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4a

EDIÇÃO

PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM
PSICOLOGIA
PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM
PSICOLOGIA
AUTORES
Clarissa Fernandes Goulart | Dayse Batista Santos
Erika Barduke | Fabiana Kubiak
Fabiana Martins Dias de Andrade | Gabriela Barreto
Haroldo Ramanzini | Marília Neri | Pablo Jacinto | Pedro Virgens
Ramon Cunha | Sabrina Torres | Simone Vasconcelos
Stefania Germano | Thaynan Lopes

REVISORAS TÉCNICAS
Aline Palmeira | Arthur Igor Cruz Lima
Camila Bonfim | Isabel Vilas Boas
Nara Borges | Roberta Takei | Stefania Germano
2021
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de
19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no
todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros),
essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem per-
missão expressa da Editora.

Título | Preparatório para Residência em Psicologia - 4ª Edição


Editor | Fernanda Fernandes
Projeto gráfico e diagramação| Fabrício Sawczen
Capa | Fabrício Sawczen
Revisor Ortográfico | André Christophe
Conselho Editorial | Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

L864p Lopes, Thaynan et al.


Preparatório para Residência em Psicologia 2021 / Thaynan Lopes, Fabiana Kubiak, Pablo
Jacinto, Gabriela Barreto e Ramon Cunha. – 4. ed. - Salvador, BA : Editora Sanar, 2021.
496 p. (Coleção Preparatório para Residência).
Inclui Bibliografia.
ISBN 978-65-89822-16-5
1. Legislação. 2. Psicologia. 3. Psicopatologia. 4. Saúde. 5. Técnicas. 6. Teorias. I. Título. II.
Assunto. III. Autores.
CDD 150
CDU 159.9

ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO


1. Psicologia.
2. Psicologia.

Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LOPES, Thaynan et al. Preparatório para Residência em Psicologia 2021. 4. ed. Salvador, BA: Editora
Sanar, 2021. (Coleção Preparatório para Residência).

Editora Sanar Ltda.


Rua Alceu Amoroso Lima, 172
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA.
Telefone: 71.3052-4831
www.sanarsaude.com.br
atendimento@editorasanar.com.br
Autores

Cícero Ramon Cunha de Jesus Gabriela Barreto Santos Costa

Graduação em Psicologia pela Universidade Psicóloga, graduada pela Faculdade Ruy


Tiradentes (2013) e mestrado pela Universida- Barbosa, com formação clínica complementar
de Federal da Bahia (UFBA). Atualmente cursa na abordagem da Psicanálise com ênfase no
o doutorado em Psicologia do Desenvolvimen- atendimento de crianças e adolescentes pelo
to no Instituto de Psicologia da Universidade NAPSI, especialista em Saúde Mental Coletiva
Federal da Bahia (UFBA). Tem experiência na pela Faculdade Ruy Barbosa. Possui formação
área de Psicologia, atuando principalmente nos em Coach pela Sociedade Latino Americana de
seguintes temas: relação professor aluno, self Coaching (SLAC) e é Facilitadora da metodolo-
educacional; psicologia do desenvolvimento. gia Lego® Serious Play® pela Strategic Play Bra-
sil. Atualmente, é pós-graduanda em Psicologia
Positiva pela Pontifícia Universidade Católica
Érika Vianna Barduke do Rio Grande do Sul (PUC-RS), e em Psicopeda-
gogia pelo Centro Universitário Estácio de Sá.
Graduada em Psicologia pela Escola Bahia- Atua há 7 anos como Sócia Diretora (Responsá-
na de Medicina e Saúde Pública e Gestalt-Te- vel Técnica) da Volare Desenvolvimento Huma-
rapeuta pelo Instituto de Gestalt-terapia da no, e possui 10 anos de experiência clínica na
Bahia. Atualmente é psicóloga servidora públi- área infanto juvenil.
ca do município de Salvador, psicológa clínica
e professora da Editora SANAR. Experiência em
Psicologia Social e Psicologia Clínica. Marilia Neri

Doutoranda em Psicologia do Desenvol-


Fabiana Kubiak vimento pela Universidade Federal da Bahia
(UFBA) com período sanduíche no Centro de
Mestre em Políticas Públicas pela UNEB, Estudos Sociais (CES) na Universidade de Coim-
graduada em Psicologia pela Universidade Fe- bra (UC) pelo Programa de desenvolvimento
deral da Bahia, com Especialização em Saúde acadêmico Abdias Nascimento. Integrante do
Mental pela Universidade do Estado da Bahia. Grupo de pesquisa Observatório da Vida Estu-
Trabalha atualmente como psicóloga para o dantil (OVE), que aborda temas relacionados
Médicos Sem Fronteiras. Tem experiência em à vida universitária. Mestre em Psicologia pela
saúde mental, perinatalidade e violência sexual. Universidade Federal da Bahia (UFBA). Possui
Docente em cursos de graduação de psicologia especialização em psicologia hospitalar pelo
desde 2007, na área de saúde/ saúde mental. Conselho Federal de Psicologia (2018); pós-gra-
duação lato sensu em Psicologia Sistêmica e Fa-
miliar pela Universidade Jorge Amado (2012);
graduação em Psicologia pela Faculdade Ruy
Barbosa (2008).
Pablo Mateus dos Santos Jacinto Stefania Germano Dias

Graduado em Psicologia (UNEB). Mestre Psicóloga (CRP 11/12100) pela Faculdade


e doutorando em psicologia (UFBA). Espe- Santa Maria- Cajazeiras/PB, Especialista em
cialista em Educação a Distância (UNEB) e em Saúde Mental pela Faculdade Integrada do Ce-
Psicomotricidade, aprendizagem e educação ará (FIC), Pós Graduanda em Psicologia Clínica
(UNOESTE). Atua com psicologia social, docên- e Hospitalar pela UNICORP/PB e Pós Graduanda
cia universitária e exerce a função de assessor em Docência do Ensino Superior, facilitadora
técnico de pesquisa em psicologia e políticas em dinâmica de grupo, Experiência em Resi-
públicas no Conselho Regional de Psicologia 3ª dência Integrada em Saúde no componente
Região - Bahia. Comunitário Saúde da Família e Comunidade,
Servidora Pública atuando no NASF-AB e pro-
fessora para concursos e residências em Psico-
Pedro Andrade das Virgens logia.

