Você está na página 1de 83

Unidade 1 - Mundo do Trabalho

Nesta unidade, estudaremos os princípios da educação


técnico-profissional, o projeto de vida, as competências
essenciais para o futuro do trabalho, a leitura de oportunidades
e os conceitos de autoconhecimento e autocuidado. Os
objetivos principais são: oferecer atividades pedagógicas que
facilitem os professores na orientação das escolhas
profissionais para o Mundo do trabalho; conhecer e refletir
sobre competências necessárias do futuro trabalho; aprender
estratégias didáticas articuladas para engajar os estudantes
considerando os contextos sociais, seu propósito e projeto de
vida; e conhecer os princípios e práticas inerentes à Educação
Profissional e Tecnológica.
1.1 Habilidades em foco

 (EMIFCG10) reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades


pessoais com confiança para superar desafios e alcançar
objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e
empreendedora e perseverando em situações de estresse,
frustração, fracasso e adversidade.

 (EMIFCG11) utilizar estratégias de planejamento, organização


e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas,
identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar
projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e
efetividade.

 (EMIFCG12) refletir continuamente sobre seu próprio


desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros,
identificando aspirações e oportunidades, inclusive
relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas,
esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e
cidadã (BRASIL, 2018).

Fonte: Portaria MEC no 1432 de 28/12/2018.


1.2 O Novo Ensino Médio e o Mundo do Trabalho
Primeiramente, a BNCC (2018b) afirma, de maneira explícita, o
seu compromisso com a educação integral, e reconhece,
assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao
desenvolvimento humano global, o que implica compreender a
complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento,
rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a
dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.
Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da
criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-
os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma
educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e
desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e
diversidades. Além disso, a escola, como espaço de
aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na
prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e
respeito às diferenças e diversidades.
Nesse sentido, sobre o estudante devemos considerar:

 a Resolução n.o 3 (BRASIL, 2018a), que normatiza e atualiza


as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Novo Ensino Médio
e considerando que os currículos são compostos pela
Formação Geral Básica e pelos Itinerários Formativos,
indissociavelmente;

 que a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), ratificada em
1996 pelo Plano Nacional de Educação, bem como pelo
Estatuto da criança e do adolescente (ECA 8069/1990) e pelo
Estatuto da Juventude (EJ/1990), colocam o Ensino Médio
como um aprofundamento do Ensino Fundamental, bem como
uma oportunidade de preparação importante para o exercício
da cidadania e do mundo do trabalho em um modelo
de Lifelong Learning;

 que o estudante é central do processo; jovem como solução e


não como problema, empoderado, desenvolvido
intelectualmente, capaz de postura e ação ética, crítico e com
autonomia intelectual, compreendendo tanto os fundamentos
científicos-tecnológicos quanto teórico-práticos, apropriado da
sua vida como oportunidade de realização e contribuição social
relevante, criativa e empreendedora para si e suas
comunidades;
 que segundo a OECD (2017), apenas 58% dos jovens de 15 a
17 anos estão matriculados no Ensino Médio, em comparação
a 90% dos jovens na mesma idade em outros países e que a
transição entre o EF e o EM se dá com dificuldades de
adaptação pelas exigências de novas demandas intelectuais;

 o alto índice de reprovações no primeiro ano do EM também


como uma causa da evasão dos jovens;

Sobre o Currículo, devemos considerar:

 queos Eixos Estruturantes (Investigação Científica,


Processos Criativos, Mediação e intervenção Cultural e
Empreendedorismo) devem perpassar todos os
diferentes arranjos dos Itinerários Formativos
(Linguagens e suas tecnologias, Matemática e suas
tecnologias, Ciências da natureza e suas tecnologias,
Ciências humanas e sociais aplicadas e Formação
técnica e profissional) e, neste caso, mais
especificamente o Itinerário Formativo de Formação
Técnica e Profissional, onde os estudantes matriculados
no Ensino Médio regular terão a possibilidade de cursar
integralmente um itinerário técnico, fazer um curso
técnico junto com cursos de Formação Inicial e
Continuada (FIC), ou até mesmo um conjunto de FICs
articuladas entre si. Existe ainda a oportunidade de os
jovens percorrerem itinerários voltados para uma ou
mais áreas do conhecimento complementados por
cursos FIC;
Figura 1 – Formação técnica e profissional
Fonte: Porvir (2019, documento on-line).

Sobre as Competências, devemos considerar:

 que
na BNCC, competência é definida como a
mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho;

 que ao definir essas competências, a BNCC reconhece


que a “[...] educação deve afirmar valores e estimular
ações que contribuam para a transformação da
sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa
e, também, voltada para a preservação da natureza”
(BRASIL, 2013, documento on-line), mostrando-se
também alinhada à Agenda 2030 da Organização das
Nações Unidas (ONU) (BRASIL, 2018b).

 que, segundo o Fórum Econômico Social (WORLD


ECONOMIC FORUM, 2020), em seu relatório sobre o
Futuro do Trabalho, informa que algumas competências
têm se mostrado desejáveis do ponto de vista
de trabalhabilidade 1 nos últimos 5 anos, em
detrimento da empregabilidade (2021), havendo
mudança em suas posições no ranking, mas mantendo-
se no ranking, como mostra a Figura 2, logo abaixo.
Figura 2 - Relatório do Futuro dos Trabalhos, Top 10
Competências

Fonte: Fórum Econômico Mundial (2020, documento on-line).

 que cabe observar a existência de um alinhamento entre


as competências aqui colocadas pelo Fórum e as
preconizadas como necessárias pela BNCC.
Afora as competências gerais aqui abordadas, torna-se
oportuno entender quais outras serão necessárias em um
futuro próximo, considerando um mundo que deixa de
ser VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo) para um
espaço BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible),
ou, em português frágil, ansioso, não linear e incompreensível.
Como exemplo de frágil, um vírus teve a capacidade de parar o
mundo por mais de 18 meses, e ainda não tem data para
retomada do que possa ser considerado normal ou novo
normal. Esta fragilidade causa sentimentos como insegurança,
medo e ansiedade, dificultando a tomada de decisões. A não
linearidade apresenta-se como uma desconexão entre causa e
efeito, exemplificada pelas mudanças climáticas (uma
consequência também de decisões individuais) e
incompreensível, visto que a quantidade de dados não
consegue ser convertida para analisar fatos, causas e efeitos.
Figura 3 - Infográfico Competências Gerais BNCC

Conteúdo originalmente publicado em 25 de maio de 2017 com dados


da terceira versão da BNCC e atualizado em 6 de março de 2018 de
acordo com informações presentes na versão homologada pelo MEC.

Fonte: Porvir (2017, documento on-line).

SAIBA MAIS
Para saber mais sobre oportunidades de mudar o mundo,
acesse: https://www.ted.com/talks/jamais_cascio_tools_for
_a_better_world?language=pt-br#t-455759
Desenvolvimento do trabalho
Este módulo contempla entender o que é o Mundo do
Trabalho, considerando a oportunidade de falar sobre
propósito, competências duráveis e mais permanentes em um
mundo que deixa de ser VUCA e passa a ser BANI, bem como
o que se tratando de uma postura profissional, com diferenças
geracionais, entre outros. Lembremo-nos que a atuação desta
prática pedagógica está prevista para jovens entre 14 e 16
anos, podendo estender-se para alguns anos a mais, talvez um
pouquinho a menos.
A realidade socio-cultural-econômica local, regional e nacional
é imperativa na compreensão do mundo do trabalho. Que esta
realidade seja vista/encarada/percebida/sentida não como
determinante de futuro, mas antes de tudo, como ponto de
partida para qualquer oportunidade de mudança, apesar do
contexto. Atuar considerando prática + teoria ajudará muito a
entender como as coisas acontecem no mundo do trabalho.
Observa-se que há uma integração estrutural, cujo elemento
central é o projeto de vida do estudante, que tem como um dos
pilares a condição de inserção dele neste mercado, mas não
como supridor de “mão de obra” necessária à economia e sim
como sujeito interventor e criador de uma nova realidade, em
especial para si e para sua comunidade local.
Figura 4 – Projeto de Vida: Essência da Carreira Profissional
Fonte: Frente Novo Currículo Médio adaptado pela autora

A carreira, aqui conceituada como “etapas evolutivas do


crescimento profissional”, seja no empreendedor ou
intraempreendedor, deve ser considerada a partir do projeto
de vida, ou seja, entendendo quais são os potenciais e
talentos.
Existem muitas formas de adentrar o mercado de trabalho,
desde ser jovem aprendiz, empreendedores (autônomos,
sociais), empresários, voluntários etc. Os educandos muitas
vezes relatam não ter experiência por não terem tido
experiência formal... Veja a dica abaixo:

#FICAADICA: MÃOS NA MASSA


Material: post it e caneta.
O que fazer: Lembre-se de que alguma experiência é melhor
que nenhuma. Ajude seu educando a tomar contato consigo
mesmo. Ele já fez atividades variadas ao longo da juventude.
Já foram “traquinas” (então, eles têm criatividade); Já
“cabularam aula” (então, alguma condição de planejamento
possuem); já “fizeram gincana na escola” (demonstram
condições de atuar em conjunto, grupo ou equipe). Cada
experiência conta para sabermos quem somos, o que é natural
para um ou outro. Pode haver talento aí. Você já organizou
uma festa? Então, tem alguma noção de planejamento,
orçamento, decoração, cardápios... e de como o conjunto vai
funcionar considerando o público que vai atender. Muitas vezes
ignoramos o que sabemos fazer, porque não nos valorizamos.
A fórmula da Felicidade é simples, mas segue regras de
mercado: saiba o que você gosta de fazer e encontre quem te
pague por isso. Comece por você, Educador: o que você
ainda não sabe que sabe? Quem mais é você além de
docente/profissional da educação? Que outras competências e
habilidades você possui? Quais poderiam ser usadas para
incrementar/mudar/diversificar/dinamizar a sua sala de aula ou
o seu cotidiano? Anote suas respostas em post its e mantenha-
as sempre por perto!
1.3 Alicerçando conceitos
Entre os muitos conceitos de aprendizagem (dentre as tantas
correntes existentes), como pontos comuns, tem-se que
aprendizagem é mudança, está calcada na experiência,
oportuniza insights, mas, acima, ou antes de tudo, é
SIGNIFICATIVA e contextualizada. Aprendizado envolve
pensar, sentir e agir (não necessariamente nesta ordem),
também conhecidos como aprendizado cognitivo, afetivo
(emocional) e psicomotor.
No mundo organizacional, ainda que não haja concordância
total, entende-se que competências têm relação com
conhecimentos, habilidades e atitudes que geram
reconhecimento (social e econômico ao indivíduo) e resultados
organizacionais (FLEURY; FLEURY, 2001).
Outro conceito pode ser: um saber agir responsável e
reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir
conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor
econômico à organização e valor social ao indivíduo (FLEURY;
FLEURY, 2001).
1.4 Competências duráveis
Quando falamos em futuro torna-se oportuno saber que
algumas questões comporão a “LLL” ou Lifelong
Learning (Aprendizado ao longo da vida). A velocidade das
mudanças nos tornou aprendizes para toda a vida. Porém,
ainda que as competências do futuro mudem, e elas vão
mudar, algumas ajudarão a nos mantermos ativos e inseridos
no mercado de trabalho. Algumas seguem aqui, mas você
pode encontrar outras. Observe as competências das figura
abaixo:
Figura 5: Competências duráveis

Fonte: Adaptado de Motomura (2017).


Observe que elas perduram apesar das mudanças no mundo e
atendem as necessidades de muitas áreas do conhecimento.
Observe o alinhamento existente entre as competências gerais
preconizadas pela BNCC e as propostas de exercícios, leituras
e desenvolvimento no Módulo do Mundo do Trabalho. Observe
em especial o item 6, estruturante desta proposta, mas sem
desconsiderar os demais tópicos tangenciados nas diversas
propostas de trabalho aqui postuladas.

