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cid11 e DSM-5-TR

GUIA ESSENCIAL DE ATUALIZAÇÕES PARA PSICÓLOGOS

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
SUMÁRIO
cid11 e DSM-5-TR
GUIA ESSENCIAL DE ATUALIZAÇÕES PARA PSICÓLOGOS

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para ser direcionado.

INTRODUÇÃO

C A P Í T U L O 1
Estrutura Comum e Diferenças

C A P Í T U L O 2
Transtornos do Neurodesenvolvimento

C A P Í T U L O 3
Transtornos Psicóticos

C A P Í T U L O 4
Transtornos do Humor

C A P Í T U L O 5
Transtornos de Ansiedade

C A P Í T U L O 6

Transtorno de Estresse e Trauma

C A P Í T U L O 7
Transtorno da Personalidade

CONCLUSÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
introdução
introdução
A psicopatologia não é apenas um ramo da psicologia;

É o alicerce fundamental que


capacita um psicólogo a navegar
pelo intrincado universo da
mente humana.

Independentemente da área de
atuação ou da abordagem teórica
adotada, um entendimento sólido
da psicopatologia enriquece e
aprofunda a prática de um
psicólogo.

No entanto, além da
riqueza interpretativa, os
critérios diagnósticos
funcionam como um idioma
universal, transcendendo
abordagens teóricas e
especialidades profissionais.

Esta linguagem compartilhada


facilita a comunicação e colaboração entre
profissionais de saúde de diversas formações
e entre psicólogos de várias abordagens,
assegurando uma compreensão unificada e
um tratamento coeso do paciente.

Ana Vanessa Neves


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introdução
introdução

Para além da linguagem

o dominio do tripe

´
diagnóstico
Semiologia nosologia
diferencial
dos transtornos mentais

é imprescindível.

A combinação destes três pilares permite aos psicólogos e


psiquiatras não apenas identificar, mas também entender,
diferenciar e abordar eficazmente uma vasta gama de transtornos
mentais.

Ana Vanessa Neves


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oRIGENS DA
CID e dsm

A Classificação Internacional de Doenças (CID) e o Manual


Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) são as
duas fontes mais proeminentes para a classificação dos
transtornos mentais em todo o mundo. A CID, uma criação da

Organização Mundial da Saúde (OMS), tem suas raízes


estabelecidas no final do século XIX, originalmente criada para
classificar causas de morte.

Eventualmente, ela expandiu seu


escopo para abordar doenças em
geral. O DSM, por outro lado, é um
produto da Associação Americana
de Psiquiatria (APA) e sua primeira
edição foi lançada em 1952,
direcionada especificamente aos
transtornos mentais.

A evolução dos
critérios diagnósticos
Ao longo das décadas, ambos os manuais sofreram múltiplas
revisões. Essas revisões foram guiadas por avanços na pesquisa
clínica, uma compreensão mais profunda dos transtornos mentais,
avanços tecnológicos, como as neurociências, e por necessidades
socioculturais e epidemiológicas.

As atualizações não só refletem uma melhor compreensão das


condições existentes, mas também introduzem novas categorias
de diagnóstico e, às vezes, excluem outras.

Ana Vanessa Neves


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Um exemplo emblemático foi a retirada
da homossexualidade do DSM em 1973,
refletindo uma compreensão mais
atualizada e uma visão menos
patologizada da diversidade sexual.
Enquanto isso, novos transtornos, como
o Transtorno de Estresse Pós-
Traumático (TEPT), foram introduzidos à
medida que a sociedade reconheceu e
pesquisou mais sobre os efeitos dos
traumas.

A importância das
atualizações
Manter os critérios diagnósticos atualizados é crucial para garantir
que os profissionais da saúde mental tenham as ferramentas mais
precisas e eficazes para identificar e tratar seus pacientes. Além de
servir como guias clínicos, esses manuais fornecem uma linguagem
comum que facilita a comunicação entre profissionais, bem como
a condução de pesquisas que têm implicações globais.

