Você está na página 1de 33

Logoterapia

A logoterapia se concentra mais no futuro, ou seja, nos sentidos a serem


realizados pelo paciente em seu futuro.

A logoterapia é, de fato, uma psicoterapia centrada no sentido.

CONCEITOS
FUNDAMENT Ao mesmo tempo a logoterapia tira do foco de atenção todas aquelas
AIS DA formações tipo círculo vicioso e mecanismos retroalimentadores que
desempenham papel tão importante na criação de neuroses.
LOGOTERAP
Assim é quebrado o autocentrismo (self center edness) típico do
IA neurótico, ao invés de se fomentá-lo e reforçá-lo constantemente.

A logoterapia de fato confronta o paciente com o sentido de sua vida e


o reorienta para o mesmo, e torná-lo consciente desse sentido pode
contribuir em muito para a sua capacidade de superar a neurose.
A vontade de sentido

A busca do indivíduo por um sentido é a motivação primária em sua vida, e


não uma "racionalização secundária" de impulsos instintivos.
• Esse sentido é exclusivo e específico, uma vez que precisa e pode ser
cumprido somente por aquela determina da pessoa.
• Somente então esse sentido assume uma importância que satisfará sua
própria vontade de sentido.
• O que acontece, porém, é que o ser humano é capaz de viver e até de
morrer por seus ideais e valores!

3
Frustração existencial

• Frustração existencial também pode resultar em neuroses.


• Para esse tipo de neuroses a terapia cunhou o termo "neuroses
noogênicas", a contrastar com as neuroses no uso habitual da palavra, isto
é, as neuroses psicogênicas.
• Neuroses noogênicas têm sua origem não na dimensão psicológica, mas
antes na dimensão "noológica" (do termo grego noos que significa
"mente").
O vazio existencial

• O vácuo existencial se manifesta principalmente num estado de tédio.


• É concreto que atualmente o tédio está causando e certamente trazendo
aos psiquiatras mais problemas de que o faz a angústia.
• E estes problemas estão se tornando cada vez mais agudos, uma vez que o
crescente processo de automação provavelmente conduzirá a um aumento
enorme nas horas de lazer do trabalhador médio.
• Lastimável é que muitos deles não saberão o que fazer com seu tempo
livre.

5
O sentido da vida

A busca de sentido na vida O sentido é algo a ser


E o que motiva, o que move
da pessoa é a principal encontrado e descoberto,
o ser humano à ação, são
força motivadora no ser não podendo ser criado ou
os seus valores.
humano. inventado.

O sentido é relativo na
medida em que se
Sentido é o significado que
relaciona a uma pessoa
uma pessoa, única e
específica, que está
irrepetível, dá a algo.
enredada numa situação
específica.
Liberdade da vontade
• A liberdade de vontade é empregada por meio de uma capacidade
específica humana conhecida como “autodistanciamento”. Esta
capacidade humana se refere à possibilidade de ver a si mesmo, se
aceitando, adaptando e visualizando. De acordo com os ensinamentos
de V. Frankl, isso nos dá liberdade diante de três fontes de influência:
1. Instintos;
2. Herança;
3. Meio ambiente.
Vontade de sentido
• A vontade de sentido está bastante ligada à autotranscendência que
caracteriza o ser humano. 
• O indivíduo sempre aponta para além de si mesmo, para um sentido
que, primeiramente, ele tem que descobrir e cuja plenitude deve
alcançar.
Valores e sentido da vida

Valores de criação – HOMO FABER: o que o ser humano dá ao mundo, sob a


forma de suas realizações, suas ”obras”, suas criações​.

Valores vivenciais – HOMO AMANS: o que o ser humano recebe do mundo, em


termos de amor, afeto, encontros e experiências​.