#FICAADICA – PARA SABER MAIS


Material: Você e um pouco de disposição.
O que fazer: Ler o material da Unesco sobre Educação para a
cidadania global preparando alunos para os desafios do século
XXI . O material está incrível. Permite entender melhor, não
apenas a Educação para a cidadania global em seus aspectos
básicos, como quais são os parâmetros de cidadania global e
os fatores capacitores, como fazê-los na prática e nos
currículos. Vale muito conferir a seção Formação de
professores e iniciativas lideradas por jovens. Que tal degustar
o conteúdo em três tempos de 30 minutos? Desafie-se
anotando pelo menos duas ideias novas para cada tópico lido
ou seus insights no template abaixo:

Chamou a Por qual Onde aplicar? Como fazer? Resultado


atençaõ motivo? esperado
Ideia 1
Ideia 2

Contemporaneamente, habilidades resultam em desempenho


(se não houve desempenho, entende-se que a habilidade não
está adequadamente desenvolvida 1 ), que devem estar
sustentadas por conhecimento para serem transferíveis
(NAPPER; NEWTON, 2016).
Vamos, agora, diferenciar Conhecimento, Habilidade e Atitude:
Conhecimento, segundo o dicionário, é:

1. o ato ou efeito de conhecer.


2. ato de perceber ou compreender por meio da razão e/ou da
experiência.
3. faculdade de conhecer.
4. POR EXTENSÃO
domínio, teórico ou prático, de uma arte, uma ciência, uma
técnica etc.
"ter bons c. de português"
relacionamento ou conjunto de relacionamentos que uma
pessoa ou grupo de pessoas mantém com outras, quer por
amizade, quer por mera formalidade.
"são gente do meu c."
5. POR EXTENSÃO
fato ou condição de estar ciente ou consciente de algo;
ciência, informação, notícia.
"não temos c. de seu estado atual"
somatório do que se conhece; conjunto das informações e
princípios armazenados pela humanidade.
6. COMÉRCIO
recibo.
7. FILOSOFIA
ato ou faculdade do pensamento que permite a apreensão
de um objeto, por meio de mecanismos cognitivos diversos
e combináveis, como a intuição, a contemplação, a
classificação, a analogia, a experimentação, etc.
8. erudição, cultura, instrução.

Habilidade, segundo o dicionário, é:

1. Característica ou particularidade daquele que é


hábil; capacidade, destreza, agilidade.
2. Demonstração de destreza; engenho: meu filho
tem muitas habilidades.

Atitude, segundo o dicionário, é:


1. Maneira de se comportar, agir ou reagir, motivada
por uma disposição interna ou por uma
circunstância determinada; comportamento: qual
foi a atitude do diretor em relação ao aluno?
Demonstrou uma atitude irônica.
2. Modo que indica a posição do corpo; postura:
policiais em atitude de combate.
3. Objetivo, desejo: atitude de decepcionar alguém.
4. Comportamento repleto por afetação.

Logo, do ponto de vista do mundo do trabalho, interessa a


capacidade do educando de saber cognitivamente o que está
fazendo, sem desconsiderar as demais.
Habilidade significa destreza, ou seja, o saber fazer, aplicar.
Vem em segundo lugar no conceito, pois parte-se do princípio
(do ponto de vista de competências) que primeiro sabemos o
que estamos fazendo e depois fazemos... Observe que isso
vale neste contexto. Por exemplo, ninguém estuda como andar
de bicicleta e depois sobe em uma... no entanto, primeiro,
estudamos matemática, para depois aplicar em finanças…
Atitudes tem relação com querer ou não. Simples assim: posso
saber o que preciso, ser talentoso ou hábil e não ter o desejo
ou disciplina para fazer. São predisposições de ação,
justamente o contrário de apatia e inércia.
#FICAADICA – MÃOS NA MASSA
Material: post it e caneta.
O que fazer: Você já pensou se algum destes pontos (entre
conhecimento, habilidade e atitude) preponderam quando o
assunto é perfil profissional? Pense sobre isso um instante,
antes de continuar seu aprendizado, e anote sua resposta.
Depois de refletir, considere a possibilidade de que quem tem
predisposição para agir (atitude) busca o conhecimento que
falta e treina a habilidade que necessita.

Ainda dentro da necessidade de alicerçar conceitos, cabe


trazer à tona o que são Valores, pois eles são fundamentais
para a vida em sociedade:
Valores são predisposições de ação diante de alguma
circunstância e eles norteiam nossas decisões em qualquer
ambiente. Pense no valor “ambição”: não há problemas em sê-
lo ou tê-lo, mas a forma como sua personalidade foi formada
pode fazer com que este valor seja usado de forma positiva ou
negativa. Positivamente, será usado para buscar crescimento,
seu e dos que o cercam. Negativamente, poderá ser usado
para crescer a qualquer custo, desonestamente, talvez.
#FICAADICA: MÃOS NA MASSA
Material: post it e caneta.
O que fazer: Pense por um instante quais são os seus
valores? Como eles afetam você? Eles mudaram ao longo da
sua vida? Anote as respostas e veja as reflexões abaixo.
Reflexões: Ambição, ganância, respeito, honestidade, empatia,
senso de justiça e ética são exemplos de valores. Eles
embasam nossas decisões e norteiam nossas vidas. Nem
sempre temos consciência de quais são, ainda assim eles nos
afetam... reflita sobre eles. Defina como impactam sua vida.
Pense no seu educando, como isso impacta as escolhas dele?
Consegue ampliar seus valores, ou a compreensão que ele tem
deles, ou inserir novos?
Sem perder de vista os assuntos vistos acima, ampliaremos
incluindo o tema Propósito. Considerando que, quanto mais
perto da fonte, mais pura é a água, vamos iniciar pelo
conceito:
Propósito tem relação com objetivo, vontade de fazer ou
alcançar... com relação ao Propósito de Vida, vale entender e
pensar sobre alguns pontos. Por que estamos aqui? Qual será
o meu legado, qual a razão de atuar com educação?
Responder a isso, de forma verdadeira, pode ser bastante
desconfortável, mas torna-se necessário quando pensamos em
Trabalho. Ainda que possamos entender que questões de
sobrevivência são soberanas, também podemos refletir sobre
como saber nosso propósito para poder mudar a realidade ao
entorno.
O filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900), escreve com
sabedoria que “quem tem um porquê, enfrenta qualquer como”,
mas quem debulha este conceito é ninguém menos que o Dr.
Viktor Emil Frankl, médico neurologista e psiquiatra, fundador
da Logoterapia e Análise Existencial e autor de vários livros
que abordam desde o Sentido da Vida, quanto a necessidade
de busca do mesmo para que a vida tenha significado,
propondo uma abordagem psicológica e entendendo que esta
busca é individual para cada pessoa.
Considere que Frankl (2003, 2008, 2011) classifica os valores
através de três categorias:

 Valores de criação, criando um trabalho ou


praticando um ato;
 Valores de experiência (ou vivência),
experimentando algo ou encontrando alguém;
 Valores de atitude, pela decisão que tomamos
perante o sofrimento inevitável.

A depender das circunstâncias, um valor pode ter mais sentido


de ser realizado do que outro. Em um momento da vida, o
trabalho pode nos exigir mais; em outro, a experiência de amar
e/ou ser amado pode ser mais significativa. E quando nada
restar, o valor estará na coragem e atitude perante o sofrimento
(FRANKL, 2011).
É fundamental deixar claro que valores são abstratos e
universais, enquanto o sentido é algo concreto, objetivo, que o
sujeito pode realizar em uma situação única.
Assim quando falamos em Propósito, uma forma de buscá-lo é
aprofundar o exercício abaixo:
#FICAADICA: MÃOS NA MASSA
Material: post it e caneta.
O que fazer: entreviste um colega e busque saber:

1. Quem ele é?
2. Qual a sua maior paixão?
3. O que mais o incomoda neste mundo?

Depois, elabore um Pitch (pequena apresentação) sobre o que


você ouviu e sentiu sobre as respostas do colega. Caso esteja
sozinho, convide um colega que também esteja fazendo a
formação para trabalhar com você. Além de quebrar um pouco
a leitura, será uma ótima oportunidade de conversar, ou de se
aproximar, ou de conhecer algum colega, ou de tudo isso
junto.

Você deve estar se questionando como as perguntas


anteriores auxiliam a descobrir o propósito. Observe que ele
impacta em tudo, em nossa vida, nos nossos relacionamentos,
na carreira e na sociedade. Cada paixão e/ou cada incômodo é
uma oportunidade de mudar o seu mundo. Veja o exemplo
abaixo:
Boyan Slat - Holandês
CEO e fundador da The Ocean Cleanup (A limpeza do oceano,
em livre tradução). Inventor desde o nascimento.
Fundou a The Ocean Cleanup aos 18 anos. O mais jovem
ganhador do maior prêmio ambiental da ONU.
Que tal descobrir mais sobre as inquietações dele e o que o
levou a fazer diferença no mundo?
https://theoceancleanup.com/
#FICAADICA: MÃOS NA MASSA
Material: acesso a internet e boa vontade.
O que fazer:

1. Descobrir outros exemplos como os de Boyan Slat e


pensar se seria possível transformar o problema do lixo
nos oceanos em solução;
2. Explorar o site, os vídeos, as atualidades, as
oportunidades de carreira;
3. Buscar entender como a inquietude pode ser útil para
mudar a sua vida, a vida do seu educando e a
comunidade onde vive.
4. Descobrir outras pessoas que empreenderam a partir do
seu propósito.
5. Descobrir empresas nacionais e regionais criadas a partir
do propósito.

#FICAADICA: PARA SABER MAIS


1. PERGUNTAS COM PROPÓSITO

2. PERGUNTAS COM PROPÓSITO: o que Robinson Shiba


nos ensina sobre sonhar? (China in
box): https://www.youtube.com/watch?v=R0SyDIyW93g

3. Paixão e propósito: Cassio Bobsin se reinventou muitas


vezes para transformar a Zenvia em um negócio
global: https://endeavor.org.br/historia-de-
empreendedores/historia-empreendedor-endeavor/zenvia/

4. Porto Social... Somos um “Porto Social” – o lugar de juntar


todo mundo que está mudando o mundo através de iniciativas
sociais. Usam o termo incubadora e aceleradora para definir o
que somos, porém, o nosso desafio é cuidar, zelar e empoderar
os “muda-mundo”. Você vai conhecer através deste vídeo, das
fotos, dos depoimentos “A casa do Empreendedorismo Social”.
Seja muito bem-vindo! Neste lugar cabe você também, venha
se abastecer no Porto Social e siga daqui para mudar o
mundo: http://www.portosocial.com.br/sobre-nos/

Falar sobre Propósito pode ser bastante ansiogênico para


muitas pessoas. Toda mudança ou reflexão sobre a vida deve
gerar desconforto. Atente-se que um “desconforto” deve ser
forte o bastante para gerar um movimento, mas não pode ser
tão impactante a ponto de causar paralisia. Equilíbrio e
gentileza são as palavras de ordem.
Trabalho e sofrimento não são conceitos correlatos. O trabalho
pode e deve ser entendido como fonte de realização pessoal,
de crescimento, de mudança e de florescimento.
Questão 1
Antes de seguir, preencha o Curtograma, e descubra o que ele
fala sobre você.
CURTO E FAÇO

CURTO E NÃO FAÇO

NÃO CURTO E FAÇO

NÃO CURTO E NÃO FAÇO


Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão
Curtograma é uma técnica amplamente usada na psicologia
positiva que ajuda a ampliar seu autoconhecimento. Preencher
os quadrantes auxilia a fazer distinções, diferenciações sobre o
que gostamos ou não, e também a refletir sobre “como e onde”
investimos nosso tempo (FALEIROS, 2014).
#FICAADICA: PARA SABER MAIS
Material: muitas respirações profundas para as revelações e
insights vindouros!