Mestre em Mestre em Ciências Sociais pela Thaynan Ferreira Lopes


Universidade Federal da Bahia. Especialista na
forma de residência pela Universidade do Es- Psicóloga graduada pela Universidade
tado da Bahia. Graduado em Psicologia pela Salvador – UNIFACS; especialista em psico-on-
Universidade Federal da Bahia. Atualmente é cologia mediante residência em oncologia do
doutorando em Psicologia pela Universidade Hospital Sírio Libanês (SP) – 2017 a 2019. Aluna
Federal da Bahia, docente em instituição de Laureada do curso de Psicologia pela UNIFACS
ensino superior e psicólogo clínico. no ano 2016.2, como aluna com melhor de-
sempenho acadêmico. Psicóloga hospitalar in-
tensivista Hospital Santa Casa de Misericórdia.
Sabrina Torres Gomes Autora/escritora associada da Editora Sanar.
Membro associada da Federação Brasileira de
Doutora em Psicologia do Desenvolvimen- Terapia Cognitiva (FBTC). Anteriormente, esta-
to, pelo PPGPSI da Universidade Federal da giária da UTI geral adulto do Hospital da Cidade
Bahia. Mestre em Psicologia do Desenvolvi- e da UTI geral adulto e UTI cirúrgica do Hospital
mento, pelo PPGPSI da Universidade Federal da Geral Roberto Santos. Bolsista PIBIC/FAPESB de
Bahia. Graduada em Psicologia, pela FFCH da Iniciação Científica do Grupo de Pesquisa em
Universidade Federal da Bahia. Atualmente é Desenvolvimento Social (GPDS) pela UNIFACS e
professora adjunta da Universidade Federal do pesquisadora voluntária do Centro de Atenção
Recôncavo da Bahia no Centro de Formação de ao Assoalho Pélvico (CAAP) pela Escola Bahiana
Professores onde ministra as disciplinas de Psi- de Medicina e Saúde Pública. Membro voluntá-
cologia da Educação e Psicologia do Desenvol- rio do projeto de extensão através da Universi-
vimento e da Aprendizagem. Experiência em dade Salvador. Membro efetivo da Liga Acadê-
Projetos de Extensão e Pesquisa com crianças mica Interdisciplinar de Neurociências - LINC,
e professores(as). pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e
Liga Acadêmica Multidisciplinar em Ambiente
Hospitalar (LAMAH). Monitora da disciplina
Kátia Simone Vasconcelos de Andrade acadêmica de Terapia Cognitivo-Comporta-
mental pela Universidade Salvador. Certificado
Mestre em Psicologia Cognitiva, pela Uni- de aluna Mérito acadêmico, selecionada como
versidade Federal de Pernambuco. Graduada segunda aluna que obteve melhor êxito no de-
em Psicologia pela mesma Universidade. Psicó- sempenho acadêmico no curso de Psicologia,
loga (servidora pública) da Universidade Fede- durante o segundo semestre de 2014, pela Uni-
ral de Pernambuco. Professora de Psicologia da versidade Salvador - UNIFACS.
Faculdade Pernambucana de Saúde. Professora
do Curso TAO para concursos de Psicologia.
Psicóloga clínica, com longa atuação em con-
sultório.


Clarissa Fernandes Goulart Haroldo Ramanzini

Enfermeira graduada pela Escola de En- Doutor em Linguística, pela Universidade


fermagem da Universidade Federal de Minas Estadual Paulista. Mestre em Teoria Literária,
Gerais. Mestranda no Programa de Pós-Gradu- pela Universidade Estadual Paulista. Bacharel
ação em Enfermagem da UFMG (CAPES 5), na e Licenciado em Letras, pela Universidade de
linha de pesquisa "Gestão e Educação na Saúde São Paulo. Atualmente é professor, escritor e
e Enfermagem". Áreas de interesse: Educação tradutor.
em Saúde, Promoção de Saúde, Prevenção de
Agravos, Educação em Saúde e Enfermagem,
Tecnologia Educacional, Saúde Pública e Saúde Fabiana Martins Dias de Andrade
Coletiva.

Mestranda em Epidemiologia Políticas e


Dayse Batista Santos Práticas de Saúde das Populações pela Uni-
versidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e
graduada em Enfermagem pela mesma insti-
Mestranda em Ensino e Relações Étnico – tuição. Atualmente é pesquisadora do grupo
Raciais pelo Programa de Pós - Graduação em "Observatório de Doenças e Agravos não Trans-
Ensino e Relações Étnicas pela Universidade missíveis".
Federal do Sul da Bahia. Especialista em Saúde
Coletiva com Concentração em Gestão de Aten-
ção Básica, pelo Instituto de Saúde Coletiva da
Universidade Federal da Bahia. Especialista em
Gestão Cultural pela Universidade Estadual de
Santa Cruz. Educadora Popular em Saúde pela
FIOCRUZ. Graduada em Enfermagem pela Uni-
versidade Estadual de Santa Cruz. Atualmente
é apoiadora institucional, com ênfase nas ações
de educação permanente em saúde no Depar-
tamento de atenção Básica da Secretaria Muni-
cipal de Saúde de ilhéus, Bahia.
Revisoras Técnicas

Aline Tonheiro Palmeira Nara Borges

Possui graduação em Psicologia pela Uni- Psicóloga clínica, possui diferentes espe-
versidade Federal da Bahia (2004), mestrado cializações: Gestalt Terapia, Terapia Conjugal e
em Psicologia pela Universidade Federal da Familiar Sistêmica e Terapia EMDR. Atua como
Bahia (2009) e doutorado em Saúde Pública supervisora clínica. Foi cofundadora do Núcleo
pela Universidade Federal da Bahia (2015). Atu- de Estudos e Prevenção do Suicídio da Bahia,
almente é professora do Instituto de gestalt-te- órgão da SESAB Secretaria de Saúde do Estado
rapia da Bahia, psicóloga do Instituto de Perina- da Bahia, na qual era concursada. É servidora
tologia da Bahia e professora da Escola Bahiana do Tribunal de Justiça da Bahia, no momento,
de Medicina e Saúde Pública. Tem experiência atuando como psicóloga perita do SAOF, Servi-
na área de Psicologia, atuando principalmente ço de Apoio e Orientação Familiar. Atualmente,
nos seguintes temas: saúde, psicologia hospi- é membro: da ABEPS - Associação Baiana de
talar, atenção à saúde da mulher, cronicidade e Prevenção ao Suicídio, do NAPA BA - Núcleo de
representação social. Estudos de Amor Patológico, Associação Brasi-
leira de EMDR e da CEJAI - Comissão Estadual
de Adoção Internacional.
Camila Barreto Bonfim