Valores de atitude – HOMO PATIENS: a atitude que se toma, a postura que se


adota diante da vida, confrontado com um destino que não se pode mudar​.
Gestalt-terapia
• Na teoria de Perls, a noção de organismo como um todo é
central – tanto em relação ao funcionamento intra-
orgânico quanto a participação do organismo em seu meio
O Organismo para criar um campo único de atividades.

como um todo • O ritmo de contato e afastamento é definido pelo grau de


necessidades, as dominantes surgem como primeiro plano
ou figura contra o fundo da personalidade total.
• A visão holística de Perls da ênfase a importância da
autopercepção presente e imediata que o indivíduo tem do
seu meio.

• A Gestalt-Terapia não investiga o passado, mas convida o


Ênfase no paciente a se concentrar para tornar-se consciente de sua
experiência presente.
Aqui e Agora
• Perls diz que viver com atenção voltada para o presente, ao
invés do passado ou do futuro, é algo bom que leva ao
crescimento psicológico. Percebemos então que as idéias
de Perls estão baseadas na filosofia da weltanschauung,
que pressupõe que a única experiência possível é a
experiência presente.
A
preponderância • A ênfase na importância da compreensão da experiência
de uma maneira descritiva e não causal é uma
do COMO característica da abordagem holística e da orientação
fenomenológica de Perls.
sobre o • Estrutura e função são iguais; se um indivíduo compreende
PORQUE como ele faz algo, esta pessoa esta na posição de
compreender a ação em si.
• A ênfase da Gestalt está na tentativa de ampliar a
consciência da pessoa na maneira que ela se comporta, e
não analisar a razão pela qual se comporta.
• A conscientização é o ponto central da abordagem
terapêutica de Perls. O processo de crescimento se dá pela
expansão das áreas de autoconsciência, o fator mais
importante que inibe o crescimento psicológico é a fuga da
conscientização.
Conscientizaçã
o (Awareness) • Perls define que existem três zonas de consciência para
cada individuo:
• consciência de si mesmo,
• consciência do mundo
• e consciência do que está entre – uma espécie de zona
intermediaria da fantasia.
Gestalt-
terapia
Segundo Moreno, são recursos
inatos do indivíduo a
espontaneidade, a criatividade
A e a sensibilidade.
espontaneidade-
criatividade O fator E (fator
espontaneidade), diz respeito à
capacidade do humano ser
naturalmente espontâneo e
criativo.
A espontaneidade não é um estado
permanente, é um estado fluente, com
altos e baixos, por isso mesmo é um
estado.
A
espontaneidade-
criatividade A espontaneidade é indispensável ao ato
criador e não surge automaticamente, ela
não é regida pela vontade consciente e não
se motiva apenas por intenções internas, é
dependente de uma correlação com outro
ser criador (MORENO, 1975).
Determinadas culturas podem estar
presas a conservas, criando um
obstáculo à espontaneidade; as
conservas devem ser o ponto de partida
e não de estagnação da criatividade.
Conserva
cultural É diante das conservas que se pode
processar uma verdadeira revolução
criadora, motivada sempre pelo fator
espontaneidade (GONÇALVES et ali,
1988.).
O fator tele refere-se à capacidade de
distinguir objetos e pessoas sem distorcer
seus papéis essenciais.

O fator tele e O objetivo da atuação psicodramática é


o encontro superar a repetição, as conservas
existencial culturais, produzindo encontros.

O fator transferencial permite a


presentificação dessas repetições, deve
ser contornado e superado pelo fator
tele.
É um mecanismo de ação terapêutica pelo qual se
pretende a liberação de afetos e emoções, assim
como a sua posterior elaboração e construção de
novas formas de estar no mundo, no aqui e agora.

Não é a catarse de ab-reação, citada por Breuer e


A catarse de Freud: desbloqueio puramente emocional, onde
alguma “coisa” sai do paciente.
integração
É a catarse de integração, ativa, onde o próprio
paciente se liberta de algo que o limitava e
aprisionava, podendo vislumbrar uma nova
perspectiva de realização, integrando suas partes, seus
opostos e paradoxos.
ELA É PRECIPITADA PELA “CONCRETIZAÇÃO” NA AÇÃO
PSICODRAMÁTICA.