Vamos pensar nas dimensões Trabalho, Sucesso, Felicidade e


Propósito, aprofundando nosso entendimento através de um
painel, com a visão de três grandes pensadores brasileiros,
juntamente com o mais longo estudo feito sobre Felicidade,
realizado em Harvard, com duração de 75 anos e Michele
Sullivan, uma inovadora social:

 Leandro Karnal fala 6 minutos sobre felicidade no trabalho:

 https://www.youtube.com/watch?v=SbI2JfA_AqQ

 Luiz Felipe Pondé, nos ajuda a refletir sobre a “Ode a


Felicidade”
 Monja Coen fala sobre UnHappy Work: Trabalho infeliz?

Como fechamento do “Alicerçando Conceitos”, partilhamos com


você o mais longo estudo sobre Felicidade, Sucesso e Mundo
do Trabalho, conduzido por Harvard. O estudo durou 75 anos e
é considerado o mais longevo estudo sobre o assunto até o
momento. Ele traz importantes reflexões sobre o que
consideramos sucesso, o que traz saúde ao longo das nossas
vidas e o que pode ser oportuno considerar no quesito Mundo
do Trabalho e Projeto de Vida.

https://www.youtube.com/watch?v=SbI2JfA_AqQ
https://www.youtube.com/watch?v=dvPT3md6Hj0
https://www.youtube.com/watch?v=q3YwwmTDcjE
1. Assista o vídeo sobre Felicidade. Encontre as três lições
importantes contidas nele:
2. 2. Após, veja o que podemos aprender sobre desafios
pessoais, sucesso individual e coletivo, preconceitos e
novos significados com Michele Sullivan, em:
3. Agora, use o seu coração para refletir em cima do
template proposto a seguir.
4.

Fonte: Napper e Newton (2016).


Observação
Observe que este exercício pode ser usado em diversas
oportunidades de aprendizado, tanto o seu, como o dos seus
educandos. Como sugestão, faça essa reflexão dentro das 24
horas seguintes à experiência (isso ajuda a cortar o excesso de
detalhes) e não deixe ultrapassar 48 horas (para prevenir
esquecimentos).
Havendo alicerçado conceitos, vamos seguir com novos
aprendizados sobre o Mundo do Trabalho!

1.5 Papel profissional


Entender o que se espera de nós dentro do espaço de trabalho
é oportuno e importante, independente se este espaço é
informal ou formal, grande ou pequeno, organizado ou não.
A definição usada por Moreno (SANTOS, 2020) sobre o Papel
Profissional refere-se às responsabilidades atribuídas a
determinado indivíduo ou grupos sociais, ou seja, as ações
que a sociedade espera de uma pessoa que ocupa certa
posição. Há um padrão comportamental e, por isso, o papel
social define o conjunto de normas, direitos e deveres que
precisam ser seguidos. Cada um de nós têm vários “papéis” na
vida. Somos pais, mães, filhos, amigos, conselheiros,
educadores, chefes, líderes, funcionários…
Assim, tendo compreendido melhor o que é papel, torna-se
oportuno entender o que é esperado do “ocupante do cargo”,
diante dos seus públicos de relacionamento.
Vamos começar pensando em como conseguir uma colocação
profissional.
1.6 Sua apresentação
Muitas são as formas de você se apresentar, vamos começar
por duas:
Seu Curriculum Vitae – CV (pronuncia Vite), o que deve constar
nele, como prepará-lo, para onde encaminhar... todas essas
dúvidas são comuns e normais. Sim, querido docente,
sabemos que não somos experts em Recursos Humanos, mas
podemos ajudar nosso educando através das dicas abaixo. Um
Currículo deve ser estratégico, ou seja, para cada objetivo que
temos devemos ter um CV diferente. Observe que não faz
sentido ter o mesmo CV se queremos uma posição em
Finanças e outra em Vendas... e, quando estamos começando
a vida profissional, podemos querer experimentar as duas…

Assim, defina seu objetivo e coloque as experiências que você


possui com relação aquela vaga. Ex.: se for finanças, comente
como você auxiliou o Grêmio Estudantil a organizar e controlar
suas finanças, ou o grupo de alunos do ensino médio a
organizar suas contas para a viagem de final de ano, a festa de
formatura, etc. Se for para a área de vendas, comente como
você “vendeu um projeto”. Procure ter em mente o que foi feito,
como e que resultados conseguiu.
#FICAADICA: PARA SABER MAIS
Que tal ler um pouco mais sobre como conseguir experiência?
Essa empresa especializada tem um blog muito bom sobre
diversos assuntos relacionados ao Mundo do Trabalho e sobre
como conseguir
experiência: http://blog.manpowergroup.com.br/afinal-
como-posso-ter-experiencia-se-e-meu-primeiro-emprego

1. Onde conseguir Templates de CV: No canva é possível


criar muitas coisas. Que tal criar seu CV?
Acesse: https://www.canva.com/pt_br/criador/editor-
curriculo-v1/?utm_source
2. Existem modelos no Word, em app, em sites... Olha só
esse
aqui: https://app.onlinecurriculo.com/editor/cv/64e8cd
82-8046-41f6-ab9b-cdc6c1ff75a2/templates
3. Outras empresas especializadas também oferecem
versões não pagas de algumas ferramentas, como a
seguinte:
https://zety.com/br/blog/curriculo-primeiro-emprego.
Observação: Alguns recursos da plataforma podem ser
pagos, fique atento, ok?

Lembre-se que um CV bem organizado tem por objetivo ajudá-


lo a se tornar interessante para ser chamado para uma
entrevista.
#FICAADICA: PARA SABER MAIS
Muitas são as formas de conseguir experiências: trabalho
voluntário é uma delas.
Depois de elaborar seu CV, é hora de buscar uma
oportunidade.
Muitos sites ajudam nessa hora. Seguem aqui alguns deles:

 No Infojobs você pode cadastrar seu CV e verificar quais


são as empresas mais desejadas, o que elas buscam,
locais onde existem vagas, quais os cargos mais
procurados.
https://login.infojobs.com.br/cadastrar-curriculo.aspx.

 Na mesma linha do InfoJobs, temos a


Catho: https://www.catho.com.br/lp/acathofunciona.

 LinkedIn é considerada uma das melhores redes


profissionais. Vale muito a pena se cadastrar nela. Ela é
útil para conhecer profissionais, ampliar sua network,
aprender sobre diversos assuntos e se relacionar:
https://br.linkedin.com/jobs.

 O Indeed é um site de empregos que trabalha para


colocar os candidatos em primeiro lugar, dando a eles
acesso livre à busca de vagas, à publicação de currículos
e à pesquisa de empresas:
https://br.indeed.com/?from=gnav-employer--tophat--
employer

Sobre a primeira oportunidade de trabalho...Vamos falar sobre


isso?
Sempre existe oportunidade, mas temos que garimpá-las,
buscá-las, descobri-las… Um dos programas existentes é o
Programa Jovem Aprendiz, onde empresas de portes variados
podem contratar jovens aprendizes, desde aquele
estabelecimento do seu bairro até organizações públicas e
privadas. Portanto, existem algumas empresas que realizam
processos seletivos todos os anos e renovam suas grades de
funcionários aprendizes. São elas: Espro, Caixa Econômica
Federal, Correios, Senai, Senac, Aprendiz Legal, etc.
Existe uma série de empresas que contratam jovens entre 14 e
24 anos para participar do Jovem Aprendiz. Saiba maiores
informações no site https://jovemaprendizbr.com.br/.
Outro site muito bom é o Centro de Integração Empresa-
Escola, o CIEE, que, além de dicas, oferece vários cursos
gratuitos: https://portal.ciee.org.br/#section1.

1.7 Postura profissional


Ok. Você conseguiu elaborar seu CV, buscou sua primeira
oportunidade e, agora, vamos nos preparar para uma
entrevista. Lembre-se que sua postura profissional é
fundamental para o seu sucesso.
A ONG Na Prática, um projeto da Fundação Estudar,
juntamente com a revista Exame, criou uma websérie para
explicar, de maneira rápida, como se destacar nos pontos mais
críticos de processos seletivos e sanar as principais dúvidas
dos candidatos. Você pode aproveitar todo este conteúdo a
seguir:
SAIBA MAIS
1.8 Se preparando para uma entrevista
Ok, sabemos que entrevistas de emprego geram dúvidas,
desconfortos etc. Muitos sites e vídeos preparam para o que
fazer no momento da entrevista, e entendemos que o antes é
tão oportuno quanto o momento em si. Aqui estão algumas
dicas preciosas preparadas para você.
Antes da entrevista – a preparação

 Informe-se: Mesmo que o anúncio da vaga responda a tudo


que você gostaria de saber, pesquise mais sobre a
organização que está contratando, sobre o mercado dela,
oportunidades e concorrentes. Nada vai impressionar mais o
seu entrevistador ou banca do que perceber que você tem
conhecimento de assuntos correntes sobre o tema. Não se
limite ao site da empresa, pesquise notícias e, se possível,
recorra a algum contato que conheça a organização.

 Currículo: Revise e reveja seu currículo, tenha uma cópia dele


consigo no momento da entrevista, e se alguma das suas
respostas for divergir do que constava no currículo que você
enviou à empresa, explique a razão, pois seus entrevistadores
irão perceber, ainda que não falem nada a você na hora.
 Evite emergências: Na véspera, durma bem e se alimente de
forma segura!

 Chegue a tempo: Mesmo em casos de entrevistadores


benevolentes, que permitirão que você seja entrevistado
mesmo chegando atrasado, a impontualidade conta muitos
pontos negativos. Planeje antes sua rota para chegar a tempo.
Dependendo da natureza da entrevista, você pode ser
entrevistado por chefes das áreas em que há vagas, e não
tenha dúvida de que o tempo deles é valioso. Planeje chegar
15 minutos mais cedo, e use o tempo extra para relembrar ou
revisar suas anotações, ou mesmo para trocar ideias com
outros candidatos, ou com alguém da organização que esteja
na sala de espera, mesmo que casualmente.
Eu sempre procuro passar na sala de espera antes das
entrevistas, me identifico claramente (sem pegadinhas) e
espero para ver quem tem iniciativa de conversar e fazer
perguntas inteligentes.

 Polidez: Seja educado e civilizado, tanto na sala de espera


quanto na entrevista. Não masque chiclete, não fique olhando
para o relógio, desligue o celular. Evite fumar, e não abuse do
cafezinho. Repense seu piercing.

 Fair play: Nunca fale mal de sua antiga empresa,


empregadores, fornecedores ou clientes – nem mesmo na sala
de espera e, principalmente, na entrevista. Este conselho serve
também para a sua vida pessoal.

 Traje: Use o bom senso na hora de escolher a roupa, e separe-


a e revise-a já na véspera. Mostre que você se dedicou para
escolher uma roupa adequada a um ambiente profissional e à
imagem da organização. Mas não exagere!
 Pratique e treine Obtenha ou prepare uma lista de perguntas
típicas de entrevistas de emprego, e convide alguém de sua
confiança para praticar a lista várias vezes. Se possível, grave
e depois ouça. O ideal é chegar ao ponto em que você
responde a qualquer uma das perguntas básicas sem parar
para pensar mais do que alguns segundos, nem dizer os
típicos “Ééééé”, “Ahhhhh”, “Bom…”. Mas, cuidado para não se
precipitar – você deve refletir, para responder exatamente o
que foi perguntado – sem ser monossilábico. Interaja, mostre
que você tem conteúdo. Mas, nunca exagere!

 Antecipe o mais difícil: Planeje boas respostas (mas, sempre


totalmente sinceras) para perguntas potencialmente difíceis,
como a lista de seus pontos fortes e fracos, ou a razão pela
qual você deixou seu último emprego. Uma boa resposta para
a questão dos pontos fracos começa com “Eu percebi que não
estou tão bem quanto gostaria no aspecto X, e por isso
ultimamente tenho tentado corrigir isto fazendo Y”. Mas, só é
boa ideia se for verdade.