Graduada em Psicologia pela Faculdade


Ruy Barbosa, Mestre e Doutora em Saúde Co- Roberta Ferreira Takei
letiva pelo ISC/ UFBA. Atualmente é professora
da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Possui graduação em psicologia pela Uni-
do Centro Universitário Uniruy Wyden. Experi- versidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre e
ência em neuropsicologia, avaliação psicológi- Doutora em Psicologia do Desenvolvimento
ca, saúde coletiva e envelhecimento. pelo Programa de Pós-graduação em Psicolo-
gia (POSPSI/UFBA). Possui formação em Psica-
nálise, atendendo principalmente crianças e
Isabel Henriques Vilas Boas adolescentes em contexto clínico. Professora
de Psicologia em algumas instituições de en-
Pós-Graduanda em Saúde Mental e Cogni- sino privado da cidade de Salvador. Também
ção pela Universidade Federal de São Carlos. ministra cursos e seminários livres sobre aten-
Graduada em Psicologia pela Pontifícia Uni- dimento infantil e temas em Psicanálise. Autora
versidade Católica de Minas Gerais, com ênfa- do blog Freudisplica.
se em saúde. Atualmente é Psicóloga Clínica.
Experiência em saúde mental, saúde coletiva e
atenção psicossocial.
Apresentação

O livro Preparatório para Residência em Psicologia é o mais organizado e completo livro


para os Psicólog@s que desejam ser aprovados nas residências do Brasil. Fruto de um rigoroso tra-
balho de seleção de questões de residências e elaboração de novos conteúdos, atende às mais
diversas áreas de conhecimento na Psicologia.

A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fun-
damental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na
Psicologia:

1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores espe-
cializados.
2. 100% das questões são selecionadas de residências.
3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nas residên-
cias.
4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.
5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o
seguinte modelo:

FÁCIL

INTERMEDIÁRIO

DÍFICIL

O livro Preparatório para Residência em Psicologia será um grande facilitador para seus es-
tudos, sendo uma ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a
conseguir os seus objetivos.

Bons Estudos!

Fernanda Fernandes
Editora
Sumário

1. Legislação Profissional do Psicólogo.......................................................................... 15

▍RESUMO PRÁTICO

1. Regulamentação da profissão e do sistema conselhos............................................................................ 30


2. Código de ética profissional do psicólogo.............................................................................................. 30
3. Elaboração de documentos psicológicos................................................................................................ 34
4. Guarda e registro documental.............................................................................................................. 36
5. Atendimentos psicológicos por meio de tecnologias da informação e comunicação (TICs).......................... 36
6. Atendimento psicológico durante a pandemia de COVID-19.................................................................... 37
7. Referências......................................................................................................................................... 39

2. Psicologia Geral........................................................................................................ 41

▍RESUMO PRÁTICO

1. Introdução.......................................................................................................................................... 49
2. Abordagens teóricas............................................................................................................................ 49
3. Disciplinas e campos de atuação........................................................................................................... 50
4. Temas de interesse.............................................................................................................................. 50
5. Referências......................................................................................................................................... 52

3. Teorias e Técnicas Psicológicas................................................................................... 53


▍RESUMO PRÁTICO

1. Psicanálise.......................................................................................................................................... 82
2. Psicologia Analítica............................................................................................................................. 86
3. Behaviorismo...................................................................................................................................... 88
4. Teoria Holístico Dinâmica..................................................................................................................... 91
5. Teoria Centrada na Pessoa.................................................................................................................... 93
6. Outras abordagens teóricas.................................................................................................................. 95
7. Referências......................................................................................................................................... 95

4. Psicopatologia......................................................................................................... 97

▍RESUMO PRÁTICO

1. Psicopatologia Geral.......................................................................................................................... 113


2. Entrevista Psicopatológica................................................................................................................. 114
3. Sensopercepção................................................................................................................................ 115
4. Humor.............................................................................................................................................. 118
5. Pensamento..................................................................................................................................... 119
6. Transtornos de humor........................................................................................................................ 120
7. Transtorno depressivo recorrente....................................................................................................... 120
8. Transtorno bipolar e transtornos relacionados (transtornos do humor).................................................. 122
9. Transtornos alimentares.................................................................................................................... 123
10. Transtornos somatoformes (DSM- IV) ou transtornos de sintomas
somáticos e trantornos relacionados (DSM-5)...................................................................................... 126
11. Síndrome de Burnout........................................................................................................................ 127
12. Transtorno psicótico residual.............................................................................................................. 127
13. Transtornos puerperais...................................................................................................................... 127
14. Transtorno do Espectro Autista (TEA)................................................................................................... 128
15. Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH)............................................................................................. 128
16. Suicídio na adolescência.................................................................................................................... 128
17. Dor................................................................................................................................................... 130
18. Referências....................................................................................................................................... 131

5. Avaliação Psicológica...............................................................................................133

▍RESUMO PRÁTICO

1. Estratégias de Avaliação Psicológica................................................................................................... 140


2. Psicodiagnóstico............................................................................................................................... 141
3. Diretrizes da Avaliação Psicológica na Regulamentação Profissional..................................................... 143
4. Documentos Psicológicos................................................................................................................... 144
5. Referências....................................................................................................................................... 146

6. Psicologia da Saúde.................................................................................................149

▍RESUMO PRÁTICO

1. Psicologia da saúde........................................................................................................................... 188


2. Importância do trabalho multiprofissional.......................................................................................... 188
3. PTS (Projeto Terapêutico Singular)...................................................................................................... 189
4. Multi, inter, trans e pluridisciplinaridade............................................................................................ 190
5. Clínica ampliada............................................................................................................................... 191
6. Psicologia da saúde no SUS................................................................................................................. 192
7. Princípios da bioética ........................................................................................................................ 192
8. Eutanásia, Ortotanásia e Distanásia.................................................................................................... 193
9. Cuidados paliativos ........................................................................................................................... 193
10. Referências....................................................................................................................................... 194

7. Psicologia Hospitalar...............................................................................................195

▍RESUMO PRÁTICO

1. Psicologia hospitalar ......................................................................................................................... 243


2. Modalidade de atendimento do psicólogo no contexto hospitalar......................................................... 243
3. Atuação do psicólogo na equipe de saúde............................................................................................ 244
4. Atuação do psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)................................................................. 244
5. Luto no hospital ............................................................................................................................... 246
6. Referências....................................................................................................................................... 247
8. Saúde Mental..........................................................................................................249

