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Acolhimento e

Aconselhamento
Enf: Lilian Ferreira Domingues
Psi: Wesley Vinícius da Silva
Especialistas em Saúde Mental
ACOLHIMENTO

🠶 Pode ser entendido como ato ou efeito de acolher expressa, em suas várias definições, uma
ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de
inclusão.

🠶 postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do


seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela
resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes
ACOLHIMENTO

🠶 Consiste na humanização das relações entre profissionais de serviços de saúde com seus
participantes.
🠶 É um momento no qual se produz uma relação de escuta e responsabilização.
🠶 Constitui vínculos e compromissos que norteiam os projetos de intervenção.
🠶 É uma vivência em aberto a ser construída no momento.
🠶 Não é um procedimento feito para o outro e sim com o outro.
🠶 De haver motivação, interesse e disposição da pessoa em atendimento.
ACOLHIMENTO

🠶 Mais do que oferecer tratamento cordial e humanizado, é


dar respostas às demandas e necessidades individuais e/ou
coletivas, e, se for o caso, encaminhando e elaborando
juntamente com o/s usuário/s opções de intervenções
apropriadas a cada situação, além de realizar a
classificação de risco para a entrada no serviço
Como se preparar para dar o diagnóstico

1- Desenvolver habilidades de aconselhador


2- Preparar o espaço onde será feita a revelação
3- saber avaliar o paciente
4- Estimular a expressão dos sentimentos
5- Planejar estratégias assistenciais
Desenvolver habilidades de aconselhador

🠶 É importante que o profissional de saúde esclareça que a pessoa precisará de


apoio específico para estar bem informada e desenvolver estratégias de
cuidado.
🠶 É preciso estar preparado para elucidar questões relacionadas à infecção, aos
sintomas, passando pelas informações sobre cuidados daquele momento em
diante.
Preparar o espaço onde será feita a revelação

🠶 Garantir sigilo e respeitar a privacidade do paciente no momento da


informação do diagnóstico é dever do profissional de saúde.
🠶 Sugere-se, portanto, que o diagnóstico seja dado em uma sala
fechada, de preferência com aviso na porta para evitar interrupções
indesejadas pela entrada de outras pessoas a fim de garantir o total
conforto do paciente.

Ajude a manter a privacidade do paciente evitando sair da sala durante sua conversa. Mesmo que
pareça uma atitude simples, pode involuntariamente expor o paciente e revelar a notícia que está
sendo transmitida.
Saber avaliar o paciente

🠶 Capacidade cognitiva: o quanto a pessoa é capaz de compreender o que


está sendo dito e pelo que está passando.
🠶 Tolerância emocional: entender o quanto a pessoa é capaz de lidar com
momentos difíceis de sua vida e quais podem ser suas reações diante
do fato.
🠶 Valores pessoais: crenças religiosas, espirituais e conceitos morais são
aspectos relevantes na avaliação.
Estimular a expressão dos sentimentos

Além de permitir e estimular a expressão dos sentimentos do


paciente, é importante reconhecer e validar essa reação. É
aconselhável que se evite comparação ou minimização. Evite
expressões comuns ou similares a “entenda que você se expôs ao
risco”, “não é só você que passa por isso” ou “você perceberá que
não é o fim do mundo”.
Planejar estratégias assistenciais

Nesse momento, o paciente deve ser estimulado a procurar cada vez


mais informações sobre o HIV com os profissionais adequados e a
respeito dos cuidados necessários. Ele sabe que é o principal ator do
próprio tratamento – e que irá contar com orientações e apoio da
equipe de saúde. Há muitas ONGs e grupos de apoio que podem
contribuir.

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