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PSIQUIÁTRICO E
MODELOS DE
PSICOPATOLOGIA
2. CID, DSM
Características Expertise do
do paciente profissional
Nosso problema inicial
Problema Y
A “MINHA” Problemas
resolvidos
ABORDAGEM
Problema Z
“Com efeito, ter a noção de que a Cálias,
atingido de tal doença, tal remédio deu
alívio, e a Sócrates também, e da mesma
maneira, a outros tomados
singularmente, é da experiência”
2 processos:
• ignora diferenças nas
mesmas categorias
• magnifica diferenças
entre categorias
diferentes
Diagnóstico
Relação dialética
permanente entre o
individual, particular,
e o geral, universal
Diagnósticos pra quê?
Valores = conceitos que influenciam a
ação, emolduram nossas metas e modelam
como queremos viver nossas vidas e
desempenhar nossos papéis profissionais
Método de classificação
de doenças baseadas
nas causas: estimar
proporção de óbitos em
crianças
O primeiro “CID”
• Mortalidade e MORBIDADE
3 seções:
• Gravidade:
• Leve (um dos sintomas do critério B)
• Moderado (dois ou mais)
• Grave (2 ou + do B e múltiplas queixas somáticas, ou somático grave)
Características Diagnósticas
Geralmente, apresentam sintomas somáticos múltiplos e atuais que provocam sofrimento
• específicos (ex: dor localizada)
• inespecíficos (ex: fadiga)
• sensações ou desconfortos normais que não significam doença grave
Ausência de explicação médica não é suficiente (sofrimento é autêntico, seja ou não explicado)
Sintomas podem ou não estarem associados a outra condição médica (ex: transtornos somáticos
pós infarto
Há com frequência alto nível de utilização de serviços médicos, raramente aliviando preocupações
Características que apoiam o diagnóstico
• Aspectos cognitivos (atenção focada em sintomas somáticos,
atribuição de sensações somáticas a doenças físicas,
preocupação com doenças e medo que atividade física
prejudique o corpo)
• Aspectos comportamentais (verificações repetidas, busca
reiterada de ajuda e garantias médicas, evitação de atividades
físicas)
• Encaminhamento a saúde mental é recebido com surpresa ou
recusa franca
• Frequentemente associado a depressão – risco maior de
suicídio
Prevalência
Desconhecida
Transtorno de pânico
• sintomas somáticos e ansiedade em episódios agudos
Transtorno delirante
• crenças sobre doença são mantidas com intensidade delirante
Diagnóstico diferencial
Transtorno dismórfico corporal
• preocupação excessiva com um defeito percebido em suas
características físicas, não com doença subjacente
Transtorno obsessivo-compulsivo
• ideias sobre sintomas somáticos são mais intrusivas, com
comportamentos repetitivos associados para reduzir a ansiedade
Comorbidade
• ansiedade
• depressão
Voltando à Maria
Preocupação excessiva não só com a dor (filhas, pais, assalto, as
eleições, a economia, o clima....)
