E-Book - Lorena Bandeira

Lorena Bandeira
Papelar
Licenciado para - Liana de Fatima Cruz de Brito Lyra - 05254991801 - Protegido por Eduzz.com Amor em cada detalhe
SUMÁRIO
1. O que são ferramentas terapêuticas?
2. Ferramentas terapêuticas na Logoterapia
3. 10 propostas de ferramentas logoterapêuticas

3.1. Avaliação das características pessoais
3.2. Círculo da diferenciação
3.3. História de vida
3.4. Mapa mental dos problemas
3.5. Percepção da área do destino e liberdade
3.6. Lista de prioridades
3.7. Reflexão genérica sobre a culpa
3.8. Investigação dos sentimentos de culpa
3.9. Eventos significativos
3.10.Gráfico da vontade de sentido
4. Referências
5. Sobre a autora
6. Contato
Licenciado para - Liana de Fatima Cruz de Brito Lyra - 05254991801 - Protegido por Eduzz.com
O que são ferramentas terapêuticas?
As ferramentas terapêuticas são instrumentos que podem ser utilizados enquanto recursos como
parte do processo de psicoterapia para aprofundar temáticas, promover reflexões, reavaliação e
ressignificação de demandas do consultante
Além dessas, ele aponta a importância do humor e do uso de metáforas no processo terapêutico
Ferramentas terapêuticas na Logoterapia
Viktor Frankl, em muitas obras, aponta a importância da criatividade no fazer clínico, podendo,
o terapeuta, associá-las ao uso de técnicas como o diálogo socrático, intenção paradoxal e
derreflexão. Além dessas, ele aponta a importância do humor e do uso de metáforas do processo
terapêutico, para favorecimento do autodistanciamento do consultante.
Outros autores como Joseph Fabry, Aureliano Pacciolla e Efren Martínez revolucionam o uso de
ferramentas terapêuticas, demonstrando ser possível associar o método fenomenológico à
instrumentação terapêutica.
Especificamente numa perspectiva logoterapêutica, as ferramentas favorecem o
desenvolvimento de recursos noéticos como o autodistanciamento e autotranscendência, percepção
de sentido situacional, dos valores, reconhecimento da liberdade e da responsabilidade.
10 propostas de ferramentas logoterapêuticas
1.AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
OBJETIVO: Essa ferramenta proporciona uma percepção acerca de si mesmo, através de suas
características, reconhecendo que qualidades e defeitos dependem de um contexto.
INDICADO EM CASOS DE: consultantes com baixo: autoconhecimento, autoimagem,

autoestima, cobrança excessiva de si mesmo.
INTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: Inicialmente, pede-se ao consultante que aponte suas principais
qualidades e defeitos. Caso essa atividade seja feita em casa, ele pode consultar outras pessoas(o que
já um dado para o psicólogo, a necessidade de recorrer a outros para identificar características em si).
QUALIDADES DEFEITOS
1 Simpática Perfeccionista
2
3
Em seguida, as características apontadas devem ser discutidas e, uma segunda tabela deve ser
solicitada a preenchimento.
Nessa segunda tabela, o consultante é estimulado a refletir em que situações a qualidade 1 se torna
um defeito e quando um defeito 1 se torna uma qualidade.
Em que situação...
...a qualidade se torna defeito ...o defeito se torna qualidade
Quando as pessoas querem se aproveitar No trabalho
1
de mim.
Igualmente como havia sido realizada na primeira tabela, após o preenchimento da segunda tabela, o
terapeuta deve discutir a mesma com seu consultante.
2.CÍRCULO DA DIFERENCIAÇÃO
A diferenciação, segundo Martínez (2013) é a capacidade espiritual de diferenciar o eu e o outro, que

facilita a formação de vínculos autênticos e o reconhecimento do que é próprio e o que é alheio.
Existem situações, por exemplo, em que pais querem que seus filhos ajam conforme eles desejam ou
que o parceiro demande que o outro seja “como ele”. Esses são exemplos em que a capacidade de
diferenciação está restrita ou bloqueada.
OBJETIVO: Percepção da esfera de liberdade pessoal e da liberdade do outro. É comum identificar

