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Um e-book de

ENTREVISTA E
EXAME MENTAL
MATHEUS EUGÊNIO
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Quem somos nós?


O Medicine Me é um grupo criado e comandado por
mim (Matheus Eugênio) e pelo Ítalo Abreu. Contamos com
o apoio de alguns especialistas dentro de diversas áreas,
que nos ajudam a suprir nossas limitações. Nosso objetivo
é simplificar a medicina e ajudar os estudantes e médicos
que queiram estudar, praticar, revisar e se informar.
Eu sou médico formado na Universidade Estadual do
Ceará, com experiência na área da Medicina de Família e
Comunidade e diversas publicações em Neurociências e
Medicina de forma geral (por exemplo, o livro A Clínica
Através da Imagem).
Dr. Ítalo Abreu é cirurgião pelo Instituto José Frota e
cirurgião vascular e angiologista pelo Hospital Geral de
Fortaleza, com passagens pelo Hospital da Universidade
de Stony Brook em Nova York.
Juntos, criamos constantemente conteúdos para ajudar
você (além de divertir, como os memes!). Assim, acredito
que seja uma boa forma de aprender aqueles conteúdos
que às vezes passam batido na faculdade.
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Onde estamos?

Estamos no Instagram (@medicine.me) e também no


Youtube (Canal Medicine Me), canal onde damos algumas
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A Entrevista e o Exame Mental

A avaliação psiquiátrica é dividida, didaticamente, em


dois momentos (ainda que se misturem na prática): a
entrevista ou anamnese e o exame mental.
O médico psiquiatra, por julgar-se muitas vezes o
médico da mente, acaba esquecendo de avaliar o paciente
“fisicamente”. O exame físico, ainda que no paciente com
queixas psiquiátricas seja mais breve e objetivo, deve ser
sempre realizado, com especial atenção a pontos
importantes, como:

❖ Exame neurológico - a psiquiatria e a neurologia


dividem sintomatologia. O estudo do cérebro é
complexo e o exame das funções neurais não pode
passar em branco no exame do paciente psiquiátrico.
Lesões frontais, danos cerebrais difusos, convulsões e
encefalites podem cursar com manifestações tangenciais
às duas áreas.
❖ A avaliação da síndrome extrapiramidal, nos

pacientes que fazem uso de antipsicóticos de primeira


geração, especialmente o haloperidol, é imprescindível,
especialmente nas enfermarias dos hospitais mentais
públicos (em que esse uso é bastante comum!)
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Lembre-se: ser examinado pelo médico de forma


respeitosa é um bom instrumento de criação de vínculo
com o paciente psiquiátrico, transferindo-lhe segurança e
aptidão como agente amenizador do seu sofrimento.
Na psiquiatria também solicitamos exames. Sua
principal função é na detecção de disfunções e patologias
neurológicas e sistêmicas que cursam com síndromes/
sintomas psiquiátricos.
Os exames mais comuns solicitados na prática
psiquiátrica são:
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❖ Hemograma completo
❖ Glicemia de jejum

❖ Hormônios da tireóide (TSH, T4 livre)

❖ Ureia e creatinina (lembremos dos ajustes em

pacientes com nefropatia)


❖ TGO e TGP (lembremos dos ajustes em pacientes

com hepatopatia)
❖ Dosagem de Vitamina B12

❖ Sorologias (AIDS e Sífilis, principalmente).

❖ Neuroimagem

Para a entrevista, o profissional precisa lembrar que,


além de paciência e respeito, é necessário habilidade para
impor limites e saber conduzir as perguntas de forma
correta, especialmente em pacientes com variações do
curso do pensamento e com baixas capacidades
cognitivas.
Deve-se evitar posturas rígidas/fórmulas (cada paciente
é único), atitude excessivamente neutra/fria (dificulta a
criação do vínculo com o paciente) ou reações
exageradamente emotivas (o paciente precisa de
segurança), comentários valorativos/de julgamento e
responder com hostilidade/agressão à posturas hostis e
agressivas dos pacientes. Deve-se evitar também
entrevistas prolixas e excesso de informações (dá a
impressão ao paciente de que você não está valorizando
verdadeiramente o que ele tem a falar).
O livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos
Mentais (Dalgalarrondo, 3a edição), cita as três regras de
ouro para a entrevista em saúde mental. São elas:
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1. Entrevistas mais “abertas" em pacientes organizados


e escolaridade boa/razoável.
2. Entrevistas mais “fechadas” (perguntas objetivas) em
pacientes desorganizados, psicóticos, baixa cognição
ou alto nível de ansiedade.
3. Em pacientes muito tímidos, ansiosos ou até mesmo
paranóides, pode-se ganhar confiança através de
perguntas objetivas, para depois seguir com perguntas
mais abertas e invasivas.

