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Antidepressivos
Conceitos ▪ Manutenção: 12 a 24 meses (previne
recorrência)
▪ Falha de antidepressivo: esperar mínimo 6 ▪ Remissão: 1 ano sem sintomas
meses p/ verificar efeito ou efeitos ▪ Recaída: ocorre com <1 ano de tto
intoleráveis ▪ Recorrência: ocorre com >1 ano de tto
▪ Falha: aumenta a dose ou troca a classe ▪ Tratamento → estimulo de neurônios
▪ Principio: atua na região do sistema ▪ Medicações:
límbico e outras da pré-fontal Agonistas
Aumenta biodisponibilidade do
Indicação neurotransmissor: Inibe as enzimas que
▪ Depressão destroem receptores ou de recaptação
▪ Quadros ansiosos em geral do receptor
▪ TEPT, TOC, somatizações em geral
▪ Transtornos de personalidade Triciclos
▪ Agitação na demência, TEA, retardo ▪ Inibem a recaptação de serotonina,
mental dopamina e noradrenalina (não seletivo)
▪ Doenças crônicas e fibromialgia ▪ Cardiotóxicos - Arritmias: Prologam o
▪ Alguns quadros orgânicos funcionais - ex. intervalo PR e QT (bloqueio de ramo);
sd do intestino irritável; dispepsia cuidado com criança, idoso, comorbidade
funcional; algumas cefaleias previa
▪ Cessação de tabagismo – bupropiona ▪ Bloqueio do receptor alfa1 de
noradrenalina: hipotensão postural
Melhor antidepressivo ▪ Bloqueia receptor M1 colinergico (efeito
▪ Depende: do paciente, da idade, da anticoligernico): boca seca, constipação
tolerância, dos efeitos colaterais (cuidado com doença do TGI, pós
(desejáveis ou não) cirúrgico), turvação visual
▪ Todos são mais potentes que o placebo ▪ Atua no receptor H1 da histamina:
▪ Eficácia das medicações de primeira linha sonolência e ganho de peso
parece ser comparável ▪ Começa em 25mg
▪ Parecem ser mais potentes - amitriptilina, ▪ Faixa terapêutica grande
mirtazapina, fluoxetina, agomelatina… ▪ Cuidado em pacientes com risco de
▪ Tendência atual - uso de ISRS suicídio
▪ SEMPRE: usar dose terapêutica (máxima ▪ dose terapêutica X dose de apresentação
indicada ou máxima tolerável) por tempo amitriptilina e imipramina -
suficiente (8 semanas de tto total ou 2 a 3 normalmente a apresentação é 25 mg
semanas na dose máxima) ▪ Efeitos colaterais:
sono, aumento de peso (anorexia,
hiporexia)
Fases do tratamento Efeitos anticolinérgicos e alteração da
condução cardíaca;
xerostomia, constipação
▪ Dose bem baixa → já possuem efeito
noradrenérgico → modulação de dor
ex. amitriptilina 12,5 ou 25 mg -
cefaleia (salvo por depressão)
▪ Pouco recomendado em idosos - se
necessário: nortriptilina (menor efeito
anticolinérgico)
▪ Doses habituais:
Droga mg/dia Idoso (mg/dia)
▪ Aguda: 1 a 2 anos Amitriptilina 75 - 250 -
▪ Continuação: 4 a 9 meses (previne Imipramina 75 - 250 -
recaída) Clomipramina 75 - 300 -
Nortriptilina 50 - 150 25 - 100
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Inibidores da Monoaminoxidase ▪ Efeito: início cerca de 10 a 15 dias
▪ Efeitos colaterais
(IMAO) Dor de cabeça, diarreia, diminui apetite
▪ Bloqueio da MAO: aumenta no inicio
disponibilidade de catecolaminas GI: enjoo e diarreia, especialmente na
▪ Tranilcipromina: irreversível (15 dias de introdução
duração dos efeitos)7moclobemida: neurológicos - tremor e SEP
reversível (interessante p/ efeito colateral, efeito ativados - inquietação, insônia
mais cara, menos efeito); começa em perda ou ganho de peso - ex.
