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A disciplina Psicopatologia Especial abarca um conteúdo teórico e prático complexo. Iniciamos pelo
estudo da Reforma Psiquiátrica no Brasil conhecendo a Declaração de Caracas, 1990. A lei no. 10.216
de 06/04/2001 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos
mentais e redireciona o modelo assistencial em Saúde Mental. A Reabilitação Psicossocial no Brasil. A
utilização das oficinas terapêuticas, a clínica do acompanhamento terapêutico. Na sequencia através da
experiência prática com os usuários dos serviços de Saúde Mental, revisamos os conteúdos teóricos
apresentados em Psicopatologia Geral que implica na compreensão dos grandes quadros clínicos em
Psiquiatria conforme descrito pela CID10 (Classificação Internacional das Doenças em sua décima
edição). Esquizofrenia. transtornos de humor com sintomas psicóticos, transtornos neuróticos
relacionados ao estresse e somatoforme, transtornos de personalidade.

A escolha desse sistema de classificação (CID10) é justificada pelo uso mundial nos serviços de Saúde
Mental. A seguir estudamos um capítulo de extrema importância na Saúde Pública que se refere ao uso
abusivo de substâncias psicoativas. Prosseguimos com o estudo das psicoses orgânicas para
podermos compreender a diferença dos quadros orgânicos e funcionais e, finalmente, seguimos para o
conhecimento dos tratamentos em Saúde Mental e para as considerações sobre as condições
necessárias para se tornar um psicoterapeuta.

Para facilitar sua compreensão dividiremos o conteúdo em oito módulos. Todos serão ministrados no
semestre letivo em curso. Os módulos de 1 a 4 tratam de conteúdos que serão objeto da primeira
avaliação do semestre (NP1). Os módulos de 5 a 8 serão objeto da segunda avaliação. (NP2). É
importante que você estude o material na sequencia em que está apresentado. Os conteúdos
posteriores pressupõem sempre a compreensão dos apresentados anteriormente.

Módulo 1

Declaração de Caracas, 1990.

Presidência da República. Casa Civil. Lei no. 10.216 de 06/04/2001 que dispõe sobre a proteção e os
direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde
mental.

O movimento pela reforma psiquiátrica no Brasil.

Reabilitação Psicossocial no Brasil.

Vamos refletir sobre o conteúdo do módulo 1

Na segunda metade do século XX, operaram-se importantes desenvolvimentos no tocante à assistência


à enfermidade mental. Apoiados em experiências concretas realizadas em diversos países (como as
comunidades terapêuticas na Inglaterra, a psicoterapia institucional na França, a psiquiatria democrática
na Itália, entre outros), tais desenvolvimentos promoveram a substituição das práticas de assistência
psiquiátrica tradicional, gerando a fundação do campo da “saúde mental” e dos paradigmas
“antimanicomial” ou da “desinstitucionalização da doença mental”. Em relação a este novo paradigma, o
conjunto de princípios e procedimentos de intervenção que melhor representa é:

A ( ) Compreensão da enfermidade mental em seu contexto sócio-político-cultural; crítica à hegemonia


do modelo médico-psiquiátrico; transformação das relações de poder entre instituição e os sujeitos;
fomentação da sociabilidade de grupo e da inclusão social; importância do trabalho interdisciplinar.

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B ( ) Desospitalização e redução do período de internação psiquiátrica; crescente psiquiatrização dos


problemas sociais; extensão e modernização da psiquiatria; expansão da ação medicalizante;
importância do trabalho interdisciplinar. A alternativa é falsa.

C ( ) Crítica ao arcaísmo do hospital psiquiátrico; instrumentalização e tecnicização das relações


humanas; Melhoria das condições materiais do hospital psiquiátrico, atenuação da ruptura hospital-
mundo exterior; racionalização administrativa e financeira dos equipamentos de saúde.

D( ) Atenuação da ruptura hospital-mundo exterior; racionalização administrativa e financeira dos


equipamentos de saúde; instrumentalização e tecnicização das relações humanas; redução dos
problemas subjetivos à sua causalidade social; especialização das técnicas de intervenção.