▍RESUMO PRÁTICO

1. Histórico dos tratamentos em saúde mental no Brasil.......................................................................... 294


2. O que é a Política Nacional de Saúde Mental?...................................................................................... 295
3. As principais influências na reforma psiquiátrica brasileira................................................................... 295
4. Conceitos importantes em saúde mental............................................................................................. 301
5. Referências....................................................................................................................................... 303

9. Políticas Públicasde Saúde.......................................................................................305

▍RESUMO PRÁTICO

1. Aspectos históricos do SUS................................................................................................................. 352


2. Lei 8.080 .......................................................................................................................................... 352
3. Descrição do artigo art 199................................................................................................................. 353
4. Princípios doutrinários do SUS............................................................................................................ 355
5. Diretrizes do sistema único de saúde................................................................................................... 356
6. Lei n. 8.142, De 28 de dezembro de 1990. ........................................................................................... 356
7. Epidemiologia e conceitos importantes............................................................................................... 357
8. Atenção primária à saúde-APS............................................................................................................ 357
9. Caracterizando a Atenção Básica........................................................................................................ 358
10. PolÍTica Nacional de Humanização (PNH)............................................................................................ 359
11. Referências....................................................................................................................................... 362

10. SUS e Saúde Pública.................................................................................................363

▍RESUMO PRÁTICO

1. Saúde Pública................................................................................................................................... 424


1. Constituição da república federativa do brasil............................................................................................................424
2. Lei nº 8.080 ...............................................................................................................................................................425
3. Lei nº 8.142/1990......................................................................................................................................................426
4. Decreto nº 7.508/2011...............................................................................................................................................427
5. Política nacional de saúde do Trabalhador e da trabalhadora.....................................................................................427
6. Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012...................................................................................................429
7. Lei nº 13.427, De 30 de março de 2017......................................................................................................................430
8. Política nacional para a integração da pessoa com deficiência....................................................................................430
9. Política nacional de atenção básica ...........................................................................................................................431
10. Política nacional de humanização..............................................................................................................................432
2. Sistema Único de Saúde (SUS), políticas e programas........................................................................... 433
1. Lei nº 8.080, De 19 de setembro de 1990...................................................................................................................433
2. Decreto nº 7.508, De 28 de junho de 2011.................................................................................................................435
3. Política nacional de atenção hospitalar .....................................................................................................................436
4. Política nacional de atenção básica ...........................................................................................................................437
5. Programa nacional de avaliação de serviços de saúde (PNASS) .................................................................................438
6. Política nacional de humanização (PNH)....................................................................................................................439
7. Política nacional de educação permanente em saúde.................................................................................................440
8. Política nacional de educação popular em saúde........................................................................................................441
9. Rede de atenção à saúde............................................................................................................................................443
10. Política nacional de promoção da saúde ....................................................................................................................444
11. Política nacional de saúde integral da população negra.............................................................................................445
12. Política nacional de saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ............................................446
13. Política de vigilância em saúde..................................................................................................................................447
14. Determinantes sociais da saúde.................................................................................................................................448
15. Núcleo ampliado de saúde da família.........................................................................................................................449
16. Plano plurianual (PPA) 2012-2015.............................................................................................................................449
17. Carteira de serviços da atenção primária à saúde.......................................................................................................450
18. Referências................................................................................................................................................................451

11. Como Resolver Questões Discursivas?........................................................................461


Legislação Profissional
do Psicólogo 1
Pablo Mateus dos Santos Jacinto
Revisão Técnica: Nara Borges

01 (FUVEST - USP/2021) Segundo o Código de


Ética Profissional, ao psicólogo é vedado,
quando do exercício de suas funções profissio-
Alternativa D: INCORRETA. De acordo com o Código
de Ética Profissional do Psicólogo, em seu art.
1º, é dever do profissional levar ao conheci-
nais, mento das instâncias competentes o exercício
ilegal ou irregular da profissão, transgressões a
Ⓐ analisar crítica e historicamente a realidade princípios e diretrizes deste Código ou da legis-
política, econômica, cultural e social. lação profissional¹.
Ⓑ promover o acesso da população ao conhe- Alternativa E: CORRETA. De acordo com o Código
cimento da ciência psicológica. de Ética Profissional do Psicólogo, em seu art.
Ⓒ prestar serviços profissionais em situação 2º, é vedado ao profissional induzir a convic-
de emergência, sem visar ao benefício pessoal. ções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
Ⓓ levar ao conhecimento das instâncias com- religiosas, de orientação sexual ou a qualquer
petentes o exercício irregular da profissão. tipo de preconceito, quando do exercício de
Ⓔ induzir a convicções ideológicas, religiosas suas funções profissionais¹.
e de orientação sexual. Resposta: Ⓔ

GRAU DE DIFICULDADE

Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o Código


02 (EBSERH - HU-UFPI/2021) Conforme o Có-
digo de Ética do Psicólogo (2005), são
princípios fundamentais à prática profissional,
de Ética Profissional do Psicólogo, em seus prin- EXCETO:
cípios fundamentais, o psicólogo atuará com
responsabilidade social, analisando crítica e Ⓐ O psicólogo trabalhará visando promover a
historicamente a realidade política, econômica, saúde e a qualidade de vida das pessoas e das
social e cultural. Portanto, esse posicionamento coletividades e contribuirá para a retificação de
não é vedado ao profissional¹. quaisquer formas de negligência, discrimina-
Alternativa B: INCORRETA. Também segundo os ção, exploração, violência, crueldade e opres-
princípios fundamentais do Código de Ética, o são.
psicólogo contribuirá para promover a univer- Ⓑ O psicólogo atuará com responsabilidade
salização do acesso da população às informa- social, analisando crítica e historicamente a rea-
ções, ao conhecimento da ciência psicológica, lidade política, econômica, social e cultural.
aos serviços e aos padrões éticos da profissão¹. Ⓒ O psicólogo zelará para que o exercício pro-
Alternativa C: INCORRETA. A prestação de serviços fissional seja efetuado com dignidade, rejeitan-
profissionais em situações de calamidade pú- do situações em que a Psicologia esteja sendo
blica ou de emergência, sem visar benefício aviltada.
pessoal, está definida como dever do psicólogo Ⓓ O psicólogo considerará as relações de po-
no art. 1º do Código de Ética Profissional do der nos contextos em que atua e os impactos
Psicólogo¹. dessas relações sobre as suas atividades profis-
16 ▕ Legislação Profissional do Psicólog

sionais, posicionando-se de forma crítica e em Ⓐ O psicólogo, para ingressar, associar-se ou