As atualizações são ainda mais vitais quando consideramos que o


estigma em torno da saúde mental ainda persiste em muitas
partes do mundo. Critérios diagnósticos precisos e sensíveis não
só ajudam a identificar e tratar os transtornos mentais com
eficácia, mas também contribuem para educar o público,
desmistificando mitos e reduzindo barreiras para aqueles que
buscam ajuda.

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
CAPÍTULO 1

Estrutura
comum e diferenças

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
CAPÍTULO 1

Estrutura
comum e diferenças
Organização e estrutura geral da
CID-11 e DSM-5-TR

Os sistemas de classificação CID-


11 e DSM-5-TR, embora busquem
atingir objetivos semelhantes, são
organizados e estruturados de
maneiras distintas.

A CID-11, sendo uma


extensão mais ampla da
OMS que cobre todas as
doenças, destina uma seção
específica aos transtornos
mentais.

Por outro lado, o DSM-5-TR, focado


exclusivamente em transtornos
psiquiátricos, categoriza as condições
com base em características clínicas e
etiológicas semelhantes.

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 1

Estrutura
comum e diferenças
Abordagens de classificação
e terminologia

A CID-11 e o DSM-5-TR, em suas


respectivas tentativas de
categorizar transtornos mentais,
utilizam terminologias e
abordagens que, às vezes,
divergem significativamente.]

Enquanto o DSM tem uma


abordagem mais etiológica e
fenomenológica, a CID-11 adota
uma classificação mais centrada
no sintoma. Isto pode levar a
diferenças notáveis, como, por
exemplo, a forma como cada
sistema aborda os transtornos
do espectro esquizofrênico.

Ademais, é crucial entender que a CID-11 é globalmente


reconhecida e utilizada para propósitos clínicos e de pesquisa em
quase todos os países, enquanto o DSM, embora amplamente
aceito, tem sua predominância em território norte-americano.

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 1

Estrutura
comum e diferenças
As principais diferenças
e suas implicações
Diversas categorias diagnósticas e
definições de transtornos têm
diferenças sutis ou pronunciadas
entre os dois sistemas.

Um exemplo notável é o
Transtorno de Personalidade
Emocionalmente Instável na CID-
11, que é paralelo ao Transtorno de
Personalidade Borderline no DSM-
5-TR. Embora ambos descrevam
condições semelhantes, existem
nuances nas definições e critérios.

Outra diferença significativa se refere à categorização dos


transtornos neuróticos. Enquanto o DSM-5-TR fornece uma
descrição detalhada de transtornos como transtorno de
ansiedade generalizada, transtorno de pânico e agorafobia
separadamente, a CID-11 tende a agrupá-los sob um espectro
mais amplo de transtornos neuróticos.

Estas diferenças, embora possam parecer meramente


terminológicas, têm implicações importantes para o diagnóstico,
tratamento e pesquisa. Além disso, elas podem influenciar a
codificação de doenças, reivindicações de seguro e políticas de
saúde pública.

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
CAPÍTULO 2

Transtornos do
neurodesenvolvimento

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
CAPÍTULO 2

Transtornos do
neurodesenvolvimento
Definição e
critérios gerais
Os transtornos do neurodesenvolvimento representam um grupo
de condições que se manifestam no início do desenvolvimento e
afetam o pessoal, social, acadêmico ou outras áreas importantes
de funcionamento.

Eles são caracterizados por déficits que produzem perturbações


no desenvolvimento normal de habilidades cognitivas, motoras ou
sociais. Entre os transtornos mais conhecidos desta categoria,
encontram-se o Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno
de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e os transtornos de
aprendizagem específicos.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações CID-11
A CID-11 trouxe uma reorganização mais clara e refinada dos
transtornos do neurodesenvolvimento:

Transtorno do Espectro Autista (tea)


Na CID-11, o TEA é caracterizado por déficits
persistentes na comunicação social e interação social,
juntamente com padrões restritos e repetitivos de
comportamento. A CID-11 não distingue mais subtipos
de autismo, como Autismo Clássico, Síndrome de
Asperger ou Transtorno Desintegrativo da Infância.