nos consultantes, uma dificuldade de reconhecer o outro como sendo outro, diferente de si mesmo.
INDICADO EM CASOS DE: Baixo reconhecimento do outro em seu caráter de unicidade (o que
resulta em discursos como “fulano deveria ter feito isso ou aquilo”), baixa percepção do campo de
liberdade do consultante.
INTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: É solicitado que o consultante escreva dentro dos círculos
situações passadas ou atuais que apontem a posição que o consultante deveria tomar e a outra pessoa
envolvida e, no ponto de intersecção entre os dois círculos, apontar decisões que ambos poderiam
tomar.
SITUAÇÃO:____________________________________________________________________
Decisões que cabem Decisões que cabem
ao outro a mim
Decisões que ambos podem tomar
A seguir, após a aplicação, algumas perguntas norteadoras podem ser realizadas, tais como:
1.O que te impede de realizar as decisões que cabem a você??

2.O que você sente quando o outro não realiza as decisões que cabem a ele?
3.O que você poderia fazer quando o outro não realiza as decisões que cabem a ele?
4.Você pode assumir as decisões que ambos podem tomar? Por que?
Outras perguntas podem ser acrescidas, o terapeuta tem liberdade para tal, considerando o contexto
em que se insere a situação.
3.HISTÓRIA DE VIDA
Em geral, no início da psicoterapia, é comum explorar a história de vida do consultante. Existem

vários modelos disponíveis que podem ser utilizados. Esse modelo é adaptado do Ciclo de Vida
Trigeracional proposto por Pacciolla (2015)
OBJETIVOS: Com essa ferramenta, o logoterapeuta pode identificar eventos importantes, tanto
positivos quanto negativos, da vida do consultante e suas implicações na atualidade
INDICADO EM CASOS DE: Início de processo terapêutico.
INTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: Para essa ferramenta, o ideal é que o consultante não a preencha
no consultório, pois é necessário tempo para que a tabela seja preenchida.
O consultante deve apontar o evento ou situação que ocorreu na primeira coluna, seguida da idade
em que tinha ou ano em que aconteceu; na terceira coluna deve apresentar o grau de importância (+
importante positivamente; ++ muito importante positivamente; = indiferente; - importante
negativamente; - - muito importante negativamente). Aqui é importante destacar, que, se o
consultante aponta um evento como indiferente, pode justificar uma resistência da parte dele ou o
evento pode ter sido significativo para outra pessoa; na última coluna, o consultante deve apresentar
que implicações esse evento traz em sua vida atual.
EVENTO IDADE/ANO GRAU DE IMPLICAÇÕES NA

IMPORTÂNCIA ATUALIDADE
4.MAPA MENTAL DOS PROBLEMAS
OBJETIVOS: O objetivo do mapa mental dos problemas é favorecer o processo de

autodistanciamento e contribuir para o posicionamento do consultante frente à uma
situação-problema que ele esteja vivenciando.
INDICADO EM CASOS DE: Consultantes que estejam num processo de estreiteza de campo
fenomênico, vendo poucas possibilidades de resolução de um problema.
INTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: O consultante deve ser instruído a pensar num problema
específico e preencher, nos balões correspondentes as consequências que o problema trouxe ou
acredita que trará; as situações que causaram ou influenciaram o surgimento do problema; pessoas
envolvidas no problema e possíveis soluções para resolvê-lo.
SITUAÇÕES QUE
CAUSARAM
SOLUÇÕES POSSÍVEIS
OU INFLUENCIARAM
PROBLEMA
PESSOAS ENVOLVIDAS CONSEQUÊNCIAS
Feita essa etapa, algumas perguntas norteadoras podem auxiliar na discussão do mapa mental do
problema, com seu consultante:
1.As situações que antecederam o problema eram previsíveis? Dependiam de você?

