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Traço e fator
-O conselheiro é o modelo, quem decide, aquele que detém o poder, veiculador
de normas de condutas, valores sociais e hábitos de cidadania, atuando de forma
diretiva.
-É necessário auxílio para desenvolvimento de habilidades e potencialidades.
-Sustenta sua prática no diagnóstico e em seus conhecimentos prévios.
-Concebe o sentimento como um empecilho muitas vezes ao pensamento, daí a
necessidade de ser controlado e mudado.
-“É preciso pensar bem”. Se está pensando bem, está sob controle, para isso
tiramos toda interferência.
-Diante de distúrbios, o correto encaminhamento.
Aconselhamento
-Recurso aquele que não apresenta problemas de instabilidade emocional.
-Deixa as patologias à psicoterapia.
-Mais tarde, reafirma-se o aconselhamento psicológico uma “assistência na
maximização dos recursos pessoais e na realização de opções”, e a psicoterapia
a “eliminação de psicopatologias, perturbações, mais comprometidos e que
necessitam de reestruturação da personalidade”.
-O aconselhamento passa a ser visto como uma prática mais educativa e
preventiva e de apoio e a psicoterapia vista como um tratamento a problemas
emocionais e patologias.
Rogers:
“Acolher a insatisfação profissional ou a depressão que um cliente abre em seu
sofrimento é mais importante do que saber se ele é um "caso" para
aconselhamento ou psicoterapia".
-Trata-se agora de um lugar intermediário entre a clínica e a prática educativa.
Um lugar em que se possibilite a expressão do vivido, deslocamento de poderes
e controles formativos, criando-se um ambiente em que se acolham ideias,
sentimentos, explicações, mudanças, através de um tempo e um espaço
importante. Espaço este construído através do diálogo e da escuta. Respeitando-
se o que é vital para aquele que busca ajuda, respeitando seu sofrimento, sua
história, expectativas depositadas neste encontro.
-Passamos a ter uma clínica mais social (plantão psicológico) evitando o
alimento da culpa e depreciação dos sentidos. Existe um ser que sofre e que
também traz consigo determinações sociais de seu sofrimento.
-Cada entrevista está comprometida com o que se veio buscar e o que se
necessita, daí o abandono ao modelo clínico psicoterápico.
Plantão psicológico
-Não precisa procurar coisas para atender a pessoa, às vezes basta conversar.
-Qualquer pessoa que queira conversar sobre algo pode ir para o plantão.
-As doenças mentais estão presentes, mas não ficamos presos a ela. Devemos ir
além do que a pessoa mostra.
Alguns pressupostos:
-Necessário compreender o ângulo da instituição.
-Faz-se necessário conhecer o contexto antes de apresentar um projeto.
-Evitar a teorização junto à demanda.
-Atentar a pedidos de laudo (cuidado, pois norteia a prática da pessoa).
-Encaminhar integrantes da instituição a atendimento em outra instituição (não
aprofundar muito, se preciso, encaminhar para ela ter um espaço de escuta
maior).
Cartografia
-É quando fazemos um mapeamento do contexto onde vamos trabalhar,
envolvendo uma série de coisas: local da instituição, funcionamento, rotina,
como são as pessoas. Isso porque mexemos com a rotina da instituição.
-Realidade sociocultural e existencial do cliente (de onde vem).
-Realidade da instituição (onde está, como funciona, o que precisa).
-Realidade do plantonista (quem é e como ele funciona).
O objetivo
-Com o diálogo, ambos vão em busca do que representa o sofrimento (o que
representa para mim, pode não ser para o outro).
-Identificação a partir da parceria do modo de ser do cliente (como ele é) e como
se encontra na situação trazida. Como ele lida com a situação (o que está
acontecendo? Me dá um exemplo).
-Não direcionar a partir de pressupostos prévios (independentemente de quadros
patológicos, buscar conhecer e entender a dinâmica dela).
Oficina de criatividade
-“As oficinas de criatividade caracterizam-se como espaços de elaboração da
experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos expressivos, tais como
movimento corporal e atividades de expressão plástica e de linguagem”.