Transtornos de Hiperatividade e Desatenção (TDAH )

O TDAH na CID-11 é dividido em dois tipos principais:


transtorno de desatenção e transtorno de hiperatividade.
Esta subdivisão oferece uma abordagem mais granular
do que a anterior, permitindo aos clínicos especificar qual
aspecto é mais proeminente.

Transtornos de aprendizagem específicos


A CID-11 descreve esses transtornos com base na habilidade
específica afetada, como transtornos de habilidades
aritméticas, de leitura ou da escrita.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações dsm-5-tr
O DSM-5-TR, por sua vez, trouxe algumas modificações
importantes em relação à edição anterior:

Transtorno do Espectro Autista (tea)


Semelhante à CID-11, o DSM-5-TR eliminou as
categorias diagnósticas separadas para diferentes
subtipos de autismo, agrupando-os sob o rótulo TEA.
A ênfase aqui também está em déficits na
comunicação social e comportamentos repetitivos e
restritos.

Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH )
O DSM-5-TR manteve a estrutura básica do TDAH, mas
forneceu critérios diagnósticos mais claros, dividindo os
sintomas em duas categorias: desatenção e
hiperatividade-impulsividade. Também se expandiu a
idade de início dos sintomas para antes dos 12 anos, em
vez de antes dos 7 anos, como era anteriormente.

Transtornos de aprendizagem específicos


O DSM-5-TR utiliza o termo "Transtorno de Aprendizagem
Específica" com especificadores para indicar a habilidade
afetada, como com a leitura (Dislexia), escrita ou matemática.

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 3

Transtornos
psicoticos
´

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 3

Transtornos
psicoticos

´
Definição e
critérios gerais
Os transtornos psicóticos são caracterizados por sintomas como
delírios, alucinações e pensamento desorganizado.

Estes transtornos podem


afetar severamente o dia a
dia do indivíduo,
comprometendo sua
capacidade de discernir a
realidade, comunicar-se de
forma eficaz e funcionar de
maneira independente.

A Esquizofrenia é o
transtorno psicótico mais
conhecido, mas a categoria
também inclui outros
transtornos como
Transtorno Esquizoafetivo
e Transtorno Delirante.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações CID-11
Na CID-11, os transtornos psicóticos são categorizados de maneira
mais simplificada do que em versões anteriores:

Esquizofrenia
A CID-11 coloca ênfase nos sintomas psicóticos típicos,
como alucinações, delírios e fala desorganizada. A
distinção entre subtipos de esquizofrenia, presente em
edições anteriores, foi abandonada.

Transtorno Esquizoafetivo
Este transtorno é definido pela presença concomitante de
sintomas de humor e psicose. A CID-11 destaca a importância
de se identificar períodos de humor anormal claramente
demarcados junto aos sintomas psicóticos.

Transtorno Delirante
A CID-11 mantém o foco em delírios persistentes e não
bizarros que não são acompanhados por outros sintomas
psicóticos significativos.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações dsm-5-tr
O DSM-5-TR trouxe algumas mudanças na categoria dos
transtornos psicóticos:

Esquizofrenia
Assim como na CID-11, o DSM-5-TR eliminou os subtipos
de esquizofrenia, considerando-os de pouca utilidade para
o diagnóstico ou tratamento. O manual ressalta a
importância de identificar os sintomas proeminentes, como
alucinações auditivas, delírios ou fala desorganizada.

Transtorno Esquizoafetivo
O DSM-5-TR também enfatiza a presença simultânea de
sintomas de humor e psicose. A distinção entre os subtipos
depressivo e bipolar deste transtorno é mantida, com critérios
claros para cada um.

Transtorno Delirante
Semelhante à CID-11, o DSM-5-TR define o Transtorno
Delirante com base na presença de delírios persistentes sem
outros sintomas psicóticos proeminentes.

