– O encorajamento mínimo que são gestos tais como acenar a cabeça, assim como
fazer alguns sons tipo: mmm, a-ha, sim, etc.
– Reflectir sentimentos que é demonstrar que estamos a perceber, o que o cliente está
a sentir e porque está a sentir-se assim, para aceitação e compreensão do mundo
sentimental do cliente, para clarificar, preparar compreensão profunda e construir a
relação.
– O sumário que é um resumo das preocupações e sentimentos do cliente na
perspectiva do cliente. Para ter a certeza que o cliente quando está bloqueado,
confuso ou com demasiada informação, compreende a complexidade dos problemas.
Isto, para que o cliente escolha o tema mais importante a ser explorado. O sumário é
sempre necessário no fim de uma sessão com o objectivo da próxima.
– O desafio que é uma prenda e não um ataque, onde o conselheiro desafia mitos,
crenças e preconceitos, corrige informação errada, desafia distorções e projecções, a
discrepância entre a forma como vemos o cliente e ele se vê a si mesmo, o que ele diz
e faz, a visão dele mesmo e dos outros, como ele é e como ele quer ser, atitudes e
padrões de pensamento, comportamento viciosos e de auto derrota, jogos, desculpas,
complacência, racionalizações, procrastinação, etc. Tudo isto para trazermos ao de
cima forças interiores não usadas, para encorajar a acção, para ajudar o cliente a
encontrar recursos para lidar com os seus problemas e auto desafiar-se.
As 3 Abordagens/modelos principais:
As pessoas, por vezes têm os seus jogos favoritos que jogam vezes
sem conta, para confirmar a sua posição OK ou não OK, ou as
posições que ficaram nos outros.
Os 5 níveis da hierarquia:
As necessidades básicas fisiológicas visam evitar a dor e a
morte, são o alimento, a água, o oxigénio, o sono e o calor, são
essenciais para a manutenção do estado interno do organismo.
As necessidades de segurança surgem quando estas estão
satisfeitas.
As necessidades de auto-realização/auto-
actualização está no tope da hierarquia de Maslow, estando
satisfeitas todas as necessidades, manifesta-se a necessidade de
desenvolver o crescimento pessoal e realizar o potencial máximo
de cada um na concretização das capacidades pessoais.
Este nível ou estado do Ser, apresenta algumas características
comuns de personalidade: a procura individual de significado e
desenvolvimento do nosso potencial máximo, na habilidade de
tolerar a incerteza ou a dúvida, de ser objectivo e perceber
claramente a realidade. Ser espontâneo na expressão,
pensamento e acção, assim como ter senso de humor e grande
abertura, aceitação, incluindo força e fraqueza, a habilidade de
observar para fora do eu os problemas do mundo na sua
amplitude, a habilidade de resistir á pressão sem ser
deliberadamente inconveniente, de ser mais autónomo e auto
confiante do que as outras pessoas se necessário, a habilidade de
estabelecer profundas e satisfatórias relações interpessoais.
Originalidade e criatividade. A capacidade para elevar ou
transcender experiências. Desenvolver a boa vontade,
experimentar novas experiências e mudar. Desenvolver a
capacidade de ouvir e confiar nos nossos próprios sentimentos.
Esforçar-se por ser honesto, evitar fazer jogos e pretensões.
Assumir responsabilidade e trabalhar arduamente. Arriscar não
ser popular quando o nosso ponto de vista não é igual ao da
maioria. Identificar defesas pessoais e ter a coragem de as deitar
fora. Experimentar a vida tão intensamente como uma criança,
com concentração e interesse. Estes são apenas alguns exemplos.
O desenvolvimento de algumas destas características, é algo que
alguns indivíduos inicialmente têm relutância em fazer. Excessiva
confiança na opinião dos outros, especialmente em pessoas com
autoridade, é algo que é típico nas pessoas com baixa auto
estima. O Aconselhamento Psicoterapêutico, pode ser a primeira
experiencia em que o cliente observa as coisas de uma nova
maneira e saudável ponto de vista. E às vezes, acontece que esta
primeira experiência é o catalisador para uma grande
mudança. Rogers e Maslow, identificaram um grande défice
na sociedade contemporânea e relacionam isto à fundamental e
contínua necessidade Humana de crescimento emocional,
intelectual e espiritual.
A técnica de uma cadeira vazia, por exemplo, pode ser usada para
conduzir um diálogo com uma pessoa ausente, assim como um
diálogo com dois lados ou aspectos da mesma pessoa. Um
paciente tímido por exemplo, pode assim entrar em contacto com
a outra parte da sua natureza mais sociável, da qual pode ter-se
separado.
As técnicas da Gestal são potentes e efectivas, mas não podem
ser praticadas sem uma grande dose de reflexão e perícia por
parte do técnico. Ter a habilidade de ouvir atentamente, observar
e responder sempre quando apropriado.