 Saiba o que perguntar: Tenha boas perguntas preparadas. Se


o seu entrevistador abrir espaço para que você faça perguntas,
e você não tiver nenhuma, isto pode passar uma imagem de
desinteresse ou de desatenção.

Recadinho aos educadores


É inesgotável o assunto de preparação para o trabalho.

Nossas informações, dicas e recomendações têm por objetivo


norteá-lo, indicando possibilidades, nunca cercá-lo, negando
que outras oportunidades possam, talvez, serem vistas apenas
por quem está aí próximo, contextualizado e vivenciando esta
realidade.
São ideias iniciais, embrionárias que precisam ser musculadas
e ampliadas, como forma de mudar o nosso mundo, pois se
tem algo que a educação se propõe, é mudar o mundo na
forma como o conhecemos.

Cada educador é um “soprador de brasas”. Acredite que cada


educando a você confiado, que passa por suas mãos, é uma
centelha viva de esperança e de possibilidades de realização!

Projeto de Vida + Formação para o Mundo do Trabalho +


Trilha de Formação Profissional

Figura 5 – Preparação Básica para o Trabalho

Fonte: Frente Novo Currículo Médio


Algumas dicas adicionais
Sendo assim, os seguintes norteadores são oportunos de
serem previstos no Planejamento do desenvolvimento docente,
no que tange a Formação Técnico-Profissional:

 Proporcionar vivências práticas dos docentes através de


projetos reais e experienciais;
 Valorizar as atuais práticas pedagógicas como ponto de partida
para atualizações educacionais mais alinhadas com os novos
modelos propostos;

 Desenvolver o “pensar estratégico docente” permitindo


correlacionar os projetos pedagógicos com os Projetos de Vida
discentes, tornando a educação a alavanca de mudança social
pretendida;

 Entre os tópicos de desenvolvimento docente torna-se


oportuno a ampliação e/ou conhecimento dos propósitos de
vida e autoconsciência. Não se pode mudar o que não se
conhece. O Professor é a base do processo para engajamento
dos estudantes e desenho de carreiras futuras;

 Há um contrassenso a ser considerado no sentido de usar a


CBO (passado e presente) e desenvolver competências para
futuro, sob pena de reprodução do modelo de formação de
“mão de obra” para os meios produtivos. Sendo assim,
precisamos apresentar competências e carreiras do futuro a
exemplo apontado (WORLD ECONOMIC FORUM, 2020),
assim como, competências Empreendedoras (BACIGALUPO,
2016);

 Com relação às avaliações, no que concerne aos percursos


formativos técnico profissionalizantes, sugere-se incluir
feedbacks de mercado (comunidade envolvida nos projetos).
Sustenta-se tal ação ao artigo cinco, inciso VII letra (b), da
Formação Continuada de Professores da Educação Básica
(BNC-2020), onde descreve como competência do professor a
colaboração mútua, com vista ao pleno desenvolvimento de
cada aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
A análise de contexto social é fundamental quando se fala em
Percursos Formativos Técnico Profissionalizantes, pois tange a
sobrevivências e realização do Potencial Humano. Sob essa
perspectiva, percebe-se que os currículos apresentados
consideraram os marcos legais vigentes e solicitados,
valorizaram na sua construção o respeito à realidade local e
envolveram/consultaram suas comunidades na construção dos
projetos pedagógicos.
Progresso do Módulo

Atividade Avaliativa
Questão 1
Observe os critérios de reflexão dispostos abaixo. Considere-os
como um guia para avaliar o que existe ou não na sua
instituição de Educação. Assinale (S) para Sim e (N) para Não.
Essa é uma atividade avaliativa obrigatória para prosseguir até
a próxima unidade.

a
NS
Os Eixos Estruturantes (investigação científica, mediação e
intervenção sociocultural, processos criativos e
empreendedorismo) integram interdisciplinarmente o itinerário
formativo técnico profissionalizante?

b
NS
Os Eixo estruturantes (investigação científica, mediação e
intervenção sociocultural, processos criativos e
empreendedorismo) conectam experiências educativas com a
realidade contemporânea?

c
NS
Os Eixos estruturantes (investigação científica, mediação e
intervenção sociocultural, processos criativos e
empreendedorismo), desenvolvem habilidades importantes
para a formação integral?

d
NS
Sobre CURRÍCULO: apresenta orientações sobre critérios para
a definição dos itinerários e/ou eletivas?

e
NS
Sobre QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: a formação inicial
continuada para desenvolvimento de competências está
relacionada aos perfis listados no CBO?

f
NS
Sobre HABILITAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL do nível
médio: essa Formação técnica é reconhecida por meio de
diploma em curso listado no CNCT (catálogo brasileiro de curso
técnicos)

g
NS
Sobre FORMAÇÃO EXPERIMENTAL: apresenta alguma
formação profissional ainda não reconhecida formalmente, com
prazo de 6 meses a cinco anos para inclusão na CBCT
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

h
NS
Sobre ITINERÁRIOS INTEGRADOS: Apresenta Itinerários que
combinam + de uma área do conhecimento complementados
por formação técnica e profissional.

i
NS
Existência de Critérios de seleção dos parceiros? As questões
pedagógicas estão definidas com os parceiros ofertantes,
organizadas com os procedimentos de autorização específica
para a oferta de formações experimentais de cursos de
habilitação profissional técnica de nível médio, que não
constem no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

j
NS
O percurso Formativo possui o perfil do egresso e deixa claro o
desenvolvimento das competências que precisam ser
desenvolvidas?

k
NS
Apresenta inovação no percurso formativo?

l
NS
O percurso contempla o Projeto de vida do Estudante?

m
NS
O percurso contempla a educação Integral, respeitando a
Singularidades e Diversidade (negros, índios, pardos,
LGBTQIA+) ?
n
NS
O percurso contempla estratégias de engajamento discente?

o
NS
O percurso contempla estratégias de engajamento docente ?
Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão
Há uma sopa de caracteres que corresponde, na verdade, às
iniciais (em inglês) das sete diretrizes que, quando bem
estabelecidas, eliminam quaisquer dúvidas que possam
aparecer ao longo de um processo ou de uma atividade.

São elas 5 W: What (o que será feito?) – Why (por que será
feito?) – Where (onde será feito?) – When (quando?) – Who
(por quem será feito?

2H: How (como será feito?) – How much (quanto vai custar?)

Ou seja, é uma metodologia cuja base são as respostas para


estas sete perguntas essenciais. Com estas respostas em
mãos, você terá um mapa de atividades que vão te ajudar a
seguir todos os passos relativos a um projeto, de forma a tornar
a execução muito mais clara e efetiva (ENDEAVOR BRASIL).

Atividade
Agora, preencha o quadro abaixo, observando o que se pede.
Trata-se de um plano de ação simples, mas completo. Divirta-
se:

a
O QUE SERÁ FEITO?
b
POR QUE SERÁ FEITO?

c
QUANDO SERÁ FEITO?

d
POR QUEM SERÁ FEITO?

e
COMO SERÁ FEITO?

Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão
#FICAADICA
Para saber mais e pensar em novas aplicações na vida, nos
negócios, na educação (NAKAGAWA, 2021).

 Ferramenta 5w2h - Plano de Ação para


Empreendedores https:
//www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexo
s/5W2H.pdf.

AUTOAVALIAÇÃO do PLANO DE AÇÃO


Questão 1
Leia cada dimensão, a seguir, e faça uma autoavaliação do
quanto você considerou os itens a seguir abordados no seu
planejamento. Lembre-se de realizar essa autoavaliação para
fins de certificação.
1
Discordo Totalmente
2
Discordo

3
Indiferente

4
Concordo

5
Concordo Totalmente

2
O QUE SERÁ FEITO?

 as metas, objetivos ações foram descritas?


 elas estão correlacionadas com o projeto pedagógico?

2
POR QUE SERÁ FEITO?

 Finalidades, objetivos e compromissos foram descritos?


 Os resultados pedagógicos foram considerados (perfil do
egresso e competências)

5
QUANDO SERÁ FEITO?

 O período de execução está planejado, considerando-se:


carga-horária e aprendizado, sazonalidade, disponibilidade
e otimização dos recursos pedagógicos?

1
POR QUEM SERÁ FEITO?

 Os líderes e/ou responsáveis das atividades estão definidos


e planejados? Está previsto o envolvimento de governança
local, parceiros, sociedade, responsabilidade compartilhada
,comunidade, pais, associações de bairro, etc.

4
QUANTO VAI CUSTAR?

 A relação entre orçamento e gastos foi prevista?


 A sustentabilidade receita e despesa foi considerada?

4
ONDE SERÁ FEITO?

 Houve planejamento dos espaços onde será executada a


atividade: será na escola, em ambientes de salas com
parceiros, ambientes virtuais, espaços ao ar livre,públicos
etc.

4
COMO SERÁ FEITO?

 Quais os recursos pedagógicos serão utilizados?


 Quais metodologias serão utilizadas, elas irão facilitar a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências?

Atividade Respondida
Respondida 1 de 1 questão

UNIDADE 2 - INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA


Nesta unidade, iremos apresentar a pesquisa correlacionada
aos projetos, além da aprendizagem das etapas do processo
de iniciação científica para inovação social, bem como,
conhecer os métodos para sua execução, analisando o
contexto, investigando e resolvendo problemas da sociedade,
do cotidiano, levantando hipóteses, gerando ideias e validando
hipóteses. Os objetivos desta unidade são os de possibilitar os
docentes para uma futura aplicação no percurso formativo
técnico profissionalizante.
2.1 Habilidades em foco
 (EMIFFTP01) Investigar, analisar e resolver problemas do
cotidiano pessoal, da escola e do trabalho, considerando dados
e informações disponíveis em diferentes mídias, planejando,
desenvolvendo e avaliando as atividades realizadas,
compreendendo a proposição de soluções para o problema
identificado, a descrição de proposições lógicas por meio de
fluxogramas, a aplicação de variáveis e constantes, a aplicação
de operadores lógicos, de operadores aritméticos, de laços de
repetição, de decisão e de condição.

 (EMIFFTP02) Levantar e testar hipóteses para resolver


problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho,
utilizando procedimentos e linguagens adequados à
investigação científica.

 (EMIFFTP03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos


e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo,
experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre
problemas do cotidiano pessoal, da escola e do trabalho,
identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se
mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar
conclusões com o uso de diferentes mídias (BRASIL, 2018).

Fonte: Portaria MEC nº. 1432 de 28/12/2018

Todos nós utilizamos o pensamento científico em nossas vidas


no cotidiano, como quando cozinhamos e nos perguntamos o
que faz um bolo murchar ao abrir a porta do forno que está
assando, ou quando olhamos pela janela e nos perguntamos
de onde surgem os ventos. Quando tentamos descobrir os
porquês, estamos usando a curiosidade para descobrir as
causas e procurar respostas para as nossas inquietações
diárias.
Aprender habilidades para apoiar o pensamento científico é
uma parte importante do desenvolvimento de um estudante,
saber quais habilidades utilizar para resolver problemas, a
maneira como usá-las e como trabalhar em um processo de
maneira lógica são essenciais. As habilidades de pensamento
científico incluem observar, fazer perguntas, fazer previsões,
testar ideias, documentar dados e comunicar pensamentos.
Segundo Gil (2010), a pesquisa é o processo de organizar o
pensamento científico, é o procedimento racional e sistemático
que busca proporcionar respostas aos problemas.

