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Professor do PEC deve fornecer assistência pedagógica individualizada e participar da avaliação dos alunos.
O documento descreve o Programa de Estudos Complementares (PEC) da cidade de Ribeirão Preto, definindo seus objetivos como garantir o desenvolvimento estudantil e competências nas áreas cognitiva, afetiva e social. O PEC visa oferecer atividades de recuperação paralela aos estudos regulares para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Professor do PEC deve fornecer assistência pedagógica individualizada e participar da avaliação dos alunos.
O documento descreve o Programa de Estudos Complementares (PEC) da cidade de Ribeirão Preto, definindo seus objetivos como garantir o desenvolvimento estudantil e competências nas áreas cognitiva, afetiva e social. O PEC visa oferecer atividades de recuperação paralela aos estudos regulares para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. Professor do PEC deve fornecer assistência pedagógica individualizada e participar da avaliação dos alunos.
O PEC é um Programa de Estudos Complementares que visa garantir desenvolvimento
do estudante no processo de aprendizagem escolar, bem como desenvolver as competências e habilidades nos domínios cognitivo, afetivo, de inter-relação pessoal e de inserção social. Isso atribuirá qualidade ao processo de ensino e de aprendizagem, conforme os pressupostos democráticos, inclusivos e de equidade da Educação. São objetivos do Programa de Estudos Complementares (artigo 6º Resolução SME nº 20, de 06/12/19): I - Propiciar o desenvolvimento da capacidade de uso da língua materna em diferentes situações comunicacionais (oralidade, leitura e escrita), valorizando o uso formal da língua. II - Ampliar as possibilidades de interlocução, de maneira coesa e objetiva, com adequação da linguagem às diferentes situações comunicativas. III - Promover a iniciativa, a compreensão e a autonomia na leitura de textos de diferentes gêneros. IV - Elevar a autoestima e autoconfiança do estudante por meio das práticas pedagógicas. V - Valorizar as práticas sociais de leitura e de escrita das diferentes áreas do conhecimento, priorizando um processo dinâmico de construção, considerando-se também a afetividade e as relações sociais e culturais como fatores inerentes ao uso real da língua. VI - Desenvolver o raciocínio lógico, o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação, de forma a propiciar ao estudante competências básicas para explorar, interpretar, criar significados e construir estratégias para resolver problemas em diferentes contextos do cotidiano e, em todas as áreas do conhecimento, compreendendo e transformando o mundo à sua volta. VII - Desenvolver as noções de tempo histórico e espaço geográfico e compreender-se como sujeito ativo no mundo em que vive, reconhecendo a si próprio e ao outro, a partir de relações mediadas pela coletividade, visando garantir o desenvolvimento dos princípios de cidadania, equidade, democracia e inclusão. VIII - Promover a compreensão dos fenômenos da natureza e suas interferências no mundo, estimulando atitudes investigativas que promovam mudanças fundamentais no seu modo de conceber e atuar no seu cotidiano. Mais ainda, o programa tem por finalidade implementar mecanismos que assegurem ao estudante atividades de recuperação paralela (contraturno), além das atividades de recuperação contínua – desenvolvidas pelos professores titulares de classe e das disciplinas específicas ao longo do ano. Esse programa tem como princípios norteadores a aquisição de conhecimentos científicos por meio de temas/ assuntos de interesse do estudante, isso significa um trabalho com o ensino contextualizado, no qual o aluno é protagonista no processo. Implica, essencialmente, o papel do professor como mediador entre o saber do estudante e o conhecimento científico. O Professor que atuará no PEC terá como principais atribuições (artigo 14º da Resolução SME nº 20, de 06/12/19): I – Oferecer assistência pedagógica aos estudantes que apresentarem dificuldades na aprendizagem escolar; II – Elaborar planejamento pedagógico, conforme as especificidades de cada grupo; III – Registrar as atividades em documentos normatizados pela Secretaria Municipal da Educação; IV - A interação com o professor titular de classe, mediada pela equipe gestora da unidade, para o acompanhamento e avaliação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem; V - Participar dos momentos de planejamento e avaliação proporcionados pela escola e pela Pasta, por meio do acompanhamento pedagógico realizado pelo Centro Educacional Paulo Freire; VI - Participar do processo de formação continuada presencial, direcionada aos profissionais que atuarão no programa. Nesse sentido, são esperadas práticas didático-pedagógicas que sejam dialógicas e problematizadoras, com metodologias correspondentes às perspectivas expostas e organizadas em espaços físicos diferenciados formais e informais. O trabalho docente deverá ser pautado em práticas investigativas que reconheçam as habilidades e dificuldades desse aluno e que, portanto, façam sentido para ele e levem-no a avançar em seus conhecimentos. Formadas as turmas, o professor do PEC fará uma investigação a respeito das múltiplas habilidades dos alunos nas diferentes áreas do conhecimento. Essa investigação deve ser realizada em duas modalidades: a oral e a escrita, com vistas a conhecer o estudante como um todo, para além das dificuldades com o registro escrito. O diagnóstico de todo o percurso dos estudantes que fazem parte do programa deverá ser registrado pelo professor conforme artigo 16 da Resolução SME nº 20, de 06/12/19 – “O registro de avaliação da aprendizagem do aluno que participar do PEC dar-se-á na Ficha Específica de Acompanhamento e Avaliação da Aprendizagem, devendo esta ser objeto de reflexão constante para o redirecionamento do processo de recuperação e resgate da aprendizagem do aluno.” Quanto ao processo de avaliação, é fundamental que o coordenador pedagógico realize o acompanhamento pedagógico ao que rege o artigo 15 da Resolução SME nº 20, de 06/12/19: “A avaliação do aluno atendido pelo Programa de Estudos Complementares será qualitativa e terá por finalidade identificar seus progressos em relação à aprendizagem inicial diagnosticada por ocasião de seu ingresso no Programa, visando redimensionar a ação pedagógica”. Quanto ao público alvo, todos os estudantes têm direito ao atendimento, porém como o programa estabelece um mínimo (8) e um máximo de alunos (15), é preciso priorizar os estudantes que apresentem déficits de aprendizagem em requisitos básicos nas diferentes áreas do conhecimento; déficits de aprendizagem em aspectos essenciais dessas áreas. Já em relação aos alunos com deficiência, deverão ser consultados os professores do AEE, do PEC e da sala comum e, mediante diálogo com o coordenador, decidirem sobre o encaminhamento a ser adotado. Caberá à equipe gestora a organização desse procedimento. O estudante de AEE já tem seu atendimento garantido na sala de recursos multifuncionais. No entanto, caso o professor do AEE avalie que haverá avanços para esse aluno no PEC, a decisão será feita pelos envolvidos (professor de AEE, do regular, do PEC e Coordenador).