10mg fluoxetina e paroxetina,
▪ Selegilina: menor resposta p/ depressão respectivamente
▪ Efeitos colaterais: aumenta a liberação de disfunções sexuais: redução de libido,
catecolaminas destaque: paroxetina
Interação: alimentos, medicamentos efeitos anticolinérgicos; destaque:
com tiramina: aumento de paroxetina
catecolaminas – risco de crise sd serotoninérgica - grave e rara;
hipertensiva normalmente com medicações
▪ Requer dieta, evitar alimentos com serotoninérgicas associadas
tiramina (queijo, próximo ao estado de ▪ Inibem enzimas do cytocromo P450,
putrefação, carne de sol, leguminosas, observar quando em uso de outros
vinho tinto medicamentos, interfere na eficácia do
▪ Evitar medicações adrenérgicas outro
▪ Não associar com outro antidepressivo: Ex: varfarina e ISRSs
risco de crise serotoninérgica ▪ Doses habituais
▪ Retarda com a ejaculação – reduz libido Droga mg/dia Idoso (mg/dia)
▪ Doses habituais: Paroxetina 20 - 60 10 - 40
Droga mg/dia Idoso (mg/dia) Fluoxetina 20 - 60 10 - 40
Tranilcipromina 10 - 60 - Sertralina 50 - 150 25 - 100
Moclobemida 75 - 250 - Citalopram 20 - 60 10 - 40
Selegina 5 - 10 - Escitalopram 10 - 20 5 - 15
Fluvoxamina
ISRS
▪ Potentes Inibidores duplos da recepção da
▪ Mais fáceis de tolerar; baixa toxicidade; serotonina e noradrenalina
poucos efeitos colaterais
▪ Pode começar com 30mg
▪ Mais fácil chegar na dose máxima
▪ Efeitos inerentes a noradrenalina: PA,
▪ Tentativa de suicídio: baixa chance de
arritmia cardíaca
conseguirem se matar por ingesta
▪ Pouca interação; menos efeitos colaterais
exclusiva de ISRS
que os tricíclicos
▪ Menos interação com outras medicações
▪ Muitos sintomas de introdução e retirada
Especialmente: sertralina, citalopram,
▪ Efeito noradrenérgico - modulação de dor
escitalopram**
(dor crônica, fibromialgia)
▪ Aprovados para quadros ansiosos também
▪ Uso: dose única diária, pela manhã
▪ Falha terapêutica → trocar por outro ISRS
▪ Duloxetina: dor cronica; inibe enzima do
→ se não responder: trocar para outra
cytocromo da pré droga tamoxifeno (corta
categoria
efeito – contraindicado); interação com
▪ Escolher de acordo com os efeitos
antiinflamatorio (risco de sangramento)
colaterais
▪ Doses habituais:
fluoxetina - estimulante, perda de peso
Droga mg/dia Idoso (mg/dia)
sertralina, paroxetina - melhor p/
Venlafaxina 150 - 300 75 - 150
ansiedade
▪ Uso: VO, dose única diária, normalmente Duloxetina 60 - 120 -
pela manhã - pode atrapalhar o sono se
usados à noite (exceto paroxetina e Outros (medicações atípicas)
fluvoxamina - podem dar sono) ▪ Mirtazapina: bloqueia o receptor alfa2
▪ Começar com dose mínima e aumentar heterociclico, o próprio neurônio aumenta
gradualmente
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liberação de serotonina; seletividade por
H1 (aumenta sono e peso); bom para Observações
associações (3º e 4º de tratamento)7
▪ Trazodona: inibe recaptação de ▪ Área de atuação de serotonina,
serotonina, antagonista do 5TH2a, noredrenalina e dopamina
agonista do 5HT1A; efeito moderado; atua ▪ Antidepressivos e efeitos
no receptor H1; dose baixa (50, 100 mg)
é hipnótico Neuromodulação
▪ Bupropiona: inibidores da recepção de ▪ Eletroconvulsoterapia
nora e dopa; tratamento de dependência ▪ Estimulação magnética transcraniana
(nicotina); potencialização adrenérgica; ▪ Estimulação por corrente contínua
não ganha peso; não reduz a libido; usado ▪ Estimulação do nervo vago
