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Autora:
Maria da Graça Camilo de Carvalho
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Caderno do Professor
A coleção didática do Sistema de Ensino Objetivo
(6.o ao 9.o ano)
1. Apresentação
A coleção didática do Sistema Objetivo de Ensino para o Ensino Fundamental é o resultado de uma sólida
experiência na elaboração de materiais didáticos e em sua efetiva utilização. Os Cadernos do Aluno e os
Livros do Professor são concebidos por coordenadores e professores de nossa equipe pedagógica,
profissionais com comprovada experiência na área educacional e atuantes em sala de aula. Isso torna possível
oferecer materiais didáticos com alto grau de aplicabilidade, na medida em que resultam de um profundo e
intencional diálogo entre a teoria e a prática no desenvolvimento das aulas e das propostas de atividades.
Além de oferecer as condições necessárias para a compreensão dos fenômenos envolvidos nas relações
que se estabelecem durante a progressão dos processos de aprendizagem, nosso objetivo central é assegurar
que as ações pedagógicas fundadoras de nossa proposta teórico-metodológica ocorram em contextos
verdadeiramente significativos.
Partimos da concepção de que, nos dias atuais, não é mais possível reconhecer o processo de
ensino-aprendizagem apenas como mera transferência de informação. É preciso ir além, criando condições
para que o aluno assuma um papel ativo na construção do conhecimento e seja também um produtor de
“saber”. Da mesma forma, é necessário assegurar que o professor possa atuar como mediador desse
processo, com habilidades aprimoradas para capacitar os alunos a aprenderem de maneira progressivamente
autônoma, estimulando o pensamento reflexivo e a capacidade analítica dos objetos de conhecimento
vinculados a seus contextos de uso real. Assumimos, assim, nosso respeito ao aluno, concebido como sujeito
livre, competente, criativo e apto à realização de novas descobertas.
Identificamos que tais princípios – seguramente comprometidos com a formação integral do aluno e
amparados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) – estão alinhados às competências gerais da
Educação Básica determinadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)1. Destacamos que a noção de
competência é definida pelo documento como sendo
1 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo
que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE).
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Considerando esses pressupostos, a BNCC apresenta as dez competências gerais da educação básica
para cujo desenvolvimento os diferentes componentes do currículo devem concorrer. São elas:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão,
a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e
digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, refle-
xiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar infor-
mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
10.Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2017.)
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2. Proposta didático-metodológica
A proposta didático-metodológica desta coleção é dar suporte ao desenvolvimento de um processo de
ensino-aprendizagem em que haja o predomínio da experimentação, da descoberta e da coautoria na
construção do conhecimento.
Procurou-se organizar, nas diferentes disciplinas, sequências didáticas que favoreçam os alunos com o
exercício da reflexão e a mobilização de recursos cognitivos, saberes e informações a serem aplicados em
situações de aprendizagem.
A ênfase desta coleção didática está no percurso de aprendizagem a ser empreendido pelos alunos, e
não apenas nos seus resultados. Abandonou-se o formato mais corriqueiro de apresentação do conteúdo no
início dos módulos, seguido de exercícios, em favor de atividades nas quais os alunos são envolvidos de fato
no processo de aprendizagem. Considera-se que a aprendizagem é mais significativa quando o aluno atua
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como protagonista, ou seja, assume um papel ativo e mobiliza habilidades cognitivas para explorar e descobrir
novos conhecimentos. Nisto se dá a incorporação de novos saberes e também se amplia o conhecimento
que ele tem de si próprio e da realidade como um todo, criando-se condições para uma atuação social mais
consciente. Espera-se que o aluno, ao assumir um papel ativo na própria aprendizagem, desenvolva a
metacognição, isto é, adquira domínio progressivo sobre suas habilidades cognitivas e sobre seu processo
de aprendizagem.
Como hoje se considera que há variados estilos de aprendizagem, elaboramos atividades bastante
diversificadas, de modo a atender a diferentes formas de aprender. Assim, assegura-se também que os alunos
participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, envolvendo-se em aulas mais dinâmicas,
de forma a ampliar a motivação e estimular o interesse desses aprendentes pelos assuntos tratados.
Sabe-se que os conceitos são interiorizados na medida do significado de que são revestidos no processo de
sua apreensão pelos alunos. Importa, pois, a sua contextualização e o quanto os alunos estão envolvidos e são
desafiados a se integrar na construção coletiva do conhecimento. Com isso em vista, são oferecidas
situações-problema e atividades desafiantes a serem solucionadas pelos alunos, como forma de assegurar seu
envolvimento e a mobilização dos conhecimentos e das habilidades requeridas. O objetivo é que o aluno não
apenas tenha acesso às informações, mas também aprenda a lidar com elas para aplicá-las em situações
concretas.
O ponto de partida se dá na valorização do conhecimento prévio do aluno como alicerce importante para
a construção do conhecimento de registro acadêmico e científico. Com essa finalidade, criam-se condições
para que as novas informações possam articular-se com o conhecimento preexistente, desestabilizá-lo e
assim possibilitar aos alunos a construção de novos saberes, promovendo situações de aprendizagem que
os levem a ampliar seus conhecimentos.
Exposto a uma situação-problema, o aluno mobiliza novos saberes, pois um problema é uma situação
possível de ser resolvida, mas o indivíduo não dispõe, de antemão, de uma estratégia ou procedimento já
estruturado para solucioná-la. Com frequência, é possível chegar à solução por meio de mais de uma
estratégia ou procedimento. A situação-problema, por sua complexidade, geralmente se constitui em um
desafio instigante, mas com grau de dificuldade compatível com o repertório do aluno, quando etapas
anteriores foram consolidadas. Dar oportunidade ao surgimento de uma diversidade de posições encaminha
a possibilidade de haver um conflito cognitivo e, em consequência, promover o desenvolvimento intelectual
e a aprendizagem. Para solucionar situações-problema com pertinência e eficácia, dá-se a mobilização de um
conjunto de recursos, tais como conceitos, habilidades e atitudes. Trata-se de uma estratégia para a qual é
necessário e conveniente recorrer a procedimentos multíplices, como levantar hipóteses, analisar dados,
buscar recursos para a resolução e estabelecer relações, assumindo a complexidade da questão em estudo.
Isso implica também o comprometimento com valores éticos e sociais.
Ainda que a resposta certa não seja o único objetivo a ser alcançado, o compromisso com o saber
acadêmico e científico encaminha a necessidade da validação do conhecimento construído pelos alunos. Para
isso, este deve ser relacionado com os conhecimentos estabelecidos e nesse processo se dão a ampliação
e a reorganização dos seus saberes.
Algumas atividades de aprendizagem das sequências didáticas foram elaboradas para serem
necessariamente feitas em grupo, e isso deve ser respeitado. Considera-se que trabalhar em grupo não seja
apenas importante, mas sim fundamental. Na realização de atividades em duplas, ou em grupos, é favorecida
a interação entre os alunos, o que possibilita o confronto de pontos de vista e a troca de ideias entre eles.
Nelas os alunos são solicitados a planejar trabalhos, expor suas ideias, ouvir e analisar as dos outros, elaborar
sínteses e formular conceitos, realizando assim um enriquecedor percurso de aprendizagem. Enfatiza-se,
nesse caso, a aprendizagem colaborativa. Além de ser uma estratégia pedagógica, é também caminho de
preparação para o exercício responsável da cidadania ao dar ao aluno a oportunidade de se posicionar
socialmente, no contexto escolar, de forma ativa. Como se observa pelo exposto, essas atividades
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3. Avaliação
Para adequar-se à proposta de trabalho desta coleção, deve-se entender a avaliação como parte do
processo de aprendizagem. Durante todo o tempo, o aluno deve ser acompanhado, observado, questionado
e estimulado a buscar respostas. Nesse percurso, é possível identificar avanços ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em questão, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar ações, melhorando o atendimento aos alunos. Nesse sentido, a função principal da avaliação não
é atribuir uma nota ou um conceito de acordo com a quantidade de conteúdos aprendidos, mas reorientar a
aprendizagem. Para alcançar esse objetivo, o ato de avaliar não pode ser mecânico; deve ser processual e
reflexivo, voltado para identificar os níveis de aprendizagem alcançados nos conteúdos curriculares em
desenvolvimento assim como nas habilidades a serem construídas, a fim de, se necessário, ajustarem-se ou
alterarem-se os processos em curso. Avaliar é reorientar a prática docente sempre que necessário, é oferecer
ao professor subsídios concretos para saber como prosseguir com sua ação educativa. Nessa visão, os erros
se tornam objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo
estudante em seu percurso de aprendizagem. Seguramente, para avaliação das habilidades construídas,
instrumentos de avaliação específicos devem ser considerados.
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O aluno desenvolve uma atividade inicial que deve permitir-lhe identificar e organizar seus
conhecimentos prévios sobre o tema, bem como aguçar sua curiosidade e interesse por eles.
Pode constituir parâmetro para que se autoavalie e monitore os próprios progressos.
Para o professor, ter noção clara dos conhecimentos prévios dos alunos permite-lhe planejar
as aulas de maneira a aprofundar e ampliar conceitos, esclarecer aspectos mal compreen-
didos e desfazer imprecisões conceituais preconcebidas pelos alunos.
