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Cibelle Candido Galera – ID: 994888-2 - Psicologia - Turma 20:45h

1- O atendimento clínico com crianças e adolescentes: A ludoterapia é


compreendida como aplicação de procedimentos da psicoterapia através da
ação do brincar. A brincadeira constitui-se na estratégia utilizada pelo
psicoterapeuta, que através do brinquedo e do brincar possa ajudar a criança a
caminhar em direção à autenticidade, que implica, em abrir-se para
concretização das suas possibilidades, que é o aspecto essencial da
psicoterapia existencial.| O PROCESSO DA LUDOTERAPIA SE DÁ EM
VÁRIAS ETAPAS: A entrevista com os pais; A visita à escola; A visita domiciliar;
Recursos técnicos; os testes psicológicos. (HTP ou CAT); Devolutivas.
2- Os saberes e atitudes do terapeuta: CONHECIMENTO DA REALIDADE
EXTERNA E AUTOCONHECIMENTO: Existe outra forma de dar-se o
conhecimento: como saber da realidade externa - das coisas do mundo aí fora,
da natureza, do chamado campo objetivo - e como conhecimento de si e da
realidade pessoal. | O autoconhecimento é a chave mestra do desenvolvimento
e do bem-estar pessoal; mas não qualquer grau de autoconhecimento, pois no
sujeito menos esclarecido existe certa compreensão de sua realidade íntima.
| Os saberes que propostos em seguida são os requisitos indispensáveis para
exercer o ofício de terapeuta: Não
são patrimônio exclusivo e puras Definições éticas Saberes-
exigências para exercer o trabalho norteadoras atitudes
de terapeuta; Estão ao alcance de Espontaneidade Saber acolher
qualquer pessoa que se proponha Autenticidade Saber empatizar
um desenvolvimento criativo, aberto Criatividade Saber escutar
aos convites do mundo e disposto a Liberdade Saber observar
enfrentar seus inevitáveis desafios, (ES-AU-CRI-LIB) Saber ser objetivo
barreiras e dificuldades; As Saber indagar e
exigências de um autoconhecimento questionar Saber
e sua adequada prática, é um dos orientar
objetivos de um processo de Interesses primordiais alterocêntricos
neogênese. | PERSONALIDADE, ÉTICA E SABERES PESSOAIS: Por
enquanto nos sentimos portadores de duas qualidades preciosas: interesse em
ajudar aos outros e uma adequada sensibilidade para o lado subjetivo dos
problemas humanos. (Estes são os dois interesses primordiais, alterocêntricos.
São os dois pressupostos que sustentam o projeto de tornar-se psicólogo.)| Um
bom terapeuta apresenta num grau notório as características do esaucrilib:
Notório, quer dizer que estão operando na sua conduta e na sua visão do mundo;
Autentico, ponto sobre o qual tanto insistiu C. Rogers quando escreveu sobre as
qualidades que possibilitam uma adequada relação terapeuta-cliente; | Todo
comportamento social impõe alguns princípios éticos norteadores. Estes
princípios possibilitam o relacionamento interpessoal; sem ele não é possível um
entendimento mínimo entre os humanos. Os princípios fundamentais: o
respeito e consideração pelo próximo, correlativo do respeito de si. | SABER
OUVIR: Saber acolher é convidar ao outro para que seja ele mesmo, se sentindo
à vontade em nossa presença. Nos gestos, no olhar, nos movimentos, nas
palavras expressamos este convite. | No acolhimento estamos abertos ao outro,
sem as prevenções e cautelas das situações impostas. | Todo acolhimento é um
ato de confiança, um ato de fé. Por esta razão todos os textos sagrados nos
exortam para acolhermos a sua mensagem nos recintos da alma. Convite,
abertura, confiança. Estes são os três movimentos que favorecem o
