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Modalidades de tratamentos biológicos e psicológicos atuais: indicações,

limitações, antagonismos, sinergismos.

O tópico envolve uma discussão sobre os diferentes tipos de tratamentos


disponíveis para transtornos mentais e emocionais, tanto aqueles que se baseiam
em intervenções biológicas quanto aqueles que se concentram em abordagens
psicológicas. Aqui estão alguns pontos-chave relacionados a esse tópico:

Abordagens psicológicas: Terapia, mindfulness, etc…

Tratamentos Biológicos:

Medicamentos Psicotrópicos: Incluem antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores


de humor, antipsicóticos, entre outros. Eles são frequentemente usados para tratar
uma variedade de transtornos mentais, como depressão, ansiedade, transtorno
bipolar e esquizofrenia.

Eletroconvulsoterapia (ECT): É uma intervenção biológica que envolve a aplicação


de correntes elétricas ao cérebro para tratar condições graves, como depressão
resistente ao tratamento.

Estimulação Magnética Transcraniana (EMT): É uma técnica que envolve a


aplicação de campos magnéticos para estimular áreas específicas do cérebro,
muitas vezes usada no tratamento da depressão.

Terapia de Eletroconvulsoterapia (ECT): Uma variação da ECT que utiliza uma


estimulação elétrica mais focalizada.

Indicações, Limitações, Antagonismos e Sinergismos:

Cada tratamento tem suas indicações específicas. Por exemplo, a terapia


cognitivo-comportamental é frequentemente usada para transtornos de ansiedade,
enquanto os medicamentos podem ser indicados para depressão grave.
As limitações podem incluir efeitos colaterais de medicamentos, a necessidade de
adesão contínua à terapia ou o tempo necessário para ver resultados.
Antagonismos podem surgir quando um tratamento interfere com outro. Por
exemplo, alguns medicamentos podem reduzir a eficácia da terapia.
Sinergismos podem ocorrer quando tratamentos combinados, como medicação e
psicoterapia, são mais eficazes do que cada um sozinho.

Mecanismos de Ação:
Os medicamentos psicotrópicos afetam diferentes neurotransmissores no cérebro
para aliviar os sintomas dos transtornos. Por exemplo, os ISRS aumentam os níveis
de serotonina, que está associada ao humor e à regulação emocional.

Efeitos Colaterais:

Cada classe de medicamentos tem seus próprios efeitos colaterais. Por exemplo, os
antidepressivos podem causar náuseas, insônia ou ganho de peso, enquanto os
antipsicóticos podem levar a ganho de peso, sonolência e rigidez muscular.

Ajustes de Dosagem:

Os médicos geralmente ajustam a dosagem do medicamento de acordo com a


resposta do paciente e os efeitos colaterais observados.

Interações Medicamentosas:

É importante informar o médico sobre todos os medicamentos, suplementos ou


substâncias que está usando, pois podem ocorrer interações medicamentosas
potencialmente perigosas.

Descontinuação Gradual:

Em muitos casos, a descontinuação de medicamentos psicotrópicos deve ser feita


gradualmente sob a supervisão de um médico para evitar sintomas de abstinência.

Classificações de Medicamentos Psicotrópicos:

Antidepressivos

Usados principalmente para tratar a depressão e transtornos de ansiedade.


Exemplos incluem inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) como a
sertralina (Zoloft) e antidepressivos tricíclicos como a amitriptilina (Elavil).

Os antidepressivos são uma classe de medicamentos psicotrópicos usados


principalmente no tratamento da depressão, embora também possam ser prescritos
para outros transtornos, como transtorno de ansiedade, transtorno
obsessivo-compulsivo e transtorno de estresse pós-traumático. São frequentemente
prescritos para transtornos de ansiedade a longo prazo, como o transtorno de
ansiedade generalizada (TAG) ou transtorno de ansiedade social (fobia social). Aqui
estão algumas informações importantes sobre os antidepressivos:

Mecanismo de Ação: Os antidepressivos atuam nos sistemas de


neurotransmissores do cérebro, principalmente na serotonina, noradrenalina e
dopamina. A teoria por trás do uso desses medicamentos é que o desequilíbrio
nessas substâncias químicas pode contribuir para o desenvolvimento da depressão.

