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RES 14/2000
‣ ATUA em serviços de saúde de atenção secundária e terciária.
Instituições de ensino superior e/ou centro de estudo e de pesquisa, visando o
aperfeiçoamento ou a especialização de profissionais em sua área de
competência.
‣ ATENDE pacientes, familiares e/ou responsáveis pelo paciente. Membros
da comunidade e da equipe multiprofissional, visando o bem-estar emocional
do paciente.
‣ PROMOVE intervenções direcionadas à relação médico/paciente.
Paciente/família, e paciente/paciente – visando o fortalecimento dessas
relações- e do paciente em relação ao processo de adoecimento,
hospitalização e repercussão emocional que pode emergir neste processo.
‣ OFERECE atividades em diferentes níveis de tratamento, tendo como
principal tarefa a avaliação e acompanhamento de intercorrências psíquicas
dos pacientes que estão ou serão submetidos a procedimentos médicos,
visando basicamente a promoção e/ou recuperação da saúde física ou
mental.
‣ Na equipe multidisciplinar, preferencialmente interdisciplinar, participa de
decisões em relação à conduta a ser adotada pela equipe, objetivando
promover apoio e segurança ao paciente e família, aportando informações
pertinentes à sua área de atuação, bem como na forma de grupo de reflexão,
no qual o suporte e manejo estão voltados para possíveis dificuldades
operacionais e/ou subjetivas dos membros da equipe (Res n°2/2001)
MODALIDADES DE INTERVENÇÃO
Utilizando-se de técnicas breves e de
Atendimento
emergência observando o setting hospitalar e
Psicoterapêutico
suas especificidades
Grupos Intervenções grupais geralmente a cerca de um
Psicoterápicos adoecimento e suas repercussões
(Operativos) biopsicossociais
Grupos de Prevenção a maiores agravos ao estado
Psicoprofilaxia emocional e psicológico
Atend. Ambulatórios,
Atendimento a família, ao paciente e apoio a
Enfermarias, UTI e
equipe, visando minimizar o sofrimento.
pronto atendimento
Psicomotricidade
Avaliação e intervenção psicomotora
No contexto Hospitalar
Avaliação Diagnóstica & Av. pré cirúrgica, funções psíquicas, risco de
Psicodiagnóstico suicídio e outros/ Diagnóstico no hospital
Prover conhecimentos e avaliações solicitadas
Consultoria e
pela equipe e atender os pacientes mediante
Interconsulta
solicitação
►A Psicologia Hospitalar
• Simonetti
Psicanalista Lacaniano, volta o olhar para as possíveis causas psicológicas da
doença para subjetividade presente em toda doença, sendo assim toda doença é
psicossomática, atenta-se aos processos de subjetivação relacionados à morbidade
e letalidade, atentar-se a essa subjetividade independente de ser causa,
consequência ou mantenedora da doença.
Definição: Campo de entendimento e tratamentos dos aspectos
psicológicos entorno do adoecimento”
Objetivo: A subjetividade, ajudar o sujeito a fazer a travessia da
experiência de adoecimento
Filosofia: Curar sempre que possível, aliviar quase sempre, escutar sempre.
Além da cura, reposicionar o sujeito em relação a sua doença.
Estratégia: Tratar do adoecimento no registro simbólico.
Técnica: Escuta analítica e manejo situacional.
Paradigma: O ser humano como um todo, se não o todo, ao menos o plural,
não existem doenças e sim doentes. (Perestrello)
Setting Hospitalar: Forma de funcionamento, forma de interação do lugar.
Setting Clínico Setting Hospitalar
Realidade Institucional peculiar:
Ambiente comum, com diretrizes
conhecer doença, evolução,
claras e precisas
prognóstico e rotina.
Formalização de regras: horário,
Nuances diferenciadas: horário,
duração, reposições, prazos, avisos
duração, locais, iniciativas etc.
de faltas etc.