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 4

Transtornos
de humor

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 4

Transtornos
de humor
Definição e
critérios gerais
Os transtornos de humor, também chamados de transtornos
afetivos, são caracterizados por perturbações no humor ou afeto
do indivíduo.

Estas perturbações podem


manifestar-se como
depressão (humor
diminuído) ou
mania/hipomania (humor
elevado).

O Transtorno Depressivo
Maior e o Transtorno
Bipolar são os mais
conhecidos desta
categoria.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações CID-11
Os critérios da CID-11 para os transtornos de humor têm o intuito
de serem concisos e clinicamente úteis:

Transtornos Depressivos
A CID-11 se concentra em episódios depressivos de diferentes
severidades (leve, moderado e grave). O destaque está nos
sintomas fundamentais da depressão, como humor deprimido,
perda de interesse e energia diminuída.

Transtorno Bipolar
Na CID-11, o Transtorno Bipolar é dividido em Transtorno
Bipolar Tipo I e Tipo II. O Tipo I é caracterizado por episódios
de mania, enquanto o Tipo II é caracterizado por episódios de
hipomania e depressão. A CID-11 também menciona os
episódios mistos, onde características maníacas e depressivas
coexistem.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações dsm-5-tr
O DSM-5-TR, semelhante à CID-11, visa proporcionar critérios
claros e aplicáveis clinicamente:

Transtornos Depressivo Maior


O DSM-5-TR destaca a presença de ao menos cinco dos
sintomas clássicos de depressão durante um período de duas
semanas, sendo pelo menos um deles humor deprimido ou
perda de interesse/prazer. Também introduziu o especificador
"com ansiedade mista" para reconhecer a coexistência comum
de sintomas ansiosos.

Transtorno Bipolar
O DSM-5-TR mantém a distinção entre Transtorno Bipolar
Tipo I e Tipo II, semelhante à CID-11. A introdução de
especificadores, como "com características anedônicas" ou
"com início no pós-parto", ajuda a fornecer um panorama mais
completo do quadro clínico.

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 5

Transtornos
ansiedade

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 5

Transtornos
ansiedade
Definição e
critérios gerais
Os transtornos de ansiedade são caracterizados por sentimentos
de medo, apreensão e preocupação excessiva.

Estes sentimentos são


geralmente persistentes e
podem ser desproporcionais
à situação que os
desencadeia.

Eles podem interferir


significativamente na vida
diária de um indivíduo e
incluem condições como o
Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG),
Transtorno de Pânico e
Fobias específicas.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações CID-11
Os critérios da CID-11 para transtornos de ansiedade são
estruturados da seguinte forma:

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)


A CID-11 define o TAG como uma ansiedade e preocupação
excessivas acerca de diversos eventos ou atividades. O foco
está na dificuldade de controlar a preocupação, acompanhada
por sintomas físicos como inquietação ou tensão muscular.

Transtorno de Pânico
Na CID-11, esse transtorno é caracterizado por ataques de
pânico recorrentes e inesperados. A preocupação com ataques
subsequentes e a evitação de situações que possam
desencadeá-los são aspectos centrais.

Fobias Específicas
Estas são categorizadas por medos intensos e persistentes de
objetos ou situações específicas. A CID-11 fornece uma lista de
fobias comuns, como a acrofobia (medo de alturas) ou a
aracnofobia (medo de aranhas).

Ana Vanessa Neves


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Atualizações dsm-5-tr
O DSM-5-TR organiza os transtornos de ansiedade com os
seguintes destaques:

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)


Semelhante à CID-11, o DSM-5-TR descreve o TAG como uma
preocupação excessiva com vários eventos ou atividades. No
entanto, o DSM-5-TR detalha mais os sintomas cognitivos e
físicos associados.

Transtorno de Pânico
O DSM-5-TR destaca a presença de ataques de pânico
inesperados e a preocupação ou comportamento de evitação
associado a esses ataques.