O aluno desenvolve atividades que têm como propósito facilitar o percurso de um raciocínio
e, por meio da exploração (como questões a responder, hipóteses a testar), chegar à descober-
ta, ou seja, a novos saberes. É importante que o professor não elimine questões nem junte
aspectos tratados isoladamente em uma única pergunta com o intuito de encurtar o processo.
Exposto a uma situação que exige dele uma resposta nova, original, diferente do exercício
de simples compreensão ou de aplicação reprodutiva de algo já dado, o aluno é solicitado a
mobilizar os novos conhecimentos, habilidades e atitudes.
No Portal Objetivo, são oferecidas orientações aos alunos para todas as tarefas. As
marcadas com o ícone “tarefanet” são construídas de forma a permitir a autocorreção por
parte deles.
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Por meio dessa plataforma, com acesso pelo Portal Objetivo, alunos e professores dispõem
do conteúdo digitalizado dos Cadernos de Atividades, Games e demais materiais didáticos.
Jogo digital disponível no Conteúdo On-line, relacionado a assuntos presentes nos cadernos
de atividades.
Cabe salientar que as seções didáticas apresentadas, embora tenham propósitos centrais diferentes umas
das outras, não são estanques nem se esgotam em si mesmas. Por exemplo, as atividades propostas em
“Suas experiências”, embora tenham como foco central a identificação e a organização dos saberes prévios,
já podem criar condições para alguma nova descoberta; da mesma forma, o desenvolvimento das atividades
de “Sua criação” ou a “Ampliação dos saberes” dão continuidade ao processo de exploração e descoberta,
possibilitando a construção de novos saberes.
Além das seções estruturantes do processo de aprendizagem, há outras marcações de atividades que
sinalizam de que formas estas se integram nas sequências didáticas organizadas. Algumas se repetem nas
diferentes disciplinas (“Pense no assunto”, “Atividade em grupo”, “Sua contribuição ao grupo” etc.) e outras
são específicas de algumas delas.
O professor pode planejar seu trabalho e organizar a duração de cada sequência didática, acompanhando
as sugestões de número de aulas previstas que são apresentadas em tabela no fim de cada caderno de
orientação ao professor. É certo que acompanhar o processo de aprendizagem impõe alguma flexibilidade a
partir das reações dos alunos às atividades, demandando do professor uma atenção constante. Respeitando-se
os interesses dos alunos e o seu ritmo de aprendizagem, o tempo destinado a cada atividade e a duração da
sequência podem ser encurtados ou ampliados.
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2. Objetivos
O material elaborado na sua integralidade do 6º ao 9º ano tem por objetivo desenvolver os três pilares da
Educação Financeira: ganhar dinheiro, poupá-lo e investi-lo.
Cada ano é construído a partir de um eixo temático com a intenção de formar indivíduos financeiramente
educados, com discernimento para ganhar, poupar e investir dinheiro da melhor forma possível, conscientes
da sua responsabilidade financeira evitando cair nas armadilhas do consumo desnecessário.
Jovens financeiramente saudáveis serão adultos que utilizam da melhor maneira seus recursos financeiros
e, além do bem-estar presente, terão o futuro confortável.
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3. Matemática Financeira
A unidade de Matemática Financeira está presente em todos os anos no material do Ensino Fundamental
Anos Finais de forma específica e alinhada à BNCC.
Matemática Financeira é uma área de aplicação da Matemática que consiste em cálculos relacionados a
organização e controle do dinheiro, sendo assim, é uma ferramenta útil no dia a dia para administrar seus
recursos financeiros.
Com o auxílio de fórmulas matemáticas, teremos uma visão integral de como usar os números a nosso
favor; utilizando bem o dinheiro e atentos a taxas, cobranças e rendimentos, podemos evitar o prejuízo e
multiplicar o dinheiro.
Sabendo fazer e interpretar cálculos básicos, é possível tomar melhores decisões.
4. Cultura Digital
Planilhas eletrônicas e aplicativos são recursos que facilitam o desenvolvimento de atividades como
planejamento financeiro e cálculos.
5. Referências Bibliográficas
• ENEF – Estratégia Nacional de Educação Financeira (www.vidaedinheiro.gov.br)
A Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF – é uma mobilização em torno da promoção de
ações de educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal no Brasil. O objetivo da ENEF, criada através
do Decreto Federal n. 7.397/2010 e renovada pelo Decreto Federal nº 10.393, de 9 de junho de 2020, é
contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar
decisões financeiras mais autônomas e conscientes. A nova ENEF reúne representantes de 8 órgãos e
entidades governamentais, que juntos integram o Fórum Brasileiro de Educação Financeira – FBEF.
• FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos (www.portalfebraban.org.br)
A FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos – é a principal entidade representativa do setor bancário
brasileiro. Fundada em 1967, na cidade de São Paulo, é uma associação sem fins lucrativos que tem o
compromisso de fortalecer o sistema financeiro e suas relações com a sociedade e contribuir para o
desenvolvimento econômico, social e sustentável do País.
• SPC Brasil – Serviço de Proteção ao Crédito (www.spcbrasil.org.br)
O Serviço de Proteção ao Crédito é uma organização de gestão e inteligência de dados que entrega
soluções de crédito, cobrança, antifraude, marketing e certificação digital para que as pessoas tenham
segurança nas suas decisões de negócios.
• Meu Bolso Feliz (www.meubolsofeliz.com.br)
Esta iniciativa do SPC Brasil tem o objetivo de mostrar às famílias e às pessoas em geral a importância
da educação financeira, para que possam estabelecer em todas as situações de sua vida que envolvem o
consumo e o planejamento doméstico, uma relação saudável com o dinheiro.
O portal MEU BOLSO FELIZ – o mais amplo e completo serviço de orientação financeira aos cidadãos –
possui uma linguagem simples e, ao mesmo tempo, consistente e didática. Apresenta um conteúdo amplo,
mas de fácil entendimento por parte do cidadão comum e uma rápida navegação, com inúmeros recursos de
visualização e ferramentas de interatividade, para que o usuário possa simular situações de sua própria
realidade, obtendo respostas e resultados imediatos para suas necessidades e dúvidas.
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Apresentação
Nas primeiras unidades do Caderno 1 do 9.° ano, a proposta é conhecer o mundo bancário, com o objetivo
de se familiarizar com os principais produtos financeiros e assim entender como funcionam os bancos e o
papel que eles têm no cenário econômico.
Conhecer a estrutura do Sistema Financeiro Nacional, os órgãos reguladores desse sistema, o Banco
Central, terminologias que fazem parte do nosso dia a dia, como IPCA, taxa Selic, CDI, TR, TED, DOC, Pix,
será o início de uma jornada que fará com que as portas para o mundo dos investimentos se abram.
Entender o básico sobre políticas monetárias e como eles impactam o dia a dia do brasileiro, como
funciona a inflação e de que modo o cenário econômico deve mudar nosso comportamento ao lidar com
dinheiro é importante para reconhecer as melhores oportunidades.
Com isso, colocar em prática o terceiro pilar da Educação Financeira será mais fácil. Para dar os primeiros
passos e investir, serão apresentadas as diferentes modalidades de investimentos disponíveis no mercado,
tanto de renda fixa, quanto de renda variável.
Fazer o dinheiro render e trabalhar para você depende do conhecimento que se adquire a respeito das
possibilidades disponíveis no mercado e de como elas se adaptam a cada perfil.
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Procedimento: Sondar os conhecimentos prévios dos alunos a respeito dos serviços prestados pelos
bancos e apresentar os principais produtos oferecidos por eles. Compartilhar experiências é sempre um
excelente caminho para iniciar novos temas.
Unidade 2 – Investimentos
Procedimento: Promova uma discussão sobre investimentos para levantar as ideias dos alunos sobre
o tema. Discutir os principais investimentos de renda fixa e suas características. Pesquisar as
particularidades de cada produto para analisar as melhores possibilidades para cada meta. Explorar
simuladores de renda fixa para discutir as variações de rentabilidade.
Procedimento: Promova uma discussão sobre investimentos para levantar as ideias dos alunos sobre
o tema. Discutir os principais investimentos de renda variável e suas características. Pesquisar as
particularidades de cada produto para analisar as melhores possibilidades para cada meta. Na renda
variável as rentabilidades podem ser muito atraentes, mas lembre-se de reforçar que, quanto maior o
retorno, maior o risco. Quando o assunto é renda variável, os alunos costumam lembrar das ações –
teremos um módulo só para falar delas.
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1 1
2 2
1 O Banco
3 3
1 4 4
5 5
2 6 6 Produtos e Serviços Bancários
7 7
1
8 8
9 9
3 O que é renda fixa?
10 10
2 11 11
12 12
4 13 13 O que é renda variável?