A pesquisa é a investigação, e ela alcança seus objetivos, de


forma científica, quando cumpre ou se propõe a cumprir as
seguintes etapas:
 descobrimento do problema ou lacuna - mapear problemas
potenciais caso não fiquem muito claros, passamos para a
etapa seguinte;

 colocação precisa do problema - nessa etapa a ideia é


submeter velhos problemas à luz de novos conhecimentos
(empíricos ou teóricos, substantivos ou metodológicos);

 procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao


problema - por exemplo, pesquisar dados e informações
correlacionados ao problema;

 tentativa de solução do Problema com meios


identificados - se a tentativa resultar inútil, passa-se para a
etapa seguinte; em caso contrário a subsequente;

 invenção de novas ideias - (hipóteses, teorias ou técnicas) ou


produção de novos dados empíricos que promovam resolver o
problema;

 obtenção de uma solução - (exata ou aproximada) do


problema com auxílio instrumental planejado;

 investigação das consequências da solução obtida -


correlacionar os resultados da pesquisa com teorias existentes
ou surgimento de potenciais inovações;

 prova (comprovação) da solução - buscar evidências para


comprovar ou refutar as hipóteses de pesquisa;
 correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados
empregados na obtenção da solução incorreta - aqui pode
começar um novo ciclo de pesquisa, dinâmico, pois podem
surgir novos questionamentos e novas hipóteses. (LAKATOS;
MARCONI, 2010)

2.2 Estratégias de investigação


Os níveis de inter-relações das variáveis do processo de
pesquisa são a base para o pesquisador escolher a técnica a
ser utilizada que podem ser, segundo Creswell (2007),
quantitativa (coleta de dados que geram dados estatísticos,
utilizando técnicas de estatística, média, desvio-padrão, como
porcentagem). Por outro lado, uma técnica qualitativa é aquela
em que o investigador sempre faz alegações, com significados
múltiplos das experiências individuais, significados social e
historicamente construídos, com o objetivo de construir uma
teoria ou padrão. Finalmente, métodos mistos que é a
combinação dos dois anteriores: a coleta de dados também
envolve obtenção de informações numéricas (por exemplo, em
instrumentos), como de informações de texto (por exemplo, em
entrevistas).
É importante esclarecer também que uma pesquisa pode ter
muitas finalidades e a depender desses fins ela pode ser
classificada, se o pesquisador for o instrumento-chave para se
chegar à uma conclusão, como qualitativa.
Quando o objetivo é produzir conhecimento na busca de uma
aplicação direta para uma solução ou problema, chamamos de
pesquisa Aplicada. Já quando a pesquisa não tem o objetivo
de uma aplicação direta imediata, envolve interesses amplos
de conhecimentos universais, chamamos de pesquisa Básica.

2.3 Delineamento de pesquisa


Os ambientes em que ocorre a pesquisa são muito
diversificados. Também são muito diversos os métodos e
técnicas utilizados. Por isso, é importante saber o objetivo da
sua aplicação, para conseguirmos classificá-las. Segundo
Creswell (2007), os questionamentos para classificação de um
projeto de pesquisa, são:

 Quaissão as alegações de conhecimentos, perspectivas


de bases teóricas?
 Que estratégias de investigação vão orientar os
procedimentos?

 Que métodos de coleta e análise de dados serão usados?


As pesquisas exploratórias, como o próprio nome diz, têm
como propósito proporcionar uma investigação com o objetivo
de explorar uma maior familiaridade com o objeto de estudo,
problema e o seu planejamento tende a ser bastante flexível
(GIL, 2010).

Já as pesquisas descritivas, têm como objetivo a descrição


das características de determinada população. Podem ser
elaboradas também com o propósito de identificar possíveis
relações entre variáveis. Elas descrevem, por exemplo,
comportamentos de grupos por idade, sexo, procedência, etc.

Com o advento da internet sabemos que existem muitos dados


e informações disponíveis nas redes, nesse sentido, quando
realizamos a pesquisa bibliográfica, ela é elaborada com
base em material já publicado, que pode ser digital ou não.
Essa modalidade inclui livros, revistas, jornais, teses,
dissertações e anais de eventos científicos (GIL, 2010).
As pesquisas experimentais consistem em investigações de
pesquisa empírica, cujo objetivo principal é o teste de hipóteses
que dizem respeito às relações de tipo causa-efeito. Para que
os projetos possam respeitar padrões científicos, os projetos
experimentais usam grupos de controle (além do experimental),
com técnicas e regras de amostragem com o objetivo de
possibilitar a generalização das descobertas. (LAKATOS;
MARCONI, 2010).

Outra questão importante que deve ser considerada quando


realizamos uma determinada pesquisa é o local, o espaço e o
território que iremos realizar a mesma. Essa escolha pode ser
determinante para os resultados de uma pesquisa. Nesse
sentido, assim como vimos anteriormente que podemos
analisar uma pesquisa como a natureza dos dados, precisamos
analisar também onde os mesmos serão coletados, nesse
caso, podem ser em laboratório ou em campo, pesquisa de
campo. O grau de controle das variáveis podem ser
experimentais ou não experimentais (GIL, 2010).
SAIBA MAIS

1. Com o Sora, alunos e professores podem acessar


áudio e e-books por meio de uma plataforma
digital personalizada para usuários de bibliotecas
escolares. https://www.overdrive.com/apps/sora
/
2. Wakelet é o lugar certo para achar recursos para a
biblioteca escolar. Como esse aplicativo no seu
dispositivo móvel, é possível enviar links
diretamente para uma coleção de uso pessoal ou
público. https://wakelet.com/

2.4 A pesquisa e a inovação social


A inovação social refere-se ao conhecimento aplicado às
necessidades sociais (LIMEIRA, 2018). A pesquisa gera
inovação Social quando o resultado desse conhecimento
objetiva atender necessidades sociais através da participação e
da cooperação de todos os atores envolvidos, gerando
soluções novas e duradouras para grupos sociais, para
comunidades. (BIGNETTI, 2011).
Para resolver problemas sociais multidimensionais, a pesquisa
é utilizada para levantar oportunidades de inovação social, que
se refere ao resultado do conhecimento aplicado às
necessidades sociais, gerando soluções de base comunitária
(LIMEIRA, 2018).
Desse modo, ao se abordar a pesquisa como inovação social e
para construirmos uma prática pedagógica que instigue o
pensamento científico, ou seja, educar pela pesquisa, é
importante que o estudante desenvolva as habilidades de
formular, analisar problemas e hipóteses.
2.5 Qual o seu problema?
Quantas vezes perdemos tempo, recursos e esforços
resolvendo problemas errados? Segundo Wedell 2017, a
maioria dos problemas que encontramos no mundo real,
alguém já o apresentou para nós, por exemplo, um problema
como o elevador é lento em nossa ânsia por encontrar uma
solução, muitos de nós começaria a procurar soluções para
esse problema: trocar o motor, colocar outro elevador,
organizar o fluxo das pessoas por horários, etc.
Essas soluções podem ter sucesso, mas, segundo o autor, se
você contextualizar o problema, poderia colocar espelhos na
frente do elevador, pois essa medida se mostra eficaz para
reduzir queixas quanto a lentidão do elevador, já que a
pessoas tendem a perder a noção do tempo quando tem uma
distração, ou seja, resolvemos o problema com uma solução
mais simples. Sob essa perspectiva ao analisar problemas é
importante compreender a extensão dos mesmos, suas causas
e derivações, nesse sentido, sugere-se uma ferramenta que se
chama árvore de solução de problemas, onde a mesma
segundo Oribe (2004), tem a finalidade de levantar causas e
efeitos dos problemas.
Como construir a árvore de soluções de problemas? Souza
(2010) sugere que se utilize a técnica de “Brainstorming”
(tempestade de ideias), onde se coloca no tronco da árvore o
problema central o que quer ser resolvido e as
equipes/estudantes/pessoas podem, de forma divergente,
construir alternativas das causas problema (raiz da árvore),
bem como, as consequências do problema (copa da árvore).
Para facilitar o entendimento, na figura colocamos um exemplo
de um problema central, que diz respeito à evasão no ensino
médio, bem como, a aplicação da árvore de solução de
problema.
Figura 1 – Árvore de Solução de Problema

Fonte: Adaptado do Gera Social (2020, documento on-line).


2.6 Validando hipóteses
Questões-chave
Afinal, o que é uma hipótese?
Uma hipótese é uma afirmativa, uma sentença, uma suposição
(LAKATOS; MARCONI, 2010). Conforme abordado
anteriormente, a investigação científica começa com a
construção de um problema passível de solução, entende-se
como hipótese uma suposição ou explicação provisória do
problema, e essa suposição consiste numa expressão verbal
que pode ser definida como verdadeira ou falsa, a partir de um
teste (GIL, 2010).
Teste: Forma como você pretende verificar se a hipótese é
verdadeira ou não.
Métrica: Unidade de medida para verificar se o teste foi bem-
sucedido e a hipótese foi validada.
Meta: Valor que você espera atingir na métrica para validar a
sua hipótese. Com dados praticamente inexistentes, determinar
uma meta também é muito difícil. Por este motivo, ela é por si
mesma uma hipótese. É importante, portanto, melhorar essa
meta ao longo do teste, não apenas assumindo a validação da
hipótese como sendo verdadeira.
Quadro teste de hipótese

Fonte: Schüler (2019, documento on-line)

Você se lembra do problema “Evasão Escolar no Ensino


Médio” utilizado anteriormente na Árvore de Solução de
Problemas? Vamos colocá-lo, agora, no Quadro Teste de
Hipótese!
Quadro teste de hipótese

#FICAADICA
Conheça a história prática do Professor Hudisson Ferreira, de
Ciências da Natureza, na Escola Cidadã Integral Técnica José
do Patrocínio, com relatos reais e inspiradores. O professor
Francisco Fechine, professor do Curso Técnico Eletrônico de
Engenharia Elétrica, do Instituto Federal da Paraíba - Campus
de João Pessoa, faz comentários pedagógicos sobre a prática
do professor.
Assista ao vídeo de 60 minutos e, em seguida, responda o
quiz!
https://www.youtube.com/watch?v=kyOCTTTtzrA

QUIZ do vídeo
Agora que você terminou de assistir ao vídeo acima, responda
o QUIZ.

Questão 1
Qual foi a principal estratégia do professor Hudison Ferreira
para incentivar a temática de investigação científica?

a
Explicar como é o processo científico.

b
Correlacionar o que estava sendo ensinado com o cotidiano
dos estudantes.

c
Demonstrar o passo a passo da construção de um problema.
d
Ensinar a construção de hipóteses.

e
Demonstrar os tipos de pesquisas existentes.

Questão 2
De acordo com o professor Francisco Fechine, o professor
Hudison Ferreira usou uma estratégia fundamental no processo
de investigação científica. Qual é ela?

a
Explicar como é o processo científico.

b
Correlacionar o que estava sendo ensinado com o cotidiano
dos estudantes.

c
Demonstrar o passo a passo da construção de um problema.

d
Ensinar a construção de hipóteses.

e
Estimular a curiosidade dos estudantes.

Questão 3
O professor Francisco Fechine destacou que os estudantes
durante a aula apresentam desenvoltura ao responder
conhecimentos prévios. Para ele, o professor Hudison Ferreira
trabalhou quais habilidades com os estudantes?

a
Redação e escrita.

b
Autoaprendizado e autoconhecimento.

c
Criatividade.

d
Organização.
e
Planejamento.

Questão 4
O professor Francisco Fechine destacou uma etapa muito
importante e muitas vezes não realizada pelos estudantes no
processo de investigação científica e que o professor Hudison
Ferreira executou com seus estudantes. Qual seria essa
etapa?

a
Formulação de problemas.

b
Busca da informação e sintetização.

c
Construção de hipóteses.

d
Planejamento da pesquisa.

e
Validação das hipóteses.

Questão 5
O professor Francisco Fechine destacou uma metodologia ativa
importante na atividade do professor e que pode ser muito
usada no Novo Ensino Médio. Qual seria ela?

a
Aprendizagem baseada em problemas.

b
Aprendizagem baseada em jogos.

c
Aprendizagem experimental-aprender fazendo.

d
Dramatização.

e
Aprendizagem baseada em projetos.