acolhimento, fazendo possível sua ocorrência. Quem não está aberto para o
outro, permanecendo encolhido em sua cápsula egóica, não acolhe o chamado
incitante do mundo nem pode convidar a quem se aproxima a seu lar interior. | A
segurança é o solo ontológico da existência: é o sentimento básico de que
vivemos num mundo hospitaleiro, podemos perceber o mundo como variável,
relativamente inconstante, incerto em alguns aspectos, inclusive ameaçador e
perigoso em determinadas regiões. | A autoconfiança é a consciência de que
temos capacidades, recursos para dar conta de nossa situação vital; ela depende
em boa medida tanto da segurança básica como da situação geral e concreta. |
SABER ESCUTAR: Escutar significa deixar que o outro se expresse colocando-
nos numa atitude de receptividade cordial; significa também saber omitir-se para
não interferir na livre fluência da outra pessoa. | Escutar a outro significa estar
disponível: sem ânimo pré-concebido, sem necessidades urgentes de expressão
pessoal. | Há uma diferença entre ouvir e escutar: Ouvir é simplesmente captar
uma mensagem, uma informação; escutar é captar uma mensagem atendendo
a seu sentido menos explícito, abrindo-se inclusive a seu convite. Escutar a
palavra do interlocutor permite captar de onde e a quem fala. O onde revela o
lugar desde o qual emana seu dizer (Emana de sua mágoa, de sua culpa, de
seus pais, do outro anônimo?) | SABER ESCUTAR E SABER ESTAR ATENTO:
Observar é o passo preliminar de toda pesquisa. Na relação em pauta, observar
supõe saber estar atento ao que expressa o coagente. | Conseguimos estar
atentos quando não estão interferindo em nós os fatores emocionais ou
preocupações importantes: em verdade, para isto é necessário ter equilíbrio
emocional suficiente. | Se o terapeuta está distraído ou preocupado com outro
assunto não conseguirá observar nem comunicar-se adequadamente com o
cliente. | SABER INDAGAR E QUESTIONAR: O sentido existencial do indagar
e questionar é que o próprio sujeito se indague e questione não apenas os
aspectos que o estão perturbando, mas especialmente o sentido de sua vida e
os objetivos que a orientam. | Indagamos com o óbvio intuito de obtermos
maiores esclarecimentos: informações sobre um tema que discorre no discurso
do cliente, mas a indagação é justificada e conveniente quando a usamos por
uma série de outros intuitos, todos eles destinados a aprofundar a experiência
do sujeito e estimular sua comunicação. | O indagar e questionar são parecidos;
mas o questionar vai mais longe; exige mais da dupla. | a) O questionamento
reflexivo: tenta provocar a reflexão no entrevistado. É um convite para que ele
tome certa distância do objeto - ou situação - que o sujeita ou solicita. Sempre
insinua uma outra perspectiva possível de enxergar as relações e as coisas. b)
O questionamento incisivo: tenta levarar o sujeito a um ponto crítico; mostra uma
contradição, acentua um conflito, pretende descentrar o sujeito de uma posição
cômoda, na qual se encastelou mas que implica uma estagnação ou um desvio
sintomático. c) O questionamento de confrontação: Obriga ao sujeito a encarar
uma situação que ele encobre ou esquiva. O terapeuta o coloca de cheio na
situação para que ele a enxergue tal como ela se manifesta, em sua adversidade
e em suas possibilidades. | SABER ORIENTAR E ESTIMULAR: Precisa de
orientação externa que lhe ofereça e mostre novas perspectivas e lhe permita
situar-se melhor na sua realidade; Saber estimular - este é também um assunto
delicado. Não se trata de elogiar ao cliente nem de acariciar seu narcisismo.