14 14
15 15
5 16 16 A Bolsa de Valores
17 17
3 18 18
19 19 O Mercado de Ações
6
20 20
21 21 Projeto
2 22 22
23 23 Análise de Gráficos: Candle Stick
7
24 24
25 25 Projeto
4
26 26
Análise de Carteiras de Investimentos
27 27
8
28 28 Simulação
29 29 Projeto
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XVI
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Sumário
Módulo 1 – O Banco................................................................................... 3
1.1. Para que servem os bancos? ............................................................ 3
1.2. O Banco Central e a política monetária ............................................ 9
Revisão do Módulo 1 .............................................................................. 14
Módulo 2 – Para que você usa o Banco? ..................................................... 15
2.1. Produtos e serviços bancários........................................................... 15
Revisão do Módulo 2 .............................................................................. 24
Unidade 2 – Investimentos
Autora:
Maria da Graça Camilo de Carvalho
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Módulo
5
1 O Banco
DATA: _____/_____/_____
A 1a4
1.1. Para que servem os bancos?
A principal função dos bancos é intermediar o dinheiro entre poupadores e aqueles que precisam
de empréstimos, além de custodiá-lo (guardá-lo). Eles também oferecem uma série de serviços financeiros
para os clientes (saques, empréstimos, investimentos, entre outros).
Na Idade Média, as movimentações financeiras ganharam força com a expansão comercial, e as
moedas de ouro tornaram-se um fardo, pois, além de pesadas, era perigoso andar com elas. Então, os
negociantes de prata e ouro, que já tinham cofres e guardas, passaram a guardar o dinheiro para seus
clientes.
Esses foram os primeiros banqueiros. O dinheiro era mantido pelos negociantes, que entregavam
aos clientes recibos em que constava o valor que era guardado. Esses recibos, com o tempo, passaram
a ser aceitos como forma de pagamento – além de mais seguros, eram bem mais práticos de carregar.
Assim, surgiram as primeiras notas de dinheiro.
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Nessa época, os bancos, também, começaram a emitir certificados com valores além dos que
estavam guardados, porque identificaram que as pessoas não retiravam todo o dinheiro de uma única
vez, ou seja, iniciaram assim os empréstimos, o dinheiro que não era retirado era emprestado para outras
pessoas, que pagariam juros por ele. Essa prática permanece até hoje e é conhecida como reserva
fracionária.
Assim, esse dinheiro que os bancos movimentam favorece o desenvolvimento do país.
Vejamos:
Outro exemplo é a instalação de uma indústria financiada pelos bancos na sua cidade. Já imaginou
quantos empregos poderão ser criados? O quanto o comércio poderá crescer, gerando mais empregos?
Com trabalho, as pessoas podem melhorar suas casas, comprar eletrodomésticos, estudar, tratar da
saúde, passear, tudo isso é melhoria da qualidade de vida!
Assim, os bancos, que são instituições fiscalizadas pelo governo, desempenham um importante
papel no desenvolvimento do país. Recebem o dinheiro das pessoas que poupam e emprestam para as
que querem fazer uma viagem, um curso, plantar uma lavoura, comprar uma moto para entregas,
montar uma loja, uma escola de informática, uma clínica ou uma grande indústria.
Os bancos são supervisionados pelo Banco Central (BC), que trabalha para que as regras e regulações
do Sistema Financeiro Nacional (SFN) sejam seguidas por eles.
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O principal segmento do Sistema Financeiro atua diretamente com quatro tipos de mercado:
monetário, de crédito, de capitais e de câmbio. Vejamos suas características:
• monetário: é aquele que fornece à economia papel-moeda e moeda escritural;
• de crédito: fornece recursos para o consumo das pessoas em geral e para o funcionamento das
empresas;
• de capitais: permite às empresas em geral captar recursos de terceiros e, portanto, compartilhar
os ganhos e os riscos;
• de câmbio: é aquele de compra e venda de moedas estrangeiras.
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(guardá-lo). Eles também oferecem uma série de serviços financeiros para os clientes (saques, empréstimos, investimentos, entre outros).
ou tomar empréstimos. Além disso, os bancos possibilitam às pessoas terem acesso ao dinheiro por meio de pagamentos dos serviços
supervisores e operadores.
O mercado de crédito fornece recursos para o consumo das pessoas em geral e para o funcionamento das empresas.
O mercado de capitais permite às empresas em geral captar recursos de terceiros e, portanto, compartilhar os ganhos e os riscos.
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A inflação é o aumento dos preços de bens e serviços, o que implica diminuição do poder de
compra da moeda. Ou seja, quando você ouve alguém dizendo que “antes ia ao mercado e saía com o
carrinho cheio e agora com a mesma quantia enche apenas uma sacolinha”, ela está sentindo o impacto
da inflação.
A inflação é medida pelos índices de preços, que são obtidos a partir da média de diversos preços
de bens e serviços. Os índices são construídos a depender do objetivo: índices de preços ao consumidor;
de preços ao produtor; de custos de produção etc. Os índices podem diferir entre si em uma mesma
categoria, como na de preços ao consumidor, pois cada família tem sua própria cesta de consumo. Eles
também podem ser desenhados para refletir o custo de vida para um ou outro grupo de famílias. Pode
haver, por isso, percepções distintas entre o que o cidadão vê no seu orçamento e o que aparece em um
dado índice. Esses contextos fazem com que algumas pessoas sejam mais ou menos afetadas
pelo aumento dos preços.
• Você consegue pensar em alguns exemplos que ilustrem a inflação? E quais são as alternativas para
contorná-la?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comentem as altas de preços de produtos no supermercado ou do combustível e que percebam
que, para driblar os impactos da inflação, é preciso substituir marcas, por exemplo.
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A inflação pode ter várias causas, como a pressão de demanda, isto é, quando os preços são
estabelecidos a partir da margem de lucro desejada, de forma direta (se a demanda é grande, o
estabelecimento aumenta o preço de venda para lucrar mais); a pressão de custo, ou seja, quando o
custo da produção aumenta e ele é repassado no preço de comercialização; ou ainda, a inércia
inflacionária, que faz com que a inflação passada se reflita no presente, ou seja, o índice atual é a
inflação passada mais a expectativa futura.
Fato é que a inflação gera incertezas importantes na economia, desestimula o investimento e, assim,
prejudica o crescimento econômico. O efeito dela é imediato no bolso das pessoas, que veem seu poder
de compra despencar, afetando particularmente as camadas menos favorecidas da população, que não
possuem recursos nem instrumentos financeiros para se defender da inflação.
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Diante do aumento no valor dos produtos, especialmente de itens alimentares, é necessário ter
estratégias para substituir os produtos que estão em alta; por isso, a boa economia doméstica é
fundamental para minimizar os impactos da inflação, especialmente quando eles são inevitáveis.
Pensando na redução do poder de compra e em como o nosso dinheiro “some” quando a inflação
está descontrolada e a economia em crise, talvez você pense: é só imprimir mais dinheiro? Mas não é
tão fácil assim.
Por que imprimir mais dinheiro não é a solução para os nossos problemas?
Imagine o seguinte: para resolver os problemas, o governo decide emitir mais papel-moeda. Isso
significa que as pessoas terão mais dinheiro e, assim, comprarão mais, no entanto a quantidade de coisas
disponíveis para compra permanece a mesma, o que nos leva a dois cenários possíveis: o caos do
desabastecimento ou a alta dos preços. Imprimir dinheiro é quase imediato, mas aumentar a produção
e serviços não acontece no mesmo ritmo.
Resultado: inflação ainda mais descontrolada, crise hiperinflacionária, perda de credibilidade, juros
altos, desemprego, recessão, e por aí vai...
Para evitar todas as implicações da inflação, o objetivo fundamental do Banco Central é mantê-la
sob controle; é a principal política monetária do país.
Assim:
12
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3. Quais são as alternativas para controlar a repassado ao consumidor, provocando a pressão de custo. Um
inflação?
exemplo disso pode ser observado em itens importados quando
Para controlar a inflação, o BC utiliza a política monetária para
há alta no câmbio.
afetar o custo do dinheiro (taxas de juros) e sua quantidade
13
C1_9o_Ano_Ed_Financeira_Tony_2022_PROF 02/12/2021 11:44 Página 14
Ao concluir o item
está muito caro, busque outra marca, ou até mesmo outro produto
anterior, você já pode realizar
em casa a tarefa 1.
equivalente em valor nutricional. Sempre há uma saída.
destaque ao papel do Banco Central nessa drástica do poder de compra da moeda e sua consequente
engrenagem, especialmente no que diz respeito
desvalorização. Para a economia de um país, a inflação em alta
às políticas monetárias adotadas no país.
desestimula investidores internacionais e cria um ambiente
acumulada em 12 meses.
bens e serviços – e uma demanda mais baixa para uma dada oferta
Responda:
no curto prazo faz com que o ritmo de aumento dos preços seja
a) Como é calculada a inflação?
menor. Isso quase sempre tem um impacto recessivo na economia.
A inflação é calculada a partir de um índice de preços. É uma média
Portanto, controlar a inflação tende a envolver sacrifícios no curto
ponderada das variações de preços dos itens mais consumidos:
prazo, como crescimento mais baixo e desemprego mais alto.
alimentos, roupas, eletrodomésticos, produtos de limpeza, aluguel,
14
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Módulo
5
2 Para que você usa o banco?
DATA: _____/_____/_____
A 5a7
2.1. Produtos e serviços bancários
Leia a reportagem publicada no portal Valor Investe (de 2021) a respeito do número de brasileiros
que têm acesso a bancos.