E ( ) Complementaridade entre os serviços extra-hospitalares e o hospital; difusão, especialização e


hierarquização dos serviços psiquiátricos na comunidade; expansão da ação medicalizante; difusão
capilar dos mecanismos de controle social na comunidade; importância do trabalho interdisciplinar.

Se você respondeu a alternativa A como correta, você compreendeu que não se trata de melhorar as
condições do hospital psiquiátrico, nem de atenuar rupturas, nem tão pouco de expandir a ação
medicalizante. A proposta está bem especificada na primeira alternativa.

Bibliografia

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde
Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à
Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS.
Brasília, novembro de 2005.

Módulo 2

As oficinas terapêuticas.

A clínica e o acompanhamento terapêutico.

O acompanhante terapêutico poderia ser situado, no contexto da reforma psiquiátrica, como um agente
que permite novas formas de sociabilidade apoiadas na interação dialógica, desenvolvendo
posicionamentos que saem da interdição para assumirem a interlocução, o livre trânsito e para
reposicionar os sujeitos dentro da dimensão subjetiva, sociocultural e histórica. Essas ações tornam o
sujeito agente produtor e transformador, mobilizando-o como protagonista do seu tratamento (Fiorati &
Saeki, 2008),

As oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecido nos CAPS. Os CAPS
têm, frequentemente, mais de um tipo de oficina terapêutica. Essas oficinas são atividades realizadas
em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas
realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das
possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e
familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a
realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania.

Agora responda:

De acordo com a Portaria SNAS189 de 19 de novembro de 1991, da Secretaria do Ministério da Saúde

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e tendo em vista o disposto nos artigos 141 e 143 do Decreto No. 99.244, de 10 de maio de 1990 que
considera:

1. a necessidade de melhorar a qualidade da atenção às pessoas portadoras de transtornos mentais;

2. a necessidade de diversificação dos métodos e técnicas terapêuticas, visando à integralidade da


atenção a esse grupo;

3. a necessidade de compatibilizar os procedimentos das ações de saúde mental com o modelo


assistencial proposto resolve pelo Código 846 Os Procedimentos relativos ao Atendimento em Oficinas
Terapêuticas. A partir do texto podemos afirmar que:

I ( ) A escolha das oficinas terapêuticas está ancorada na proposta de Benedetto Saraceno, Diretor do
Departamento de Saúde Mental da OMS, segundo a qual a necessidade nos serviços de saúde é
superar a ideia de modelos e trabalhar com premissas.

II ( ) A premissa que melhor define a qualidade de um programa ou projeto em saúde mental é a


decorrente do conceito de acessibilidade, que ele assim sistematiza: geografia local, fluxo viário,
barreiras físicas, turnos de funcionamento do Serviço Único ou Integrado, menu de programas
(assistência, reinserção, lazer, hospitalidade, trabalho).

Quais afirmativas estão corretas

A I e II

B Apenas I

C Apenas II

D I e II estão incorretas.

E Apenas I está incorreta.

Ambas as alternativas estão corretas e são parte da lei.

Módulo 3 Transtorno de humor e esquizofrenia

Leia atentamente o caso clínico descrito.

Mário é o mais velho de três filhos homens. Sua mãe faleceu um mês depois de seu nascimento, em
um acidente de automóvel. Foi criado durante sete meses por sua tia materna que, depois de sérios
desentendimentos com o pai de Mário, deixou de cuidar dele. Sua avó paterna tomou para si o menino
e cuidou dele até os três anos, quando voltou a viver com seu pai que havia se casado de novo.

A família sempre o considerou uma criança fácil de cuidar, pois parecia tudo aceitar. Sempre foi quieto e
introvertido, e gostava de brincar sozinho. Cursou normalmente a escola e não apresentou problemas
de aprendizagem. Apesar de ter poucos amigos, participava das atividades e eventos sociais.