Funciona como uma espécie de “guia" flexível para a


anamnese:

- Identificação: nome, idade, sexo, profi ssão, estado


civil, grau de escolaridade, procedência, número de
fi lhos, religião, mora com quem.
- Queixa principal: buscar sempre utilizar as palavras
do paciente.
- História da doença atual: início e desenvolvimento
dos sintomas que culminaram com a procura da
assistência psiquiátrica pelo paciente.
Dica: “O que o traz aqui?”, "Qual o seu problema?”,
"Como tem se sentido?”, “Como eu posso te ajudar?”.
Nesse ponto, é necessário que você desenvolva quais
as atitudes do paciente e como ele se sente em relação a
esses sintomas/alterações, descubra fatores que estão
relacionados ao desenvolvimento dos sintomas, pergunte
a respeito da posição dos familiares, estabeleça
precisamente o tempo de início de cada sintoma, assim
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como sua frequência, quando começou, se já teve


episódio semelhante, etc.
Dica: em relação a episódios depressivos, nunca
esquecer de perguntar a respeito de 3 pontos-chave:
tentativa de suicídio - sintomas maniatiformes - sintomas
paranóicos.
- História patológica pregressa: aqui buscamos
entender o paciente como um todo. Tenta-se relacionar a
doença atual com a sua infância e adolescência (quais as
condições de gestação e parto? Houve algum atraso do
desenvolvimento? Personalidade na infância -
aprendizado, sociabilidade, educação, emoções,
traumas…).
Também identifi car doenças prévias, episódios prévios
de doenças psiquiátricas, acompanhamentos e
internações, uso de medicamentos.
- Hábitos de vida: perguntar ao paciente a respeito de
etilismo, tabagismo, uso de medicamentos (novamente),
uso de substâncias psicoativas, vícios, outras substâncias
(como cafeína e anabolizantes).
Investigar condições e tipo de trabalho (anterior e
atuais).
Investigar a respeito da vida sexual.
Além disso, investigar ambiente familiar: origem, com
quem mora, locais que viveu e quanto tempo, costumes,
situações sócio-econômicas, relação com pais (ou
substitutos), cônjuges, filhos e irmãos, e relação com a
comunidade a sua volta.
- História familiar: questionar a presença de
antecedentes de patologias, não apenas psiquiátricas,
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além de psicoses, suicídios, neuroses, distúrbios


psicossomáticos, sociopatias, uso de drogas…

Uma vez concluída a entrevista, é a vez do exame


mental (ou exame do estado mental). Perceba que, na
prática, ele não se inicia agora. As principais características
do exame mental são:

❖ Se inicia no primeiro contato com o paciente


❖ É feito enquanto há a coleta da história clínica (ou

seja, durante toda a entrevista psiquiátrica)


❖ Realiza-se a descrição das principais funções mentais

do paciente
❖ Pode ser intermitente (varia de acordo com o tempo)

A súmula psicopatológica é nada mais do que as


funções mentais que serão avaliadas durante a entrevista
psiquiátrica.
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Perceba: nível de consciência, orientação, atenção,