Mesmo com o avanço da digitalização intensificado pela pandemia, ainda existem 34 milhões de
brasileiros sem conta bancária ou que a usam com pouca frequência. Dados de um estudo exclusivo do
Instituto Locomotiva, referentes a janeiro de 2021, mostram que 10% dos brasileiros não tinham conta
em banco (16,3 milhões) em janeiro de 2021, enquanto outros 11% (17,7 milhões) não movimentaram
a conta no mês anterior, o que totaliza 21% do total sem conta em banco ou com pouco uso. Um ano
antes, em janeiro de 2020, essa parcela era de 29% do total.
Essa parcela de 21% dos brasileiros movimenta, por ano, cerca de R$ 347 bilhões, o que
corresponde a 8% da massa de rendas no país. A ampliação do acesso a contas bancárias no país durante
a pandemia ocorreu de forma simultânea à expansão do montante de papel-moeda em poder do
público, segundo dados do Banco Central. O valor passou de R$ 214,2 bilhões em março de 2020 para
R$ 286,1 bilhões em fevereiro de 2021, após ter chegado ao pico de R$ 309,4 bilhões em dezembro de
2020. Por trás dos dois movimentos, há uma mesma influência: o pagamento do auxílio emergencial,
que incentivou a abertura de contas e aumentou o dinheiro em circulação.
Especialistas apontam que, a despeito do aumento de brasileiros com conta em banco, o país ainda
tem um contingente grande de desbancarizados e, mesmo entre os que têm conta em banco, ainda há
muitos sem usufruir de inclusão financeira.
“A bancarização cresceu principalmente entre os mais pobres. E isso aconteceu porque mudou a
entrada do dinheiro: seja pelo auxílio emergencial do governo federal, seja pelos programas de governos
estaduais, como o merenda voucher. Por outro lado, vários empreendedores passaram a vender pela
internet, também estimulando a abertura de contas”, explica o presidente do Instituto Locomotiva,
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Renato Meirelles. “Mas ainda temos mais de 30 milhões de pessoas que não usam banco. Ou não têm
conta ou têm alguma conta poupança perdida. São pessoas que usam dinheiro vivo”, afirma.
A pesquisa do Instituto Locomotiva mostra ainda que os 10% de brasileiros sem conta em banco
são majoritariamente do interior, mulheres, mais jovens (entre 18 e 29 anos), das classes D e E e menos
escolarizados (com formação até o Ensino Fundamental).
“Os homens têm participação maior no mercado de trabalho formal, que recebe mais por
transferência bancária, e o interior do Brasil é menos provido de agências bancárias, o que explica
também esse perfil”, afirma Meirelles. Entre os desbancarizados, 44% dizem não querer e/ou não
precisar, enquanto 40% afirmam que não têm renda e/ou estão negativados. (...)
(Disponível em: https://valorinveste.globo.com/produtos/servicos-financeiros/noticia/2021/04/27/34-milhoes-
de-brasileiros-ainda-nao-tem-acesso-a-bancos-no-pais.ghtml. Acesso em: 28 out. 2021.)
Nós já vimos que os bancos têm um importante papel no desenvolvimento de um país, seja para
guardar, seja para emprestar dinheiro, movimentando a economia.
Mas será que você conhece os principais serviços prestados pelos bancos e sabe por que precisa deles?
Resposta pessoal.
São muitos os motivos para utilizar os bancos, por exemplo por segurança, pois algumas pessoas
não gostam de guardar dinheiro em casa. Com medo de o perderem ou de serem roubadas, abrem uma
conta em algum banco. Outras pessoas o fazem por comodidade, pois viajam muito e precisam de
facilidade para sacar e mandar dinheiro.
Há pessoas que visam ao rendimento do dinheiro que economizaram e à proteção contra sua
desvalorização. Elas o aplicam na poupança ou em outros tipos de investimento para que ele renda
juros.
Outras pessoas tomam empréstimo ou fazem financiamento para comprar uma casa, um carro,
uma geladeira, fazer uma viagem ou montar um negócio. Elas necessitam de crédito. Essas pessoas
querem segurança, comodidade, rendimento, crédito ou tudo isso junto.
Por fim, há pessoas que utilizam os bancos para atender a necessidades de terceiros, por exemplo:
as pessoas recebem seus salários em conta ou vendem produtos para supermercados, lojas ou
cooperativas que só fazem pagamentos por meio dos bancos. É o caso dos produtores rurais que vendem
leite para cooperativas.
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Assim, os bancos são necessários para receber salários, outros créditos e aposentadoria, aplicar
dinheiro e fazer empréstimos ou financiamentos. Todas as transações financeiras acontecem por
intermédio dos bancos.
Produtos bancários são o que os bancos oferecem para satisfazer às necessidades de segurança,
comodidade, rendimento e crédito das pessoas.
Quando você adquire um, passa a contar com uma série de serviços que o produto oferece. Por
exemplo, quando você abre uma conta-corrente, você pode: guardar seu dinheiro, fazer depósitos,
saques e transferências; além de fazer pagamentos, compras com débito em conta, emitir cheques
e solicitar extratos.
Assim como o preço que você paga para adquirir qualquer produto, os produtos bancários também
têm seu preço: as chamadas tarifas.
As tarifas cobradas variam de acordo com os serviços que o produto oferece e são elas que pagam
as despesas com os funcionários, a organização e a segurança das agências, a manutenção dos caixas
eletrônicos, papel, tinta, plástico, impostos e, claro, geram lucro para o banco.
Principais produtos
• Conta-Corrente
É uma conta que pode ser movimentada pelo cliente para:
a) fazer e receber depósitos, em dinheiro ou em cheques;
b) sacar dinheiro;
c) pagar contas, impostos e títulos;
d) fazer transferências para contas do mesmo ou de outros bancos.
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• Cartão
O cartão que você recebe para movimentar a sua conta-corrente pode ser usado para:
a) sacar dinheiro em caixas eletrônicos e em guichês de caixa;
b) fazer transferências para contas do mesmo ou de outros bancos;
c) pagar contas, impostos e títulos;
d) consultar saldos e extratos;
e) fazer compras em locais credenciados, na função débito.
• Cheque
O cheque é uma ordem de pagamento à vista. Isso significa que quem recebe um cheque pode
depositá-lo em uma conta-corrente ou sacar em dinheiro a quantia indicada imediatamente.
• Transferências
Quando você passa dinheiro de uma conta-corrente para outra ou para uma conta de poupança,
está fazendo uma transferência. Tendo uma conta-corrente, você pode realizar transferências para outras
contas do mesmo ou de outros bancos, usando os caixas eletrônicos ou a internet. Para fazer
transferências para contas em outros bancos, você poderá usar:
a) DOC – Documento de Crédito: o dinheiro estará na conta do beneficiário no dia útil seguinte;
b) TED – Transferência Eletrônica Disponível: o dinheiro estará na conta do beneficiário no mesmo
dia, por isso sua tarifa é mais alta.
• Pagamentos
A conta-corrente permite que você faça pagamentos por meio de caixas eletrônicos e pela internet.
Assim, você pode pagar:
a) contas de água, luz, telefone, TV a cabo;
b) boletos de compras, condomínios, mensalidades, inscrições em concursos;
c) impostos – IPVA, IPTU, ITR.
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• Extratos
Toda a movimentação que acontece em sua conta-corrente é relatada em um documento chamado
extrato. Os depósitos que você realiza e as transferências que outras pessoas ou empresas fazem para
sua conta-corrente são marcados em seu extrato com a letra C, de Crédito. Os créditos são as entradas
de dinheiro em sua conta-corrente.
Quando o banco paga os cheques que você emitiu ou quando você faz saques, transferências,
pagamentos e autoriza débitos automáticos, esses lançamentos são marcados em seu extrato com a
letra D, de Débito. Os débitos são as saídas de dinheiro da sua conta-corrente. As tarifas que o banco
cobra são lançadas, também, com a indicação de débito.
É possível também que alguns bancos utilizem o sinal negativo para indicar débitos.
Fica a dica!
Acompanhar o extrato é fundamental não só para controlar e planejar as finanças, mas também
para identificar cobranças indevidas.
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• Tarifas
A cobrança das tarifas é regulamentada pelo Banco Central. Alguns serviços são isentos de
tarifas, por exemplo:
a) emissão da 1.a via do cartão para movimentar a conta-corrente;
b) 4 saques, por mês, em caixas eletrônicos ou guichês de caixa, inclusive por meio de cheque ou
de cheque avulso;
c) 2 transferências, por mês, para contas do mesmo banco, em caixas eletrônicos, em guichês de
caixa ou pela internet;
d) 2 extratos, por mês, com a movimentação dos últimos 30 dias, por meio de guichês de caixa
e/ou caixas eletrônicos;
e) consultas pela internet;
f) fornecimento de 10 folhas de cheques por mês.
• Conta poupança
A conta poupança é a forma mais conhecida de guardar dinheiro. É uma conta de depósitos em
que o dinheiro tem um rendimento mensal, chamado juro.
O que é juro?
Quando você deposita seu dinheiro em conta poupança, o juro é a remuneração, o ganho que
você tem pago pelo banco, para ficar com o seu dinheiro.
Quando você pega dinheiro emprestado em um banco, o juro é a remuneração que o banco cobra
de você pelo empréstimo.