p/ contrabalancear medicação q reduz ▪ Convulsoterapia magnética
libido; tabagismo; mais estimulante; não
trata ansiedade; sem ação sexual
▪ Agomelatina: agonista dos receptores Outras medidas especificas
noradrenergicos; insônia + depressão; ▪ Intervenções educacionais
único antidepressivo que age na ▪ Psicoterapia: dinâmica ou cognitiva
melatonina; pacientes com depressões ▪ Terapia interpessoal
sazonais ▪ Terapia familiar
▪ Vortioxetina: efeito modal nos receptores ▪ Terapia ocupacional
de serotonina; nova; custo beneficio não
conhecido ainda; sem ação sexual Manejo da depressão
▪ Doses habituais:
Droga mg/dia Idoso (mg/dia) ▪ Quando deverá ser encaminhado ao
psiquiatra:
Mirtazapina 30 - 60 15 - 45
Dificuldade no manejo
Trazodona 150 – 300 75 – 150
Resposta parcial
Bupropiona 75 - 450 -
Comportamento suicida
Agomelatina 60 - 120 -
Sintomas psicóticos
Vortioxetina 5 - 20 5 - 20
Transtorno afetivo bipolar
▪
vida longa
Não farmacológico
Inalantes e solventes
▪ Substâncias voláteis – uso pela via
inalatória
Estimulantes ▪ Maioria- via pulmonar, é preciso ‘’tragar’’
▪ Abstinência x depressão: mínimo 15 dias ▪ A maioria causa efeito gabaérgico e
sem consumo glutamatérgico → euforia seguida de
▪ Droga que mais causa dano cerebral depressão do SNC
▪ Aumento de energia, melhora de cognição ▪ Substancias químicas comumente
▪ Aumento da liberação de noradrenalida e encontradas nos solventes:
dopamina Adesivos e colas
▪ Principal classe: anfetaminas Aerossóis
Anestésicos
Produtos de limpeza
Solventes
▪ Efeitos do uso crônico: Atrofia cerebral;
nefrotoxicidade; hepatotoxicidade;
neuropatia periférica; disfunção de medula
óssea; Abstinência leve
▪ Tipos de usuários de anfetamina:
Usuários instrumentais: objetivos Intoxicação Aguda
específicos; melhora do desempenho ▪ Doses iniciais: euforia e desinibição,
no trabalho e emagrecimento associada a tinidos e zumbidos, ataxia,
Usuários recreacionais: consumo em risos imotivados e fala pastosa
busca dos efeitos estimulantes ▪ Prosseguimento do uso, depressão do
Usuários crônicos: consumo p/ evitar SNC: Confusão mental, desorientação e
desconforto da dependência possíveis alucinações visuais e auditivas
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▪ A terceira etapa acentua a depressão
central, com redução do estado de alerta, Fenciclidina e Cetamina
incoordenação motora e piora das
alucinações ▪ Atuam no sistema glutamatérgico
▪ A intoxicação pode atingir níveis ainda ▪ Efeito perturbador do SNC - início: bem-
mais profundos de depressão, com estado estar; seguido de efeito depressor
de inconsciência, convulsões, como e ▪ Quetamina: usada recreativamente é
morte diferente do uso terapêutico
▪ São depressores cardíacos – ação ▪ É anestésico: pode evoluir com: convulsão,
miocárdica direta- e respiratórios HIC, depressão respiratória
▪ Arritmias ▪ A maioria já faz uso de outras drogas
▪ traumas relacionados a incoordenação e
distraibilidade decorrentes da intoxicação Anabolizantes
▪ Intoxicações graves, com depressão ▪ Pode causar dependência, mas não
respiratória, como, arritmias cardíacas e causam abstinência
convulsões ▪ Relacionados a distúrbios alimentares e
▪ Tratamento: Suporte; não tem antagonista transtornos da imagem corporal
específico (vigorexia)
▪ Insuficiência hepática, aumento do risco
Dependência cardiovascular (AVE, embolia…)