Muito ocasionalmente até se pode fazer, pois todos nós merecemos um elogio
uma vez por outra, sobretudo quando é mais que justificado. | Trata-se de
orientar sem impor; o objetivo é levar ao consultante à consciência de sua
liberdade, geralmente alienada por fantasmas afetivos e afogada por conflitos
reais ou imaginários; é a consciência alienada na passividade, no deixar-se estar,
como aquele camponês kafkiano, a que deve ser acordada, estimulada. Impor
uma orientação seria como reforçar a passividade, menoscabar ainda mais seu
senso de liberdade. | SABER SER OBJETIVO: Saber ser objetivo é deixar falar
o objeto, assumindo uma atitude neutra e atenta. Ademais, é perceber o que é
uma mera projeção pessoal; não um dado objetivo. A pessoa objetiva reconhece
no outras suas qualidades positivas ou negativas embora tais qualidades
desmintam por vezes suas expectativas. | Por isso a objetividade supõe o
desenvolvimento do autoconhecimento e da racionalidade. Saber ser objetivo
não significa descompromissar-se com a própria subjetividade, o que, aliás, não
seria possível numa relação que se propõe ser uma forma de encontro.
3- A RELAÇÃO TERAPÊUTICA: Na abordagem compreensiva-existencial, o
relacionamento é complexo, envolvendo todos os elementos necessários para
um trabalho conjunto em um ambiente de intimidade e troca afetiva. | Os riscos
do relacionamento psicoterapêutico: A dependência emocional do paciente em
relação ao terapeuta; Tornar o relacionamento terapêutico o centro de sua vida;
A mistificação de si mesmo para agradar o terapeuta; A onipotência por parte do
terapeuta; A mistura de práticas psicológicas com esoterismo; A postura
direcional excessiva do terapeuta; O risco de envolvimento erótico entre os
participantes do processo; É importante estar ciente desses riscos e trabalhar
para evitá-los, a fim de garantir um processo terapêutico saudável e eficaz.
4- A ENTREVISTA CLÍNICA: Uma ENTREVISTA CLÍNICA geralmente inclui
uma fase de avaliação geral e coleta de dados para obter uma visão da situação
atual da pessoa (sincrônica). | Esquematizaremos o corte sincrônico ou
horizontal, que corresponde á situação atual, juntamente com o corte diacrônico
ou vertical, que corresponde a sequência temporal passada já vivida pejo sujeito:
a biografia, que é a matriz do desenvolvimento pessoal. | OS PRIMEIROS
CONTATOS: O psicólogo precisa apresentar uma boa personalidade durante
todo o processo terapêutico e deve realizar um bom rapport com o paciente, a
fim de estabelecer um vínculo com o mesmo; Se atentar as respostas do
paciente, ser afável e acolhedor, ouvir qualificadamente e saber exercer a
empatia. | ALGUMAS DIFICULDADES CARACTERÍSTICAS DESTA FASE:
Quando o entrevistado passa por uma fase crítica em sua vida, torna-se
importante favorecer um encontro interpessoal, uma vez que a fase dificulta o
entendimento do paciente com outras pessoas, o tornando sensível demais a
determinadas modalidades de relacionamento. | Sendo assim, é necessário que
o vínculo entre o paciente e o terapeuta – díade – seja forte para que o
relacionamento não precise passar por uma adaptação mútua ocasionada pelas
oscilações emocionais que todo vínculo afetivo implica; | Para o paciente, é
necessário se despojar de suas máscaras, roupagens e disfarces que usa nas
relações com os outros e cabe ao terapeuta deixar claro que o ambiente é
verdadeiro e acolhedor, a fim de que o paciente não apresente resistência. |
Resistência - O autor entende como uma maneira de evitar uma dor maior e
como hábitos alienatórios, que impedem ao sujeito responsabilizar-se do que lhe
compete. Pode ser entendida também como esquiva e o não engajamento com
o processo de mudança; | Problemática Central - Se relaciona com a estrutura