O juro é sempre um percentual do valor investido ou do valor emprestado.
• Crédito
É a quantia que o banco disponibiliza a alguém, normalmente na forma de empréstimo ou
financiamento. No entanto, condicionados a uma série de taxas e tarifas, como: taxa de abertura de
crédito, seguro, impostos, despesas de registro em cartório, entre outras.
Por isso, antes de fazer um empréstimo ou financiamento, é fundamental conhecer (e calcular)
todos os valores que serão cobrados sobre o valor emprestado. A soma desses valores recebe o nome
de custo efetivo total (CET). Esse valor deve ser informado pelos bancos como uma taxa percentual anual.
Fica a dica!
O CET varia de banco para banco, por isso, compare os valores e planeje bem como pagar a dívida.
20
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• Cartão de crédito
O cartão de crédito permite:
a) fazer compras à vista para pagamento com até 40 dias de prazo, na data de vencimento da
fatura, sem cobrança de juros – o prazo para pagamento vai depender da data da compra;
b) fazer compras para pagamento em parcelas, nas datas de vencimento da fatura, com ou sem
cobrança de juros – a cobrança de juros vai depender das condições oferecidas pelo vendedor;
c) pagar contas – as contas são pagas no vencimento e lançadas na fatura, com cobrança de juros;
d) sacar dinheiro usando o limite do cartão de crédito (empréstimo) – há cobrança de encargos
desde a data do saque até a data do pagamento.
Atenção!
Há vantagens tentadoras para adquirir um cartão de crédito, no entanto, toda comodidade tem
um preço que, nesse caso, se traduz em altos juros, em caso de não pagamento da fatura. Além disso,
há anuidade, que é uma tarifa que as operadoras cobram pelo crédito.
• Fundos de investimentos
Quando a pessoa aplica em um fundo de investimento, ela autoriza que o seu dinheiro seja
administrado por especialistas em investimentos – os administradores do fundo. Como esses especialistas
administram uma grande quantidade de dinheiro, conseguem obter maiores rendimentos.
No fundo de investimento, cada pessoa paga um valor – taxa de administração – para que esses
especialistas administrem o dinheiro da melhor forma.
Alguns fundos de investimento têm liquidez diária. Isso significa que você não precisa esperar o
aniversário da aplicação, como acontece na conta poupança, para resgatar seu dinheiro com rendimento.
O que é liquidez?
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• Consórcio
Consórcio é um grupo formado por pessoas que pretendem comprar um bem ou serviço, a prazo,
por meio de autofinanciamento – os recursos para a compra do bem ou serviço são obtidos com a
contribuição dos próprios consorciados. Os consórcios mais comuns são os de carro e moto, mas há
para a compra de imóveis, eletrônicos, viagens, festas de formatura, entre outros. No consórcio, as
pessoas fazem pagamentos de parcelas mensais e a cada mês é sorteada uma (ou mais pessoas do
grupo), que recebe uma carta de crédito para comprar o que está previsto no contrato de adesão. O
consórcio é gerido por uma administradora de consórcios, empresa constituída com essa finalidade e
supervisionada pelo Banco Central do Brasil. O valor das prestações é o resultado do valor atualizado do
bem ou serviço dividido pelo prazo de duração do grupo mais a taxa de administração, fundo de reserva
e seguro, se houver.
O fundo de reserva é utilizado pela administradora do consórcio para arcar com despesas eventuais.
O consórcio é uma boa alternativa para quem não tem urgência em comprar o bem ou serviço. No
entanto, o consorciado pode ofertar uma determinada quantia sob a forma de lance, com o objetivo de
antecipar a sua contemplação – o recebimento da carta de crédito.
• Seguros
O seguro é um tipo de contrato de proteção. Quem faz um seguro busca proteção para a sua família
e para o seu patrimônio. Esse contrato é chamado de apólice. Nela, a seguradora se compromete a
indenizar a pessoa que fez o seguro ou as pessoas indicadas como beneficiárias, se algo indesejável
acontecer. No seguro, os acontecimentos indesejáveis são chamados de sinistro. Para ter direito à
indenização na ocorrência de algum sinistro, o segurado precisa estar em dia com os pagamentos à
seguradora. A esses pagamentos chamamos de prêmio de seguro. Os principais tipos de seguros são:
de vida, de acidentes pessoais, de carro, de casa e de máquinas.
• Títulos de capitalização
É uma forma programada de guardar dinheiro e, ao mesmo tempo, concorrer a prêmios em dinheiro,
por meio de sorteios periódicos. Ao fazer um plano de capitalização, procure se informar sobre quando
você pode resgatar o dinheiro, qual valor será resgatado e qual o rendimento a que você terá direito.
• Previdência privada
É um tipo de aplicação em que a pessoa guarda dinheiro para garantir uma renda mensal no futuro.
Quanto maior o valor e a quantidade de parcelas, maior a renda futura. Mesmo quem paga o INSS para
ter uma aposentadoria pode fazer um plano de previdência privada. Assim, quando a pessoa requerer
o benefício, terá a aposentadoria do INSS e a renda mensal da previdência privada. Ao fazer um plano
de previdência privada, a pessoa escolhe a data em que pretende receber o dinheiro que aplicou. Escolhe,
também, se quer receber o dinheiro todo de uma vez ou em parcelas mensais.
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Para escolher um produto bancário, é necessário conhecer todos os serviços que esse produto
oferece e quanto você pagará por isso. As tarifas devem ser analisadas e comparadas, pois elas variam
de banco para banco.
Ainda, é fundamental avaliar se você precisa mesmo dos produtos que contrata.
cartões.
3. (OBEF-2019) – Gabriela, uma garota de 9
anos, está estudando educação financeira na sua
escola. A mãe dela tem dúvidas sobre o assunto,
então ela pediu a sua filha para ajudá-la. Ela viu Ao concluir o item
anterior, você já pode realizar
um comercial na TV de um banco que ofertava em casa a tarefa 2.
crédito, e ela, sem saber o que era crédito,
23
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Neste módulo, você conheceu os principais produtos bancários e soube que o lucro dos
bancos em grande parte está na cobrança de tarifas pelos serviços prestados.
F S U G Ê G M Q J W X Y Y K Ê J R F G
P G F I N A N C I A M E N T O W W D T
R P L U X I A M X M F B E T M R É J P
E X P C A R T Ã O D E C R É D I T O S
V Q P V W Ê R L C A I V N Ã C F E É V
I Ã W E Ó I J V N U J C P W O C Z D Q
D Ã C É É Z J L C C P Q A H N A L N U
Ê H P Z Ç I E Z I I F E G F T R U C R
N T E D E D O C E H A V A G A T M O M
C E M P R É S T I M O S M T C Ã A N U
I J K T Q É H K I I Ê Ç E Ó O O M S Z
A K É Ã P C G A Ã G M H N F R D Ç Ó N
P H Q N O B Y I K G N P T C R E V R I
R G K Z U X O R É O B B O S E D Y C Ã
I É V Ç P Ã Z Y B É G O S C N É W I T
V H C Ã A Q W V W A V R C Ã T B Z O Z
A N T Ê N Z R Ç E S B W Ó A E I C Ã D
D D E Ê Ç O J H U C Ç K M Ã V T F É Y
A X N É A I W D V F Ê A P F U O S H U
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Módulo
5
3 Renda fixa
A 9 a 11 DATA: _____/_____/_____
Investimentos
Você já deve ter ouvido que investir é fundamental para alcançar a tão sonhada independência
financeira, mas, para isso, é necessário conhecer quais são as opções disponíveis no mercado. Há
diferentes modalidades para cada tipo de investidor, com rentabilidade, liquidez e risco para todos os
gostos. Agora iremos falar sobre as opções mais comuns de renda fixa e renda variável.
É falsa a ideia de que, para começar a investir, é preciso ter muito dinheiro. Investindo aos poucos
e regularmente, mesmo que uma quantia pequena, o valor vai crescendo exponencialmente com o
passar do tempo. Isso porque as remunerações seguem o regime de juros compostos.
• Você conhece algum tipo de investimento?
Resposta pessoal.
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A renda fixa é um tipo de investimento cuja rentabilidade é predefinida, ou seja, o retorno obtido
nessa modalidade pode ser calculado no início da aplicação, assim, é um investimento previsível e ideal
para iniciantes.
A poupança é provavelmente o modelo mais conhecido de renda fixa e, por décadas, foi uma boa
opção de investimento, quando os juros eram atrativos e garantiam um bom retorno; esse não é o caso
atualmente.
Quanto mais risco, maior a rentabilidade, no entanto, um bom investidor sabe que deve diversificar
suas aplicações e que, para arriscar, é preciso apostar no certo. Por essa razão, a renda fixa pode trazer
a segurança para construir a base do seu patrimônio.
O segredo está em conhecer os investimentos disponíveis de renda fixa, levando em consideração
o seu perfil e projetos para o valor aplicado. Assim, é possível escolher a melhor opção para cada caso.
Na compra de títulos de renda fixa, as condições dessa transação – como prazos, taxas,
índices de referência e detalhes quanto à negociação dos papéis – são acertadas desde o
início e devem ser analisadas para atender às expectativas de retorno.