-Através da oficina, a pessoa pode trazer coisas que podem ser um “start” para
uma mudança significativa.
O papel do oficineiro
-Facilitador, focando na relação com o outro e do grupo entre si. Promove um
espaço de escuta em que as pessoas possam se expressar.
-Ele se oferece de maneira autêntica e respeitosa, acompanhando o processo
criativo do grupo, no contato com diferentes recursos que oportunizam: tomada
de consciência, ampliação de seu potencial através de canais “não verbais e não
racionais” de expressão.
-Deve planejar as oficinas (mas o grupo pode precisar de outra coisa),
organização dos grupos, a escolha do tema adequado ao grupo (baseado no que
eles trazem - quanto mais olhamos o que eles precisam e nos dizem, mais
estaremos ajudando) e suas necessidades e definição de recursos que mais se
adequem às peculiaridades do grupo.
-Deve estar aberto a avaliar sua conduta, sua proposta, estando flexível a
qualquer possibilidade de mudança oriunda da dinâmica do próprio grupo. Ter
uma abertura e construção em parceria, de momento para momento.
-Sua intervenção deve facilitar a explicitação dos modos de criar de cada um.
Não faz uso de interpretações psicológicas, mas é compreensivo.
Recursos materiais
-Recursos corporais: promove sensibilização, conscientização possibilitando a
redescoberta (alongamento, relaxamento, dança...).
-Sensibilização corporal: desenvolver os recursos do tato, paladar etc.,
favorecendo experiências de mundo pouco experimentadas.
-Música, recursos plásticos: flexibilidade à crítica, descoberta do novo,
concentração. EX: giz de cera, tinta látex, sucata, argila etc.
O objetivo
-Com o diálogo, ambos vão em busca do que representa o sofrimento (o que
representa para mim, pode não ser para o outro).
-Identificação a partir da parceria do modo de ser do cliente (como ele é) e como
se encontra na situação trazida. Como ele lida com a situação (o que está
acontecendo? Me dá um exemplo).
-Não direcionar a partir de pressupostos prévios (independentemente de quadros
patológicos, buscar conhecer e entender a dinâmica dela).
Oficina de criatividade
-“As oficinas de criatividade caracterizam-se como espaços de elaboração da
experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos expressivos, tais como
movimento corporal e atividades de expressão plástica e de linguagem”.
-Através da oficina, a pessoa pode trazer coisas que podem ser um “start” para
uma mudança significativa.
O papel do oficineiro
-Facilitador, focando na relação com o outro e do grupo entre si. Promove um
espaço de escuta em que as pessoas possam se expressar.
-Ele se oferece de maneira autêntica e respeitosa, acompanhando o processo
criativo do grupo, no contato com diferentes recursos que oportunizam: tomada
de consciência, ampliação de seu potencial através de canais “não verbais e não
racionais” de expressão.
-Deve planejar as oficinas (mas o grupo pode precisar de outra coisa),
organização dos grupos, a escolha do tema adequado ao grupo (baseado no que
eles trazem - quanto mais olhamos o que eles precisam e nos dizem, mais
estaremos ajudando) e suas necessidades e definição de recursos que mais se
adequem às peculiaridades do grupo.
-Deve estar aberto a avaliar sua conduta, sua proposta, estando flexível a
qualquer possibilidade de mudança oriunda da dinâmica do próprio grupo. Ter
uma abertura e construção em parceria, de momento para momento.
-Sua intervenção deve facilitar a explicitação dos modos de criar de cada um.
Não faz uso de interpretações psicológicas, mas é compreensivo.
Aspectos a serem organizados e explorados pelo oficineiro
Tempo e espaço
-2hs de oficina.
-Sala ampla.
-Evitar deslocamento de local, de horários.
-Cuidado com o que pretende fazer, as características do grupo e o tempo
disponível. O que importa é como fazer.
-Fazer aquecimento e preparar um fechamento.