Tipos de Antidepressivos: Existem várias classes de antidepressivos, incluindo:

- Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS): Exemplos incluem


sertralina (Zoloft), fluoxetina (Prozac) e escitalopram (Lexapro).
- Inibidores Seletivos da Recaptação de Noradrenalina e Serotonina (ISRSN):
Exemplos incluem venlafaxina (Effexor) e duloxetina (Cymbalta).
- Antidepressivos Tricíclicos: incluem amitriptilina (Elavil) e imipramina
(Tofranil).
- Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAO): Como a fenelzina (Nardil).

Efeitos Colaterais: Os efeitos colaterais dos antidepressivos variam dependendo do


tipo. Alguns efeitos colaterais comuns incluem náuseas, insônia, sonolência, ganho
de peso, boca seca e diminuição da libido. Os ISRSs, em particular, são conhecidos
por causar disfunção sexual em algumas pessoas.

Tempo para Efeito Terapêutico: Os antidepressivos geralmente não aliviam os


sintomas imediatamente. Pode levar de algumas semanas a vários meses para que
os efeitos terapêuticos se tornem plenamente eficazes.

Aumento do Risco de Suicídio: Em alguns casos, os antidepressivos podem


aumentar o risco de pensamentos e comportamentos suicidas, especialmente em
adolescentes e adultos jovens. Portanto, o uso desses medicamentos em pacientes
nessa faixa etária requer monitoramento cuidadoso.

Ansiolíticos: Os ansiolíticos, também conhecidos como tranquilizantes ou


sedativos, são uma classe de medicamentos utilizados para o tratamento dos
transtornos de ansiedade e de alguns distúrbios relacionados. geralmente são
prescritos para ansiedade aguda, temporária ou episódica. Eles podem ser usados
para aliviar sintomas de ansiedade rapidamente, mas seu uso a longo prazo é
limitado devido ao risco de tolerância e dependência. Abaixo estão algumas
informações importantes sobre ansiolíticos:

Mecanismo de Ação: Os ansiolíticos geralmente atuam no sistema nervoso central,


diminuindo a atividade neuronal e produzindo um efeito calmante. Muitos
ansiolíticos aumentam a atividade do neurotransmissor GABA (ácido
gama-aminobutírico), que inibe a atividade neuronal.

Indicações: Os ansiolíticos são prescritos principalmente para o tratamento de


transtornos de ansiedade, como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno
do pânico e transtorno de estresse pós-traumático. Eles também podem ser usados
para aliviar a ansiedade temporária, como a que ocorre antes de um procedimento
médico ou cirúrgico.

Tipos de Ansiolíticos: Existem várias classes de ansiolíticos, incluindo


benzodiazepínicos (exemplos: diazepam, alprazolam), agentes buspirona, e alguns
antidepressivos, como inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) e
inibidores da recaptação da serotonina e noradrenalina (IRSN).

Efeitos Colaterais: Os efeitos colaterais dos ansiolíticos variam dependendo do tipo


e da dose. Eles podem incluir sonolência, tonturas, coordenação prejudicada,
dificuldade de concentração, boca seca e, em alguns casos, dependência física e
psicológica quando usados por longos períodos.

Dependência e Tolerância: Os benzodiazepínicos são conhecidos por criar uma


tolerância, o que significa que o mesmo medicamento pode se tornar menos eficaz
com o tempo, levando a uma necessidade de doses cada vez maiores para o
mesmo efeito. Isso pode levar à dependência, o que torna a retirada dos
medicamentos desafiadora.

Uso a Curto Prazo vs. Uso a Longo Prazo: Os ansiolíticos são frequentemente
prescritos para uso a curto prazo para alívio imediato dos sintomas de ansiedade. O
uso a longo prazo geralmente é limitado devido ao risco de tolerância, dependência
e efeitos colaterais.