Plano de Pesquisa
Agora é hora de praticar! Faça o seu Plano de Pesquisa no
quadro, a seguir, formulando a sua pesquisa.
Questão 1
Planejamento de Pesquisa- Quadro de Pesquisa

Dimensões

Preenchimento

Respondida 0 de 1 questão
AUTOAVALIAÇÃO do PLANO DE AÇÃO
Questão 1
Leia cada dimensão, a seguir, e faça uma autoavaliação do
quanto você considerou os itens a seguir abordados no seu
planejamento. Lembre-se de realizar essa autoavaliação para
fins de certificação.
1
Discordo Totalmente

2
Discordo

3
Indiferente

4
Concordo

5
Concordo Totalmente
O QUE SERÁ FEITO?

 as metas, objetivos ações foram descritas?


 elas estão correlacionadas com o projeto pedagógico?

POR QUE SERÁ FEITO?

 Finalidades, objetivos e compromissos foram descritos?


 Os resultados pedagógicos foram considerados (perfil do
egresso e competências)

QUANDO SERÁ FEITO?

 O período de execução está planejado, considerando-se:


carga-horária e aprendizado, sazonalidade, disponibilidade
e otimização dos recursos pedagógicos?

POR QUEM SERÁ FEITO?

 Os líderes e/ou responsáveis das atividades estão definidos


e planejados? Está previsto o envolvimento de governança
local, parceiros, sociedade, responsabilidade compartilhada
,comunidade, pais, associações de bairro, etc.

QUANTO VAI CUSTAR?

 A relação entre orçamento e gastos foi prevista?


 A sustentabilidade receita e despesa foi considerada?

ONDE SERÁ FEITO?

 Houve planejamento dos espaços onde será executada a


atividade: será na escola, em ambientes de salas com
parceiros, ambientes virtuais, espaços ao ar livre,públicos
etc.

COMO SERÁ FEITO?

 Quais os recursos pedagógicos serão utilizados?


 Quais metodologias serão utilizadas, elas irão facilitar a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências?

Enviar Atividade
Respondida 0 de 1 questão
SAIBA MAIS

 Plano para desenvolvimento de Projeto de


Inovação Social para se inspirar: https://porvir-
prod.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2
020/09/08111036/
ArquivoProfessor_EmpreendedorismoSocialEd
ucacao.pdf

 Fazendo pesquisa na escola -


FAPESP: https://revistapesquisa.fapesp.br/faze
ndo-pesquisa-na-escola
UNIDADE 3 - PROCESSOS CRIATIVOS
Nesta última unidade do primeiro módulo, discutiremos os
conceitos de processos criativos, por meio da potencialização
das expressões criativas e culturais dos estudantes, além de
apresentar os conceitos de Inovação Social e Design Thinking
como estratégias de inovação social. Os objetivos desta
unidade são: refletir como potencializar as expressões criativas,
culturais e artísticas dos estudantes, apreendendo estratégias
pedagógicas que incentivem o potencial criativo e colaborativo
dos estudantes; conhecer a metodologia de Design Thinking
nos diversos contextos, com vistas à promoção do
desenvolvimento local; e conhecer a inovação, reconhecendo o
seu papel nas práticas da inovação social.
3.1 Habilidades em foco

 (EMIFFTP04) reconhecer produtos, serviços e/ ou processos


criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre
as funcionalidades de ferramentas de produtividade,
colaboração e/ou comunicação.

 (EMIFFTP05) selecionar e mobilizar intencionalmente recursos


criativos para resolver problemas reais relacionados à
produtividade, à colaboração e/ou à comunicação.

 (EMIFFTP06) propor e testar soluções éticas, estéticas,


criativas e inovadoras para problemas reais relacionados à
produtividade, à colaboração e/ ou à comunicação, observando
a necessidade de seguir as boas práticas de segurança da
informação no uso das ferramentas (BRASIL, 2018).
Fonte: Portaria MEC nº 1432 de 28/12/2018
3.2 Da Ideia à Inovação
Diferentes autores definem a inovação como um processo que
vai além da criatividade, mas, sim, a implementação de uma
nova ideia. Ela pode ser identificada em produtos, processos,
mercados ou em modelos organizacionais. Com a difusão das
tecnologias de informação e comunicação, os processos de
inovação vêm se tornado descentralizados e horizontalizados,
visto que as organizações passam a adotar o modelo de
inovação aberta (CHESBROUGH, 2003).

O estabelecimento de um conceito no Manual de Oslo (1997),


um dos documentos preparados pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), se figura
como uma das principais coleções sobre o uso de dados em
atividades inovadoras, discute a inovação como: “[...] a
implementação de um produto (bens ou serviço) novo ou
significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo
método de marketing, ou um novo método organizacional nas
práticas de negócios, organização no local de trabalho ou nas
relações externas.” Essa definição identifica claramente as
quatro dimensões da inovação: inovação de produto, processo,
marketing e método organizacional.
Prossiga até o próximo slide para ver um pouco mais sobre
Inovação.

Inovação social é quando atores da sociedade buscam resolver


problemas socioambientais. A inovação social pode estar
associada a ações da iniciativa privada, organizações não
governamentais e sem fins lucrativos, governo, e sociedade
civil organizada (LIMEIRA, 2018).

O Fórum Econômico Mundial (WORLD ECONOMIC FORUM,


2020) divulgou o seu famoso relatório anual “The Future of
Jobs”, e uma das competências destacadas para os
profissionais é trabalhar com criatividade para lidar com
problemas complexos. Leia o Guia Criatividade e Pensamento
Crítico, do Instituto Ayrton Senna, a seguir, e você verá uma
aplicação da Criatividade como competência.
#FICAADICA - PARA SABER MAIS
 Guia Criatividade e Pensamento
Crítico https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam
/institutoayrtonsenna/guiacpc/instituto-ayrton-senna-
guia-criatividade-e-pensamento-critico.pdf
 O papel da criatividade na educação do século XXI,
Denise de Souza Fleith da Universidade de
Brasília: institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/instit
utoayrtonsenna/guiacpc/o-papel-da-criatividade-na-
educacao-do-seculo-xxi-por-denise-de-souza-
fleith.pdf

 Vídeo do Professor Paulo Cunha (Especialista em


Formação de Professores e currículos) - Eixo Estruturante
Processos Criativos:

https://www.youtube.com/watch?v=uDB5k1zZNB4

Você leu o artigo da Professora Denise de Souza Fleith, e O


Papel da Criatividade na Educação do Século XXI, da
Universidade de Brasília, além de assistir ao vídeo do
Professor Paulo Cunha. A partir desses conhecimentos, tente
refletir sobre as seguintes questões no seu contexto de
atuação:
Questões-chave
 Eu dou oportunidade aos meus alunos para realizar
projetos criativos, utilizando e integrando diferentes
linguagens, manifestações sensoriais, vivências
artísticas, culturais, midiáticas e científicas?

 Euvalorizo as expressões e produções culturais e


artísticas dos meus estudantes, criando ambiente de
aprendizagem flexível e tolerante ao erro e ao
aprendizado contínuo?

 NoPlanejamento pedagógico, estimulo os alunos a


explorarem novos recursos e técnicas para criarem
novos repertórios?

 Incentivoa interdisciplinaridade proporcionando que o


estudante possa explorar os processos criativos em
diferentes áreas, conhecimentos, espaços?
 Promovo a autoestima dos estudantes para a questão da
inovação e criatividade?

 Incentivo
que a Criatividade e a Inovação surjam a partir
dos seus propósitos e interesses individuais para
aplicação na sua realidade?
Com certeza você teria muitas outras perguntas... essas são
apenas um ponto de partida para começar seu Plano de Ação
que iremos propor mais adiante.
#FICAADICA
 Descubra como Janet Echelman encontrou sua
verdadeira voz como artista, quando suas tintas
desapareceram - o que a forçou a olhar para um novo
material de arte pouco ortodoxo. Agora, ela faz esculturas
onduladas e fluidas do tamanho de um prédio com um
toque surpreendentemente geek. Um transporte de 10
minutos de pura criatividade.

O que Steve Jobs, em um dos seus mais famosos discursos,


pode nos ensinar sobre a vida, sobre criatividade e sobre
seguir seus sonhos?
https://www.youtube.com/watch?v=UF8uR6Z6KLc
Agora, voltamos às questões:
Questões-chave
Um processo criativo usando alguma abordagem, seria capaz
de influenciar de forma significativa o mundo? Já pensou sobre
isso? Impossível? Será?

E, se houvesse uma metodologia ágil, usada


internacionalmente, disponível, que contemplasse diferenças e
problemas complexos, equilibrasse teoria e prática,
racionalismo e intuição? Você usaria?

Que tal conhecer algo assim?


O Design Thinking (DT) foi criado por Tim Brown, que
conceitua o mesmo como: “Design Thinking, ou pensamento de
Design, é uma abstração do modelo mental utilizado há anos
pelos designers para dar vida a ideias. Esse modelo mental e
seus poderosos conceitos podem ser aprendidos e utilizados
por qualquer pessoa e aplicados em qualquer cenário de
negócio ou social.”

#FICAADICA - PARA SABER MAIS


 Assista ao vídeo e entenda não apenas esse poderoso
conceito em sua origem, como exemplos incríveis de
aplicação:

O conceito do SEBRAE ajuda a entender o DT como um


modelo de pensamento que vai além da necessidade de criar
um produto ou serviço, compreendendo o mesmo como
uma mentalidade que busca criar soluções inovadoras, tanto
para problemas simples quanto complexos; é
totalmente centrado no ser humano, empaticamente
considerado como pilar fundamental (SEBRAE, 2014). Suas
etapas compreendem:

Sendo que o significado dessas palavras sintetizam-se em:

 Empatizar: é colocar o ser humano como centro do


processo, entendendo sentir empatia; colocar-se
no lugar do outro, comportando-se ou pensando
da mesma forma como ele pensaria ou agiria nas
mesmas situações: empatizar com a dor do amigo.
 Definir: significa construir pontos de vistas
considerando as necessidades, dores e insights
dos empatizados para que a Idealização seja um
Toró de Palpites, ou seja, um Brainstorm, uma
chuva de ideias.
 Idealizar: ...
 Prototipar: é materializar uma ideia, neste caso,
uma solução. É de alguma forma concretizar.
 Testar: significa ver se funciona, ainda que de
forma incipiente, buscando as melhorias
possíveis.

Veja, na sequência, um exemplo incrível de utilização desta


técnica aplicada à saúde.
Doug Dietz foi o principal designer da GE Healthcare. Ele
desenvolvia equipamentos de diagnóstico por imagem há mais
de 20 anos, mas não acompanhava em campo a utilização dos
mesmos. Até o dia que percebeu que a experiência real de
pacientes jovens, em especial crianças, com essa tecnologia
de ponta era sofrível. Ficou estarrecido ao saber que 80% das
crianças costumavam ficar tão apavoradas com a perspectiva
de ficarem sozinhas dentro da máquina enorme e barulhenta
que, muitas vezes, precisavam ser sedadas apenas para
passar pela experiência.
Imagine o impacto disso no pequeno paciente, que incluía
tempo do “despertar” do paciente, exames de checagem após
a sedação, envolvimento de familiares para acompanhamento
e da equipe de médicos e enfermeiros, além do óbvio stress do
paciente.
Ciente disso, Doug reuniu uma equipe de especialistas para
resolver esse problema, incluindo funcionários de um museu
infantil local, crianças e funcionários do hospital. O resultado foi
uma solução inovadora e orientada para o design que
transformou totalmente a experiência das crianças (GNT,
2012).
Em palestra à plataforma TED (DIETZ, 2012), Doug comenta
que a empatia foi fundamental para entender como os
pacientes jovens, em especial as crianças, se sentiam “dentro
da máquina”, e que “adentrar e entender o mundo infantil foi
fundamental para que o time encontrasse uma solução
adequada”.
A solução envolveu várias etapas complementares, sendo uma
delas adesivar as salas com motivos do universo infantil, como
a da foto abaixo, e preparar a equipe de enfermagem que
passou a contar uma história sobre os barulhos que o navio
pirata faz e como é importante “ficar quietinho para que o
Capitão Gancho não te encontre”.
Máquinas de diagnóstico para crianças

Fonte: GNT (2012, documento on-line).