2.Essas consequências já existem ou acontecerão se o problema não for decidido?
3.Das soluções possíveis, alguma depende das pessoas envolvidas no problema?
4.Das soluções possíveis, quais dependem de você?
Outras perguntas podem ser realizadas, dependendo do contexto do consultante.
5.PERCEPÇÃO DE ÁREA DO DESTINO E LIBERDADE
OBJETIVOS: Essa ferramenta auxilia ao consultante identificar a área de liberdade e do destino

diante de situações e problemas.
INDICADO EM CASOS DE: Consultantes que tem dificuldade de tomar decisões e reconhecer
quando as decisões dependem dele e quando não dependem.
INTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: O consultante deve apontar situações que está vivenciando ou
que já vivenciou e listá-las na primeira coluna, referente a situação ou problema. Em seguida, deve
marcar com um “X” caso perceba que a situação havia ou não possibilidade de escolha e se merecia
ou não ser realizada.
ESCOLHA REALIZAÇÃO
SITUAÇÃO/ Não há/havia Há/havia Merece(ia) Não merece(ia)
PROBLEMA possibilidade de escolha possibilidade de escolha ser realizada ser realizada
1. Sair do emprego X X
2. Doença terminal X X
3.
Essa ferramenta foi inspirada a partir dos textos de Lukas, em que ela aponta a consequência e área
correspondente a cada situação:
Merece ser realizado Não merece ser realizado
Não há possibilidade
de escolha MILAGRE/ GRAÇA/SORTE ACEITAÇÃO
(DESTINO)
Há possibilidade
de escolha SENTIDO FRUSTAÇÃO
(LIBERDADE)
Quando a situação estiver na esfera do destino (não há possibilidade de escolha pelo sujeito),
mas merece ou merecia ser realizado, o sujeito atribuirá ao acaso um milagre ou graça, ou mesmo
sorte; quando não merecer ser realizada, cabe apenas ao sujeito a aceitação da situação, fato que pode
ser trabalhado e discutido pelo logoterapeuta.
Quando a situação estiver na esfera da liberdade (houver possibilidade de escolha pelo sujeito),
mas não merecer ser realizado e ainda assim, se concretiza, é provável levar o sujeito a um
sentimento de frustração; quando merecer ser realizada, é provável que o sujeito possa encontrar
sentido nela.
6.LISTA DE PRIORIDADES
OBJETIVOS: Nesta ferramenta, o sujeito deve elencar, prioritariamente, atividades que queira
realizar, com o objetivo de concretizar atividades significativas reduzindo a procrastinação.
INDICADO EM CASOS DE: Consultantes que apresentem dificuldades de organizar uma rotina,
ou mesmo distribuir atividades em tempo livre, que tenham problemas de procrastinação.
INTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: É solicitado ao consultante que, numa primeira coluna da tabela
aponte as atividades que gostaria ou deveria realizar; em seguida, deve apontar seu nível de
dificuldade e a ordem de prioridade.
Prioridade (atribuir número de acordo

Atividades a executar Nível de dificuldade (atribuir de 1 a 5) com a quantidade de atividades
listadas
Durante a consulta, o consultante se compromete a realizar uma ou mais atividades durante a semana,
segundo o critério que ele escolheu, o terapeuta pode mediar o processo. Na sessão seguinte, o
consultante deve apresentar suas impressões e avaliações do processo de realização das atividades.
7.REFLEXÃO GENÉRICA SOBRE A CULPA
OBJETIVOS: Neste instrumento, o consultante é estimulado a refletir sobre sentimentos de culpa

durante sua vida e implicações na vida do outro.
INDICADO EM CASOS DE: Situações em que o consultante apresente um discurso de

culpabilização de si recorrente, de forma hiperreflexiva.
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: O consultante é instruído a apontar, na primeira coluna, os
eventos que desencadearam sentimento de culpa nele, seguido da significação do evento; em
seguida, deve apontar o peso que atribui ao evento. Em seguida, deve apontar se houveram
envolvidos (caso não hajam, pode deixar em branco), seguido do peso que acredita que a pessoa
atribuiu ao evento.
Evento O que o evento Numa escala Numa escala de 0 a 10,
desencadeador O que o evento
significou, de 0 a 10, significou para que peso você
da culpa para você? que peso acredita que
outros envolvidos?
você atribui os demais
ao evento? envolvidos
atribuem ao evento?
Em seguida, no momento de discutir o preenchimento da tabela, algumas perguntas norteadoras

podem auxiliar:
1.O significado do evento, hoje, é o mesmo?