▪ Mais frequente em usuários de outras ▪ Derivados da testosterona até derivados
drogas, retardo mental, transtorno mental do GH
orgânico, outras doenças mentais graves
▪ Investigar comorbidade: tratar Como uma droga é liberada p/ uso
terapêutico
Alucinógenos 1. Revisão de literatura e hipótese
▪ Distorção da sensopercepção e do senso 2. Estudos de fase I
de realidade 3. Estudos de fase II
4. Estudos de fase III (liberação)
▪ Alteração na via serotonérgica →
5. Estudos de fase IV (rastreia resultados)
perturbadores do SNC
6. Comprovação perante órgão governamental
▪ LSH, ayahuasca, cogumelos
7. Viabilidade de fabricação
▪ Cogumelos - geralmente são mais
8. Acompanhamento pelo órgão
danosos; têm efeito nefro-hepatotóxicos
governamental
▪ efeito dream - pode causar psicose
induzida por substância irreversível
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Suicídio – Emergência
Introdução Solteiros ou separados
migrantes
▪ Geralmente consequência do agravamento ▪ Psicológicos
de transtorno mental Perdas recentes
▪ Principais causa de mortalidade em Perda de figuras parentais na infância
adultos jovens Dinâmica familiar conturbada
▪ Problema de saúde publica Datas importantes
Reações de aniversario
Comportamento suicida Personalidade com traços significativos
de impulsividade, agressividade, humor
(evolução) lábio
▪ Ideação ou pensamentos suicidas Historia familiar de doença afetiva,
▪ Planejamento suicida alcoolismo, suicídio
Inicia a emergência ▪ Condições clinicas incapacitantes
▪ Tentativa de suicídio Doenças organicas incapacitantes
▪ Suicídio Dor cronica
Lesões desfigurantes perenes
Epidemiologia Epilepsia
Trauma medular
▪ 17% pensaram, em algum momento, em
Neoplasias malignas
tirar a própria vida. Mas a grande maioria
SIDA
não comete o ato e encontra meios
adequados de lidar com os problemas
▪ Comportamento suicida de cada 100 Interação de fatores de risco
habitantes: Dinâmico Presente em um Desesperança,
17: pensamentos momento, mas uso de
5: planejamento varia na duração substancia
3: tentativa e intensidade
1: suicídio Estável Tende a não Característica de
▪ Responsável por cerca de 10-15 mortes a mudar personalidade,
cada 100 mil pessoas por ano diagnostico
▪ Para cada morte por suicidio existem 20- Estático Não se alteram Tentativa previa,
40 tentativas fatores
▪ Aumentou 60% nos últimos 45 anos demográficos
▪ 3º maior causa de morte entre 15 e 30 Futuro Podem ser Acesso a meios
anos antecipados
Transtornos Alimentares
Introdução Anorexia Atípica
▪ Pertubações no comportamento alimentar ▪ Transtorno que apresenta algumas
▪ Podem levar ao emagrecimento extremo características da anorexia nervosa, mas
(caquexia), devido à inadequada redução cujo quadro clínico global não justifica tal
na alimentação, ou à obesidade, devido à diagnóstico
ingestão de grandes quantidades de ▪ Não fecha critérios de anorexia nervosa
comida ou a outros problemas físicos (falta um aspecto clínico essencial) ou não
▪ Importante diagnostico diferencial com são suficientemente grave para atingir o
doenças orgânicas limiar diagnóstico
▪ Distorção da imagem corporal
Anorexia Nervosa ▪ 5x mais frequentes que os quadros
completos; 50% evoluem para quadros
▪ Transtorno caracterizado por perda de completos - por isso a importância do dx
peso intencional, induzida e mantida pelo precoce
paciente
▪ distorção da imagem corporal com medo
