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Teorias e Técnicas de Psicoterapia Infantil

CONTRIBUIÇÕES DE
DONALD WINNICOTT
CONTRIBUIÇÕES DE DONALD WINNICOTT

07/04/1896 – 25/01/2971
CONTRIBUIÇÕES DE DONALD WINNICOTT

 Pediatra

 Desenvolveu sua psicanálise com base nas relações familiares entre a criança e o
ambiente.

 Todo ser humano, tem um potencial para o desenvolvimento.

 Entretanto, para tornar esse potencial como algo real, o ambiente se faz necessário.

 Inicialmente, esse ambiente é a mãe.


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DEPENDÊNCIA INDEPENDÊNCIA

 Até chegar na fase adulta e estabelecer um padrão que seja uma junção
desafiadora entre copiar os pais e formar uma identidade pessoal.
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1. Esta tem (ou teria…) uma disposição e condição maior de favorecer o


desenvolvimento;

2. Supõe-se que uma família seja uma constante que não varie muito, essencial
para uma criança que precisa, especialmente no seu início, que o seu entorno
seja constante, regular, amigável e não caótico;
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3. A família costuma ter, embora nem todas tenham, uma condição maior de
tolerância para lidar com períodos em que o ambiente é testado, em que a
criança precisa experimentar algum tipo de confronto.
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 A mãe suficientemente boa


 Ilusão

 Desilusão

 Objetos transicionais
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 A ilusão é criada quando a mãe se adapta às necessidades do bebê e


este projeta o que ele mesmo criou daquilo de que ele necessita.
Aliás, o bebê percebe a mãe dele como sendo parte sua: os dois são
um só – o que dá sustento ao pensamento de dependência para com
a mãe.
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 A mãe, no começo, através da adaptação quase completa, propicia ao bebê, a


oportunidade para a ilusão de que o seio dela faz parte do bebê, de que está,
por assim dizer, sob o controle mágico do bebê.” É este o período de
dependência absoluta, que vai de 4 a 6 meses. É importante notar que o bebê
não tem percepção dessa situação, mas adquire uma sensação de onipotência.
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 Logo após esse período, é tarefa da mãe desiludir a criança, não atendendo
tudo tão prontamente. Ou seja, a mãe, progressivamente, começa a fazer com
que a criança suporte algumas frustrações. De confrontos em confrontos, o
desenvolvimento do ego da criança será facilitado e ela passa a esperar certas
atitudes que anteriormente queria na hora.
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 Na desilusão, os objetos transicionais são fundamentais. Eles são, segundo


Maria José, a primeira possessão não-eu. Ou seja, são objetos, geralmente
macios, que o bebê adota e faz o uso que quiser. São chamados de
transicionais, pois estariam no espaço entre o mundo interno e o externo,
sendo os dois ao mesmo tempo e fazendo parte dos dois.
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 É uma etapa importante, pois indica que o bebê está a lidar com a separação
da mãe, saindo de um estado uno em relação a ela e percebendo o mundo de
fora, sem deixar de manter um elo entre os dois mundos. O valor do objeto
transicional é tão importante, que quando os pais vem a saber de seu valor, até
levam consigo em viagens. É o caso, por exemplo, de um cobertor.
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 A mãe suficientemente boa/Ambiente

Preocupação materna primária/Loucura das mães


 A mãe Insuficientemente boa/Ambiente

FALHAS
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DEPENDÊNCIA ABSOLUTA (0-6 meses)

DEPENDÊNCIA RELATIVA (6 meses – 2 anos)

INDEPENDÊNCIA (A partir de 2 anos)


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Funções maternas:
 Holding

Função de formação: Integração


 Handling

Função de formação: Personalização


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 Apresentação do objeto

Função de formação: Relacionamentos


interpessoais.
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 Self

Falso Self

Self verdadeiro Continuidade do ser


 Regressão ao desenvolvimento primitivo afim de
identificar a falha
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O brincar
 Criatividade potencial inata
 Fenômeno transicional
Referências

 ABERASTURY, A. Psicoterapia psicanalítica com crianças e adolescentes.


Artmed: 2009.

 Winnicott, D. A Criança e o seu Mundo. Rio de Janeiro: Zahar,1977

 Belo,F. Scodeler,K. A importância do brincar em Winnicott e Schiller. Tempo


psicanalítico, Rio de Janeiro, v. 45.1, p. 91-109, 2013

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