da personalidade e dos conflitos presentes. A problemática manifestada está em
relação com o comportamento e se traduz por índices de inadaptação ou
desajuste. | AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS BÁSICOS DA PERSONALIDADE E
DO MUNDO PESSOAL NAS PRIMEIRAS ENTREVISTAS: Nas entrevistas
iniciais os objetivos são: Para alcançar esta finalidade, podemos usar o seguinte
roteiro: 1) A observação do comportamento no momento das entrevistas. (A
aparência pessoal; A conduta expressiva; O biótipo); 2) A obtenção de dados
sobre a situação atual do entrevistado junto com sua biografia: (Os conteúdos
verbalizados (a narrativa); (Alguns dados da história biográfica.) 3) Análise e
síntese das entrevistas: (Problemática principal e secundária);(Avaliação da
personalidade);(Psicodinâmica: relações entre as três). | A observação do
comportamento durante as entrevistas é um dos saberes básicos do
entrevistador terapeuta. | APRESENTAÇÃO PESSOAL, APARÊNCIA GERAL
E COMPORTAMENTO EXPRESSIVO: Observe-se dois fortes aspectos que se
destacam nas entrevistas: Aparência pessoal: elementos que levamos em conta
para formarmos uma impressão geral; Conduta expressiva. que traduz o estado
de ânimo predominante, proporciona pistas sobre alguns traços de caráter e da
personalidade; | ALGUNS PARÂMETROS PARA AVALIAR COM MENOR
MARGEM DE ERRO: Deve-se atentar aos seguintes critérios: Uma entrevista
bem elaborada, com o treinamento necessário, habilidade no relacionamento
interpessoal e conhecimentos. | Dois elementos importantes, são os conteúdos
verbalizados e a história bibliográfica do paciente. Estes elementos, precisam
ser ponderados em suas inter-relações. | OS CONTEÚDOS VERBALIZADOS E
OS ASPECTOS SIGNIFICATIVOS DA LINGUAGEM: A palavra falada possui
ressonâncias, nuanças, intenções e ritmos únicos; Aspectos principais do
discurso falado - Formais: sintaxe, gramática, fonética, semântica; - Expressivos:
ressonâncias, nuanças, intenções, ritmos, timbre, volume; - Conteudísticos:
ideias, temas, narrativas, significados; - Os conteúdos verbalizados refletem o
mundo pessoal do sujeito. - Análise dos conteúdos verbalizados; Observar a
relação com a vida do sujeito e sua correspondência com as vivências; -
Identificar os temas predominantes; - Dificuldades no diálogo terapêutico; -
Dificuldade inicial de expressão; - Necessidade de tempo e confiança para
compartilhar dramas pessoais; - Importância da análise para compreender a
relação do sujeito consigo mesmo e com os objetos ao redor.
5- A QUESTÃO RECURSOS PESSOAIS COMO FATORES BÁSICOS NO
PROCESSO DE MUDANÇA: A COMPREENSÃO DOS RECURSOS
PESSOAIS FEITA PELO PRÓPRIO SUJEITO; A compreensão de nossos
recursos pessoais é fundamental para nosso desenvolvimento e enfrentamento
de dificuldades; Para tanto, a autoanálise é essencial; | FATORES QUE
OPERAM COMO RECURSOS BÁSICOS NO PROCESSO DE MUDANÇA-
Após avaliação de uma queixa e dos elementos perturbadores da personalidade
do indivíduo, e suas principais falhas na organização do mundo pessoal, é
necessário entender quais os fatores temos disponíveis para reformular e
superar essas deficiências.; O psicoterapeuta tem que auxiliar o cliente no
processo de autoanálise para avaliação de seus recursos.; | OS RECURSOS
PODEM SER DE ORDEM ESPECÍFICA E DE ORDEM GERAL. Entre os de
caráter específico, três são muito importantes: Grau de motivação para tentar um
processo de reformulação; Capacidade de intercepção; Grau de compreensão
da experiência vivida e a capacidade de insight; Interesse por aspectos
subjetivos da vida; Mobilidade dos processos internos: capacidade para
verbalizar os próprios conteúdos vivenciais consciência das próprias
necessidades e capacidades para assimilar novas experiências; Interesse em