Estabilizadores de Humor:

Os estabilizadores de humor são um grupo de medicamentos psicotrópicos usados


principalmente para tratar transtornos do humor, como o transtorno bipolar. Eles
ajudam a estabilizar o humor, reduzir a intensidade e a frequência das oscilações de
humor, prevenir episódios maníacos e depressivos e promover uma qualidade de
vida melhor para pessoas com transtorno bipolar ou outras condições em que a
instabilidade do humor é um sintoma. Aqui estão algumas informações importantes
sobre estabilizadores de humor:

Lítio: O lítio é um dos estabilizadores de humor mais antigos e eficazes. Ele é usado
principalmente para o tratamento do transtorno bipolar e tem sido eficaz na
prevenção de episódios maníacos e depressivos. No entanto, requer monitoramento
frequente dos níveis sanguíneos, pois a toxicidade pode ocorrer.

Anticonvulsivantes: Alguns medicamentos originalmente desenvolvidos para tratar


epilepsia, como o ácido valpróico (depakene), a carbamazepina e a lamotrigina, são
usados como estabilizadores de humor. Eles também podem ajudar a prevenir
episódios maníacos e depressivos.
Antipsicóticos atípicos: Alguns antipsicóticos, como a olanzapina, quetiapina e o
aripiprazol, foram aprovados para uso como estabilizadores de humor em casos de
transtorno bipolar. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros
estabilizadores de humor.

Outros medicamentos: Alguns medicamentos, como a lamotrigina, são usados para


tratar a depressão bipolar e prevenir episódios maníacos. Eles podem ser uma
opção para pessoas que não respondem bem ao lítio ou a outros estabilizadores de
humor.

Efeitos colaterais: Os estabilizadores de humor podem ter efeitos colaterais, como


ganho de peso, sonolência, tremores e problemas metabólicos.

Tratamento a longo prazo: Muitas vezes, o tratamento com estabilizadores de humor


é de longo prazo, pois ajuda a prevenir recaídas e a manter um equilíbrio emocional
estável.

Antipsicóticos: Os antipsicóticos são uma classe de medicamentos utilizados


principalmente para tratar transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, o transtorno
bipolar e outros distúrbios que envolvem sintomas psicóticos, como alucinações,
delírios, pensamento desorganizado e agitação grave. Aqui estão algumas
informações importantes sobre os antipsicóticos:

Tipos de Antipsicóticos:

Existem dois principais grupos de antipsicóticos:

Antipsicóticos Típicos: Também conhecidos como antipsicóticos de primeira


geração, esses medicamentos incluem a clorpromazina, a haloperidol e o
flufenazina, entre outros. Eles têm sido usados há mais tempo no tratamento de
transtornos psicóticos, mas tendem a causar mais efeitos colaterais neurológicos,
como tremores e rigidez muscular.

Antipsicóticos Atípicos: Também conhecidos como antipsicóticos de segunda


geração, esses medicamentos incluem a olanzapina, a risperidona, a quetiapina e a
aripiprazol, entre outros. Eles foram desenvolvidos mais recentemente e, em geral,
causam menos efeitos colaterais neurológicos do que os antipsicóticos típicos.

Como Funcionam: Os antipsicóticos funcionam ajudando a regular a atividade de


neurotransmissores, como a dopamina, no cérebro. A dopamina é um
neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do humor, do
pensamento e da percepção. Em condições como a esquizofrenia, há um
desequilíbrio na atividade da dopamina, e os antipsicóticos ajudam a restaurar esse
equilíbrio.

Os antipsicóticos são prescritos principalmente para tratar os seguintes transtornos:

- Esquizofrenia: Um transtorno mental grave caracterizado por sintomas


psicóticos, como alucinações e delírios, bem como problemas no
pensamento e no comportamento.

- Transtorno Bipolar: Especificamente, eles podem ser usados para tratar


episódios maníacos agudos e ajudar a prevenir episódios de mania ou
depressão em longo prazo.