de engordar - apesar de emagrecer, vê-se Bulimia Nervosa
sempre como acima do peso ▪ Caracteriza-se por acessos repetidos de
▪ Caracterização: hiperfagia e uma preocupação excessiva
IMC < 17,5 (CID-10) ou percentual de com relação ao controle do peso corporal
adequação de peso < 85% (DSM-IV) conduzindo a uma alternância de
▪ 10 a 20x + comum em mulheres hiperfagia e vômitos ou uso de purgativos
▪ Observada frequentemente em mulheres ▪ Distorção da imagem corporal
jovens que dependem de um corpo ▪ Preocupação exagerada com a forma e
esbelto na profissão, como modelos e peso corporal - comum com a anorexia
atrizes nervosa
▪ Sintomas: restrição das escolhas ▪ 1 a 3% das mulheres jovens ocidentais;
alimentares, prática excessiva de mais prevalente que a anorexia nervosa
exercícios, provocação de vômitos e uso ▪ Vômitos repetidos podem provocar
de laxantes, anorexígenos e diuréticos pertubações eletrolíticas e complicações
para perder peso somáticas
▪ Complicações: desnutrição, anemia, ▪ Complicações clínicas: erosão dos dentes,
alterações endócrinas, osteoporose, alargamento de parótidas, esofagites,
alterações hidroeletrolíticas (especialmente hipocalemia, alterações cardiovasculares
hipocalemia, que pode levar a arritmias ▪ Tratamento:
cardíacas e à morte súbita), alterações de aconselhamento psicológico - TCC
pele e menstruais Objetivos: 3 refeições e 2 lanches/dia;
▪ Importante diagnostico diferencial com reduzir preocupação com peso/forma;
causas de anorexia secundaria (doenças compreender e reduzir problemas de
dissuptivas, neoplasias, hipotiroidismo, distúrbios alimentares, examinando sua
abuso de drogas, depressão, acalasia) relação com as emoções; desenvolver
▪ Tratamento: um plano para aprender habilidades
Restaurar a pessoa a um peso saudável para prevenir futuros surtos
Psicoterapia e nutricionista: Tratar Antidepressivos: reduzir a compulsão
problemas relacionados com o pelo vômito; Responde melhor a
distúrbio alimentar medicação, ISRS, aliviam ansiedade e
Reduzir comportamentos que levam a diminui episodio de vômitos e
distúrbios alimentares e a prevenção compulsão
de recaída ▪ Psicoterapia: hipótese de estudo-
Observar critérios para internação, aumentar adesão, compreensão da
principalmente o IMC ≤14 doença, mudar hábitos alimentares, mas
Antidepressivos: reduzir sintomas de isolada não é eficaz p/ mudar IMC
compulsão; comportamentos
repetitivos de compensação da
alimentação; aumento do apetite
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Bulimia Nervosa Atípica Vômitos associados a doença
▪ transtorno que apresenta algumas psicológica
características da bulimia nervosa, mas
cujo ▪ Exclui doenças orgânicas
▪ Quadro clínico global não justifica tal ▪ Vômitos sem outra especificação
diagnóstico ▪ Vômitos repetidos que podem ocorrer nos
▪ Não preenchem totalmente os critérios de transtornos dissociativos e hipocondríacos
BN (falta um aspecto clínico essencial) ou e que não são exclusivamente imputáveis
não são suficientemente frave para atingir a uma das afecções classificadas fora do
o limiar diagnóstico capítulo V
▪ 5x mais frequentes que os quadros ▪ Pode-se também empregar este código
completos; 50% evoluem para quadros em suplemento à hiperemese na gravidez
completos - por isso a importância do dx quando fatores emocionais predominam
precoce entre as causas das náuseas e vômitos