2.Você acredita que o peso que você dá ao evento é adequado? Caso não, que peso você deveria
dar ao evento?
3.Você acha que o significado que os demais envolvidos atribuem é justificável?
4.Por que você atribuiu esse peso, na percepção dos demais envolvidos?
8.INVESTIGAÇÃO DOS SENTIMENTOS DE CULPA
OBJETIVOS: Nessa ferramenta, que pode ser utilizada seguidamente à reflexão genérica sobre a
culpa, objetiva-se refletir até que ponto a culpa que o consultante sente é justificável (constituída de
significado)
INDICADO EM CASOS DE: Situações em que o consultante apresente um discurso de

culpabilização de si recorrente, de forma hiperreflexiva
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: O consultante deve apontar situações desencadeadoras de
culpa, apontar se a situação foi escolha dela e quais as consequências que advieram dessa situação.
Mesmo que a situação não tenha sido escolha do consultante, ele pode apontar se as consequencias
eram previsíveis e se as mesmas foram consideradas.
Situação Foi uma Consequências Sendo previsível,

desencadeadora Essa consequência
escolha sua? da situação era previsível? as consequências
da culpa foram consideradas?
1.
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
2.
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
Feito essa etapa, uma outra tabela é solicitada ao consultante para preenchimento. O consultante deve
considerar as situações que pontuou na tabela acima:
Situação desencadeadora Que outra decisão Que decisão

da culpa gostaria de ter tomado? ainda pode tomar?
1.
2.
Essa segunda tabela não precisa, necessariamente, ser preenchida. O logoterapeuta pode dispensá-la
e fazer as perguntas diretamente ao consultante. Assim, o consultante poderá observar se as decisões
estão na esfera do destino ou liberdade (se caberia a ele escolher ou não), que outras decisões poderia
ter tomado e que decisões ainda pode tomar.
É muito importante que a pergunta “que outra decisão gostaria de ter tomado?” seja discutida com
muita cautela, para não provocar mais sofrimento no consultante. Essa pergunta torna-se importante
para discutir com o consultante formas de prevenir escolhas destituídas de sentido em outros
contextos que podem gerar sofrimento e sentimento de culpa. No entanto, caso o logoterapeuta
julgue que a pergunta pode ser delicada, é preferível que priorize as decisões que ainda pode tomar.
9.LISTA DOS EVENTOS SIGNIFICATIVOS
OBJETIVOS: Facilitar a percepção de eventos positivos e significativos em sua vida e sentidos

situacionais.
INDICADO EM CASOS DE: Baixa capacidade de percepção de eventos significativos em sua

semana ou em sua história de vida.
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: Pede-se que o consultante reflita sobre sua história de vida e
aponte eventos ou situações significativas positivamente ao longo de sua história. Após isso, cada
evento deve ser discutido com o logoterapeuta.
Eventos significativos
Infância
Adolescência
Vida adulta
Senescência
Podem ser feitas edições nesse instrumento, considerando a faia etária do consultante. Derivações
temporais podem ser feitas, por dias da semana, meses, ou últimos anos:
Eventos significativos
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
10.GRÁFICO DA VONTADE DE SENTIDO
OBJETIVOS: Essa ferramenta contribui para melhor percepção do sentimento associado a

situações e escolhas e, assim, evidenciar a vontade de sentido ou não presente nelas. Foi
inspirada a partir de Frankl (2011).
INDICADO EM CASOS DE: Consultantes com dificuldade de perceber o nível de realização

(sentido) ou desespero (vazio) em suas escolhas ou situações.
INSTRUÇÕES DE APLICAÇÃO: O consultante deve apontar uma situação ou escolha específica
e, em seguida, apontar no gráfico os sentimentos associados à essa situação/escolha.
SITUAÇÃO/ESCOLHA :___________________________________________________________
REALIZAÇÃO
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
FRACASSO SUCESSO
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
DESESPERO
Quanto maior o desespero, seja associado ao fracasso ou sucesso, maior a probabilidade de vivência
de um sentimento de vazio. Quando estiver associado a ideia social de fracasso, deve- se estimular o
consultante a pensar atitudes que poderiam levar à escolhas de sucesso ou mesmo ressignificar a
ideia do que é fracasso, que pode estar associada à validação social.
Quanto maior o sentimento de realização, seja associado ao sucesso ou fracasso, maior probabilidade
de sentido situacional. No entanto, deve-se investigar se o sentimento de realização, quando
associada ao sucesso é autêntico ou uma decisão pautada na vontade de prazer ou poder.
REFERÊNCIAS
FABRY, Joseph. Aplicações práticas da Logoterapia. São Paulo: Editora de Cultura Espiritual, 1990.
FRANKL, Viktor. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. 49ª edição. São
Leopoldo/ Sinodal. Petrópolis: Vozes, 2019.
______. A vontade de sentido: fundamentos e aplicações da Logoterapia. São Paulo: Paulus, 2011.
LUKAS. Elisabeth. Prevenção psicológica. Petrópolis: Ed. Vozes, 1989.
MARTINEZ, Efren. Manual de psicoterapia com enfoque logoterapeutico. Bogotá: Manual