Recursos materiais
-Recursos corporais: promove sensibilização, conscientização possibilitando a
redescoberta (alongamento, relaxamento, dança...).
-Sensibilização corporal: desenvolver os recursos do tato, paladar etc.,
favorecendo experiências de mundo pouco experimentadas.
-Música, recursos plásticos: flexibilidade à crítica, descoberta do novo,
concentração. EX: giz de cera, tinta látex, sucata, argila etc.
Plantão psicológico
-Não precisa procurar coisas para atender a pessoa, às vezes basta conversar.
-Qualquer pessoa que queira conversar sobre algo pode ir para o plantão.
-As doenças mentais estão presentes, mas não ficamos presos a ela. Devemos ir
além do que a pessoa mostra.
-Pode, assim, ajudar às famílias dos internos. Pode dar suporte à rotina da
instituição, assim como a seus funcionários. O plantão deve propor-se a uma
ação flexível e criativa.
-Abrir-se a própria experienciação.
-Abrir mão de procedimentos modelados, mas abrir-se a escuta, as histórias que
demandam compreensão.
Alguns pressupostos:
-Necessário compreender o ângulo da instituição.
-Faz-se necessário conhecer o contexto antes de apresentar um projeto.
-Evitar a teorização junto à demanda.
Traço e fator
-O conselheiro é o modelo, quem decide, aquele que detém o poder, veiculador
de normas de condutas, valores sociais e hábitos de cidadania, atuando de forma
diretiva.
-É necessário auxílio para desenvolvimento de habilidades e potencialidades.
-Sustenta sua prática no diagnóstico e em seus conhecimentos prévios.
-Concebe o sentimento como um empecilho muitas vezes ao pensamento, daí a
necessidade de ser controlado e mudado.
-“É preciso pensar bem”. Se está pensando bem, está sob controle, para isso
tiramos toda interferência.
-Diante de distúrbios, o correto encaminhamento.
Aconselhamento
-Recurso aquele que não apresenta problemas de instabilidade emocional.
-Deixa as patologias à psicoterapia.
-Mais tarde, reafirma-se o aconselhamento psicológico uma “assistência na
maximização dos recursos pessoais e na realização de opções”, e a psicoterapia
a “eliminação de psicopatologias, perturbações, mais comprometidos e que
necessitam de reestruturação da personalidade”.
-O aconselhamento passa a ser visto como uma prática mais educativa e
preventiva e de apoio e a psicoterapia vista como um tratamento a problemas
emocionais e patologias.
Rogers:
“Acolher a insatisfação profissional ou a depressão que um cliente abre em seu
sofrimento é mais importante do que saber se ele é um "caso" para
aconselhamento ou psicoterapia".
-Trata-se agora de um lugar intermediário entre a clínica e a prática educativa.
Um lugar em que se possibilite a expressão do vivido, deslocamento de poderes
e controles formativos, criando-se um ambiente em que se acolham ideias,
sentimentos, explicações, mudanças, através de um tempo e um espaço
importante. Espaço este construído através do diálogo e da escuta. Respeitando-
se o que é vital para aquele que busca ajuda, respeitando seu sofrimento, sua
história, expectativas depositadas neste encontro.
-Passamos a ter uma clínica mais social (plantão psicológico) evitando o
alimento da culpa e depreciação dos sentidos. Existe um ser que sofre e que
também traz consigo determinações sociais de seu sofrimento.
Teoria humanista
-Necessidade de coerência entre a imagem de self e o comportamento, temos
assim a pessoa plena. Quanto mais discrepante o que sou e o que quero ser, mais
difícil para a pessoa. Precisa se conhecer para escolher.
-Quanto maior essa distância (entre self ideal e self real – o que sou e o que
quero ser), maior a dificuldade de perceber a realidade e o outro, dificuldade de
entender o movimento das outras pessoas. Quanto mais nos conhecemos e
melhor lidamos com nossos sentimentos e expectativas, melhor nos colocamos
diante das outras pessoas. Olhando para si, a pessoa se fortalece e consegue
direcionar melhor a vida.