Fobias Específicas
O DSM-5-TR classifica as fobias específicas de acordo com o
estímulo temido, como ambiente natural, sangue-injeção-
ferimento ou situações específicas. O manual fornece critérios
claros para cada subtipo.

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 6

Transtornos de
estresse e trauma

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 6

Transtornos de
estresse e trauma
Definição e
critérios gerais
Os transtornos de estresse e trauma surgem como resposta a
eventos traumáticos ou estressantes significativos.

Estes eventos podem variar


desde catástrofes naturais e
experiências de guerra até
traumas pessoais, como
abuso físico ou sexual.

O Transtorno de Estresse
Pós-Traumático (TEPT) e o
Transtorno de Estresse
Agudo são os mais
destacados desta categoria.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações CID-11
A abordagem da CID-11 para os transtornos de estresse e trauma é:

ranstorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)


A CID-11 simplifica os critérios para o TEPT, concentrando-se em
três áreas principais: reexperiência do trauma em memórias
intrusivas, esquiva de estímulos associados ao trauma e um
estado de hipervigilância ou resposta de sobressalto acentuada.

Transtorno de Estresse Agudo


Este é descrito como uma resposta de curta duração a eventos
traumáticos, manifestando-se por sintomas de revivência,
esquiva e hipervigilância. Difere do TEPT principalmente pela
sua duração mais curta e início imediato após o trauma.

Transtornos de Adaptação
Na CID-11, estes são definidos como respostas de estresse a
mudanças significativas na vida do indivíduo ou em seu
ambiente, resultando em sintomas emocionais ou
comportamentais perturbadores.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações dsm-5-tr
A abordagem do DSM-5-TR para os transtornos de estresse e
trauma é:

ranstorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)


O DSM-5-TR amplia os critérios para o TEPT, dividindo os
sintomas em quatro categorias: revivência, esquiva, alterações
negativas em cognições e humor e alterações na excitabilidade e
reatividade. O DSM também especifica critérios para crianças
menores de 6 anos.

Transtorno de Estresse Agudo


Semelhante à CID-11, o DSM-5-TR descreve este transtorno
como uma resposta de curta duração a eventos traumáticos.
Os critérios incluem uma variedade de sintomas de revivência,
esquiva, estado de ânimo e excitabilidade.

Transtornos de Adaptação
O DSM-5-TR descreve esses transtornos como respostas
emocionais ou comportamentais mal adaptadas a estressores
identificáveis, que ocorrem dentro de 3 meses do início do
estressor.

Ana Vanessa Neves


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CAPÍTULO 7

Transtornos da
personalidade

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
CAPÍTULO 7

Transtornos da
personalidade
Definição e
critérios gerais
Os transtornos da personalidade são padrões persistentes de
comportamento, cognição e percepção do eu e dos outros, que
são inflexíveis, duradouros e se desviam das expectativas culturais.

Estes padrões surgem na adolescência ou início da idade adulta e


causam sofrimento ou prejuízo no funcionamento do indivíduo.

Exemplos incluem Transtorno de Personalidade Borderline,


Transtorno de Personalidade Antissocial e Transtorno de
Personalidade Narcisista.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações CID-11
A abordagem da CID-11 para o transtorno da personalidade é
notavelmente diferente de edições anteriores:

Estrutura Dimensional
A CID-11 adota uma estrutura dimensional para transtornos da
personalidade, abandonando subtipos específicos e passando a
utilizar uma avaliação da gravidade e traços de personalidade
específicos.

Gravidade
Os transtornos da personalidade na CID-11 são classificados
quanto à gravidade: leve, moderado e grave. A avaliação
baseia-se no impacto do transtorno no funcionamento
pessoal, social e ocupacional.

Traços de Personalidade
Além da avaliação da gravidade, a CID-11 também permite a
especificação de traços de personalidade proeminentes, como
negatividade afetiva, desinibição e dissocialidade.

