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Autores: Adriana Campos Meiado e João Paulo Fadini

O PAPEL DO PSICÓLOGO HOSPITALAR NA ATUALIDADE: UM ESTUDO


INVETIGATIVO

O Adoecimento traz uma desorganização a vida do paciente;


Psicólogo – escutar e acolher, minimizando o sofrimento pela hospitalização (paciente, família e
equipe);
Tanto psicólogos quanto as instituições, tem dúvidas quanto as atividades que devem ser
desempenhadas por esse profissional;
 Entender os limites de atuação
 Promover humanização – transformação social
 Não ficar restrito as teorizações
É muito presente o olhar biomédico, modelo tradicional de atuação X necessidade de buscar novas
formas de atuação;

 Psicologia e sua construção como ciência: consolidou-se primeiramente no âmbito privado,


psicoterapia clínica, após a década de 60 a área da saúde pública absorveu esses profissionais em
diversos segmentos, tornando a atuação no hospital um novo campo de trabalho, sendo regulamentada
em 1962. Sua formação ainda não era pautada na área da saúde.

 A política de humanização hospitalar e papéis dos profissionais da saúde: o movimento


de humanização é um processo de educação e treinamento dos profissionais, visando melhorar o
atendimento ao usuário e as condições de trabalho. Tendo como aspecto fundamental a valorização
do indivíduo como um todo, melhorar a qualidade da comunicação, possibilitar relacionamentos mais
saudáveis.

 Pacientes em crise e o papel do psicólogo hospitalar: emergencial ou focal, intervenção


realizada pela psicoterapia breve ou pela psicoterapia de emergência.
Aspectos importantes nos processos de resolução de crise: traços de personalidade, atitude frente a
visa, maturidade interna, grau de integração psíquica, crenças sobre a doença, reações a crises
passadas, perdas significativas, sinais psicológicos ou físicos de depressão, presença ou sinais
paranoides e a doença instalada.
Atuação conjunta entre psicólogos e equipes de saúde, tendo como objetivo maximizar nos pacientes
a esperança de melhora, cura e minimização ou suspensão do sofrimento em si. O ambiente hospitalar
é marcado por morte e sofrimento. Elaboração de sobre a morte, primeiro no profissional da
psicologia, para este ter clareza antes de realizar suas intervenções.
O psicólogo tem como tarefa oferecer apoio, compreensão e direcionamento humanizado. Realizar
formação de grupos, para informar, propiciando um espaço de reflexão e expressão dos sentimentos,
minimizando o impacto emocional e estresse vivenciados. Criação de grupos operativos para auxiliar
as equipes de saúde, seja pra treinamento ou para oferecer estratégias de diminuição de estresse.
Tendo como desafio fundamentar e desenvolver técnicas de intervenção psicológicas que atendam as
demandas específicas desse ambiente, com os pacientes em crise utilizar técnicas para diminuir a
ansiedade, favorecendo um estado emocional mais tolerável. Atendimento psicológico de apoio
(interconsulta?), manejo ambulatorial, técnicas complementares e intervenção familiar, através da
flexibilidade e criatividade.
O atendimento pode ser uma intervenção focal, pautada na psicoterapia breve de apoio, avaliar
situação, maneira de enfrentamento e a manifestação no momento presente, bem como construir
opções de pensamento e, consequentemente, o comportamento. O terapeuta deve ter postura ativa no
manejo da assistência, com o intuito de permitir continência das manifestações, expressando
concordância com ideias e atitudes do paciente, assim também reforçar as funções adaptativas,
reassegurando a boa percepção da realidade, favorecer a percepção de novas formas de enfrentamento
da situação, promovendo o devido suporte para o momento de instabilidade emocional, favorecendo
o vínculo de confiança com a equipe multiprofissional.

 Algumas considerações sobre a questão: objetivo de psicólogo hospitalar é auxiliar o


paciente em seu processo de adoecimento, visando a minimização do sofrimento provocado pela
hospitalização. Ter a percepção de todos os sentimentos gerados e causados pela hospitalização,
promovendo bem-estar à família e ao paciente, proporcionando uma comunicação interpessoal entre
as partes em questão e desenvolver uma boa interação entre equipe profissional, pacientes e
familiares, para que possam externar seus conflitos, suas dores, sofrimentos, ansiedades, estresses
entre outros sentimentos vividos nesse processo.
A família tem um papel importante, sendo capaz de se mobilizar para que seu familiar internado tenha
melhores condições para sair de tal situação.
A inserção do psicólogo em uma equipe de saúde visa juntamente somar o saber e o fazer aos demais
cuidados, para que se possa promover um amplo suporte ao paciente numa esfera biopsicossocial.

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