alcançar um estágio evolutivo mais alto em termos de interação pessoal e
autoconhecimento; Certo grau de autenticidade responsabilidade; | FATORES
ASSOCIADOS A MOBILIDADE DOS PROCESSOS INTERNOS OU FLUÊNCIA
VIVENCIAl: Habilidade e capacidade de verbalizar conteúdos vivenciais; Boa
abertura para o campo imaginário; Ter consciência das próprias necessidades; |
OUTROS FATORES: A QUESTÃO DA RESPONSABILIDADE E DA
AUTENTICIDADE; Traço caracterial é um modo característico de
relacionamento do sujeito na sua interação com o mundo - as coisas, os objetos
e as pessoas.; Uma das características do traço caracterial, é o Senso de
Responsabilidade; a base da ética e da juricidade; A resp. do sujeito com respeito
a si mesmo é o lado ativo de sua liberdade e de sua autonomia.; A
responsabilidade perante agentes metafísicos é o fundamento da religião;
Autêntica é a pessoa que não usa truques, disfarces e falsidades para obter
algum ganho (consideração, poder, respeito, lucros). Ser autêntico é ser
verdadeiro.; Influência que o espaço tem sobre a autenticidade; Autenticidade e
equilíbrio entre o posit. e o neg.; | VALORES UNIVERSAIS: válidos em qualquer
época, lugar e circunstância -> Mudança espiritual é toda atividade que implique
um valor universal positivo. Ex: respeito, a consideração, a solidariedade. | Anti-
valor: quando a pessoa age num nível apenas vegetativo ou destrutivo.
6- A COMPREENSÃO DO DESENVOLVIMENTO BIOGRÁFICO: Reconstruir a
própria história pessoal tem três objetivos: 1- Levar o sujeito a familiarizar-se com
seu próprio passado, reapropriando-o e integrando-o como sua realidade mais
própria; Trabalho de desalienação; 2- Ressituar as personagens e reavaliar os
eventos vividos: este é um outro objetivo da análise biográfica; 3 - Compreender
como se originaram os traços distintivos de caráter e outros fatores da
personalidade; | COMO PODEMOS COMPREENDER O DESENVOLVIMENTO
HISTÓRICO DE UMA VIDA INDIVIDUAL? Na psicoterapia, a pessoa nos
proporciona dados, nos descreve situações, nos mostra cenários, nos transmite
impressões. Tenta reconstituir-nos um passado que nem sempre está claro para
ela, emergindo uma nova compreensão. | BIOGRÁFICA NA PSICOLOGIA
CLÍNICA: Plano sincrônico - presente, configuração do seu mundo pessoal no
período atual; Plano diacrônico - história da pessoa em seus aspectos mais
relevantes. Escolaridade, infância, trabalho, círculo familiar, experiências
eróticas e amatórias, etc. Uma forma de aprofundá-lo: biografia. (Tarefa laboriosa
e nada fácil; psicólogos e psiquiatras descuidados com as histórias de seus
pacientes; Estudos biográficos - escritores - exercícios literários, personagens -
pouco valor no plano da compreensão existencial. Tendência mistificadora); |
ALGUMAS CATEGORIAS PARA A COMPREENSÃO DA BIOGRAFIA E DO
COMPORTAMENTO ENQUANTO PROCESSO TEMPORAL: Contexto e
Situação Contexto são todos os fatores externos que influenciam o indivíduo ->
Contexto Familiar: é um fator decisivo na infância e matriz modeladora do
caráter, pois são quem nos criaram. -> O contexto social é tão importante como
o familiar, devido a que a família está inserida precisamente neste círculo maior
que chamam estrutura social. | A sociedade é um todo organizado com
diversas variáveis; É possível distinguir 3 variedades de contexto, todos
eles intimamente conectados: 1º Contexto Estamentário (de classe social):
classe operária, classe média e classe alta; 2º Contexto Institucional: unidades
de poder; 3º Contexto Ideológico: São valores e crenças que caracterizam os
diversos setores ou grupos sociais ou a sociedade global, num período
determinado. | A situação como reveladora do mundo pessoal e do modo de
ser mais genuíno: A situação são todos os fatores que num dado momento