Limites institucionais, como
Tratamento linear e organizado interrupções por solicitações e
exames
Trabalho individualizado Trabalho multiprofissional
Busca espontânea Encaminhamentos ou busca ativa
Atuação PASSIVA Postura ATIVA
O psicólogo deve adaptar-se a este ambiente com regras rígidas, espaço não
privativo, com interrupções para executar funções essenciais
O Psicólogo Hospitalar deve minimizar o sofrimento decorrente do
adoecimento e hospitalização dos pacientes e seus familiares, em articulação
com a equipe interprofissional. Dar voz a subjetividade do paciente
restituindo-lhe do lugar de sujeito (moreto,2001)
Os aspectos psicológicos são os conjuntos de sentido que o sujeito
confere a sua doença, eles escapam de uma dinâmica de causalidade. Podem
existir aspectos psicológicos que desencadeiam, agravam, mantém a
condição de adoecimento sem ser sua causa direta, ainda que existam
condições adoecimento conhecidas que tem como causa estresse e
desequilíbrios mentais e emocionais.
•Chiattone
Definição: A ΨH estuda as interações somatopsicossociais e
encontra métodos adequados que propiciem uma prática
integradora, tendo como enfoque a totalidade dos aspectos inter-
relacionados â saúde e a à doença.
O psicólogo deve se aproximar das outras profissões
Saúde como responsabilidade de toda equipe multiprofissional (que deve
atuar interdispiplinarmente)
•Camon
Definição: A ΨH objetiva o sofrimento do paciente provocado pela
hospitalização. Assim, a atuação do psicólogo junto ao ´paciente
internado, deverá ser muito clara no contexto hospitalar e não
psicoterápico no molde de “setting terapêutico”
•UTILugar de intensidades
Local de tratamento de estados graves, com possibilidade de recuperação,
exigindo permanentemente assistência médica e de enfermagem, além da
utilização de equipamentos de alta complexidade
Os pacientes têm dificuldade para falar, pela anestesia ou intubação, mas
não impede o trabalho do psicólogo que deve criar formas de linguagem.
Pacientes conscientes: escrever, apontar, bilhetes para facilitar a expressão
de emoções e diminuir o sentimento de solidão.
Pacientes inconscientes: Falar do tratamento e progressão, como está a
família. Não recue diante do silêncio e como, há aí subjetividade
Acolhe pacientes clínicos e cirúrgicos, em estado grave tendo ações diurnas,
rápidas e precisas exigindo o máximo de eficiência da equipe, além de conter
o limite entre a vida e a morte.
Pode ser um ligar de morte iminente, a família se angustia e se sente
impotente e necessita da ação do psicólogo e deve ser envolvida no trabalho
com o paciente por ser uma rara motivação para enfrentar o sofrimento.
O psicólogo deve facilitar a comunicação da tríade indicando qual membro
da família tem mais condições intelectuais e emocionais para receber e
repassar as informações.
No período de flutuação, fase inicial do processo de adaptação, o psicólogo
deve “Reassegurar a família de que o paciente está sendo cuidado e dar uma
estimativa de quando terão acesso a ele” (JÁ CAIU ISSO)
O psicólogo deve buscar o falar do paciente, através de gestos, olhares,
movimentações mínimas (piscar, mexer dedos) – Criar condições de
comunicação
Intervenções precoces para diminuir sinais de risco de problemas
psicológicos
Avaliação dos sintomas de ansiedade, depressão, delirium.
Orientar a equipe para medidas práticas de orientação alopsíquica:
Relógios e calendários visíveis, diminuição do barulho.
•Equipe de saúde na UTI e Multi
A equipe também vivência no seu cotidiano esse significado de viver e
morrer, vivendo sentimentos ambivalentes de onipotência e impotência, a
cobrança da expectativa de todos os envolvidos e a percepção da própria
finitude
O psicólogo deve atuar como facilitador do fluxo dessas emoções e reflexões,
detectar os focos de stress e sinalizar as defesas exacerbadas.
A psicóloga integra a equipe multi, pertencendo a ela e devendo articular seu
trabalho e seu saber com os demais profissionais.