-O problema do outro nos incomoda porque nos lembra dos nossos próprios
problemas, então tentamos ajudar. Muitas vezes, a forma de resolver o problema
não é mudar a situação da pessoa, e sim segurá-la e ajudá-la a mergulhar nesses
sentimentos até conseguir melhorar (prática do psicólogo).
-A forma como percebemos o mundo é que nos dirá como agir nele.
-O ser humano não é um produto da fala, mas é a própria fala. Me encontro na
minha fala. Através da fala, ocorre uma comunicação e nos ouvimos. A fala nos
aproxima de nós mesmos. Diferente da psicanálise, que atribui mecanismos
através da fala, a Fenomenologia se importa com o sentido que a pessoa dá ao
falar sobre algo. Falando, a pessoa se ouve, percebe sua própria fala e faz
reflexões. Técnica da reflexão: devolve para a pessoa para que ela se ouça.
-Muitas vezes a pessoa está vivendo uma briga entre a pessoa que é e a pessoa
que deveria ser. É difícil falar sobre si porque a pessoa tem medo de encontrar
quem é e não corresponder a quem deveria.
-As atitudes também representadas pela fala fundamentam nossa existência. Não
basta só a pessoa falar o que sente, tem que apresentar a situação como um todo,
podemos pedir um exemplo de uma situação em que sentiu aquilo que diz estar
sentindo. Quando narrar a situação, o sentimento vai emergir e a pessoa irá
mostrar como viu, sentiu e fez (ações diante do que percebeu e sentiu).
-Resgata-se assim uma “ética do homem – aquele que marca sua existência”
(respeito que tenho pelas dificuldades, desafios, sentimentos). Envolve três atos:
1. Responsabilidade com o outro, na relação com o outro. Cuidado do outro.
2. Reação a partir de nós mesmos à outra pessoa e sua exigência. Até onde vou
eu e até onde vai o outro.
3. Reação para o outro. Meu compromisso com o outro.
Acolher
-Ter simpatia, afeto, interesse pela pessoa do cliente.
-Buscar entender os motivos que levaram a pessoa a estar ali. O que a pessoa
está falando sobre ela?
-Deixar a pessoa, portanto, à vontade.
Compreender
-Apropriar-se dos significados para o que é trazido e para além dos significados
(nem sempre apenas o que entendi é suficiente, vai além disso).
-Adotar um contato intuitivo com o paciente.
-Estar aberto ao cliente.
-Possibilitar a transformação. Que através das técnicas ele possa se encontrar e
eu, conhecê-lo.
A essência na terapia
-Empatia: capacidade de se colocar no lugar do outro, como se fosse o outro,
sem ser.
-Aceitação positiva: aceitar o outro como é e não como você gostaria que fosse.
-Congruência: coerência interna (sei o que sou, sinto e penso).
-Autenticidade: ser verdadeiro e transparente na relação com a pessoa.
-Isso leva à aprendizagem significativa.
4 características do diálogo:
-Inclusão: posicionamento sem julgamento do terapeuta.
-Presença: participação ativa do terapeuta. Deve estar junto ao vivido do
paciente.
-Compromisso com o diálogo: possibilidade do contato acontecer sem
manipulação.
-Diálogo vivido: possibilidade de fazer a comunicação ser um canal que
expresse e mobilize a energia entre os participantes, observação também de
expressões não-verbais.
-“O paciente aprende a diferença entre falar a respeito de algo que aconteceu e
experienciar o que é agora”. Falar, muitas vezes, significa ser superficial. Para
não ser superficial, temos que dar peso a ela.
A consciência
-Ao nos depararmos com algo que não agrada, interrompemos o fluxo
energético: racionalização / fugas.
-Pode ocorrer divergência entre as necessidades reais (selfie real) e as criadas
(selfie ideal), havendo inversões. Investir nas criadas pode causar perda de
energia para algo que tem poucas chances de acontecer.
-A pessoa sadia tende a perceber as necessidades reais, e as criadas
correspondem às necessidades reais buscando criar condições para satisfazê-las.