Ao longo da vida: 9%
• Em outras, os cognitivos
Comorbidade:
• Feminino: depressão unipolar
• Masculino: uso de substâncias
Consequências funcionais
• Preocupação excessiva prejudica a capacidade de fazer as
coisas de forma eficiente (toma tempo e energia)
• Frequência semanal
• Todos os clientes devem completar capítulos 1 a 8, 10 e 12
Sessão 1 – Natureza da TAG
Apresentação do programa
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Discussão dos objetivos e expectativas do cliente
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 2 – Reconhecer a ansiedade
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Discussão sobre auto-monitoramento
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 3 – a função da ansiedade
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Discussão sobre a natureza da ansiedade/medo
• Discussão sobre os componentes da ansiedade
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 4 – etiologia e manutenção
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Discussão sobre a etiologia da ansiedade excessiva
• Discussão sobre a manutenção da ansiedade
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 5 – aprender a relaxar
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Apresentação de relaxamento muscular progressivo
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 6 – controle dos pensamentos I
(superestimar risco)
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Seguir com RMP
• Introdução de reestruturação cognitiva/probabilidade
superestimada
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 7 – controle dos pensamentos II
(pensar o pior)
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Seguir com RMP
• Reestruturação cognitiva: pensamento catastrófico
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 8 – o coração da preocupação:
encarar os seus medos
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Seguir com RMP
• Introdução de exposição à visualização de preocupação
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 9 – do medo para os
comportamentos
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Seguir com RMP
• Seguir exposição à visualização de preocupação
• Introduzir exposição in vivo e prevenção de resposta
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 10 – lidando com problemas
reais
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Seguir com RMP
• Seguir exposição à visualização de preocupação
• Seguir com exposição in vivo e prevenção de resposta
• Manejo de tempo, estabelecimento de metas, resolução de
problemas
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 11 – discutindo medicação e sua
relação com o programa
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Seguir com RMP
• Seguir exposição à visualização de preocupação
• Seguir com exposição in vivo e prevenção de resposta
• Discutir medicação
• Preparação para término
• Negociar “tarefa de casa” (plano de ação)
• Resumo + feedback
Sessão 12 – conquistas e futuro
Estrutura:
• Check-in
• Negociar agenda
• Discutir término
Nosso livro apresenta a avaliação mais
sistemática de psicoterapias para uma
variedade de transtornos psicológicos
• ABBT integra técnicas de TCC (e.g., Borkovec & Roemer, 1994), ACT
(e.g., Hayes et al., 1999), DBT (e.g., Linehan, 1994) e mindfulness (e.g.,
Hahn, 1976).
• 3 princípios-guia:
• Expandir atenção ao momento presente
• Encorajar aceitação ao invés de julgamento e esquiva de experiências internas
• Promover ação em áreas importantes para o indivíduo
Evidência
• Roemer and Orsillo (2007): reduções de médias a grandes em severivdade dos
sintomas, preocupação, ansiedade, depressao e estresse e esquiva experiencia e
melhora grande em qualidade de vida. Todos os efeitos foram mantidos nos
follow ups de 3 meses. 3 de 4 consideradas recuperadas. 50% da amostra
considerada recuperada com alto funcionamento.
• Treanor, Erisman, Salters-Pedneault, Roemer, & Orsillo, 2011: ABBT vs. lista:
melhoras em regulação emocional, medo de respostas emocionais, controle
percebido sobre ansiedade – melhora mantida nos follow-ups de 3 e 6 meses
• Dahlin et al., 2016: melhoras grandes nos sintomas de TAG, reduções moderadas
em sintomas de depressão, sem mudança em QV.
Este livro (6ªedição): não é uma
revisão de procedimentos para um
problema com recomendações para
mais pesquisas. É uma descrição
detalhada de protocolos de
tratamento em que clínicos
experientes implementam a
tecnologia de mudança
comportamental no contexto
Modelo comportamental baseado em
aceitação para TAG
• Indivíduos com TAG desenvolvem o hábito de se preocuparem, repetidamente
antecipando perigos e ameaças em potencial
• O tratamento pode ter impacto positivo nas comorbidades mais comuns (depressão e
outros transtornos de ansiedade)
• Medicação = uma das diversas maneiras de reduzir a intensidade das reações internas,
para que se torne mais fácil aceitá-las, ter compaixão consigo mesmo e engajar-se em
ações significativas.
• 16 sessões semanais
• Esquiva experiencial
• História e contexto
Relação terapêutica
• Aceitação, compaixão
• Validar, empatizar
Prática informal
• O objetivo é usar a habilidade para praticar na vida
• Começar com tarefas rotineiras (ex: lavar louça) e gradualmente praticar em
contexto mais desafiadores (conversas difíceis, reuniões, provas...)
Engajamento em ações
Terapeutas ajudam clientes a mudarem a atenção e esforço das
tentativas de controlar as experiências internas para um maior
engajamento em suas vidas