memória e inteligência compreendem o exame do estado
mental, enquanto que humor, afeto, pensamento,
linguagem, sensopercepção, juízo de realidade, crítica,
volição e psicomotricidade compreendem o exame do
estado psíquico (próprias da psiquiatria, não avaliadas no
exame neurológico!).
Apresentação é a descrição da impressão geral da
aparência física do paciente, como ele aparenta em
relação à idade, à saúde, se há deformidades ou
características sindrômicas, como é seu jeito de vestir-se
(higiene pessoal? Excentricidades?), além de
características próprias de doenças através da expressão
facial.
Dicas: paciente deprimido está com aparência
descuidada; paciente em mania extremamente maquiado
e com roupas sexualizadas.
É importante também especificar a situação da
entrevista (pronto-socorro, enfermaria, ambulatório) e se
há a presença de outros participantes (geralmente
familiares).
A atitude demonstra se o paciente está cooperativo, ou
se está numa atitude opositora, se possui tendência a
conduzir a entrevista, ou se está indiferente à consulta.
Note que avaliar como “cooperativo" apenas não satisfaz
esse tópico. É preciso transportar à quem ler seu exame
físico como estava o paciente, se sua postura é ativa ou
passiva, se há hostilidade, desdém, etc.
Dicas: atitude desinibida, deprimida, dissimuladora,
teatral, esquiva, excitada, gliscróide (difícil encerrar a
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conversa, quer atenção na sua prolixidade), indiferente,


contida, irônica, lamuriosa, manipuladora, negativista,
simuladora, submissa.
O nível de consciência divide-se em características
quantitativas (vigil, sonolento, obnubilado, torporoso,
estupor/coma) e qualitativa (delirium, estado onírico)
- Delirium: alteração flutuante, podendo ter ou não
rebaixamento do nível da consciência. Destaca-se
desorientação tempero-espacial, confusão e dificuldade
de concentração.
- Estado onírico: estado semelhante a sonho muito
vívido - com alucinações visuais complexas e carga
emocional marcante. Está presente em psicoses tóxicas,
síndromes de abstinência e quadros infecciosos.
- Estado crepuscular: estreitamento transitório do
campo de consciência, comum na epilepsia.
- Dissociação da consciência: paciente está vigil,
porém com função psíquica alterada (por exemplo,
amnésia, despersonalização, desrealização, identidade
múltipla).

*Despersonalização: profunda estranheza consigo


mesmo, associado a perplexidade. Eu estou estranho.
*Desrealização: perda da relação de familiaridade com
o mundo, sensação de estranheza com o mundo. O mundo
está estranho.

- Estado de transe ou possessão: estado de


dissociação de consciência na qual o indivíduo apresenta
perda temporária da sua identidade pessoal substituída
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por outra (ocorre em contextos religiosos, culturais ou


em transtornos mentais).

A orientação também divide-se em duas: autopsíquica,


referente a si mesmo (paciente sabe o próprio nome,
idade, data de nascimento, parentes, seu papel social, etc)
e alopsíquica (orientação temporo-espacial).
A atenção é a direção da consciência e sua
concentração em determinado objeto. Pode ser voluntária
ou espontânea (através dos estímulos), focal (só se
concentra em um único campo) ou dispersa (não se
concentra em um campo determinado), tenacidade
(capacidade do indivíduo de fixar sua atenção em
determinada área ou objeto ao longo do tempo) e
vigilância (capacidade de mudar o seu foco de um objeto
para o outro).
A memória envolve vários tipos de classificações. A
mais avaliada na psiquiatria é a memória funcional. São 4:
memória de trabalho (executiva) - conjunto de habilidades
que permitem manter e manipular informações novas;
memória de procedimentos - memória de habilidades
motoras, visuespaciais e habilidades linguísticas; memória
episódica - relativa a fatos biográficos do indivíduo; e
memória semântica - responsável por atribuir significado a
fatos vividos, ou seja nomear, compreender e categorizar.
Dica: para avaliar a memória, deve-se pedir para o
paciente recordar de eventos do passado; perguntar sobre
eventos verificáveis dos últimos dias (o que viu na televisão
ontem, qual foi o almoço ontem…); memorizar 3 objetos
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não relacionados e pedir para que repita após 5 minutos;