Moderno, 2013.
______. El psicodiagnóstico en Logoterapia. IN: VALIENTE, Sofia. Logoterapia en acción. Buenos

Aires: San Pablo, 2009.
PACCIOLLA, Aureliano. Psicologia contemporânea e Viktor Frankl: fundamentos para uma

psicoterapia existencial. São Paulo: Ed. Cidade Nova, 2015.
Sobre a autora:
Graduada em Psicologia pela Universidade
Estadual da Paraíba (UEPB), com ênfase em
Psicologia Clínica e Formação em Logoterapia e
Análise Existencial. Mestra em Ciências das
Religiões pela Universidade Federal da Paraíba
(UFPB). Professora de cursos de graduação em
Psicologia e de pós-graduação (especialização) em
Logoterapia e Análise Existencial em vários
programas do país. Líder do grupo de pesquisa e
extensão Sosein: Estudos em Logoterapia. Autora
das obras Da teoria a práxis: a dimensão social da
Logoterapia; Logoterapia e Suicídio; e Psicologia e
Pluralidades. Psicóloga Clínica, Supervisora e
palestrante.
Onde me encontrar
lobandeira@hotmail.com
@psi.lorenabandeira

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2. Ferramentas terapêuticas na Logoterapia

3. 10 propostas de ferramentas logoterapêuticas

1.AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS

INDICADO EM CASOS DE: consultantes com baixo: autoconhecimento, autoimagem,

A diferenciação, segundo Martínez (2013) é a capacidade espiritual de diferenciar o eu e o outro, que

OBJETIVO: Percepção da esfera de liberdade pessoal e da liberdade do outro. É comum identificar

Decisões que ambos podem tomar

1.O que te impede de realizar as decisões que cabem a você??

Em geral, no início da psicoterapia, é comum explorar a história de vida do consultante. Existem

INDICADO EM CASOS DE: Início de processo terapêutico.

EVENTO IDADE/ANO GRAU DE IMPLICAÇÕES NA

OBJETIVOS: O objetivo do mapa mental dos problemas é favorecer o processo de

1.As situações que antecederam o problema eram previsíveis? Dependiam de você?

Outras perguntas podem ser realizadas, dependendo do contexto do consultante.

OBJETIVOS: Essa ferramenta auxilia ao consultante identificar a área de liberdade e do destino

Prioridade (atribuir número de acordo

OBJETIVOS: Neste instrumento, o consultante é estimulado a refletir sobre sentimentos de culpa

INDICADO EM CASOS DE: Situações em que o consultante apresente um discurso de

Em seguida, no momento de discutir o preenchimento da tabela, algumas perguntas norteadoras

1.O significado do evento, hoje, é o mesmo?

INDICADO EM CASOS DE: Situações em que o consultante apresente um discurso de

Situação Foi uma Consequências Sendo previsível,

Situação desencadeadora Que outra decisão Que decisão

OBJETIVOS: Facilitar a percepção de eventos positivos e significativos em sua vida e sentidos

INDICADO EM CASOS DE: Baixa capacidade de percepção de eventos significativos em sua

OBJETIVOS: Essa ferramenta contribui para melhor percepção do sentimento associado a

INDICADO EM CASOS DE: Consultantes com dificuldade de perceber o nível de realização

MARTINEZ, Efren. Manual de psicoterapia com enfoque logoterapeutico. Bogotá: Manual

______. El psicodiagnóstico en Logoterapia. IN: VALIENTE, Sofia. Logoterapia en acción. Buenos

PACCIOLLA, Aureliano. Psicologia contemporânea e Viktor Frankl: fundamentos para uma

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