O funcionamento geral da renda fixa é: a quantia captada pelos títulos é utilizada para o
financiamento de projetos, pagamentos de dívidas ou desenvolvimento de áreas específicas, como o
agronegócio e o setor imobiliário.
O rendimento da renda fixa variará de acordo com o investimento escolhido, no entanto, essa
categoria segue alguns indicadores de referência, sendo os principais deles a Selic, o CDI e a TR.
A Selic é a taxa básica de juros da economia, ela é definida periodicamente pelo Comitê de Política
Monetária (Copom), do Banco Central.
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Atualmente, ela funciona como um indicador para a atualização monetária de algumas operações
financeiras de crédito. Basicamente, é utilizada para corrigir os valores ao longo do tempo, ou seja, é
um índice de reajuste.
No momento da escolha de seus investimentos, é fundamental saber sobre as taxas de remuneração
para avaliar se são, ou não, vantajosos os papéis que utilizam cada indicador.
Além disso, é importante levar em consideração o tipo de tributação de cada aplicação.
Normalmente, a renda fixa segue a mesma sistemática de tributação, estando sujeita a uma tabela
regressiva de imposto de renda, com alíquotas que diminuem conforme o prazo do investimento.
1 a 2 anos 17,50%
Papéis prefixados: nas aplicações desse tipo, os juros são fixos e estabelecidos no momento da
aplicação. Por isso, o investidor consegue saber quanto receberá no vencimento em reais.
Papéis pós-fixados: nesse caso, a remuneração é atrelada a algum indicador de referência (como a
Selic ou a taxa do CDI), e o valor do título é atualizado com base nele. O investidor sabe, de antemão,
que indicador é esse, mas não tem certeza de quanto receberá no vencimento em reais, porque a taxa
pode variar ao longo do tempo.
Papéis híbridos: eles mesclam características de aplicações pré e pós-fixadas. Uma parcela da
remuneração se dá por juros fixos e outra é atrelada a um indicador que pode variar ao longo do
tempo. O caso clássico é o dos títulos atrelados à inflação, que pagam uma taxa prefixada mais a
variação do IPCA ou outro índice de preços.
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a) Títulos públicos
Os títulos públicos são considerados os investimentos mais seguros, pois quem aplica neles empresta
dinheiro para o governo fazer a máquina pública funcionar.
Nesta modalidade, há três tipos de papéis disponíveis no Tesouro Direto, que podem ser
prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), pós-fixados (Tesouro Selic)
ou híbridos, atrelados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais).
Saiba mais
O Tesouro Direto é um programa criado em 2002 pelo Tesouro Nacional – órgão responsável
pela gestão da dívida pública – para permitir que pessoas físicas comprem papéis do governo federal
pela internet.
O Tesouro Direto ganhou popularidade, pois é uma das modalidades de investimento mais
democráticas; permite fazer aplicações com valores muito baixos (a partir de R$ 30) e oferece liquidez
diária para todos os papéis.
Além disso, o Tesouro Direto não é restrito a poucas instituições financeiras; os investidores podem
aplicar por meio de diversos bancos e corretoras de valores.
Na plataforma do Tesouro Direto, há várias opções de títulos públicos à venda para perfis diferentes
de investidor. É possível escolher diferentes indexadores, prazos de vencimento e fluxos de
remuneração.
b) Poupança
A poupança é a aplicação de renda fixa mais simples e acessível para todo mundo. Ela é o
investimento mais tradicional do Brasil. As regras de funcionamento e de rentabilidade seguem diretrizes
estabelecidas pelo governo. Não há taxas para aplicar na poupança, nem incidência de Imposto de Renda
– os rendimentos são isentos. A remuneração oferecida aos investidores é a mesma em todas as
instituições financeiras e, desde 2012, varia de acordo com o patamar em que se encontra a Selic.
Para os depósitos feitos a partir do dia 4 de maio de 2012, quando as novas regras entraram em
vigor, o rendimento da poupança passou a ser de 0,5% ao mês mais a variação da TR se a Selic estiver
acima de 8,5% ao ano. Quando estiver igual ou abaixo disso, a rentabilidade será equivalente a 70%
da Selic mais a variação da TR. Quem mantém poupanças anteriores recebe rendimentos como
antigamente: 0,5% ao mês mais a variação da TR.
A poupança é assegurada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que devolve até R$ 250 mil
por investidor em casos de insolvência da instituição financeira.
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d) Debêntures
As debêntures são títulos de créditos emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais.
Seu funcionamento lembra o de títulos públicos ou CDBs, só que, em vez de emprestar seu dinheiro
para o governo ou bancos, você o empresta para empresas.
Os recursos levantados pelas empresas financiam grandes projetos, como a construção de novas
fábricas, a compra de novos equipamentos ou até mesmo o processo de expansão internacional.
Por isso, elas costumam ter um vencimento mais longo que outros produtos de renda fixa. Não é
raro encontrar debêntures com prazo de cinco ou até dez anos à frente. Elas também podem ter retornos
prefixados, pós-fixados ou híbridos.
Via de regra, as debêntures são tributadas pela tabela regressiva do Imposto de Renda, com alíquotas
que variam de 22,5% a 15%. Mas há uma exceção: as chamadas debêntures incentivadas, usadas para
captar recursos para a realização de grandes obras de infraestrutura no país, são isentas. As debêntures
não são cobertas pelo FGC.
e) LCI e LCA
A lógica do funcionamento das letras de crédito, tanto imobiliário (LCI) quanto do agronegócio
(LCA), é semelhante à dos CDBs. Elas também são emitidas por instituições financeiras, com a diferença
de serem restritas àquelas com alguma atividade de crédito relacionada ao setor imobiliário ou do
agronegócio. Elas também contam com a cobertura do FGC.
As letras de crédito pós-fixadas são mais comuns e é normal que ofereçam remuneração levemente
abaixo da dos CDBs. Isso acontece porque as LCIs e LCAs são isentas de Imposto de Renda. Por conta
dessa vantagem, mesmo com uma rentabilidade menor, esses produtos podem ser atraentes para alguns
investidores – e por isso as instituições financeiras podem oferecer uma condição um pouco menos
favorável sem comprometer as emissões.
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VANTAGENS
• Rentabilidade: o retorno das aplicações de renda fixa é estável e recorrente, ideal para quem tem
o objetivo de formação de patrimônio ou deseja viver de renda. Além disso, é possível encontrar
ativos que pagam acima de 100% do CDI.
• Segurança: boa parte dos investimentos de renda fixa é tão segura ou até mais que a poupança.
Afinal, esses investimentos possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para
valores de até R$ 250 mil. Então, se o emissor quebrar, você não perde o valor investido.
• Facilidade: aplicar em renda fixa é muito simples, pois as negociações são totalmente online, ou
seja, você investe o seu dinheiro sem sair de casa. Além disso, não é necessário acompanhar o
investimento diariamente. Basta comprá-lo e aguardar até a data do vencimento.
• Acessibilidade: os investimentos de renda fixa são acessíveis a todos os investidores. Para começar
a investir, os aportes iniciais custam a partir de R$ 30,00.
• Diversificação: as aplicações captam recursos para os mais variados fins. Hoje, você pode ajudar
a financiar o crescimento de áreas como o setor imobiliário (LCI), do agronegócio (LCA) ou as
empresas (debêntures).
• Liquidez diária: há títulos de renda fixa que possuem liquidez diária, por exemplo, o Tesouro
Direto, alguns CDBs, LCIs e LCAs. Eles permitem que o resgate seja solicitado a qualquer momento,
o que é ideal para reservas de emergência e para quem vive de renda.
• Isenção: algumas aplicações de renda fixa contam com a isenção de impostos, por exemplo LCI e
LCA. No momento atual da economia, elas podem trazer rendimentos mais atrativos que os demais
investimentos da categoria.
DESVANTAGENS
• Carência: alguns investimentos de renda fixa possuem prazo de carência, em que você não pode
solicitar o resgate antecipado. Assim, caso você precise do valor, terá que pagar multas e perderá
parte dos rendimentos.
• Taxas: investir em renda fixa possui taxas e tributos, por exemplo, no Tesouro Direto há o IR, o IOF
e a taxa de custódia, que incidem sobre os rendimentos.
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início da aplicação.
2. (OBEF – 2019) – Thiago assistiu a uma aula de finanças e investimentos pessoais e decidiu investir.
Para isso, ele foi pesquisar qual o rendimento e os impostos pagos na Caderneta de Poupança e no
Certificado de Depósito Bancário (CDB), para que assim pudesse decidir qual seria o melhor investimento
a fazer, já que iria investir um capital de R$ 2.000,00. Essas foram as informações encontradas por
Thiago:
Ao analisar tais informações, qual o melhor investimento e quanto renderá após um mês?
a) Caderneta de Poupança, R$ 2.011,40.
b) Certificado de Depósito Bancário, R$ 2,017,60.
c) Certificado de Depósito Bancário, R$ 2.016,54.
d) Caderneta de Poupança, R$ 2.010,00.
e) Certificado de Depósito Bancário, R$ 2.015,04.
Resposta: C
3. “Título que os bancos emitem para se capitalizar, ou seja, conseguir dinheiro para financiar suas
atividades de crédito”. Tal conceito refere-se a:
a) Poupança.
b) Debênture.
c) Certificado de Depósito Bancário (CDB).
d) Ações.
e) Título Público.