recorrentes no curso da gravidez
▪ Vômitos psicogênicos
Hiperfagia associada a outros ▪ Exclui: náusea, vômitos SOE
distúrbios psicológicos
▪ Hiperfagia devido a eventos estressantes, Outros transtornos da alimentação
tais como: luto, acidentes, parto etc ▪ Perda do apetite psicogênica
▪ Hiperfagia psicogênica ▪ Pica do adulto: ingesta de alimentos não
▪ Exclui: obesidade digeríveis, relacionada a um transtorno
mental grave, verminoses (pedra, objetos)
▪ Ruminação: pode estar relacionada a
refluxo ou a transtorno mental grave
▪ Transtorno da compulsão alimentar
periódica (TCAP)
orientação dietética adequada com
refeições regulares
psicoterapia TCC
uso de ISRS ou sibutramina e
topiromato
▪ Vigorexia
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Pesadelos Tratamento
▪ Experiencias de sono carregada de ▪ Mudanças de hábitos e estilo de vida
ansiedade ou medo que se acompanha de (estresse)
uma lembrança muito detalhada do ▪ Tratar comorbidades e condições clinicas
conteúdo do sono, ocorre exclusivamente Distúrbios respiratórias e cardiacas
durante o sono REM em geral após um ▪ Higiene do sono
grande período deste. Iniciar 2h antes → desaceleração
▪ Experiencia de sonho muito intensa e Horário definido para deitar e acordar
comporta em geral temas como ameaças a (rotina)
existência, segurança e autoestima Local confortável p/ dormir
▪ Frequentemente apresentam tendencia a Ambiente escuro e livre de barulho
se repetir com temas idênticos ou Se uso de dispositivos eletrônicos,
similares optar por programas estáticos e
▪ Os episodio típicos comportam certo grau programar desligar
de hiperatividade neurovegetativa, mas Utilizar a cama apenas para dormir;
sem atividade verbal ou motora notável. evitar comer e estudar
Ao despertar, o sujeito se torna Evitar musica ou Tv na cama
rapidamente alerta e bem orientado ▪ Ajuste de medicações
Abandonar sedativos ou estimulantes
Transtornos relacionados ao ▪ Terapia comportamental ou cognitivo-
comportamental
movimento ▪ Fototerapia – estimular a vigília em
▪ Síndrome das pernas inquietas: BZD, determinados horários
antiparkinsonianos Despertar: exposição a luz (solar ou
▪ Transtorno dos movimentos periódicos artificial) durante o dia
dos membros ▪ Terapia medicamentosa
▪ Cãimbras de pernas relacionadas ao sono BZD: meia vida curta e maior tendencia
▪ Bruxismo relacionado ao sono hipnótica; causa dependência; gera
▪ Transtorno de movimentos rítmicos amnesia; uso em período curto até
relacionados ao sono regulação do sono e suspenção
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Indutores do sono: induz sono rápido Antidepressivos com efeitos sedativos:
(insônia inicial), meia vida curta – tricíclicos; ganho de peso
zolpiden; dependência, amnesia, Nenhuma das medicações pode ser
alucinação, confusão; curto período de usada com bebida alcoólica
uso Estimulantes de vigília: tratamento da
Melatonina ou Agonista do receptor de sonolência excessiva diurna,
melatonina: regulação do sono; idosos; narcolepxia,
baixa secreção de melatonina; ▪ Distúrbios respiratórios ou apneia: CPAP
distúrbios do sono-vigília ou insônia
refratária à tentativa de mudança de
hábitos
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Transtornos Dissociativos
Conceito ▪ Intrusão dissociativa complexa: múltiplos
sintomas
▪ Interrupção involuntária ou descontinuidade ▪ Dissociativo de identidade: dupla