consonância com os demais princípios deste permanecer em uma organização, considerará
Código. a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as
Ⓔ O psicólogo atuará com responsabilidade, práticas nela vigentes e sua compatibilidade
por meio do contínuo aprimoramento profis- com os princípios e regras deste Código.
sional, contribuindo para o desenvolvimento Ⓑ Ter, para com o trabalho dos psicólogos e
da Psicologia como campo científico de conhe- de outros profissionais, respeito, consideração
cimento e de prática. e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar
com estes, salvo impedimento por motivo re-
levante.
GRAU DE DIFICULDADE
Ⓒ Fornecer, a quem de direito, na prestação
de serviços psicológicos, informações concer-
Alternativa A: INCORRETA. O psicólogo trabalhará nentes ao trabalho a ser realizado e ao seu ob-
visando promover a saúde e a qualidade de jetivo profissional.
vida das pessoas e das coletividades e contri- Ⓓ Compartilhará quaisquer informações para
buirá para a eliminação de quaisquer formas de qualificar o serviço prestado, resguardando o
negligência, discriminação, exploração, violên- caráter confidencial das comunicações, assina-
cia, crueldade e opressão. lando a responsabilidade, de quem as receber,
Alternativa B: CORRETA. Tal princípio reafirma a ne- de preservar o sigilo.
cessidade de o profissional não compreender o Ⓔ Nos documentos que embasam as ativida-
sujeito de modo isolado do contexto sócio-his- des em equipe multiprofissional, o psicólogo
tórico e político em que se insere. registrará apenas as informações necessárias
Alternativa C: CORRETA. Tal afirmação compõe um para o cumprimento dos objetivos do trabalho.
princípio fundamental do Código de Ética Pro-
fissional do Psicólogo.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa D: CORRETA. Nos Princípios Fundamen-
tais do Código de Ética Profissional do Psicó-
logo afirma-se que o psicólogo considerará as Alternativa A: CORRETA. Em trabalho, o psicólogo
relações de poder nos contextos em que atua deve levar em consideração tais elementos das
e os impactos dessas relações sobre as suas organizações em que se insere, contanto que
atividades profissionais, posicionando-se de não firam as disposições do Código de Ética.
forma crítica e em consonância com os demais Alternativa B: CORRETA. O Código de Ética Profis-
princípios apresentados¹. sional do Psicólogo apresenta uma série de
Alternativa E: CORRETA. Esse princípio reforça a disposições que se aplicam ao trabalho multi-
necessidade de formação continuada, enten- profissional, entendendo que essa é uma carac-
dendo que o aprendizado psicológico não se terística do trabalho da psicologia. Na relação
encerra na graduação. Ademais, por se tratar com outros profissionais, é importante que
de uma ciência, a psicologia está em constante haja respeito e colaboração, salvo quando haja
atualização e os profissionais devem seguir se impedimento ético e afins.
apropriando das novas constatações científicas Alternativa C: CORRETA. O profissional de psicolo-
da área. gia deve compartilhar informações sobre os
Resposta: Ⓐ serviços prestados a quem de direito, em geral
a pessoa ou instituição solicitante, ou o usuário
do serviço e responsável. Entretanto, é impor-

03 (EBSERH - HU-UFPI/2021) Nos cenários hos-


pitalares, o psicólogo hospitalar há de
estar implicado na realização de trabalho em
tante se atentar aos princípios do Código de
Ética e às resoluções sobre elaboração de docu-
mentos, guarda e sigilo.
equipe multiprofissional. Conforme o Código Alternativa D: INCORRETA. Na relação com profis-
de Ética do Psicólogo (2005), as afirmativas a sionais não psicólogos, o profissional compar-
seguir estão corretas, EXCETO: tilhará somente informações relevantes para
qualificar o serviço prestado, resguardando o
caráter confidencial das comunicações, assina-
Pablo Mateus dos Santos Jacinto ▏ 17

lando a responsabilidade, de quem as receber, Entretanto, pode ser quebrado sob solicitação
de preservar o sigilo¹. expressa da pessoa.
Alternativa E: CORRETA. Essa informação é reiterada Alternativa C: INCORRETA. O caráter de participação
na Resolução CFP Nº 06/2019². dos envolvidos não deverá nunca ser compul-
Resposta: Ⓓ sório, mas sim voluntário¹.
Alternativa D: CORRETA. Todo conhecimento pro-
duzido com auxílio de participantes (pessoas,

04 (EBSERH - HU-UFPI/2021) Tendo em consi-


deração que o psicólogo hospitalar que
atua em hospital de ensino poderá participar
organizações, grupos) deve ser de acesso des-
tes. A devolutiva é etapa obrigatória para o pro-
fissional que conduziu o estudo, embora seja
da realização de estudos, pesquisas e ativida- opcional para quem é participante.
des voltadas para a produção de conhecimento Alternativa E: CORRETA. A defesa da psicologia
e desenvolvimento de tecnologias, conforme o como ciência é expressa no Código de Ética
Código de Ética do Psicólogo (2005), é correto profissional do Psicólogo. Assim sendo, cabe ao
afirmar, EXCETO: profissional de psicologia garantir que, ao falar
em nome dessa área, preserve a fundamenta-
Ⓐ Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos ção científica.
procedimentos, como pela divulgação dos re- Resposta: Ⓒ
sultados, com o objetivo de proteger as pes-
soas, grupos, organizações e comunidades
envolvidas.
Ⓑ Garantirá o anonimato das pessoas, gru-
pos ou organizações, salvo interesse manifes-
05 (EBSERH - HU-UFPI/2021) A resolução nº
7/2003 (Conselho Federal de Psicologia)
institui regras para a elaboração de documen-
to destes. tos escritos produzidos por psicólogo (a) no
Ⓒ Garantirá o caráter compulsório da partici- exercício profissional. No cenário hospitalar, o
pação dos envolvidos, mediante consentimen- psicólogo pode ser solicitado para apresentar
to livre e esclarecido, salvo nas situações pre- resposta esclarecedora, no campo do conhe-
vistas em legislação específica e respeitando os cimento psicológico, por meio de uma avalia-
princípios deste Código. ção especializada, de uma “questão-problema”,
Ⓓ Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou visando dirimir dúvidas que estão interferindo
organizações aos resultados das pesquisas ou na decisão da equipe multiprofissional, sendo,
estudos, após seu encerramento, sempre que portanto, uma resposta a uma consulta. Das
assim o desejarem. alternativas a seguir, assinale a alternativa que
Ⓔ O psicólogo, ao participar de atividade em corresponde à modalidade de documento des-
veículos de comunicação, zelará para que as crito:
informações prestadas disseminem o conheci-
mento a respeito das atribuições, da base cien- Ⓐ Atestado
tífica e do papel social da profissão. Ⓑ Declaração
Ⓒ Laudo
Ⓓ Parecer
GRAU DE DIFICULDADE
Ⓔ Relatório