- Transtorno Delirante: Um transtorno em que uma pessoa mantém uma


crença fixa e falsa (delírio) apesar de evidências contrárias.

- Transtornos Psicóticos Breves e Transtorno Esquizofreniforme: Transtornos


que apresentam sintomas psicóticos, mas não atendem aos critérios
completos da esquizofrenia.

Efeitos Colaterais: Os antipsicóticos podem causar uma variedade de efeitos


colaterais, que variam de acordo com o medicamento específico. Alguns efeitos
colaterais comuns incluem sonolência, ganho de peso, tremores, rigidez muscular,
tontura e boca seca. Antipsicóticos atípicos tendem a causar menos efeitos
colaterais neurológicos do que os típicos, mas podem estar associados a um maior
risco de ganho de peso e problemas metabólicos.

Tratamento Individualizado: O tratamento com antipsicóticos é altamente


individualizado, e o medicamento escolhido dependerá do diagnóstico específico, da
gravidade dos sintomas e dos efeitos colaterais tolerados pelo paciente. A terapia
com antipsicóticos geralmente faz parte de um plano de tratamento mais
abrangente, que pode incluir terapia psicossocial e suporte psicológico.

Estimulantes

Os estimulantes são uma classe de medicamentos que afetam o sistema nervoso


central, aumentando o estado de alerta, a energia e a atenção. Eles são usados
principalmente para tratar transtornos como o Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) e a narcolepsia, mas também podem ser usados em outros
contextos médicos, como no tratamento da obesidade. Aqui estão algumas
informações importantes sobre os estimulantes:

Como funcionam: Os estimulantes funcionam aumentando a atividade de certos


neurotransmissores, especialmente a dopamina e a noradrenalina, no cérebro. Isso
leva a uma melhoria na concentração, na atenção e na energia. No caso do TDAH,
que é um dos usos mais comuns para estimulantes, acredita-se que esses
medicamentos ajudam a regular a atividade cerebral em áreas relacionadas ao
controle de impulsos e à atenção.

Os estimulantes são frequentemente prescritos para o tratamento de:

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH): Este é um dos


principais usos dos estimulantes. Eles podem ajudar a reduzir a hiperatividade,
melhorar a atenção e a concentração em pessoas com TDAH.

Narcolepsia: Uma condição caracterizada por sonolência excessiva durante o dia e


episódios incontroláveis de sono.

Transtornos de Obesidade: Alguns estimulantes, como a anfetamina, foram usados


no passado para suprimir o apetite em pessoas com obesidade. No entanto, seu
uso nesse contexto é menos comum hoje devido a preocupações com efeitos
colaterais e abuso.

Efeitos Colaterais: Os estimulantes podem causar uma série de efeitos colaterais,


que podem incluir:

- Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial: Isso pode ser


preocupante em pessoas com problemas cardíacos pré-existentes.

- Insônia: Os estimulantes podem causar dificuldades para dormir,


especialmente se tomados à tarde ou à noite.

- Perda de apetite: Isso pode levar à perda de peso em algumas pessoas, o


que pode ser um efeito desejado em alguns casos (por exemplo, no
tratamento da obesidade) e indesejado em outros.

- Nervosismo ou ansiedade: Alguns pacientes podem experimentar aumento


da ansiedade como efeito colateral.

- Tolerância e Dependência: Embora menos comum em pessoas que


realmente precisam desses medicamentos para tratar condições médicas, o
uso indevido de estimulantes pode levar ao desenvolvimento de tolerância e
dependência.
Interação com Outras Substâncias: Os estimulantes podem interagir com outras
substâncias, como álcool ou outros medicamentos, de maneira agravante. Portanto,
é importante informar o médico sobre qualquer outro medicamento ou substância
que esteja sendo usada.

Tipos de estimulantes:

Anfetaminas: As anfetaminas são um grupo de medicamentos estimulantes que


aumentam a liberação de neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina
no cérebro. Isso melhora a concentração, o foco e a energia. Exemplos de
anfetaminas incluem a dextroanfetamina (Dexedrine) e o metilfenidato (Ritalina).