Os exemplos desta abordagem são inúmeros e existem em


todas as áreas do conhecimento.
SAIBA MAIS
O site da ONG Educa Digital tem muitas informações legais,
cursos gratuitos e formas incríveis de dinamizar sua sala de
aula. https://www.ev.org.br/cursos/design-thinking-para-
educadores e divirta-se.

Veja um exemplo:

Design Thinking para Educadores


Com duração 20h, o objetivo deste curso é apresentar aos
educadores a abordagem do design thinking, considerando seu
contexto, relevância e as possibilidades de uso na educação,
por meio de vídeos, ilustrações, infográficos e exemplos
práticos.

 Quer mais exemplos? Nós temos! Verifique como


Jane Chen – uma empreendedora social - usou o
processo para criar o “Abraço caloroso” que salva
bebês. Isso foi o início da Embrance, uma ONG
que se dedica a produzir incubadoras neonatais
acessíveis.
Veja mais em: https://www.embraceglobal.org/

Mãos na massa
Material: um(a) colega + post it + canetas + explicações
abaixo.
(Este material foi traduzido e adaptado do Institute of Design at
Stanford University 1.
Técnica: Give to gift, adaptado).

Entregue-se ao exercício e descubra como a simplicidade pode


ser poderosa (sabemos que esta é uma formação individual.
Caso seja viável, faça com um colega. Caso não seja possível,
aplique em seus educandos).
Sua Missão: Ressignificar a experiência de ganhar um
presente. Seu desafio é projetar algo útil e significativo para o
seu colega.
Lembre-se que um dos pontos mais importantes aqui é
exercitar a empatia pelo outro. Para isso, converse. Uma boa
conversa é importante, mas lembre-se de respeitar o tempo
para cada etapa. Uma forma de ajudar é colocando um
despertador (pode ser o do celular mesmo). Uma forma de
conhecer o outro, por exemplo, é perguntando o que ele
carrega na carteira... isso mesmo, geralmente colocamos na
carteira o que é importante ou significativo, (ex.: o que eles
carregam na carteira? Por que eles têm um cartão específico
lá? O que as coisas na carteira deles dizem sobre a vida
deles?).
Passados 4 minutos, troque os papéis. É a sua vez de se
deixar guiar pela curiosidade do colega.
Após a primeira rodada de entrevistas, diga-lhes para
acompanhar o que os intrigou durante a primeira entrevista:
“Tente descobrir histórias, sentimentos e emoções.”

“Pergunte 'POR QUÊ?' com frequência.”

“Esqueça a carteira, descubra o que é importante para o seu


parceiro.”

“Por que ele ainda carrega uma foto da ex-namorada? Quando


foi que ele carregava muito dinheiro? O que ela mais lembra
sobre seu primeiro emprego remunerado?

É hora de mudar!

Mais uma vez, anote quaisquer descobertas inesperadas ao


longo do caminho, capture aspas!
Veja, a seguir, os passos que você deve realizar.

 Entreviste (8min)
Comece entrevistando seu colega: para isso use 8 minutos (4
para cada um, ou seja, você entrevistará seu/sua colega e será
entrevistado por ele/ela). Anote os pontos importantes da sua
primeira entrevista.

 Aprofunde (6min)

Aprofunde os assuntos. Para isso use 6 minutos (3 para cada


um) O que você ainda não percebeu do outro, o que mais você
descobriu?

 Capture as descobertas

Agora, reserve individualmente três minutos para organizar


seus pensamentos e refletir sobre o que aprendeu sobre seu
colega, organizando seus aprendizados em dois grupos:

1) os objetivos e desejos do seu parceiro, e


2) as percepções que você descobriu. Procure usar verbos
para expressar os objetivos e desejos. Essas são as
necessidades dele, relacionadas à carteira e à vida. Pense nas
necessidades físicas e emocionais. Por exemplo, talvez seu
colega precise minimizar o número de coisas que carrega, ou
precisa sentir que está apoiando a comunidade local e a
economia. Os insights são descobertas que você pode
aproveitar ao criar soluções. Por exemplo, você pode ter
descoberto o insight de que comprar com dinheiro faz seu
parceiro valorizar mais a compra e tomar mais cuidado com as
decisões, ou que ele vê uma carteira como um lembrete e
sistema de organização, não como um dispositivo de
transporte.

Reformule o problema:
__________________________________________________
_

 Identifique as descobertas (3 min)

Objetivos e desejos: o que seu colega desejaria ganhar ou


conquistar?
Insights: quais os novos aprendizados e motivações sobre os
sentimentos de seu colega. O que você vê sobre o seu colega
que talvez ele não veja?
Faça inferências a partir do que você ouviu ou sentiu.

 Posicione-se a partir de um ponto de vista (3mim)

(Nome do colega)
____________________________
Precisa de uma forma para (Colocar qual a necessidade que
você identificou)
__________________________________________________
_________________________________

Porquê (ou “mas”, ou “surpreendentemente”)


__________________________________________________
_________________________________
__________________________________________________
_________________________________

 Posicione-se com um ponto de vista

Já tendo identificado as descobertas, é hora de selecionar a


necessidade mais convincente e o insight mais interessante
para articular um ponto de vista.

Esse é o seu ponto de vista. Tome uma posição, afirmando


especificamente o desafio significativo que você vai enfrentar.
Ex.: “Janice precisa de uma maneira de sentir que tem acesso
a todas as suas coisas e está pronta para agir.
Surpreendentemente, carregar a bolsa a faz sentir menos
pronta para agir”. Ou, “Arthur precisa de uma forma de
socializar com seus amigos, enquanto se alimenta de forma
saudável, mas ele sente que não participa, se não estiver
segurando uma bebida”.
 Esboce pelo menos 5 maneiras radicais de atender as
necessidades do seu colega (5 min).

Ajuda para idealizar: reescreva a declaração do problema no


topo da página. Lembre-os de que agora estão criando
soluções para o novo desafio que você identificou.
Faça volume! Este é o momento de geração de ideias, não de
avaliação - você pode avaliar suas ideias mais tarde. Veja se
você consegue ter pelo menos 7 ideias!
Procure ser VISUAL - use palavras apenas quando necessário,
para destacar os detalhes.

 Escreva aqui o problema que você vai resolver

 Partilhe suas soluções e peça feedback!


 Compartilhe suas soluções e obtenha feedback. - PROTÓTIPOS -
10 min (5 minutos para cada).

Agora, é hora de compartilhar seus esboços com seu colega!


O que você pensou? Passe algum tempo ouvindo as reações e
perguntas de seus parceiros. Não se trata apenas de validar
suas ideias. Lute contra o desejo de explicar e defender suas
ideias. Esta é outra oportunidade de aprender mais sobre os
sentimentos e motivações do seu colega.

 Interaja e recrie com base nos feedbacks.

SAIBA MAIS
O que funcionou?
O que impactou mais?
O que você faria diferente?
O que pode melhorar?
O que foi um erro?
O que surpreendeu?

 Stanford, em seu Instituto of Design, tem um kit “pronto”


para
uso: https://dschool.stanford.edu/resources/dschool-
starter-kit

 Quer mais ferramentas para turbinar sua sala de aula de


forma criativa? Olhe o material de Ferramentas Digitais
para professores, em anexo. São 55 páginas de
possibilidade. O Guia descreve as ferramentas e suas
possibilidades de uso para quais disciplinas se adequa e
para qual nível educacional (Ex.: fundamental, médio
etc.).

FICAADICA
Que tal olhar o material traduzido pelo Instituto Ayrton Senna,
com o consentimento da OCDE? O título original é Fostering
Students Creativity and Critical Thinking. Você pode acessá-lo
através deste
link: https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institut
oayrtonsenna/documentos/instituto-ayrton-senna-
documento-ocde-traduzido.pdf
Este material traz uma importante contribuição não apenas
sobre os processos criativos, como também sobre o
pensamento crítico. São 359 páginas de dados, informações,
conhecimento e ferramentas divididas em 8 capítulos que
abordam uma pauta tão variada quanto internacional
(VINCENT-LANCRIN et al., 2020).
Vale muito, muito a leitura. Não se assuste, não precisa ler tudo
de uma vez. Que tal degustar os capítulos, aplicando-os em
sua prática?
Você pode trabalhar de várias formas. Veja algumas sugestões
que fazemos na Atividade, a seguir:

 Desafie-se anotando pelo menos duas ideias novas para cada


tópico lido ou seus insights no template abaixo:
 Você também pode usar o seu coração no template proposto, a
seguir:

Fonte: Adaptado de Napper e Newton (2016).

Clique no botão para baixar o template.

Baixar
 Agora, responda às perguntas, observando o que se pede. Trata-
se de um plano de ação simples, mas completo.

5W2H

Essa sopa de caracteres corresponde, na verdade, às iniciais


(em inglês) das sete diretrizes que, quando bem estabelecidas,
eliminam quaisquer dúvidas que possam aparecer ao longo de
um processo ou de uma atividade.

São elas:
5W: What (o que será feito?) – Why (por que será feito?) –
Where (onde será feito?) – When (quando?) – Who (por quem
será feito?)

2H: How (como será feito?) – How much (quanto vai custar?)
Ou seja, é uma metodologia cuja base são as respostas para
estas sete perguntas essenciais. Com estas respostas em
mãos, você terá um mapa de atividades que vai te ajudar a
seguir todos os passos relativos a um projeto, de forma a tornar
a execução muito mais clara e efetiva (ENDEAVOR BRASIL,
2021).

ATIVIDADE
Questão 1
Agora, responda às perguntas, observando o que se pede.
Trata-se de um plano de ação simples, mas completo. Divirta-
se!

a
O QUE SERÁ FEITO?

b
POR QUE SERÁ FEITO?
c
QUANDO SERÁ FEITO?

d
POR QUEM SERÁ FEITO?

e
COMO SERÁ FEITO?

f
ONDE SERÁ FEITO?

Enviar Atividade
Respondida 0 de 1 questão
SAIBA MAIS

 Para saber mais e pensar em novas aplicações na


vida, nos negócios, na
educação: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/P
ortal%20Sebrae/Anexos/5W2H.pdf

AUTOAVALIAÇÃO do PLANO DE AÇÃO


Questão 1
Leia cada dimensão, a seguir, e faça uma autoavaliação do
quanto você considerou os itens a seguir abordados no seu
planejamento. Lembre-se de realizar essa autoavaliação para
fins de certificação.
1
Discordo Totalmente
2
Discordo

3
Indiferente

4
Concordo

5
Concordo Totalmente
O QUE SERÁ FEITO?

 as metas, objetivos ações foram descritas?


 elas estão correlacionadas com o projeto pedagógico?

POR QUE SERÁ FEITO?

 Finalidades, objetivos e compromissos foram descritos?


 Os resultados pedagógicos foram considerados (perfil do
egresso e competências)

QUANDO SERÁ FEITO?

 O período de execução está planejado, considerando-se:


carga-horária e aprendizado, sazonalidade, disponibilidade
e otimização dos recursos pedagógicos?

POR QUEM SERÁ FEITO?

 Os líderes e/ou responsáveis das atividades estão definidos


e planejados? Está previsto o envolvimento de governança
local, parceiros, sociedade, responsabilidade compartilhada
,comunidade, pais, associações de bairro, etc.

QUANTO VAI CUSTAR?

 A relação entre orçamento e gastos foi prevista?


 A sustentabilidade receita e despesa foi considerada?

ONDE SERÁ FEITO?


 Houve planejamento dos espaços onde será executada a
atividade: será na escola, em ambientes de salas com
parceiros, ambientes virtuais, espaços ao ar livre,públicos
etc.

COMO SERÁ FEITO?

 Quais os recursos pedagógicos serão utilizados?


 Quais metodologias serão utilizadas, elas irão facilitar a
aprendizagem e o desenvolvimento de competências?

