Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PSICOLOGIA HOSPITALAR
2
Psicologia Hospitalar
3
Psicologia Hospitalar
• O atendimento psicoterapêutico
• Os grupos psicoterapêuticos e de psicoprofilaxia
• Os atendimentos em ambulatório e Unidade de Terapia Intensiva;
pronto atendimento; enfermarias em geral;
• Psicomotricidade no contexto hospitalar;
• Avaliação diagnóstica;
• Psicodiagnóstico;
• Consultoria e interconsultoria.
4
Psicologia Hospitalar
5
Psicologia Hospitalar
O SETTING
6
Psicologia Hospitalar
TRABALHO EM EQUIPE
7
Psicologia Hospitalar
Reações ao adoecimento
1. REGRESSÃO
Uma das reações mais frequentes ao adoecimento é a regressão. Trata-
se de um mecanismo praticamente universal, que se caracteriza pelo
aparecimento de um comportamento infantil, de marcada dependência
e egocentrismo. Geralmente a regressão não só é necessária, como útil, na
medida em que o paciente se deixa ajudar e apoiar pelo grupo social que o
rodeia (Spitz, 1997).
A regressão pode ser vista de duas maneiras:
• Como mecanismo de adaptação à doença, na medida em que
permite ao paciente deixar-se cuidar pela equipe médica, renunciar
temporariamente às suas atividades habituais e aceitar a necessidade
de uma hospitalização.
• Obstáculo ao tratamento, pois há situações em que a regressão - em
etapas evolutivas da doença em que esta já não se faz mais necessária
- é bastante prejudicial, não permitindo ao paciente mobilizar forças
essenciais no sentido da recuperação.
2. NEGAÇÃO
A pessoa age como se não estivesse sob ameaça. Isso é utilizado para evitar
sofrimento, medo e desespero. Por um lado, o indivíduo pode abandonar o
tratamento, desacreditá-lo, agir com indiferença ou atenuá-lo. Por vezes,
há também atitudes passivas, em que a pessoa aceita sem questionar os
procedimentos médicos.
A “racionalização” também é mecanismo de defesa do tipo negação.
Nesta reação, o paciente costuma estar interessado em aspectos técnicos
do diagnóstico e tratamento. A “banalização” ocorre quando o paciente
nega conflitos e sentimentos ao lhe dar uma importância mínima. Exemplo:
falar da doença em tom de brincadeira.
8
Psicologia Hospitalar
3. DESLOCAMENTO
Em alguns casos, o paciente pode DESLOCAR o próprio sentimento de
raiva contra um familiar ou contra algum membro da equipe médica,
culpá-los pela doença ou por algum episódio vivido, para que assim possa
descarregar os sentimentos de angústia e revolta desencadeadas pela
doença.
Além disso, quando falamos de doença e hospitalização, é importante
mencionar as fases que envolvem o processo do luto (o qual corresponde
uma reação emocional natural diante de uma perda significativa), pois este
encontra-se muito presente no contexto hospitalar devido as mudanças
em relação a saúde e as atividades cotidianas, além do contato com a
possibilidade da morte.
Existem dois modelos mais conhecidos e utilizados sobre o luto que são:
9
Psicologia Hospitalar
PROCESSO DE MORTE
CUIDADOS PALIATIVOS
10
Psicologia Hospitalar
11
Psicologia Hospitalar
12
Psicologia Hospitalar
• Comunicação
• Protocolo SPIKES
13
Psicologia Hospitalar
14
Psicologia Hospitalar
BIBLIOGRAFIA
Baile WK, Buckman R, LenziR, Glober G, Beale EA, Kudelka AP. SPIKES
- um protocolo de seis etapas para entregar más notícias: aplicação ao
paciente com câncer. Oncologista. 2000; 5 (4): 302-11.
CAMON, V. A. A.; Psicologia Hospitalar: Teoria e Prática. 2ª Edição. São
Paulo: Pioneira Thonson Learning, 2003.
CASTRO, Elisa Kern de; BORNHOLDT, Ellen. Psicologia da saúde x psicologia
hospitalar: definições e possibilidades de inserção profissional. Psicol.
cienc. prof., Brasília , v. 24, n. 3, p. 48-57, Sept. 2004 . Available
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98932004000300007&lng=en&nrm=iso>. access on 19 July 2019. http://
dx.doi.org/10.1590/S1414-98932004000300007.
CHIATTONE, H. B. C. A Significação da Psicologia no Contexto Hospitalar.
In Angerami-Camon, V. A. (org.). Psicologia da Saúde – um Novo Significado
Para a Prática Clínica. São Paulo: Pioneira Psicologia, 2000, pp. 73-165.
PSICOLOGIA, Conselho Federal de (Org.). RESOLUÇÃO CFP N.º 013/2007.
Disponível
em: <https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/Resolucao_CFP_
nx_013-2007.pdf>. Acesso em: 18 julh. 2019.
RODRÍGUEZ-MARÍN, J. En Busca de un Modelo de Integración del Psicólogo
en el Hospital: Pasado, Presente y Futuro del Psicólogo Hospitalario. In
Remor, E.; Arranz, P. & Ulla, S. (org.). El Psicólogo en el Ámbito Hospitalario.
Bilbao: Desclée de Brouwer Biblioteca de Psicologia, 2003, pp. 831-863.
SILVA, Leda P.; TONETTO, Aline Maria; GOMES, William B.. Prática
psicológica em hospitais: adequações ou inovações? Contribuições
históricas. Boletim Academia Paulista de Psicologia, São Paulo, v. 26, n. 3,
p.24-37, set./dez. 2006. Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.
oa?id=94626305>. Acesso em: 19 jul. 2019.
SIMONETTI, Alfredo. Manual de psicologia hospitalar – o mapa da
doença. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
15