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\PSICOTERAPIA EXPERIENCIAL

● Diferenças com outros modelos que se dizem também focados nas emoções
processo emocional é mais importante do que o conteúdo Corpo Não verbal a
linguagem falada nem sempre consegue capturar a nossa experiência completa.
● A intersubjetividade é uma condição da vida social que permite a partilha de
sentidos, experiências e conhecimentos "entre sujeitos".
● SENSO DE SEGURANÇA
Pode ser colocado em palavras mas, a intervenção psicoterápica precisa
transcender as palavras.
ESTAR PRESENTE NOS ENCONTROS COM O CLIENTE.
PACIENTE SE SENTIR SEGURO AFIM DE SE ABRIR
INTERVENÇÕES PARA ELE E COM ELE APENAS

● SENSO DE IDENTIDADE
● CADA CLIENTE É ÚNICO E SINGULAR , COM SUA PRÓPRIA IDENTIDADE.
● VALORIZAÇÃO DAS NOSSAS SINGULARIDADES
“A interação complexa entre processamento automático e reflexivo razão e emoção
motivação e consciência impulsividade e noção de temporalidade fez com que os
seres humanos não buscassem apenas se afastar da dor e buscar o prazer mas sim
construir sentido a partir das suas experiências relações e emoções
● AFETOS DE VITALIDADE
● SE NÃO HÁ AFETO, NÃO HÁ TROCA DE VÍNCULO
● VÍNCULO: SILÊNCIO, POSTURA, TOM DE VOZ, A NARRATIVA, O
AFASTAMENTO TAMBÉM FALA ( QUANDO O RELACIONAMENTO CLIENTE-
TERAPEUTA NÃO ESTÁ COMO ANTES)
● O SILÊNCIO TAMBÉM CONTA HISTÓRIA
TODO o fluxo interativo de comunicação entre a dupla cliente terapeuta se faz
importante gestos olhares sensações postura voz silêncios ritmos aproximações
afastamentos narrativas.

Afetos de vitalidade são parte fundamental do compartilhamento de experiências na


formação do apego Podem ser compreendidos pela utilização de termos dinâmicos
temporais e cinéticos como surgindo, crescendo, decrescendo, enfraquecendo,
explodindo e diminuindo aumentando. Cada elemento da díade (cliente terapeuta)
antecipa o movimento do outro com base em seus modelos internos de
funcionamento esquemas emocionais de forma inconsciente e automática.
● APEGO
INTERSUBJETIVIDADE:
SE DEIXAR SE AFETAR SEM MEDO
SOMOS PESSOAS TRATANDO DE PESSOAS, NOS PERMITIR SENTIR
A construção da subjetividade é marcada pela experiência intersubjetiva, entre
pessoas, que criam assim uma experiência compartilhada e significativa.
❖ A história de vida de uma cliente se revela em seus hábitos e na maneira como
interage com os outros (incluindo o terapeuta) e se relaciona consigo mesma. Corpo
Histórico.
❖ Diferentemente daquilo que é falado existe também um conhecimento implícito
sobre o que significa estar com o outro, bem como sensações, expectativas e um
script de como se relacionar.
❖ Minha resposta ao cliente precisa validar o que ele sente e compreender a
perspectiva dele Minha resposta em outros momentos deve ter como objetivo
aprofundar o processo emocional do cliente
• NÃO RESTRUTURAR. NÃO DIZER COISAS BOAS
PARA NÃO AFASTÁ LO DA SUA DOR. ACREDITAR EM
SUA CAPACIDADE DE CRESCIMENTO. ACOMPANHAR
E GUIAR. O PROCESSO É DO OUTRO!
● NÃO O AFASTE DE SUA DOR, O FAÇA COMPREENDER
● SEMPRE CRIAR SENTIDO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA! A DOR É
NOSSA ALIADA
● “A interação complexa entre processamento automático e reflexivo
razão e emoção motivação e consciência impulsividade e noção de
temporalidade fez com que os seres humanos não buscassem
apenas se afastar da dor e buscar o prazer mas sim construir sentido
a partir das suas experiências relações e emoções”

o que é atitude de não-conhecimento?