Resposta: C
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4. Quais critérios são importantes para escolher uma modalidade de investimento de renda fixa?
Para escolher um investimento, é importante avaliar, além da rentabilidade anunciada, se o dinheiro pode ser resgatado a qualquer momento
Explique cada uma das modalidades e comente o porquê das diferentes rentabilidades.
A poupança é a aplicação mais tradicional e acessível, não há taxa de administração, nem carência, nem incidência de Imposto de Renda,
no entanto, costuma ser a opção menos rentável no mercado. Os CDBs são títulos privados oferecidos pelos bancos para captar dinheiro e
financiar suas atividades. A rentabilidade, apesar de associada à TR ou à Selic, pode ser mais atrativa quando oferece, por exemplo, 200%
da TR e dependendo do período aplicado, uma vez que a tributação do imposto de renda é regressiva. LCI são letras de crédito imobiliário,
ou seja, o dinheiro é “emprestado” para a compra ou financiamento de um imóvel, sendo assim um instrumento de captação das instituições
financeiras para movimentar o mercado imobiliário. Não há incidência de imposto, a depender do mercado imobiliário também podem ser
mais rentáveis. O Tesouro Direto é um título público oferecido pelo governo para captar dinheiro e financiar projetos; há tributação de
imposto, porém no longo prazo, e a rentabilidade é bastante atraente. Note que na simulação o tempo da aplicação é o mesmo, nesse caso o
LCI é mais rentável, no entanto, dependendo do tempo, é possível obterem-se melhores taxas em outra modalidade.
Ao concluir o item
anterior, você já pode realizar
em casa a tarefa 3.
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Faça uma pesquisa sobre as rentabilidades e carências oferecidas no mercado e monte uma
carteira de investimento de renda fixa para um valor total de R$ 10 000,00.
Utilize a tabela seguinte para auxiliá-lo.
Títulos públicos
Poupança
CBD
Debêntures
LCI/LCA
Resposta pessoal.
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Módulo
5
4 Renda variável
A 12 a 14 DATA: _____/_____/_____
Mateus Soares está guardando dinheiro para a aposentadoria. Todos os dias, ele gasta duas horas
lendo notícias sobre empresas e livros sobre a mecânica do mercado financeiro. Tudo isso para pautar
as decisões que ele tomará ao investir na Bolsa para, quem sabe, não precisar depender do benefício do
INSS na velhice. Esse seria um perfil comum de investidor cuidadoso, não fosse por um fator: Mateus
tem 15 anos.
O estudante do ensino médio faz parte de uma tendência que ganha cada vez mais força no País:
a abertura de contas em corretoras e na Bolsa por “investidores mirins”, de idade a partir de 6 anos. No
grupo XP, que concentra também corretoras como a Rico e a Clear, o total de investidores de até 18
anos saltou 370% nos últimos dois anos. Nos 12 meses encerrados em setembro, o número de contas
de pessoas de até 15 anos na B3 mais do que dobrou, passando de 12 mil.
Para Bettina Roxo, estrategista-chefe da Rico Investimentos, trata-se de uma evolução da antiga
caderneta de poupança – com a diferença de que os pequenos, agora, podem assumir o controle da
própria vida financeira: “Muitos pais usam essas contas como uma forma de planejamento financeiro
para o filho. E é uma forma de ensinar à criança sobre dinheiro, de trabalhar conceitos como a ideia de
definir prioridades e esperar (resultados).”
Nesse grupo de crianças e adolescentes com apetite de investidor “gente grande”, há diferentes
perfis. Mateus, por exemplo, usa o dinheirinho que ganha com pequenos trabalhos – e aporta
cuidadosamente cerca de R$ 120 por mês ao seu colchão de dinheiro. “Acho que investir é para todos
e não precisa de grande valor. Eu faço isso pensando no longo prazo”, conta.
Já a família Collina, de São Paulo, usa o investimento como uma forma de garantir que os dois filhos
– Leonardo, de 6 anos, e Guilherme, de 3 – tenham uma reserva financeira quando completarem 18
anos. O engenheiro João Paulo da Collina e a psicóloga Aline abriram uma conta no nome do
primogênito, mas já explicaram a Leonardo que o dinheiro deve ser dividido entre os irmãos.
Na carteira de investimentos de Leonardo estão papéis como o da Ambev e administradoras de
shopping centers. “Quando a gente foi a um shopping, eu expliquei a ele que ele era dono de um
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pedacinho daquilo. E, quando ele está tomando o guaraná de que gosta, eu falo sobre a ação da
Ambev”, explica o engenheiro. Aline e João Paulo esperam que, quando chegar a hora de sacar o
dinheiro, os filhos invistam na própria formação. “Educação é o melhor investimento”, dizem. Em uma
categoria própria entre os investidores mirins está Felipe Molero, de 12 anos, mais conhecido no mundo
das finanças como “Kid Investor”. Ele abriu um canal de investimentos no YouTube no último mês de
abril que já contabiliza mais de 75 mil inscritos, no site de vídeos e no Instagram.
prazo.
Investimentos de renda variável são aqueles em que os rendimentos não são previsíveis no momento
da aplicação e, por essa razão, tal modalidade gera um pouco de receio, especialmente para aqueles
que estão iniciando.
No Brasil, menos de 1% da população investe nesta categoria de ativos e boas oportunidades
estão sendo desperdiçadas. Afinal, a imprevisibilidade pode trazer rendimentos bastante atrativos ao
seu capital e reforçar a construção do seu patrimônio.
Na renda variável, o valor é alterado conforme as condições de mercado, que por sua vez dependem
de uma conjuntura de fatores políticos e econômicos – e consequentemente a remuneração que as
aplicações oferecem seguem esse mesmo princípio.
Assim, não dá para ter certeza de quanto o seu dinheiro irá render ao longo do tempo, é o oposto
do que ocorre na renda fixa, em que os investimentos possuem taxa de rentabilidade definida no
momento da compra. 37
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A renda variável possui volatilidade, pois os investimentos variam conforme as expectativas quanto
aos seguintes fatores:
• empresa ou ativo principal (commodity, imóvel ou moeda);
• cenário econômico e político local e externo;
• setor de atuação.
Dessa forma, algo que é lucrativo hoje pode tornar-se pouco apreciado pelo mercado em um curto
espaço de tempo. Assim, não é possível saber qual a visão dos investidores em relação ao seu ativo e,
talvez, um cenário esperado pode não se concretizar. Por isso, para ter bons lucros na renda variável, é
preciso aceitar riscos de curto prazo.
Há vários produtos disponíveis nessa categoria, dos mais simples aos mais sofisticados, com suas
próprias características e liquidez. Em um título de renda fixa, você “empresta” dinheiro a alguém
(empresas ou governos) em troca de juros; nos títulos de renda variável, você entra no capital do emissor,
direta ou indiretamente.
O dinheiro é captado e usado para realizar investimentos, pagar contas, desenvolver novos produtos –
é o que ocorre no mercado de ações. Uma ação representa uma pequena parte de uma empresa de
capital aberto.
Se essa empresa der lucro e crescer, ela será mais valorizada na bolsa de valores e, assim, mais
lucrativa para o investidor.
As ações são a menor parcela do capital de uma empresa. Elas são negociadas na bolsa de valores.
Quem compra ações se torna sócio de uma empresa e, por essa razão, compartilha os lucros que
ela obtém. As ações são títulos de participação em uma empresa de capital aberto.
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b) Contratos futuros
Além das ações, são negociados na bolsa de valores contratos futuros. Esse é um tipo de
investimento que funciona como uma garantia para quem os compra e para quem os vende, sendo um
importante instrumento financeiro para a economia brasileira.
Trata-se de acordos de compra e venda de ativos variados, a um preço fechado, em uma data futura.
Na bolsa brasileira, existem contratos futuros de milho, café, soja, boi gordo, Ibovespa e até S&P 500,
um dos principais índices de ações do mercado americano.
Uma das suas características é o fato de os contratos serem todos padronizados, de modo que todos
os investidores negociem os derivativos com as mesmas condições.
Uma particularidade dos contratos futuros é a existência de ajustes diários. Significa que,
diariamente, a bolsa apura os lucros e prejuízos de cada posição (comprada ou vendida) nos derivativos.
Assim, o investidor que adquiriu um determinado futuro e teve perdas em um dia precisa realizar um
depósito para compensá-las. O contrário também acontece.
c) Opções
As opções são contratos que representam o direito de comprar ou vender uma ação (ou outro ativo)
em uma data futura por um preço preestabelecido.
Elas podem ser utilizadas como uma proteção no mercado futuro para os investimentos no mercado
à vista, o que ocorre é que se negocia o direito de compra ou venda de um lote de ações, por um
determinado período e por um preço fixado.
Assim, é possível evitar perdas significativas adquirindo opções de venda de ações por um preço
que evite o prejuízo.
Nos fundos imobiliários, o rendimento é como se você recebesse um aluguel de acordo com as suas
cotas, que por sua vez oscilam na bolsa. A variação dos fundos costuma ser pequena e por essa razão
algumas pessoas os consideram um investimento mais conservador, especialmente pela distribuição
regular de rendimentos mensais que muitos deles oferecem.
e) Câmbio
Investir em câmbio é outra forma interessante para explorar a renda variável. A ideia nessa
modalidade é se aproveitar da diferença cambial como fonte de renda. Ou seja, você investe seu dinheiro
na compra de moedas estrangeiras com foco na conversão em uma alta na cotação.