Aos dezesseis anos foi passar seis meses nos EUA em regime de intercâmbio. No segundo mês de
viagem liga para o pai dizendo que temia que seu irmão americano estivesse planejamento prejudicá-lo
na escola, pois tinha a sensação de ser seguido pelas ruas e observado em casa.

O pai deu pouca importância e esqueceu o fato. Um mês depois recebe um telefonema da família que
hospedava Mário, dizendo que ele não dormia à noite, vagueava pela casa e mostrava-se bastante
arredio e desconfiado.

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De volta ao Brasil, Mário vivia isolado, conversando com personagens imaginários que, segundo ele,
transmitiam-lhe mensagens de extraterrestres que o elegeram como aquele que “iria mudar a
mentalidade dos homens” e que por isso vinha sofrendo ameaças de espíritos maus. Em alguns
momentos tornava-se agressivo com o pai e a madrasta, dizendo que eles faziam sexo e que isto
“sujava o ambiente”.

Deixou de se cuidar e abandonou suas atividades. Às vezes dizia frases sem sentido que, segundo ele,
deviam ser interpretadas como enigmas.

Qual a hipótese diagnóstica mais plausível:

a) esquizofrenia paranóide

b) neurose fóbica

c) transtorno obsessivo–compulsivo

d) esquizofrenia hebefrênica

e) neurose histérica

Se você respondeu alternativa A acertou. Mario apresenta sintomas típicos de um quadro


esquizofrênico do tipo paranóide caracterizada por alucinações e ideias delirantes, principalmente de
conteúdo persecutório.

Bibliografia: DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto


Alegre: Artes Médicas, 2008. Cap. 30, p. 327-333.

Organização Mundial da Saúde. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da


CID-10: Descrições Clínicas e Diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993, p. 85-107.

Leia o caso clínico e depois responda.

Clóvis foi internado contra a sua vontade em uma clínica psiquiátrica. Dizia sentir-se muito bem,
mostrando-se agitado e falante. Seu humor alterava-se com facilidade, tornando-se agressivo quando
frustrado. A família relatou que ele dormia pouco, falava sobre vários assuntos ao mesmo tempo, não
conseguia concentrar-se em uma única situação, e insistia em chamar a atenção das pessoas com suas
roupas extravagantes e com o relato de suas conquistas amorosas. Decidiram interná-lo quando
começou a afirmar que tinha poderes curativos sobrenaturais.

Os sintomas apresentados por Mário caracterizam melhor:

a) um quadro histérico com inequívoca necessidade de chamar a atenção e de sentir-se amado.

b) um quadro maníaco com a presença de agitação psicomotora e ideação delirante.

c) um surto esquizofrênico com agressividade exacerbada e labilidade de humor.

d) um quadro tipicamente neurótico com baixa tolerância à frustração e conflitos relativos à


sexualidade.

e) Um quadro de esquizofrenia paranóide com a presença de delírios de grandeza.

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Se você respondeu a alternativa B acertou. Clóvis apresenta os sintomas que preenchem os


critérios diagnósticos para uma síndrome maníaca: aumento de autoestima, elação, insônia, agitação
psicomotora, irritabilidade e delírio de grandeza.

Bibliografia

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre:


Artes Médicas, 2008. Cap. 27 e 28, p.307-318.

Organização Mundial da Saúde. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da


CID-10: Descrições Clínicas e Diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

Módulo 4 Transtornos neuróticos relacionados ao estresse e somatoforme.

Leia atentamente o caso descrito e responda

Sra. Maria, 41 anos, trabalha numa fábrica têxtil. Chegou ao ambulatório acompanhada por vários
familiares e vizinhos. A parte inferior de sua perna direita estava paralisada e ela tinha uma sensação
de peso no lado direito do corpo. Um dia antes houve uma grande discussão familiar, Maria discutiu
muito com a filha mais velha em relação ao namorado desta, que ela considerava inaceitável. A filha
abandonou a discussão e trancou-se no quarto. A mãe considerou este comportamento insultante e
rude. Na manhã seguinte, Maria acordou com sensações de formigamento no lado direito do corpo e
era incapaz de mover sua perna, ela caiu em lágrimas e gritou por ajuda, ao que os filhos, incluindo a
mais velha, prestaram socorro e levaram-na ao ambulatório.

