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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BATATAIS 

Curso: Licenciatura em Matemática
Disciplina: Base Nacional Comum Curricular (BNCC): história, concepção, política e
referenciais pedagógicos:  Estágio Supervisionado e Prática
Professor Responsável: Prof. Dr. Gustavo Pimenta Ricci
Aluno (a): Vinicius Azevedo Lopes
Portfólio 2: Síntese dos Estudos dos Ciclos de Aprendizagem 1 e 2

Síntese:

Esta atividade é decorrente dos estudos dos Ciclos 1 e 2 da disciplina Base


Nacional Comum Curricular (BNCC) e que contém sua história, concepção, política e
referenciais pedagógicos:  Estágio Supervisionado e Prática.
A Base Nacional Comum Curricular é um documento de caráter normativo que
define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os
alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de
modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento,
em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). E a
fundamentação pedagógica é baseada no foco em competências, tendo como
princípios a educação integral, igualdade, diversidade e equidade, que vai direcionar
cada ação docente na implementação da BNCC, visando às aprendizagens essenciais
dos estudantes.
Competências é a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),
habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo
do trabalho. E o sentido da educação integral é visar à formação e ao desenvolvimento
humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse
desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão
intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Focando assim em uma visão plural,
singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os
como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu
acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e
diversidades. Transformando a escola em um espaço de aprendizagem e de
democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação,
não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
O currículo é um documento com os dados pessoais, a formação escolar ou
acadêmica, a experiência profissional ou os trabalhos prestados por quem pretende se
candidatar a um emprego, cargo etc.
E a importância do currículo para a implementação na BNCC é que alguns
entendem como um campo prático. Entendê-lo assim supõe a possibilidade de:
analisar os processos instrutivos e a realidade da prática a partir de uma perspectiva
que lhes dota de conteúdo; estudá-lo como território de intersecção de práticas
diversas que não se referem apenas aos processos de tipo pedagógico, interações e
comunicações educativas; sustentar o discurso sobre a interação entre a teoria e a
prática em educação.
O regime de colaboração é a estratégia de articulação entre União, estados,
Distrito Federal e municípios para contribuir com os esforços da implementação da
BNCC. Os entes federados estabelecerão nos respectivos planos de educação
estratégias que: assegurem a articulação das políticas educacionais com as demais
políticas sociais, particularmente as culturais; considerem as necessidades específicas
das populações do campo e das comunidades indígenas e quilombolas, asseguradas a
equidade educacional e a diversidade cultural; garantam o atendimento das
necessidades específicas na educação especial, assegurado o sistema educacional
inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades; promovam a articulação inter
federativa na implementação das políticas educacionais.
A formação inicial e a formação continuada deve ser entendidas como
componente essencial para a profissionalização docente, devendo integrar-se ao
cotidiano da instituição educativa e considerar os diferentes saberes e a experiência
docente, bem como o projeto pedagógico da instituição de Educação Básica na qual
atua o docente. Portanto, são requisitos fundamentais implementados para a BNCC na
Educação Básica.
A BNCC tem uma estrutura, e estrutura quer dizer como ela didaticamente se
compõe, se desenha, está construída e organizada, para ser lida, entendida e colocada
em prática. A estrutura geral da BNCC para as três etapas da Educação Básica é
dividida em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Como
competência geral a Educação Infantil possui os Direitos de aprendizagem e
desenvolvimento, Campos de experiências; o Ensino Fundamental, por sua vez possui
Áreas do conhecimento, Componentes curriculares, Competências específicas de área,
Competências específicas de componente; E por fim o Ensino Médio possui
Competências específicas de cada área.
A concepção de Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica, tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade. E os documentos oficiais ou legislação nacionais referentes a
Educação Infantil são as Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil-
RCNEIS, Política Nacional de Educação Infantil-PNEI, Indicadores de Qualidade na
Educação Infantil, Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil e Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
A BNCC nos apresenta seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento na
Educação Infantil: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Esses direitos assumem como proposição assegurar à Educação Infantil condições para
que as crianças sejam protagonistas de sua aprendizagem e do seu desenvolvimento. A
BNCC propõe, para a etapa da Educação Infantil, uma nova organização curricular,
pautada em cinco campos de experiência: Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações; O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimento; Escuta, fala,
pensamento e imaginação; Traços, sons, cores e formas. Eles trazem uma visão
de integralidade do desenvolvimento na Educação Infantil, rompendo com a lógica de
uma organização curricular que, até então, era fragmentada em áreas do
conhecimento ou componentes curriculares. Essa nova organização curricular visa
oportunizar o protagonismo da criança na construção do conhecimento ao orientar
experimentações e experiências, habilidades e competências, para que possa
contemplar os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
A progressão e continuidade dos processos de aprendizagem podem e devem
ser compreendidas como características do próprio processo de aprendizagem, pois, à
medida que as aprendizagens vão se ampliando e aumenta sua complexidade, a
criança vai se desenvolvendo.
O acompanhamento e a avaliação das aprendizagens na Educação Infantil é
feito por meio da síntese das aprendizagens. A síntese das aprendizagens do campo de
experiência se trata de um resumo do desenvolvimento da criança durante todo o seu
processo de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil (de 0 aos 5 anos e
11 meses), que deverá ser considerado, valorizado e aprimorado no Ensino
Fundamental.
No tocante a importância da transição do Ensino Infantil para o Ensino
Fundamental, é preciso pensar nesse período de transição como imprescindível para
a continuidade dos processos de aprendizagem, por meio da criação de estratégias
planejadas adequadamente, envolvendo acolhimento e adaptação, tanto para as
crianças, quanto para pais e professores, de modo que a nova etapa se constitua numa
base, considerando o que a criança já sabe e é capaz de aprender.
O Ciclo de Aprendizagem 1 teve como grande objetivo contribuir para a
formação de excelência como professor, para que possa, no exercício da docência
humanista, ser capaz de olhar a diversidade e a práxis pedagógica de forma crítica,
criativa e autônoma, contextualizando-a com a compreensão da Base Nacional Comum
Curricular. No ciclo de aprendizagem 2 também pôde conhecer e aprofundar os
estudos sobre as inovações trazidas pela BNCC, tais como: os seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento, que contribuíram para a nova organização
curricular, tendo em vista a integração curricular em cinco campos de experiência, os
quais são comuns a todas as faixas etárias, assim como seus objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento, que são específicos para cada uma delas e visam
à progressão e continuidade dos processos de aprendizagem. E, por fim, pôde estudar,
compreender e refletir acerca da importância de acompanhamento e avaliação para a
elaboração da síntese das aprendizagem

Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. A etapa da Educação Infantil. In: BRASIL. Ministério da
Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC, [2018].
p. 35-53. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.
pdf. Acesso em: 25 jan. 2020

BRASIL. Ministério da Educação. BNCC na escola - Guia para gestores escolares:


orientações para formação continuada e revisão do projeto pedagógico à luz dos novos
currículos. Brasília, MEC, [2019]. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_para_gestores_e
scolares_pp_formacao_continuada_escola.pdf. Acesso em: 14 jul. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 2010b. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=9769-diretrizescurriculares-
2012&category_slug=janeiro-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 14 jul. 2021.

Questão 1: 
1. Manter atualizados os estudos e conhecimentos teóricos acerca da BNCC as
suas atualizações curriculares, a fim de estar sempre íntegro com o que está
apresentado e praticar, nesse sentido, postura reflexiva e crítica para que estes
conhecimentos estejam ativos e vivos no docente.
2. Construir e fazer uso de instrumentos avaliativos e de diagnóstico, tendo um
registro de alunos e turma, sabendo consulta-los de forma a perceber o
desenvolvimento e o avanço dos alunos ao longo do tempo, possibilitando
também identificar as dificuldades e lacunas a serem trabalhadas para garantir
a progressão do aprendizado.
3. Adotar a postura de humildade e consciência, incluindo e proporcionando
oportunidades iguais para todos os alunos e realidades sócio-culturais, de
gênero, raça e origem, passando e acompanhando seus conhecimentos com o
que se apresenta a sua frente em sala de aula, pela realidade de seu grupo e de
seus alunos individualmente.
4. Proporcionar atividades e oportunidades de trabalhos individuais ou em grupo,
para que possam ser desenvolvidas as capacidades de auto-conhecimento e
autocuidado, bem como empatia e cooperação.
5. Envolver-se e proporcionar oportunidades pedagógicas onde os alunos se
envolvam com toda a escola em seus diversos âmbitos, bem como com a
comunidade escolar, prosperando assim diversas habilidades e capacidades,
como responsabilidade e cidadania, trabalho e projeto de vida.

Questão 2: 
1. Estabelecer estratégia de acolhimento e adaptação como faz a Educação
Infantil para deixar de ter como princípio e a perspectiva de continuidade do
percurso educativo do estudante.
2. Estabelecer conversas ou visitas e troca de matérias entre professores das
etapas anteriores ou posteriores a minha ação pedagógica como docente.
3. Ter como princípio a continuidade das aprendizagens e acolhimento afetivo
junto aos estudantes.
4. Revisitar seis direitos da aprendizagem e desenvolvimento: conviver, brincar,
participar, explorar, conhecer-se, expressar.
5. Estudar os campos de experiência no sentido de perceber que os mesmos são a
base do conhecimento para o desenvolvimento das competências gerais da
Educação Básica.

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