Alternativa A: CORRETA. A avaliação de riscos en-


GRAU DE DIFICULDADE
volvidos opera, dentre outras formas, como um
balizador na prática profissional e na pesquisa
em situações delicadas de conduta ética. Cabe DICA DO AUTOR: A Resolução CFP Nº 007/2003¹ de-
ao profissional sopesar esses riscos em sua con- fine quatro tipos de documentos psicológicos:
duta de trabalho, visando à garantia da atuação declaração, atestado psicológico, relatório/lau-
ética e ao menor prejuízo e maior benefício à do psicológico, parecer psicológico. Com a im-
pessoa, grupo ou instituição atendida. plementação da Resolução CFP Nº 006/2019²,
Alternativa B: CORRETA. O anonimato é um direi- e consequente revogação da resolução ante-
to aos participantes de pesquisas e estudos. rior, as modalidades passam a ser: declaração,
18 ▕ Legislação Profissional do Psicólog

atestado psicológico, relatório (psicológico e


multiprofissional), laudo psicológico, e parecer
psicológico.
06 (COREMU - UFG/2020) O documento psicoló-
gico que certifica, com fundamento em
um diagnóstico psicológico, uma determinada
Alternativa A: INCORRETA. Atestado psicólogo con- situação, estado ou funcionamento psicológi-
siste em um documento que certifica, com fun- co, com a finalidade de afirmar as condições
damento em um diagnóstico psicológico, uma psicológicas de quem, por requerimento, o so-
determinada situação, estado ou funcionamen- licita, denomina-se:
to psicológico, com a finalidade de afirmar as
condições psicológicas de quem, por requeri- Ⓐ laudo.
mento, o solicita. Ⓑ parecer.
Alternativa B: INCORRETA. Declaração consiste em Ⓒ atestado.
um documento escrito que tem por finalidade Ⓓ declaração.
registrar, de forma objetiva e sucinta, informa-
ções sobre a prestação de serviço realizado ou
GRAU DE DIFICULDADE
em realização, abrangendo: I - Comparecimen-
to da pessoa atendida e seu (sua) acompanhan-
te; II - Acompanhamento psicológico realizado DICA DO AUTOR: É importante saber que, dentre
ou em realização; III - Informações sobre tempo os documentos descritos pela Resolução CFP
de acompanhamento, dias e horários. nº 2019/06, apenas dois são fundamentados
Alternativa C: INCORRETA. O laudo psicológico é o em um processo de avaliação psicológica
resultado de um processo de avaliação psico- (atestado e laudo). Os demais (parecer, relatório
lógica, com finalidade de subsidiar decisões e declaração) possuem outras fontes de
relacionadas ao contexto em que surgiu a informação para sua constituição¹.
demanda. Apresenta informações técnicas e Alternativa A: INCORRETA. O laudo psicológico é o
científicas dos fenômenos psicológicos, consi- resultado de um processo de avaliação psico-
derando os condicionantes históricos e sociais lógica, com finalidade de subsidiar decisões
da pessoa, grupo ou instituição atendida. relacionadas ao contexto em que surgiu a
Alternativa D: CORRETA. O parecer psicológico é um demanda. Apresenta informações técnicas e
pronunciamento por escrito, que tem como científicas dos fenômenos psicológicos, consi-
finalidade apresentar uma análise técnica, res- derando os condicionantes históricos e sociais
pondendo a uma questão-problema do cam- da pessoa, grupo ou instituição atendida.
po psicológico ou a documentos psicológicos Alternativa B: INCORRETA. O parecer psicológico é
questionados. um pronunciamento por escrito, que tem como
Alternativa E: INCORRETA. O relatório psicológico finalidade apresentar uma análise técnica, res-
consiste em um documento que, por meio de pondendo a uma questão-problema do cam-
uma exposição escrita, descritiva e circunstan- po psicológico ou a documentos psicológicos
ciada, considera os condicionantes históricos e questionados.
sociais da pessoa, grupo ou instituição atendi- Alternativa C: CORRETA. O documento descrito refe-
da, podendo também ter caráter informativo. re-se ao atestado psicológico. Suas finalidades
Visa comunicar a atuação profissional da (o) são: I - Justificar faltas e impedimentos; II - Jus-
psicóloga (o) em diferentes processos de traba- tificar estar apto ou não para atividades espe-
lho já desenvolvidos ou em desenvolvimento, cíficas (manusear arma de fogo, dirigir veículo
podendo gerar orientações, recomendações, motorizado no trânsito, assumir cargo público
encaminhamentos e intervenções pertinentes ou privado, entre outros); III - Solicitar afasta-
à situação descrita no documento, não tendo mento e/ou dispensa, subsidiada na afirmação
como finalidade produzir diagnóstico psicoló- atestada do fato.
gico. Alternativa D: INCORRETA. Declaração consiste em
Resposta: Ⓓ um documento escrito que tem por finalidade
registrar, de forma objetiva e sucinta, informa-
ções sobre a prestação de serviço realizado ou
em realização, abrangendo: I - Comparecimen-
to da pessoa atendida e seu (sua) acompanhan-
Pablo Mateus dos Santos Jacinto ▏ 19

te; II - Acompanhamento psicológico realizado uma descrição literal dos atendimentos, salvo
ou em realização; III - Informações sobre tempo quando tais descrições se justifiquem
de acompanhamento, dias e horários. Tecnicamente¹.
Resposta: Ⓒ Alternativa D: INCORRETA. Em suma, os princípios
técnicos envolvem o cuidado com a qualidade
técnica e científica ao elaborar o documento.