A ATITUDE NÃO-DIRETIVA
O terapeuta, através dela, não guia ou orienta o processo, e sim, segue o
caminho traçado pela única pessoa que realmente conhece o “mapa”, o
cliente, facilitando com isso, a busca de suas próprias respostas e verdades e,
conseqüentemente, uma atitude do cliente de responsabilizar-se pela sua
vida. Assim sendo, a atitude não-diretiva do terapeuta é anti-autoritária e não
paternalista (Brodley, 1997). É o cliente quem deve fazer suas próprias
descobertas, seguir o seu próprio caminho, encontrando as soluções que lhe
são mais adequadas.

Dificuldades Comuns
-cognição: quando o psi está pensando em como ajudá-lo e não está presente no
físico
-medo das emoções
-focar nas palavras e não no processo
emocional
-Não perceber a unidade do organismo narrativas
coerentes com a emoção )

-Não se deixar afetar ou se contagiar


pela experiência do outro
Deixar de lado a sua emoção e o seu
próprio corpo como fonte de
conhecimento
CARL ROGERS

TCP ou ACP
Ao trocar o nome Terapia… para Abordagem…, Rogers pensava
•Abordagem Centrada na Pessoa: Presença , Empatia Básica ,
validação , não confrontação , não conhecimento
● Características da abordagem centrada na pessoa

FASES DA TCP
-fase não diretiva (1940 1950)

● Dá maior ênfase aos aspectos de sentimento do que aos intelectuais, enfatiza o
presente do indivíduo em vez de seu passado, tem como maior foco de interesse no
indivíduo e não o problema, e toma a própria relação terapêutica como uma
experiência de crescimento.
● OU SEJA…
➔ Reconhecer a capacidade de crescimento na pessoa;
➔ Enfatizar mais os sentimentos e emoções do que narrativas e relatos;
➔ Focar na pessoa e não no problema;
➔ Considerar a relação e o que a envolve como experiência de crescimento.

- Rogers não acreditava que as teorias que conhecia explicavam a realidade das pessoas
que atendia;
- Ausência de diretivas por parte do terapeuta, o respeito ao movimento de autonomia da
cliente, a escuta ativa deveria ser o eixo do trabalho
- a interpretação, o aconselhamento e o oferecimento de soluções ( o cliente deve encontrar
a solução por si mesmo) deveriam ser evitadas.
- e sim a atitude do terapeuta na relação com a cliente e premissas importantes em relação
ao funcionamento humano;

-fase reflexiva ((1950 1957)


Reflexo de sentimentos
-condições facilitadoras: atmosfera desprovida de ameaças promovido pelo terapeuta
a fim de desenvolver o processo cliente.
não-direção->centramento do cliente.
papel mais ativo para o terapeuta; o cliente é o maior foco de sua atenção.
ATITUDES FACILITADORAS 3 PILARES
➔ Empatia, aceitação positiva incondicional e congruência.
—Condições que são necessárias para para que ocorra uma mudança construtiva de
personalidade.
1. as duas pessoas em contato psicologico
2. Uma, o cliente, esteja num estado de incongruência, vulnerável ou ansioso.
3. A outra, o terapeuta, esteja congruente e integrada na relação
4. O terapeuta experencie consideração positiva incondicional (afeto?) pelo
cliente;
5. O terapeuta experiencie uma compreensão empática e se esforce por
comunicar essa experiência ao cliente;
6. Comunicação com o cliente da compreensão empática do terapeuta e da
consideração positiva incondicional seja efetivada, pelo menos num grau
mínimo.

-fase experiencial (1957 1970)


Mudança da conduta rogeriana
Que foi influenciada pelo conceito de experienciação.
-Passou a focalizar a experiência vivida do cliente, do psicoterapeuta e entre ambos
-Objetivo: Ajudar o cliente a usar plenamente sua experiência no sentido de promover
uma maior congruência do self e do desenvolvimento relacional;
- Prioriza a relação terapeuta-cliente, tanto que é mais voltado mais pela experiencia
da relação do que pelo conteúdo verbal em si.
A transformação pessoal era facilitada quando o psicoterapeuta é aquilo que é,
relação autêntica (sem máscara nem fachada) com o paciente e expressando
abertamente os sentimentos e as atitudes que nesse momento lhe ocorrem.
- Relação bicentrada pois é visto o esforço da exploração de dois mundos,
interagindo para com o cliente através do resultado da relação de ambos.