Metilfenidato: O metilfenidato é um estimulante que atua principalmente bloqueando


a recaptação da noradrenalina e da dopamina, aumentando assim a disponibilidade
desses neurotransmissores no cérebro. É frequentemente usado no tratamento do
TDAH.

Modafinil: O modafinil é um medicamento usado para tratar a narcolepsia, um


distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia. Sua ação
exata não é completamente compreendida, mas parece afetar áreas do cérebro
relacionadas ao sono e à vigília.

Metanfetaminas: As metanfetaminas são substâncias relacionadas às anfetaminas e


também atuam aumentando a liberação de dopamina e noradrenalina no cérebro.
Elas são menos comuns no tratamento médico e têm maior potencial de abuso.

Cocaína: A cocaína é um estimulante extremamente potente que atua bloqueando a


recaptação de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina. No entanto,
seu uso é estritamente controlado devido ao seu alto potencial de abuso.

Hipnóticos:

Os hipnóticos são um grupo de medicamentos que têm a capacidade de induzir e


manter o sono. Eles são frequentemente usados para tratar distúrbios do sono,
como insônia. Aqui estão algumas informações importantes sobre os hipnóticos:

Principais tipos de hipnóticos:

- Benzodiazepinas: Esses medicamentos, como o diazepam (Valium) e o


alprazolam (Xanax), têm propriedades sedativas e hipnóticas. Eles são
eficazes na indução do sono, mas podem levar à dependência e à tolerância
com o uso a longo prazo. Portanto, são geralmente prescritos por períodos
curtos.

- Zolpidem (Ambien) e zopiclona (Imovane): Esses são hipnóticos não


benzodiazepínicos que também são usados no tratamento da insônia. Eles
tendem a ter menos potencial de dependência do que as benzodiazepinas,
mas ainda assim precisam ser usados com cautela.

- Antidepressivos: Alguns antidepressivos, como os da classe dos inibidores


seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), podem ser prescritos para
tratar a insônia, especialmente quando a depressão está presente.

- Melatonina: A melatonina é um hormônio natural envolvido na regulação do


ciclo sono-vigília. Suplementos de melatonina estão disponíveis e podem ser
usados para tratar distúrbios do sono, como o jet lag ou a insônia.

Mecanismo de ação: Os hipnóticos agem de diferentes maneiras, dependendo do


tipo de medicamento. As benzodiazepinas, por exemplo, potencializam a ação de
um neurotransmissor chamado ácido gama-aminobutírico (GABA), que tem efeitos
inibitórios no cérebro. Isso ajuda a reduzir a atividade cerebral e a induzir o sono.

Os hipnóticos não benzodiazepínicos, como o zolpidem e a zopiclona, também


atuam no sistema GABA, mas de maneira mais seletiva e específica para a indução
do sono.

Indicações de uso: Os hipnóticos são indicados para pessoas que têm dificuldade
em adormecer ou em manter o sono (insônia) e que não conseguem resolver o
problema com mudanças no estilo de vida ou terapia comportamental. Eles são
geralmente recomendados por um curto período, pois o uso prolongado pode levar
à dependência e à tolerância, o que significa que a pessoa precisaria de doses cada
vez maiores para obter o mesmo efeito.

Efeitos colaterais e precauções: Os hipnóticos podem ter efeitos colaterais, como


sonolência residual, tontura, alterações na memória e na coordenação motora, bem
como riscos associados à dependência. Portanto, é fundamental seguir as
orientações do médico quanto à dose e à duração do tratamento.

Uso responsável: O uso de hipnóticos deve ser combinado com boas práticas de
higiene do sono, como manter um horário regular de sono, criar um ambiente
propício para dormir e evitar o uso excessivo de dispositivos eletrônicos antes de
dormir.
Em resumo, os hipnóticos são medicamentos úteis no tratamento da insônia, mas
devem ser usados com cautela, preferencialmente sob orientação médica, e apenas
quando outras medidas não foram eficazes. A dependência e o uso inadequado
podem ser preocupações importantes a serem consideradas.

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