Ana Vanessa Neves


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Atualizações dsm-5-tr
O DSM-5-TR aborda os transtornos da personalidade com foco tanto
em categorias específicas quanto em uma proposta dimensional:

Categorias Específicas
O DSM-5-TR mantém a estrutura categórica tradicional para
transtornos da personalidade, como Transtorno de
Personalidade Antissocial, Borderline e Narcisista.

Modelo Alternativo
O DSM-5-TR também propõe um modelo alternativo para
transtornos da personalidade, focando em critérios
dimensionais. Este modelo avalia a gravidade do
comprometimento da personalidade e traços de personalidade
específicos, semelhante à abordagem da CID-11.

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
FINAL

CONCLUSÃO E
perspectivas futuras

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
FINAL

CONCLUSÃO E
perspectivas futuras
A relevância das atualizações
para a clínica e a pesquisa
As atualizações nos critérios diagnósticos dos transtornos
mentais na CID-11 e DSM-5-TR têm impacto profundo tanto na
prática clínica quanto na pesquisa.

Eles refletem a
contínua evolução
da compreensão
sobre transtornos
mentais, baseada
em novos achados
de pesquisa,
experiências
clínicas e feedback
dos profissionais.

Na prática clínica, essas atualizações


proporcionam uma melhor
identificação e categorização dos
sintomas, permitindo intervenções
mais precisas e eficazes.

No campo da pesquisa, fornecem um quadro


refinado para investigações futuras, facilitando a
comparação de estudos e a construção de um
corpo coerente de literatura.

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
Desafios e
controvérsias
Como com qualquer avanço em campos científicos e clínicos, as
atualizações enfrentam seu conjunto de desafios e controvérsias:

Variação Inter manual:


As discrepâncias entre a CID-11 e o DSM-5-TR, como a
abordagem dos transtornos da personalidade, podem criar
confusão entre os profissionais sobre qual manual seguir e em
que contexto.

Abordagem Dimensional vs. Categórica:


A mudança em direção a uma abordagem mais dimensional,
particularmente no CID-11, gerou debates. Alguns profissionais
argumentam que esta abordagem pode ser mais representativa
da realidade dos transtornos mentais, enquanto outros
defendem a clareza das categorias estabelecidas.

Implicações de Reembolso:
Em muitas regiões, o diagnóstico determina o reembolso para
serviços de saúde mental. As mudanças nos critérios
diagnósticos podem ter implicações financeiras significativas
para os profissionais e pacientes.

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
O que esperar
do futuro
À medida que a pesquisa e a prática em psicologia e psiquiatria
avançam, é esperado que haja mais revisões e refinamentos nos
critérios diagnósticos:

Maior Integração com Neurociência:


A crescente compreensão da neurobiologia dos transtornos
mentais pode levar a critérios diagnósticos mais informados
biologicamente.

Feedback Contínuo da Comunidade:


A experiência dos profissionais com os novos critérios informará
futuras revisões, assegurando que os manuais se mantenham
relevantes e úteis.

Harmonização Global:
Dada a globalização e a colaboração crescente entre
profissionais de todo o mundo, pode haver um impulso para
maior alinhamento entre os manuais diagnósticos globais.

Ana Vanessa Neves


@minha.mentora
Estamos em um momento crucial da
saúde mental, onde a compreensão,
o diagnóstico e o tratamento
adequado dos transtornos mentais
são mais vitais do que nunca.

Convido você a se juntar à nova


geração de psicólogos e psiquiatras
que estão na vanguarda dessa
transformação.

Uma geração que está


comprometida em proporcionar o
melhor cuidado possível, capacitada
com a formação mais atualizada,
completa e didática em
psicopatologia do país.

A busca pela excelência


começa com o
conhecimento, e é nosso
dever como profissionais
de saúde mental abraçar
esse desafio.

Junte-se a nós nesta


jornada transformadora.
Ana Vanessa Neves
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cid11 e DSM-5-TR
GUIA ESSENCIAL DE ATUALIZAÇÕES PARA PSICÓLOGOS

Ana Vanessa Neves


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