Fase coletiva ou inter humana humana (1970 1987)


–É o momento em que Rogers assume a denominação de Abordagem Centrada na
Pessoa, a partir de 1976
- Interesse total de Rogers voltou para relação humana coletiva, (o pobi abandonou
definitivamente a atividade de terapia individual no consultório)
-FASE INTER-HUMANA: Nessa fase Rogers abandona terapia individual e volta seu
interesse para a relação humana coletiva. Considera que a coletiva privilegia demais
uma outra dimensão da existência humana (Social).

-Quinta fase pós rogeriana ou neo rogeriana


-Morte de Carl Rogers: (1987)
-Desde a morte do papacito a ACP se desenvolveu através de grande diversidade de
vertentes e lugares do mundo
1) A versão clássica
2) A linha experiencial de Gendlin com ênfase na experienciação e focalização;
3) A linha experiencial processual, interesse no estudo detalhado dos elementos do
processo
4) a linha existencial-fenomenológica;
5) a linha transcendental,
6) a linha expressiva, elementos de arte e movimento corporal, estabelecendo pontes
com a gestalt-terapia e o psicodrama;
7) a linha analítica
8) a linha comportamental-operacional, focado no desenvolvimento de habilidades;
9) a linha do currículo centrado na pessoa (educação).

Equipe 1 - Presença

Equipe 2 - Escuta Ativa

Equipe 3 - Congruência
Ser congruente significa ser uma pessoa integrada, com a sua experiência real
acuradamente representada em sua consciência. A pessoa é congruente quando ela está
sendo livre e profundamente ela mesma, quando está vivenciando abertamente os
sentimentos e atitudes que estão fluindo de dentro dela. Ser congruente, portanto,
significa ser real e genuíno.

Equipe 4 - Aceitação Incondicional


um ato – ou eu aceito o outro, como ele é, no momento, permitindo-lhe a expressão de
quaisquer sentimentos, apreciando-o, em sua totalidade, sem estabelecer comparações, e
estimando-o de forma não possessiva.

Equipe 5 - Compreensão Empática

No aconselhamento, elucida que o orientador deve ter uma atitude empática, com um
caráter compreensivo. Os conceitos de empatia e aceitação passam a ter cada vez mais
importância na teoria rogeriana.

Ele a define como "um calor e uma capacidade de resposta por parte do conselheiro que
tornam a relação possível e a fazem evoluir gradualmente para um nível afetivo mais
profundo" (p. 97). Esclarece, ainda, sobre a importância de o conselheiro não censurar
seu paciente, nem ser excessivamente simpático, mantendo uma atitude equilibrada,
com o objetivo de afastar o paciente de seus mecanismos de defesa, mostrando-se mais
autêntico e permitindo um "melhor enfrentamento de sua realidade"

o que é congruência
Ser congruente significa ser uma pessoa integrada, com a sua experiência real
acuradamente representada em sua consciência. A pessoa é congruente quando ela está
sendo livre e profundamente ela mesma, quando está vivenciando abertamente os
sentimentos e atitudes que estão fluindo de dentro dela. Ser congruente, portanto,
significa ser real e genuíno.
INCONGRUÊNCIA

“tendência realizadora”---Tendência do ser humano de sempre procurar a realização,


embora em ambientes desfavoráveis e anormais, o indivíduo sempre procura a
realização. O trabalho do psicoterapeuta é criar o ambiente favorável para que
essa realização "floresça" e cresça.
Construir um clima/condições favoráveis, reflexões, para a autorealização crescer
dentro de si
2 Tendência Atualizantes
tendência auto realizante
tendência a autocrescimento
“tendência formativa”
Habilidade de entrar no caos
Entropia: Entrar no caos
Sintropia: Buscar a ordem
Atitudes facilitadoras: 3 pilares
congruencia, aceitação incondicional, compreensão empática

Tendência autorrealização
Buscar uma evolução interna

—--Respostas-Reflexo—---
3 TIPOS DE RESPOSTA-REFLEXO
(1) reiteração ou reflexo simples
(2) o reflexo de sentimentos
(3) elucidação
(1)-

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-Características da abordagem centrada na pessoa


-O que entendo por abordagem centrada na pessoa

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