APÓS A CATARSE, O PASSADO É RESTITUÍDO AO PASSADO


E DEIXA DE DETERMINAR O PRESENTE, MAS INTEGRA-SE
A ELE.

A catarse de A CATARSE DE INTEGRAÇÃO DEVOLVE AO SUJEITO SUA


LIBERDADE CRIADORA.
integração
NOVO UNIVERSO É VISUALIZADO.

NUM GRUPO, A CATARSE INTEGRA INTENCIONALIDADES,


INTERSUBJETIVIDADES E INTUIÇÕES DO CO-
INCONSCIENTE GRUPAL.
Segundo Gonçalves et al
(1988), a catarse pode ser:
• revolucionária (quando revoluciona
A catarse de interiormente, mobilizando novos
integração aprofundamentos),
• evolutiva (quando cresce
gradualmente)
• e resolutiva (quando produz
conscientizações e novas atitudes).
Este aquecimento inespecífico cria a
disponibilidade para a mágica, para o
inusitado, para a realidade suplementar,
favorecendo o surgimento do estado de
espontaneidade.
A etapa do
aquecimento O aquecimento inespecífico verbal
refere-se às primeiras verbalizações do
paciente, que vai aos poucos
concentrando sua atenção nos
conteúdos relatados.
• É a etapa do “como se”, onde se trabalha com arealidade
A etapa da suplementar.

dramatização • É o clímax da sessão, embora nem todas as sessões possam


culminar numa dramatização.
• Terceira e última etapa da sessão de participação
terapêutica do grupo, pois nela todos os participantes são
A etapa do solicitados a compartilhar com o protagonista os
sentimentos, as emoções e os pensamentos eliciados pelo
compartilhar trabalho dramático.
• Esta etapa é fundamental para as elaborações verbais dos
conteúdos manifestos.
• O Self não é uma entidade estável, imutável, entretanto,
observado num dado momento, parece ser estável.
• Isto se dá porque congelamos uma seção da experiência a
fim de observá-la.
• Rogers empregou dois termos, o self ideal e o self real,
Self porém esses termos são originários da teoria psicanalítica.
• Self ideal seria aquilo que você gostaria de ser, como
você se imagina ser,
• já o self real é quem você realmente é, e é onde
contém a tendência para a realização.
• Carl Rogers acreditava que todos os seres humanos são
motivados fundamentalmente por um processo voltado
para o crescimento, que ele denominava tendência para a
realização, utilizada como estimulo na teoria proposta por
Rogers.
• Todas as experiências por que anseia o homem para sua
autorrealização têm como centro o eu.
• Toda motivação de autorrealização é motivação para que o
Autorrealização eu se realize.
• Embora essa ânsia pela auto realização seja inata, pode ser
incentivada ou reprimida por experiências da infância e por
aprendizagem.
• Rogers define congruência como o grau de exatidão entre a
experiência da comunicação e a tomada de consciência. Ela
se relaciona às discrepâncias entre experienciar e tomar
consciência.
• Um alto grau de congruência significa que uma interação
entre;
• Comunicação (o que se está expressando);
• A experiência (o que está ocorrendo em nosso campo);
• A tomada de consciência (o que se está percebendo);
Congruência • A partir dessa relação, nossas observações e as de um
observador externo seriam consistentes.
• Incongruência: O corre quando há diferenças entre a
tomada de consciência, a experiência e a comunicação
desta.
Existem três aspectos importantes a se
considerar sobre a postura do orientador:
compreensão, aceitação e capacidade de
comunicação;

As duas primeiras características


correspondem a sentimentos que o
orientador deve sentir genuinamente para
que seja possível transmiti-los ao orientando;

A capacidade de aceitar os outros não é um


traço que pode ser adquirido em cursos ou
mesmo na prática clínica;
A Primeira Fase: enfatiza a qualidade da
relação do aconselhamento e baseia-se
fundamentalmente no trabalho de Carl Rogers

A Segunda Fase: o aconselhamento concentra-


se em ajudar o cliente a adquirir
As fases compreensões mais profundas do próprio eu

A Terceira Fase: o planejamento da ação

Você também pode gostar