Na entrevista foi cooperativa e sua fala era coerente, dramatizando a discussão que tinha
ocorrido no dia anterior. Ela gesticulava muito enquanto falava. Estava totalmente orientada e estava
convencida que o problema da perna era orgânico.

Qual a sua hipótese diagnóstica

A ( ) Ansiedade generalizada

B ( )Depressão

C ( ) Transtorno Conversivo

D ( ) Mania

E ( )Hipocondria

Se você respondeu a alternativa C acertou. A senhora Maria apresenta uma síndrome histérica de
conversão. As manifestações clínicas de paralisia sem alteração orgânica, a dramaticidade, a
necessidade de contato e a incapacidade de mantê-lo, são características do quadro.

Bibliografia

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DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre:


Artes Médicas, 2008. Cap. 29, p.319-326.

Organização Mundial da Saúde. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da


CID-10: Descrições Clínicas e Diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

Módulo 5 Transtornos de personalidade

Qual das alternativas abaixo apresenta algumas diretrizes diagnósticas para o transtorno de
personalidade paranóide?

A ( )Indiferença aos sentimentos alheios; comportamento cruel; desrespeito às normas, regras e


obrigações sociais; dificuldade em manter relacionamentos; limiar de frustração rebaixado; tendência a
culpar os outros e a racionalizar suas atitudes.

B ( ) Intenso tremor ou desconforto; taquicardia; sudorese; falta de ar; tontura ou desmaio; medo de
enlouquecer; medo de morrer; desrealização ou despersonalização.

C ( ) Sem prazer em suas atividades; frieza emocional; afetividade embotada; indiferença a elogios ou
críticas; desinteresse por experiências sexuais; comportamento solitário; fantasias excessivas e
introspecção; falta de pessoas íntimas e confidentes.

D ( ) Sensibilidade excessiva ao ser contrariado ou rejeitado; dificuldade em perdoar; desconfiança


excessiva; interpreta ações neutras como hostis; suspeitas infundadas de infidelidade sexual;
comportamento tendencioso de auto-referencia.

E ( ) Tendência ao comportamento dramatizado; teatralidade; sugestionabilidade; afetividade


superficial, pueril e lábil; busca de atividades em que seja o centro das atenções; necessidade de
apreciação dos outros; comportamento manipulativo para alcançar as necessidades; intolerante e
tendendo a reações infantis.

Se você respondeu a alternativa D acertou. Segundo os critérios da CID 10. Essas são as
características da personalidade paranóide.

Bibliografia

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2008. Cap. 29, p.319-326.

Organização Mundial da Saúde. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da


CID-10: Descrições Clínicas e Diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

Módulo 6 Síndromes relacionadas ao uso de substâncias psicoativas.

Partindo das alterações causadas pelo uso de Substâncias Psicoativas, considere as relações
abaixo:

F - Intoxicação

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G - Abuso

H - Dependência

I - Abstinência

Relacione estas alterações com as afirmações abaixo.

I- ( ) - Conjunto de comportamentos cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após uso repetido


de substâncias psicoativas, associado ao desejo poderoso de usá-la e com a dificuldade de
controlar este consumo.

II- ( ) - Padrão desajustado do uso de substâncias psicoativas, com uso mais longo e repetido
ocorrendo em situações arriscadas ou apesar do conhecimento dos problemas associados ao seu
uso.

III- ( ) - Conjunto de sintomas que se manifestam de diversas formas, com gravidade variável. A
pessoa pode apresentar sintomas físicos (sudorese, taquicardia) e psíquicos (medos, ilusões,
alucinações) após períodos sem uso da substância psicoativa.

Qual das alternativas é correta em relação às afirmações acima?

A- ( )I - H, II - F, III - G.

B- ( ) I - G, II - H, III - I

C- ( ) I - F, II - I, III - G

D- ( ) I - H, II - G, III - I.

E- ( ) I - I, II - G, III - F.