Os fundos cambiais, por exemplo, mantêm pelo menos 80% do patrimônio investido em ativos
relacionados a moedas e são uma boa opção para diversificar a carteira e proteger o patrimônio das
oscilações da economia brasileira.
f) Criptomoedas
As criptomoedas são uma categoria recente de ativo financeiro disponível para quem está disposto
a aplicar na renda variável e obter uma margem significativa de lucro. Elas são moedas virtuais não
produzidas ou controladas pelos bancos centrais.
O princípio do investimento é o mesmo da aplicação em ativos cambiais, a diferença é que as
criptomoedas são códigos, obtidos por meio de criptografia privada, que podem ser convertidos em
valores.
Investir em criptomoedas é possível por meio de corretoras especializadas, Bitcoin é a mais conhecida
delas; além dela, temos Ethereum (ETH), Tether (USDT), Ripple (XRP), entre outros.
VANTAGENS
Diversidade: existe uma variedade grande de ativos no mercado de renda variável, assim é possível
investir em produtos e segmentos que atendam especificamente aos objetivos de cada investidor.
Praticidade: operar, em qualquer prazo, a compra e venda dos ativos, e totalmente online, ou seja,
você investe de qualquer lugar, basta ter conexão de internet.
As operações são intermediadas por uma instituição financeira, como as corretoras de valores. Elas
são responsáveis pelo envio das suas ordens até a bolsa de valores.
Rendimento: uma vantagem da renda variável é o recebimento de proventos. Eles podem ocorrer
através de dividendos, aluguéis ou Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Então, se você deseja uma renda extra ou tem o objetivo de viver de bolsa de valores, uma alternativa
tende a ser as pagadoras de dividendos.
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DESVANTAGENS
Risco: a principal desvantagem da renda variável é o risco oferecido. Antes de comprar qualquer ativo,
você deve ter em mente que as oscilações ocorrem, principalmente, no curto prazo.
1. (OPEF-2019) – Muitos pensam que para investir é necessário ter muito dinheiro, o que na realidade
é um mito. Cada pessoa deve procurar a forma de investimento que se enquadre melhor ao seu perfil e
que lhe traga mais benefícios. Existem tantas formas de se investir e elas podem ser como exemplo de
renda fixa ou variável. Sobre investimentos de renda fixa e variável, assinale a alternativa correta.
a) Em investimento de renda variável, consegue-se saber previamente qual será a rentabilidade acima
de seu investimento. Por meio de taxas preestabelecidas e investimentos de renda fixa, o investidor
sabe previamente qual será a rentabilidade que poderá obter.
b) Em investimento de renda fixa, consegue-se saber previamente qual será a rentabilidade acima de seu
investimento por meio de taxas preestabelecidas, como tesouro direto; já nos investimentos de renda
variável, o investidor não sabe previamente qual será a rentabilidade que poderá obter, por exemplo
as ações.
c) Em investimento de renda fixa, consegue-se saber previamente qual será a rentabilidade acima de seu
investimento por meio de taxas preestabelecidas, como em ações; já nos investimentos de renda
variável, o investidor não sabe previamente qual será a rentabilidade que poderá obter.
d) Em investimento de renda fixa, consegue-se saber previamente qual será a rentabilidade acima de seu
investimento por meio de taxas preestabelecidas; já nos investimentos de renda variável, o investidor
não sabe previamente qual será a rentabilidade que poderá obter, por exemplo o tesouro direto.
e) Em investimento de renda fixa, consegue-se saber previamente qual será a rentabilidade acima de seu
investimento por meio de taxas preestabelecidas, como o tesouro direto; já nos investimentos de renda
variável, o investidor não sabe previamente qual será a rentabilidade que poderá obter, por exemplo
as debêntures.
Resposta: B
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5. Agora que você aprendeu sobre as principais modalidades de renda fixa e de renda variável, imagine
que você tem R$ 15.000,00 para investi-los. Como faria suas aplicações?
Não se esqueça de estabelecer uma meta para essa quantia.
Resposta pessoal. Professor, oriente os alunos a pesquisarem sobre rentabilidade, liquidez e risco para escolha dos tipos de investimentos.
Reforce que não há resposta certa, uma vez que cada escolha tem uma motivação e um objetivo.
Ao concluir o item
anterior, você já pode realizar
em casa a tarefa 4.
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RENDA FIXA X
RENDA VARIÁVEL
Qual a melhor opção para o seu dinheiro?
FIXA VARIÁVEL
Rentabilidade Rentabilidade
menor maior
Sociedade /
Empréstimos
propriedade
Neste módulo, conhecemos os principais tipos de renda variável e agora somos capazes de comparar
as opções de renda fixa e renda variável.
Refletindo sobre esses conhecimentos, responda:
a) Qual o perfil mais comum do investidor de renda variável?
O investidor de renda variável costuma ter o perfil arrojado, especialmente pelo fato de os investimentos possuírem risco mais alto.
c) Imagine que uma pessoa, sabendo que você tem conhecimentos de educação financeira, peça-lhe
um conselho: “devo investir em renda fixa ou variável?” Nessa situação, o que você aconselharia?
Resposta pessoal. Espera-se que o aluno explane as diferenças entre renda fixa e variável, no que diz respeito à rentabilidade, à liquidez e ao
risco.
O perfil de investidor é algo particular e está associado a um projeto de vida, por isso, reforce que o importante é sempre manter uma
reserva de emergência protegida e não correr risco sem conhecimento. Para ter sucesso nas finanças, é fundamental ter conhecimento.
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TAREFA 1 O Banco
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Resposta: B
e eficiência um mercado que sofria com a burocracia nos grandes bancos. Por isso, eles estão mudando a forma como muitos cuidam de
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a) Qual a diferença entre guardar dinheiro e dependendo da situação. O investidor moderado busca equi-
b) Para começar a investir, é fundamental adquirir sempre as melhores rentabilidades e aceita as exposições aos
I) Conservador:
Esse tipo de investidor prioriza a segurança em suas aplica-
4. Há três modalidades de títulos do Tesouro Direto, são elas: prefixados, Tesouro Selic e Tesouro IPCA.
TESOURO IPCA
PREFIXADOS TESOURO SELIC
A rentabilidade desse título está
Os títulos prefixados são aqueles que Os títulos Tesouro Selic são títulos
atrelada à inflação, medida pela
têm taxa de juros fixa, ou seja, você pós-fixados que possuem rentabi-
variação do Índice Nacional de
já a conhece no momento do lidade atrelada à Taxa Selic. A Taxa
Preços ao Consumidor Amplo –
investimento. É o investimento ideal Selic é a taxa básica de juros da
IPCA. Ou seja, esses títulos oferecem
para quem quer saber exatamente o economia. É o investimento ideal
rendimento igual à variação da
valor que receberá ao final da para quem quer começar a investir
inflação mais uma taxa prefixada de
aplicação, no vecimento do título. no Tesouro Direto.
juros.
Basicamente, cada modalidade está associada a uma rentabilidade e, para cada escolha, há vantagens
dependendo dos objetivos do investidor. Abaixo estão listadas as vantagens de cada título, identifique
cada uma das modalidades de acordo com elas.
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1. (OBEF-2019) – Sophia foi até uma agência financeira com o objetivo de investir suas economias.
Ela possui um perfil de investidor arrojado/agressivo, isso significa que ela decidirá por um investimento:
a) que lhe gera uma menor rentabilidade, com o menor risco de perda possível.
b) que lhe gera uma alta rentabilidade sem nenhum risco de perda.
c) que lhe gera uma rentabilidade um pouco maior, através de um risco moderado.
d) que lhe gera uma rentabilidade maior, porém correndo mais riscos.
e) que lhe gera uma menor rentabilidade, com maior risco de perda possível.
Resposta: D
3. O gráfico abaixo apresenta, de forma simplificada, o desempenho das ações de uma empresa nos
últimos 5 anos.
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b) Suponha que você tenha comprado ações dessa empresa no começo do ano de 2017 e as tenha
vendido no início do ano de 2021. Você teve lucro ou prejuízo?
De acordo com o gráfico, lucro.
c) Suponha que você tenha comprado ações no final do ano de 2020 e esteja pensando em vendê-las.
Vendê-las hoje (último ponto no gráfico) seria uma boa decisão?
Não, pois, de acordo com o gráfico, as ações estão em queda, por isso vendê-las hoje representaria aceitar o prejuízo. A melhor opção é
4. Quais são os principais critérios para escolher uma aplicação? É recomendável investir todas as
reservas na renda variável de maior rentabilidade?
Para escolher um investimento, os três principais critérios de escolha são: liquidez, rentabilidade e risco. Sabendo que maior rentabilidade
implica maior risco, não é recomendável alocar todos os recursos em investimentos de renda variável que tenham rentabilidade muito
alta, pois certamente os riscos associados a eles serão muito altos. Na hora de investir, é fundamental diversificar a carteira de
investimentos.
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Anotações
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