realização do mini-exame do estado mental.
Além disso observar vocabulário, perguntas que
avaliam informações gerais (por que estamos usando
máscara? Quem é o presidente da república?)
A inteligência é um conjunto de habilidades
cognitivas. Compreende raciocínio, planejamento,
resolução de problemas, pensamento abstrato,
compreensão de ideias complexas, capacidade de
aprendizado. São avaliadas através de escalas específicas.
O humor representa o tônus emocional (maioria dos
dias…). Não muda rápido e não obedece à história de vida
do paciente. O humor normal é o eutímico. Perceba que
esse humor pode estar congruente ou incongruente com
os pensamentos.
Quando o humor está alterado, ele pode ser
classificado em hipotímico (predominantemente
depressivo) ou hipertímico (humor patologicamente
exacerbado), disfórico (estado de irritação constante),
ansioso, pueril (humor infantil e inadequado).
O afeto é a resposta no momento da entrevista. Avalia-
se o tônus afetivo (normotônico, hipertônico ou
hipotônico); modulação afetiva (refere-se ao controle dos
afetos; rigidez no afeto ou labilidade afetiva); e
ressonância afetiva (consegue mudar o estado emocional).
Algo que se deve levar em consideração é o
embotamento afetivo, que pode ser confundido com
situações de baixo interesse e tristeza presentes na
depressão. No embotamento, o paciente torna-se
totalmente apático e indiferente, com um completo
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desaparecimento do afeto. As situações mais comuns em


que encontramos essa alteração é na esquizofrenia e nas
demências avançadas.
A volição exprime-se através da vontade que o
paciente possui de intencionar, analisar, decidir e efetuar.
Pode estar diminuída (hipobulia) ou completamente
ausente (abulia), estando associados indecisão, perda de
interesse e fadigabilidade. Também pode estar aumentada
(hiperbulia) com um aumento da iniciativa e desinibição -
comuns aos quadros de mania.
Também é na volição que se avaliam os impulsos
(ações sem reflexões prévias: passa do estágio da intenção
para a efetuação) e as compulsões (ações que o indivíduo
se sente obrigado a realizar, que possuem resistência,
porém gera prazer e alívio transitório após a execução).
O insight é, basicamente, o quanto o paciente possui
consciência da sua doença. Pacientes maníacos, por
exemplo, geralmente não têm insight da sua condição nos
episódios. Basicamente divide-se em “preservado”,
“parcial" ou “ausente”.
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Glossário Psicopatológico

Nomes diferentões que são mais usados nas visitas/


ambulatórios!

Afrouxamento de associações: o pensamento ainda


possui lógica, porém há laços associativos fracos.
Agnosia: distúrbio na interpretação dos estímulos
sensoriais.
Ambitimia: sentimentos paradoxais simultâneos em
relação a algo (amar e odiar ao mesmo tempo, por
exemplo).
Aprosexia: completa abolição da capacidade de
atenção.
Catatimia: deformação afetiva da realidade.
Confabulação: memória falsa que ocorre no contexto
de preencher lacunas de continuidade, causadas pelo
prejuízo na fi xação.
Descarrilhamento: pensamento desvia do seu curso
normal, rumando por assuntos sem conexão com o
pensamento inicial.
Dipsomania: impulso patológico por ingestão etílica.
Disforia: irritação, amargura, desgosto e agressividade.
Ecopraxia: repetição automática e sem propósito de
movimentos realizados por outra pessoa.
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Frangofilia: impulso patológico de destruir objetos.


Fuga de ideias: ideias surgem de forma muito rápida,
havendo prejuízo na agregação lógica de conteúdos.
Gliscroide: paciente “grudento”, em que há difi culdade
em encerrar a conversa.
Glossolalia: ato de falar sons incompreensíveis, porém
com prosódia, dando a impressão de que fala outro
idioma.
Guliveriana (alucinação): alucinação com pessoas/
animais gigantes.
Humor elado: alegria patológica associada a sensação
de grandeza e poder.
Liliputiana (alucinação): alucinação com pessoas/
animais em miniatura.
Logorreia: expressão verbal acentuada.
Negativismo: oposição ou resposta ausente a
instruções ou estímulos externos.
Pseudoalucinação: não possui característica de
imagem real, porém há plena convicção da realidade do
fenômeno. Falta, portanto, nitidez, corporeidade,
estabilidade, projeção fora da mente e completude.
Querelante: paciente que discute ou briga com o
entrevistador.
Solilóquio: ato de falar sozinho.
Taquilalia: aumento da velocidade da expressão
verbal.
Tenacidade: capacidade de se manter concentrado.
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Dicas de Inspeção

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