As definições corretas estão na alternativa D. Essa questão avalia seu grau de compreensão das
nomenclaturas usadas como referência na clínica da dependência de substâncias.

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes


Médicas, 2008. Cap. 33, p. 344-351.

Consulta ao site: www.proad.unifesp.br/

Módulo 7 Tratamentos em Saúde Mental. Condições necessárias a um psicoterapeuta.

Vamos refletir sobre o tratamento combinado.

Leia as afirmações abaixo.

I A psicoterapia e a farmacoterapia não são competitivas ou excludentes, embora cada uma possua

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seus efeitos diferenciados ou âmbitos de atuação distintos.

II Cada uma pode servir melhor a diferentes transtornos ou seus subtipos. Os medicamentos para
transtornos autônomos de “estado” e limitados no tempo, à psicoterapia para os transtornos de “traço”
de longa duração.

A ( ) A primeira alternativa está correta e a II está incorreta.

B ( ) A primeira e a II alternativa estão corretas. A segunda afirmativa não justifica a primeira.

C ( ) A primeira e a II alternativa estão corretas. A segunda afirmativa justifica a primeira.

D ( ) A primeira afirmativa é incorreta e a segunda é correta.

E ( ) A primeira afirmativa e a II são incorretas.

Se você respondeu a alternativa c acertou. A segunda alternativa justifica a indicação do uso do


tratamento combinado.

Bibliografia

GABBARD, G. Psiquiatria Psicodinâmica. Porto Alegre: Artemed, 1998. Cap. 5, p.

96-112

Módulo 8 Síndromes mentais orgânicas

Leia o caso descrito com atenção.

A senhora Patrícia é uma viúva paulistana de 75 anos que vive sozinha. Ela foi internada no setor de
ortopedia de um hospital após quebrar a perna. Ela estava tão confusa e inquieta que perambulava pela
enfermaria à noite, perturbando os demais pacientes. Ela fora encaminhada para avaliação psiquiátrica
devido à consciência embotada e comportamento hiperativo. Após ser submetida a uma cirurgia do
fêmur, sua confusão aumentou. Ela não podia lembrar o que lhe havia acontecido ou porque estava no
hospital. Durante o dia apresentava hiperatividade leve, sem objetivo. Ela era incapaz de ler ou assistir
televisão, e nem sempre podia reconhecer parentes que a visitavam. Ela foi vista tendo conversas
imaginárias e olhando fixamente para um ponto no teto. Era irritável e podia ter ataques de raiva, à noite
parecia totalmente incapaz de dormir, e a hiperatividade aumentava. No exame psíquico, a Sra. Patrícia
parecia perplexa e desatenta. Estava totalmente desorientada e não cooperativa.

A partir da descrição responda:

A ( ) Podemos dizer que a Sra. Patrícia apresenta uma alteração da consciência denominada estado
onírico onde predomina a atividade alucinatória visual intensa.

B ( ) Podemos dizer que a Sra. Patrícia apresenta uma síndrome psicopatológica associada ao
rebaixamento do nível da consciência denominada delirium que é o termo atual mais utilizado para
designar a maior parte das síndromes confusionais agudas.

C ( ) Podemos dizer que a Sra. Patrícia apresenta uma alteração da consciência denominada estado
crepuscular onde ocorre estreitamento transitório do campo da consciência, caracterizado por
surgimento e término abrupto.

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D () Podemos dizer que a Sra. Patrícia apresenta uma alteração do juízo da realidade denominada
delírio que se caracteriza por ser um juízo patologicamente falseado, com convicção extrema e certeza
subjetiva.

E () Podemos dizer que a Sra. Patrícia apresenta uma alteração do juízo da realidade denominada
delírio primário que se caracteriza por ser algo inteiramente novo que se insere, em um determinado
instante na curva vital daquela pessoa.

Se você respondeu alternativa B acertou. A senhora Patrícia apresenta um quadro de delirium. Mostra-
se confusa, com rebaixamento da consciência em função da queda e do período pós-cirúrgico.

Bibliografia

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes


Médicas, 2008. Cap. 36. P.368 a 388.

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