estão influindo sobre o sujeito, tanto objetiva como subjetivamente. O contexto e
geral, a situação é especifica do indivíduo. O contexto é objetivo; a situação é
tanto objetiva como subjetiva. | COMO PODEMOS COMPREENDER O
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO
DE UMA VIDA INDIVIDUAL? Períodos e estágios: A vida não é uma sequência
contínua e linear é possível distinguir fases distintas da biografia;
Períodos biográficos x fases do desenvolvimento humano; Os períodos
biográficos podem ser curtos ou longos, monótonos ou cheios de
acontecimentos; Pode ser incomum encontrar pacientes que possuem visão
nítida de sua trajetória da vida; | Fatos e eventos significativos: Acontecem
continuamente na vida diária; Raras vezes que percebemos de imediato a
relevância de um fato ou de determinados eventos; Sua relevância se mede por
sua radiação posterior, pelo encadeamento de efeitos que podem ser
provocados; Fatos e eventos são significativos por seu modo de articular-se na
experiência do homem; | As linhas temáticas: Importante distinguir em cada
estágio as temáticas dominantes, que são as vivencias-atitudes características
desse período; Uma pluralidade de vivências pode combinar-se para tecer uma
ou duas temáticas; as vezes basta mudar uma só vivência para que a linha
temática se modifique sensivelmente e adquira um outro sentido; Elas se
movimentam e direcionam segundo projetos e objetivos de vida.; | Cenários e
personagens- Figuras e modelos: Cada individuo possui uma duração
temporavél variada, que pode ir de um momento até anos. Agimos e atuamos
em diversos cenários de nossas vidas, nestes cenários, nos relacionamos com
diversos personagens e atores que nos influenciam, sendo eles, personagens
principais ou secundários. Com indivíduos que marcam nossas vidas
positivamente ou negativamente. | Deste modo, em cada cenário, vamos
aprendendo os nossos papeis, em que a vida pode ser drama, comedia, farsa
ou uma mistura de tudo. Percebemos que muitas das vezes precisamos
improvisar papéis, inventar cenas, situações, diálogos e variados recursos. | Os
Eventos Cruciais acontecem constantemente em nossas vidas, normalmente
tidos como crises. São nestes momentos em que somos compelidos à mudança,
à reorganização de nossas existências. As crises nos obrigam a usar todos os
recursos que dispomos para restaurar o equilíbrio. -> Estes eventos são
“verdadeiros testes que submetem à prova nossos pressupostos existenciais:
nossas crenças”.
7- OS RELACIONAMENTOS FAMILIARES E DE CASAL – A família
desempenha um papel crucial na formação da identidade e na construção da
autoestima de um indivíduo, fornecendo uma base sólida para o
desenvolvimento de sua personalidade. | Relacionamentos familiares: Os
relacionamentos familiares abrangem as interações entre os membros de uma
família, como pais, filhos, irmãos e outros parentes próximos. Esses
relacionamentos são fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar de
todos os envolvidos. As interações familiares podem variar em termos de afeto,
comunicação, suporte emocional e colaboração nas responsabilidades diárias. |
Relação conjugal: A relação conjugal refere-se ao vínculo entre os parceiros
românticos ou cônjuges dentro da família, como marido e esposa, parceiros de
união estável ou casais do mesmo sexo. Essa relação ocupa uma posição
central na estrutura familiar e desempenha um papel significativo na vida de um
indivíduo e no funcionamento geral da família. | FATORES QUE PERMITEM
COMPREENDER O CARÁTER PROBLEMÁTICO DA FAMÍLIA: Comunicação
inadequada; Conflitos não resolvidos; Abuso e violência doméstica; Falta de
apoio emocional; Vícios e dependências; Mudanças e transições difíceis; |

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