07 (COREMU - UFG/2020) A orientação na Re-


solução do Conselho Federal de Psico-
logia n. 6, de 29 de março de 2019, no artigo
Os documentos devem conter dados fidedig-
nos que validam a construção do pensamen-
to psicológico e a finalidade a que se destina.
7º, dispondo que: à (ao) psicóloga (o) é vedado, Dentre outros aspectos, devem ser observados
sob toda e qualquer condição, o uso dos ins- os condicionantes históricos e sociais e seus
trumentos, técnicas psicológicas e experiên- efeitos nos fenômenos psicológicos e deve se
cia profissional de forma a sustentar modelo considerar a natureza dinâmica, não definitiva
institucional e ideológico de segregação dos e não cristalizada do fenômeno psicológico¹.
diferentes modos de subjetivação refere-se ao Resposta: Ⓐ
princípio:




ético.
do compromisso social.
da linguagem técnica.
08 (EBSERH - INSTITUTO AOCP/2020) Sobre o Có-
digo de Ética Profissional do Psicólogo,
aprovado em agosto de 2005, assinale a alter-
Ⓓ técnico. nativa correta quanto a sua missão primordial.

Ⓐ Normatizar de forma incontestável a atua-


GRAU DE DIFICULDADE
ção do psicólogo, deixando clara a sua natureza
técnica de atuação.
Alternativa A: CORRETA. De acordo com os princí- Ⓑ Oferecer proteção ao psicólogo da inter-
pios éticos que respaldam a elaboração de do- ferência de outras profissões em seu lócus de
cumentos psicológicos: na elaboração de docu- atuação, visto que cabe exclusivamente ao psi-
mento psicológico, a (o) psicóloga (o) baseará cólogo definir sua forma de ação.
suas informações na observância do Código de Ⓒ Assegurar, dentro de valores relevantes
Ética Profissional do Psicólogo, além de outros para a sociedade e para as práticas desenvol-
dispositivos de Resoluções específicas¹. vidas, um padrão de conduta que fortaleça o
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com os Prin- reconhecimento social daquela categoria.
cípios Fundamentais na Elaboração de Docu- Ⓓ Definir de modo claro e objetivo as prerro-
mentos Psicológicos contidos na Resolução gativas da atuação do psicólogo em qualquer
CFP Nº 06/2019, são entendidos como princí- setor ou área de atuação.
pios: princípios técnicos; princípios da lingua- Ⓔ Estimular reflexões que considerem a pro-
gem técnica; e princípios éticos. O compromis- fissão em suas práticas particulares, visto que
so social é expresso no Código de Ética e deve os principais dilemas éticos não se restringem a
permear toda a escrita documental, embora práticas específicas, porém surgem em diversos
não esteja delineado como princípio em subse- contextos de atuação profissional.
ção específica na resolução¹.
Alternativa C: INCORRETA. Esse princípio reafirma
GRAU DE DIFICULDADE
o documento psicológico como instrumento
de comunicação que tem como objetivo regis-
trar o serviço prestado pela (o) psicóloga (o). Alternativa A: INCORRETA. A missão primordial de
A Resolução CFP Nº 6/2019 determina que ao um código de ética profissional não é de nor-
redigir o documento, o psicólogo deve expres- matizar a natureza técnica do trabalho, e sim a
sar-se de maneira precisa, expondo o raciocínio de assegurar, dentro de valores relevantes para
psicológico resultante da sua atuação profissio- a sociedade e para as práticas desenvolvidas,
nal; articular adequadamente as ideias; consi- um padrão de conduta que fortaleça o reco-
derar a norma culta vigente; e não apresentar nhecimento social daquela categoria.
82 ▕ Teorias e Técnicas

RESUMO PRÁTICO

A história da psicologia é construída com base nos estudos de diversos teóricos com linhas
distintas de pensamento no que diz respeito à constituição do indivíduo como um ser dotado de
personalidade única. Mas o que é personalidade? Pode-se afirmar que a “personalidade refere-se
à constelação singular de traços de comportamento consistentes de um indivíduo” (Weiten, 2002,
pp. 347).
Na psicologia, diversas teorias foram desenvolvidas e continuam sendo estudadas acerca da
personalidade humana, estando dentre a principais:

Psicanálise Psicologia Analítica Behaviorismo

Teoria Holístico Teoria Centrada


Dinâmica na Pessoa

PSICANÁLISE

O movimento psicanalítico surgiu em 1980 por meio dos estudos realizados pelo médico neu-
rologista Sigmund Freud, nascido em Freiber (Morávia) em 1856 e falecido em Londres no ano de
1939. Ele acreditava que para compreender o sofrimento psíquico era necessário acessar os conte-
údos inconscientes do indivíduo. A metodologia de trabalho desenvolvida por Freud, para acessar
os conteúdos geradores do sofrimento psíquico é a associação livre, em que o paciente deverá
falar livremente sobre o que vier em sua mente e o analista irá escutar de forma atenta, fazendo
pontuações a fim de proporcionar ao indivíduo a capacidade de ressignificar os conteúdos e, assim,
eliminar o sofrimento psíquico.
Antes de definir a associação livre com a principal técnica utilizada pela psicanálise, Freud utili-
zou da técnica de Hipnose Sugestiva de Charcot e do Método Catártico de Breuer. Contudo, iden-
tificou que nem todos os pacientes eram passíveis de serem hipnotizados e que a melhor forma
de acessar o inconsciente era com o paciente acordado, por isso abandou as técnicas dos colegas.

O paciente era hipnotizado e o médico direcionava a sua fala por meio de


Hipnose Sugestiva sugestões.
O paciente era hipnotizado e deveria falar livremente o que viesse a sua
Método Catártico mente.
O paciente sob estado de vigília deveria falar livremente o que viesse a sua
Associação Livre mente.

Dessa forma, Freud foi compreendendo que a melhor a forma de tratamento para ser utilizada
nos seus pacientes seria a associação livre. Ele acreditava que ao verbalizar sobre os conteúdos in-
conscientes que geravam algum tipo de sofrimento ao indivíduo, a energia libidinal ligada ao afeto
vivenciado na situação traumática era descarregada. Desta forma, o indivíduo poderia ressignificar
os conteúdos traumáticos, proporcionando a redução ou eliminação dos sintomas, promovendo a
cura do paciente.
Gabriela Barreto ▏ 83

Considerado o pai da psicanálise, Freud desenvolveu duas tópicas em sua teoria.

1ª Tópica 2ª Tópica
• Formação: id, ego e superego imersos no cons-
ciente e no inconsciente.
• Baseada na neurofisiologia do arco reflexo.
• Id: parte mais crua e desorganizada da personali-
• Princípio do prazer = redução da tensão.
dade, presente desde o nascimento tenta reduzir
• Formação: consciente, pré-consciente, inconscien-
as tensões criadas pelos desejos instituais.
te.
• Ego: se desenvolve depois do nascimento e tenta
• Inconsciente: representante pulsional.
equilibrar os desejos do id e a realidade do mundo
• Pré-consciente: representante das palavras.
externo.
• Consciente: representante pulsional + represen-
• Superego: última instância a se desenvolver na in-
tante da palavra.
fância, se refere à moralidade e ao certo e o errado
ensinado pela sociedade.

