Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAPITÓLIO - MG
2021
GESTÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ENSINO MÉDIO: UMA ANÁLISE
CURRICULAR
RESUMO - Tendo como seu maior fantasma o tão temido fracasso escolar, o Governo Federal
indicou, por meio de uma Medida Provisória, que fosse feito o planejamento de um novo padrão de
Ensino Médio, tendo como sua principal justificativa a de que, com isso, responde-se ao pleito de toda a
sociedade. Contudo, tal plano governamental traz consigo muito mais desafios de que prováveis soluções
que possam vir a ajudar aos gestores em suas unidades escolares, tendo em vista que a realidade
desenhada nessas propostas governamentais aparenta ser algo bem longínquo e ainda extremamente
problemático. Tendo este horizonte em mente, este artigo procura debater, por meio de pareceres
teóricos, possíveis consequências e contribuições causadas pela então reforma do Ensino Médio. tendo
em vista a participação e o trabalho dos gestores de escolas públicas e privadas. Para tanto, será feita
uma pesquisa de cunho bibliográfico que contribuirá com pensamentos teóricos de autores influentes que
dissertam acerca da problemática causadora da temática deste artigo.
1 INTRODUÇÃO
Imagem 1 – Os PCNs
Fonte: http://estudantesdepedagogia10.blogspot.com/2017/03/o-que-sao-os-pcns.html
Para Souza e Oliveira (2003), “Há outras políticas que poderiam ser
consideradas, mas essas quatro traduzem o que há de mais latente na reconstituição
da educação brasileira a partir de uma lógica de “quase mercado”.
Houve uma intensa discussão acerca dos PCNs, culminando na reformulação
de todas as Diretrizes Curriculares Nacionais em todos os seus coeficientes, visto que o
Conselho Nacional de Educação apreendeu que os Parâmetros não necessitariam mais
se mostrarem como sendo obrigatórios.
Nesse horizonte, surgiu o SAEB, como uma amostra, tornando-se hoje um
verdadeiro sistema de cunho avaliativo, adicionando distintos aparelhos como: a Prova
Brasil, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) e o Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem).
Uma avaliação em larga escala, segundo Souza e Oliveira (2003), “torna-se
peça central nos mecanismos de controle” e “legitima ‘valorações’ úteis à indução de
procedimentos competitivos entre escolas e sistemas para melhorar pontuações nos
rankings [...]”.
Desta forma, ela passa a ser um verdadeiro sistema de prestação de contas,
que condiciona à escola, aos seus gestores e, especialmente, aos docentes, toda a
responsabilidade específica por todo sucesso ou mesmo pelo temido fracasso dos
alunos.
Fonte: https://matheussolucoes.com/gestao-academica-e-a-nova-escola/
À gestão compete, então, acondicionar a eficaz dos métodos que acontecem
em uma organização, tendo-se em conta o panorama exterior e ainda o interior,
procurando descentralizar o domínio, partilhar encargos, oferecer probabilidades de
apreensão do quadro geral a todos os participadores, procurando inovar por meio de
variação e não de uma simples introdução de padrões.
Administrar é agenciar debates, permutas de conceitos, montando uma
organização com um novo patamar, visto que a liderança do gestor se mostra muito
necessária, para mudar qualquer atmosfera de incerteza que possa vir a embaraçar o
bom curso dos métodos e o planejamento das ações.
Fonte: https://www.grupoescolar.com/pesquisa/o-que-e-politica-educacional.html
Ainda no Art. 35-A, mostra-se o que necessita fazer parte da BNCC, algo que
está ligado abertamente a gestão da escola, sendo importante advertir que
determinados pareceres da Medida Provisória foram demudados, principalmente os que
abordam o ensino de verificados componentes.
Entretanto, não foi reestabelecido o que se tinha antes, buscando-se apenas
uma opção minimalista, empregando a já costumada confissão de Cunha (1996) ao
mostrar as seguintes decisões:
§ 2o A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá
obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e
filosofia.
§ 3o O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três
anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a
utilização das respectivas línguas maternas.
§ 4o Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da
língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter
optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de
oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.
§ 5o A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum
Curricular não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga
horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas de ensino
(BRASIL, 1997).
Fonte: https://claretianocolegio.com.br/taguatinga/medio
CONCLUSÃO
2 REFERÊNCIAS