 Parabéns! Você chegou ao final do primeiro módulo da


Formação ao Mundo do Trabalho!
 Conforme descrito no Relatório das Análises dos
Currículos Estaduais para o Novo Ensino Médio, no que
tange Formação de Professores para o Eixo Formativo
Técnico Profissionalizante, é importante seguir alguns
norteadores estratégicos, sendo assim, destacamos para
este primeiro Módulo a “Introdução ao Mundo do trabalho
Explorando Oportunidades”, e tivemos como estratégia
formular conceitos e atividades que possibilitem o “pensar
estratégico docente”, permitindo-lhes correlacionar seus
projetos pedagógicos com os Projetos de Vida discentes,
tornando a educação como a alavanca de mudança social
pretendida.

 Para o Segundo Módulo, “Carreiras e Escolhas
Profissionais”, iremos trabalhar com atividades que
promovam a ampliação e/ou conhecimento dos propósitos
de vida e autoconsciência. Não se pode mudar o que não
se conhece. Nessa perspectiva, o Professor é a base do
processo para engajamento dos estudantes e desenho de
carreiras futuras.
 Esperamos que você tenha aproveitado o conteúdo
estudado. Se quiser aprofundar ainda mais seus estudos,
veja a lista de referências no próximo slide.
REFERÊNCIAS
ABREU, A. F.; CORAL, E.; OGLIARI, A. Gestão integrada da
inovação: estratégia, organização e desenvolvimento de
produto. São Paulo: Atlas, 2008.

BACICH, L; MORAN, J. (org.). Metodologias ativas para uma


educação inovadora: uma abordagem teórico prática. Porto
Alegre: Penso, 2018.

BACICH, L. WebQuest: como organizar uma atividade


significativa de pesquisa. In: Portal inovação na educação. [S.
l.: s. n.], 2020. Disponível
em: lilianbacich.com/2020/03/22/webquest-como-organizar-
uma-atividade-significativa-de-pesquisa/. Acesso em: 20
mar. 2021.
BACIGALUPO, M. et al. EntreComp: The entrepreneurship
competence framework. Luxembourg: Publication Office of
the European Union, v. 10, p. 593884, 2016. Disponível
em: https://publications.jrc.ec.europa.eu/repository/handle/
JRC101581. Acesso em: 20 jul. 2021.

BIGNETTI, L. P. As inovações sociais: uma incursão por ideias,


tendências e focos de pesquisa. Ciências Sociais Unisinos, v.
47, n. 1, 2011. Disponível
em: http://revistas.unisinos.br/index.php/ciencias_sociais/a
rticle/view/1040. Acesso em: 17 ago. 2021.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Brasília: Presidência da República, 1996. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Acesso em: 20 jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 3, de 21 de


novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: CEB, 2018a.
Disponível
em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0
TZC2Mb/content/id/51281622. Acesso em: 20 jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum


Curricular. Brasília: MEC, 2018b. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/docman/abril-2018-pdf/85121-
bncc-ensino-medio/file. Acesso em: 20 jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Itinerários Formativos do


Novo Ensino Médio. Brasília: MEC, 2021. Disponível
em: https://www.gov.br/mec/pt-br/novo-ensino-medio/itiner
arios-formativos-do-novo-ensino-medio. Acesso em: 17 ago.
2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria n. 1.432, de 28 de


dezembro de 2018. Estabelece os referenciais para
elaboração dos itinerários formativos conforme preveem as
Diretrizes Nacionais do Ensino Médio. Brasília: MEC, 2018.
Disponível
em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0
TZC2Mb/content/id/70268199. Acesso em: 20 jul. 2021.

BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da


República. Educação em direitos humanos: diretrizes
nacionais. Brasília: SDH/PR, 2013. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=32131-
educacao-dh-diretrizesnacionais-pdf&Itemid=30192. Acesso
em: 23 mar. 2021.

BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para


decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.

CAMPOS, A. Entrevista de emprego, parte 2: mais 10 dicas


para se sair bem durante a entrevista. In: EFETIVIDADE. [S. l.:
s. n.], 2007. Disponível
em: https://efetividade.net/2007/02/entrevista-de-emprego-
parte-2-10-dicas-para-se-sair-bem-durante-a-
entrevista.html. Acesso em: 15 ago. 2021.

CASCIO, J. Jamais Cascio fala sobre ferramentas para


construir um mundo melhor. In: TED. [S. l.: s. n.], 2006.
Disponível
em: https://www.ted.com/talks/jamais_cascio_tools_for_a_
better_world?language=pt-br#t-455759. Acesso em: 15 ago.
2021.

CHESBROUGH, H. W. Open innovation: the new imperative


for creating and profiting from technology. Boston: Harvard
Business School Press, 2003.

DAY1 - Acredite em você, sempre! Robinson Shiba China in


Box. [S. l.: s. n], 2021. 1 vídeo (24 min). Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=R0SyDIyW93g.
Acesso em: 15 ago. 2021.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo,


quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DIETZ, D. Transforming healthcare for children and their
families: Doug Dietz at tedxsanjoseca 2012. [S. l.: s. n.], 2012.
1 vídeo (20 min). Publicado pelo canal TEDx. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=jajduxPD6H4.
Acesso em: 18 ago. 2021.

ENDEAVOR BRASIL. 5W2H: é hora de tirar as dúvidas e


colocar a produtividade no seu dia a dia. [S. l.]: ENDEAVOR,
2021. Disponível
em: https://endeavor.org.br/pessoas/5w2h/?
gclid=CjwKCAjwsNiIBhBdEiwAJK4khoCUQqLWXL2V_ryS8
EKUCTqjZnz1KmdeikHHuO1mLQACga4eUnplIRoCDnIQAv
D_BwE. Acesso em: 15 ago. 2021.

FALEIROS, N. P. Educação para a carreira no cotidiano da


escola pública: proposta de modelo interventivo para a grade
curricular. 2014. 182 f. Tese (Doutorado) – Universidade de
São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível
em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/td
e-05032015-155659/publico/faleiros_corrigida.pdf. Acesso
em: 15 ago. 2021.

FLEURY, M. T. L.; FLEURY, A. Construindo o conceito de


competência. Administração Contemporânea, v. 5, nesp,
2001. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/rac/a/C5TyphygpYbyWmdqKJC
TMkN/?lang=pt. Acesso em: 15 ago. 2021.

FRANKL, V. E. Em busca de sentido: um psicólogo no campo


de concentração. Petrópolis: Vozes, 2008.

FRANKL, V. E. Psicoterapia e sentido da vida. São Paulo:


Quadrante, 2003.

FRANKL, V. E. A vontade de sentido: fundamentos e


aplicações da Logoterapia. São Paulo: Paulus, 2011.

GERA SOCIAL. Árvore de problemas: motivos para adotá-la


no planejamento de projetos. [S. l.: s. n.], 2020. Disponível
em: https://www.gerasocial.org/post/%C3%A1rvore-de-
problemas-motivos-para-adot%C3%A1-la-no-planejamento-
de-projetos. Acesso em: 17 ago. 2021.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São


Paulo: Atlas, 2010.

GNT. Designer cria equipamentos médicos que não assustam


as crianças. Globo: maio, 2012. Disponível
em: https://gnt.globo.com/maes-e-filhos/noticia/designer-
cria-equipamentos-medicos-que-nao-assustam-as-
criancas.ghtml. Acesso em: 18 ago. 2021.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. D. A. Fundamentos da


metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2010.

LIMEIRA, T. M. V. Empreendedorismo social no Brasil:


estado da arte e desafios. In: ICE, [S. l.:s. n.], 2015. Disponível
em: http://ice.org.br/empreendedorismo-social-no-brasil-
estado-da-arte-e-desafios/. Acesso em: 17 ago. 2021.

MOTOMURA, O. Imitação da vida. In: AMANA-KEY. [S. l.: s.


n.], 2017. Disponível
em: https://www.amana-key.com.br/conteudo/?p=156.
Acesso em: 15 ago. 2021.

NAKAGAWA, M. Ferramenta: 5W2H: plano de ação para


empreendedores. Rio de Janeiro: Globo, 2021. Disponível
em: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/A
nexos/5W2H.pdf. Acesso em: 15 ago. 2021.

NAPPER, R.; NEWTON, T. Táticas. Porto Alegre: Meditariz,


2016.

OCDE. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação


de dados sobre inovação. Brasília: FINEP, 1997.

OECD. Education at a glance 2017: OECD indicators. Paris:


OECD Publishing, 2017. Disponível em: https://www.oecd-
ilibrary.org/education/education-at-a-glance-2017_eag-
2017-en. Acesso em: 20 jul. 2021.
ORIBE, C. Y. Diagrama de árvore: a ferramenta para os
tempos atuais. Banas Qualidade, v. 13, n. 142, 2004.
Disponível
em: http://www.qualypro.com.br/artigos/diagrama-de-
arvore-a-ferramenta-para-os-tempos-atuais. Acesso em: 17
ago. 2021.

PORTO SOCIAL. Recife: Porto Social, 2021. Disponível


em: http://www.portosocial.com.br/contato/. Acesso em: 20
jul. 2021.

PORVIR. Entenda as 10 competências gerais que orientam


a Base Nacional Comum. [S. l.: s. n.], 2017. Disponível
em: https://porvir.org/entenda-10-competencias-gerais-
orientam-base-nacional-comum-curricular/. Acesso em: 20
jul. 2021.

PORVIR. Novo Ensino Médio: entenda os itinerários


formativos. [S. l.: s. n.], 2019. Disponível
em: https://educacaointegral.org.br/reportagens/novo-
ensino-medio-entenda-os-itinerarios-formativos/. Acesso
em: 20 jul. 2021.

SANTOS, T. Papel social. In: EDUCA+ BRASIL. [S. l.: s. n.],


2020. Disponível
em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/sociologia/p
apel-social. Acesso em: 20 jul. 2021.

SEBRAE. Entenda o conceito de design thinking e como


aplicá-lo aos negócios. São Paulo: SEBRAE, 2014.
Disponível
em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/d
esign-thinking-inovacao-pela-criacao-de-valor-para-o-
cliente,c06e9889ce11a410VgnVCM1000003b74010aRCRD.
Acesso em: 17 ago. 2021.

SCHULER, C. Validação: como testar suas hipóteses? In:


SEBRAE. Porto Alegre: SEBRAE, 2019. Disponível
em: https://sebraers.com.br/start-up/validacao-como-testar-
suas-hipoteses/. Acesso em: 17 ago. 2021.
SOUZA, B. C. C. Gestão da mudança e da inovação: árvore de
problemas como ferramenta para avaliação do impacto da
mudança. Revista de Ciências Gerenciais, v. 14, n. 19, p. 89-
106, 2010. Disponível
em: https://revista.pgsskroton.com/index.php/rcger/article/
download/2583/2465. Acesso em: 17 ago. 2021.

THE OCEAN CLEANUP. New York: The Ocean Cleanup, 2021.


Disponível em: https://theoceancleanup.com. Acesso em: 15
ago. 2021.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação.


Porto Alegre: Bookman, 2008.

VINCENT-LINCRIN, S. et al. Desenvolvimento da criatividade e


do pensamento crítico dos estudantes: o que significa na
escola. São Paulo: Fundação Santillana, 2020. Disponível
em: https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institut
oayrtonsenna/documentos/instituto-ayrton-senna-
documento-ocde-traduzido.pdf. Acesso em: 17 ago. 2021.

WEDELL-WEDELLSBORG, Thomas. Are you solving the right


problems. Harvard Business Review, v. 95, n. 1, p. 76-83,
2017.

WORLD ECONOMIC FORUM. The future of jobs report


2020. Genebra: [s. n.], 2020. Disponível
em: http://www3.weforum.org/docs/WEF_Future_of_Jobs_2
020.pdf. Acesso em: 20 jul. 2021.

ZAMBONI, U. O modo VUCA arrefece. Boas-vindas ao modo


BANI! In: MIT SLOAN REVIEW. [S. l.: s. n.], 2021. Disponível
em: https://www.mitsloanreview.com.br/post/o-modo-vuca-
arrefece-boas-vindas-ao-bani. Acesso em: 20 jul. 2021.

Você também pode gostar