A partir da definição da segunda tópica freudiana, pode-se afirmar que o comportamento hu-
mano é gerado por meio dos processos conscientes e inconscientes, sendo a subjetividade algo
presente na vida do indivíduo e de fundamental importância no seu desenvolvimento e formação
da personalidade.
De acordo com Helen Bee (2003), Freud considerava que a execução dos comportamentos
humanos ocorria devido a um impulso sexual instintivo inconsciente, o qual definiu como libido.
Segundo essa autora, os conteúdos inconscientes são elaborados no decorrer da vida por meio
dos mecanismos de defesa, que são as estratégias desenvolvidas pelos indivíduos para reduzir a
ansiedade. Dentre os principais mecanismos de defesa desenvolvidos por Freud, encontram-se:

A expressão de um sentimento ou pensamento indesejado é redirecionado de


Deslocamento uma pessoa que é considerada poderosa e ameaçadora para uma mais fraca.
As pessoas se autojustificam com explicações racionais para os seus compor-
Racionalização tamentos.
As pessoas se recusam a aceitar ou a reconhecer uma informação que produz
Negação ansiedade.
Projeção As pessoas atribuem impulsos e sentimentos indesejados a outra pessoa.
As pessoas desviam impulsos indesejados para pensamentos, sentimentos ou
Sublimação comportamentos socialmente aceitos.
Formação Reativa Impulsos inconscientes são expressos como seu oposto na consciência.

Para os teóricos da psicanálise a formação da personalidade ocorre por meio dos estágios do
desenvolvimento humano.
De acordo com Helen Bee (2003), esses estágios precisam seguir as proposições:
1. O comportamento é obtido por meio de processos conscientes e inconscientes;
2. A estruturação da personalidade acontece no decorrer da vida por meio da relação entre neces-
sidades inatas e respostas das pessoas e do mundo;
3. Esse desenvolvimento ocorre por meio dos estágios, que visam atender a determinadas neces-
sidades;
4. A personalidade desenvolvida pela criança depende do sucesso que ela alcança no estágio
anterior.
84 ▕ Teorias e Técnicas

Freud ao discorrer na sua teoria sobre o desenvolvimento, define os Estágios Psicossexuais do


Desenvolvimento da seguinte forma:

Estágio Oral (0 a 1 ano): a zona erógena é a boca e ocorre o desenvolvimento da


estimulação oral, sendo a principal atividade a amamentação.

Estágio Anal (1 aos 3 anos): a zona erógena é o ânus e ocorre o desenvolvimento


do treinamento esfincteriano.

Estágio Fálico (3 aos 5 anos): a zona erógena são as genitais e ocorre nessa fase a
resolução do complexo de édipo e a identificação com o genitor do mesmo sexo.

Estágio de Latência (5 aos 12 anos): não possui uma zona erógena específica,
mas sim a energia libidinal latente que permite a formação dos mecanismos de
defesa.

Estágio Genital (12 anos até a idade adulta): a zona erógena são os genitais e
ocorre o desenvolvimento dos interesses pelas atividades sexuais e o amadure-
cimento sexual.

Freud considera que um dos momentos cruciais para a formação da personalidade ocorre na
fase fálica, quando ocorre o Complexo de Édipo (representado pelo menino) e o Complexo de Elec-
tra (representado pela menina). Nesse estágio, o menino desenvolve uma relação de apego sexual
diante da mãe e a menina direciona esse apego ao pai, sendo que, simultaneamente, a criança pas-
sa a enxergar o genitor do mesmo sexo como rival, direcionando assim seus impulsos agressivos a
ele. A resolução desse complexo irá fazer com que haja a identificação do indivíduo com o genitor
do mesmo sexo. (PAPALIA & FELDMAN, 2013).
Para Freud, o excesso ou a falta de gratificação em algum dos estágios envolve o risco do desen-
volvimento da fixação, que é causada pelo fracasso em solucionar as demandas de um determina-
do estágio, fazendo assim com que os conflitos se estendam para além do período indicado. Sendo
que essas fixações ocorrem geralmente nos três primeiros estágios (PAPALIA & FELDMAN, 2013).
Além de Freud, outros teóricos contribuíram com a construção da Psicanálise como, por exem-
plo: Jacques Lacan, Donald Winnicot, Anna Freud, Melanie Klein e Eric Erickson.
Erickson, ao abordar sobre a formação da personalidade humana, verificou, por meio das suas
observações, que o desenvolvimento humano ocorre por intermédio da interação entre os fatores
inatos e as experiências. Assim, existe uma busca pela formação da identidade, principalmente na
Gabriela Barreto ▏ 85

fase da adolescência, que engloba a forma como os indivíduos entendem a si, ao outro e ao mundo
(RENNER et al, 2012). Com isso, ele define os Estágios Psicossociais do Desenvolvimento:

Confiança Básica X Desconfiança Básica (0 a 1 ano)


Desenvolvimento do senso de confiança básica, sendo a mãe ou principal
cuidadora a fonte a proporcionar o apego seguro.

Autonomia X Vergonha, Dúvida (2 aos 3 anos)


Desenvolvimento do senso de independência, sendo a mobilidade orientada o
meio para alcançar a autonomia.

Iniciativa X Culpa (4 aos 5 anos)


Desenvolvimento de habilidades cognitivas, sendo a capacidade de planeja-
mento um dos meios para a tomada de iniciativas.

Diligência X Inferioridade (6 aos 12 anos)


Desenvolvimento das habilidade e normas básicas da cultura, sendo a escolari-
zação o principal meio para se atingir a diligência.

Identidade X Confusão de Papéis (13 aos 18 anos)


Desenvolvimento do senso de integração do self, sendo a definição dos papéis
sexual e ocupacional os meios para alcançar a identidade.

Intimidade X Isolamento (19 aos 25 anos)


Desenvolvimento dos relacionamentos íntimos, sendo a escolha do amor e do
casamento um dos meios para atingir a intimidade.

Generatividade X Estagnação (26 aos 40 anos)


Desenvolvimento da família e da realização profissional, sendo a geração e
criação de filhos e a criatividade profissional as principais formas de alcançar a
generatividade.

Integridade do Ego X Desespero (41 anos em diante):


Aceitação do self, sendo a integração dos estágios anteriores a principal via do
desenvolvimento.

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