-A psi intermedia a relação equipe – paciente, podendo ser a porta-voz das
necessidades, desejos, intervindo de forma que desencontros as informações sejam
minimizadas.
-Não deve compartilhar tudo, só informações estritamente necessárias
•Psicoprofilaxia
Trabalho para auxiliar o sujeito a se prepara emocionalmente para as
responsabilidades e exigências para aquilo que irá realizar.
Exemplo: auxiliar a mulher a preparar-se psicologicamente para a
maternidade e o parto para prevenir uma depressão pós-parto, mas não
elimina por completo a possibilidade da sua ocorrência
Comummente pre-cirúrgico, pois esses procedimentos podem desencadear
medo, ansiedade e expectativas que podem impactar a recuperação. As
técnicas de relaxamento e visualização.
•Interconsulta
Consulta realizada por um profissional de saúde a um paciente específico
mediante a solicitação do especialista por ele responsável. Como modelo de
atenção, possibilita a melhora dos cuidados dispensados ao paciente ,
auxiliando na provisão do atendimento a todos os aspectos envolvidos na
situação de estar doente e hospitalizado.
SOLICITAÇÃO ATENDENDIMENTO/INTERVENÇÃO DEVOLUTIVA
A devolutiva deve conter apenas as informações necessárias, nela o
psicólogo propõe
•Cuidados Paliativos
“É o cuidado ativo total dos pacientes cuja doença não responde mais ao
tratamento curativo. O controle da dor e de outros sintomas, o cuidado dos
problemas de ordem psicológica, social e espiritual, é o que mais importa.
O objetivo do cuidado paliativo é conseguir a melhor qualidade de vida
possível para os pacientes e suas famílias” (OMS, 1990)-Demarca interrupção
entre os cuidados curativos e curativos
•Luto
Kubler-Ross, -“Sobre a morte e o morrer” (1987/2008)
É importante ressaltar que não há uma ordem para a ocorrência dessas fases,
nem uma cronologia esperada.
Estágios do luto:
1. Negação (isolamento)
2. Raiva
3. Barganha
4. Depressão
5. Aceitação
A situação de luto deve ser informada às crianças em linguagem apropriada
respeitando os limites dos questionamentos feitos pelas crianças
O tipo de perda (morte, financeira, função, perda) não qualifica ou quantifica
o luto.
Luto sem complicação= reação normal à morte, podendo haver sintomas
depressivos, a duração e a expressão do luto variam.
Transtorno do Luto Complexo Persistente= ao menos 12 messes de duração
Risco Preditor= Relacionado as questões prévias que colocam o sujeito numa
posição desfavorável ao luto; aspectos culturais, adoecimento, luto
complicado anterior.
Risco Correlato=Natureza da perda, relação com o falecido ou o que se
perde, condições da perda.
Fases do Luto para Bowlby
1. Entorpecimento- Choque, descrença, negação, comportamento automatizado.
2. Anseio- Lembranças, desejo de trazer de volta, inquietação, sonhos
3. Desorganização/Desespero- Realidade passa a ser assimilada, raiva, tristeza e
impotência
4.Reorganização-Saudade presente, mas com adaptação, o sujeito retoma suas
atividades.
•Bioética
O termo ficou conhecido na década de 1970 pelo professor, biólogo e
oncologista Van Resselaer Potter, no livro Bioethics: a Bridge to the Future
(1971).
A principal teoria conhecida é o principialismo, desenvolvido por de
Beauchamp e Childress, em seu livro Principles of biomedical ethics, de 1979.
•Suicídio
►Referências técnicas para PH
•Obrigatoriedade do Psicólogo no hospital
Prt 628 de 2001 trata de serviços destinados à realização da Cirurgia
Bariátrica
400 de 2009 prevê a presença de profissionais de psicologia na equipe
de saúde para Atenção aos Ostomizados
PRT 930 de 2012 recomenda a equipe de saúde incluir o profissional de
psicologia na atenção integral e humanizada a récem-nascido grave ou
potencialmente grave