na interação normal de memórias, personalidade
pensamentos, identidade, afecções, ▪ Dissociativa secundária
sensações, percepções, comportamento ou ▪ Distúrbios dissociativo especificado
controle sobre os movimentos corporais ▪ Distúrbios dissociativo não especificado
▪ Estado de curta duração, cerca de 1h
▪ Motivação inconsciente, mas consciência
parcial da crise, melhora rápida Fatores de risco
Não está preocupado em provar ▪ Depressão, ansiedade, abuso de
sintomas substancias, automultilação, convulsões
▪ Sinais e sintomas: não epiléticas ou outros sintomas como
Cegueira, amnesia, falsa convulsão comorbidade
Não corroboram com exame físico; ▪ Comportamento suicida
Sem associação com: efeitos de ▪ Trauma e abuso infantil
substâncias, outro transtorno (mental, ▪ Outros tipos de trauma: ex. violência
comportamental, de sono-vigília), doméstica
doença do SN ou estado de saúde e ▪ Transtornos de personalidade: histriônica,
não fazem parte de uma prática cultura, Borderline, esquizoide
religiosa ou espiritual aceita ▪ Epilepsia
Sintomas suficientemente graves para
causar comprometimento significativo Mecanismo Psicodinâmico
de funcionamento pessoal, familiar,
social, educacional, profissional ▪ Repressão, negação e dissociação em
Prejudica a funcionalidade pela especial ligado a eventos ou situações
recorrência dolorosas; fuga inconsciente
▪ Geralmente não causam prejuízo funcional
fora do estado dissociativo Diagnostico Diferencial
▪ Geralmente precedidos de evento ▪ Somatização
estressor ▪ Simulação
desenvolvimento de sintoma - ▪ Transtorno factício (consciente, tem
disfunção do sistema nervoso com necessidade de provar)
perda de integração entre as funções ▪ Doenças neurológicas
mentais ▪ Epilepsia (eletroencefalograma)
▪ Prevalência: 1,5% em adultos; 1,6% H e
1,4% M
Tratamento
Subtipos de transtornos ▪ Avaliar se realmente necessário
abordagem
▪ Dissociativo com sintomas neurológicos Episódios isolados não é preocupante,
Paralisias e parestesias risco quando se torna recorrente
▪ Pseudocrise convulsiva: mantem reflexos e Iatrogenia: busca incessante por
proteção de queda e dor, não tem medico
liberação de esfíncter, não há confusão Descartar outras causas
pós-comiscial; recuperação rápida da crise, ▪ Orientar e acolher o paciente
antecipada de fuga de estresse; olhar para ▪ Psicoterapia: psicanalise*
cima (verdadeira: olhar fixo) Identificar conflitos inconscientes
▪ Amnesia dissociativa: seletiva, diferente da ▪ Abordagem das comorbidades
orgânica (lembra o nome do pai, mas não ▪ Família: reforço positivo (atenção durante
da mãe) bom estado) e negativo (ignorar durante a
▪ Despersonalização-desrealização: crise)
desconectado, sonhando
▪ Transe: sente incorporando um espirito
▪ Transe e possessão
Pseudocrises convulsivas: após evento estressor, remissão
Fuga dissociativa rápida, sem sinais neurológicos, sem perda do controle dos
Estupor dissociativo esfíncteres. Olhar para cima, mantém respostas dolorosas,
mantém resposta normal a reflexos.
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Transtornos Somatoformes
Conceito Diagnostico Diferencial
▪ Transtorno mental com a presença ▪ Doença orgânica: esclerose múltipla,
repetida de sintomas físicos associados à porfiria, infecções virais (EBV)
busca persistente de assistência médica ▪ Transtornos psicóticos: frouxidão de laços
▪ Não se encontra nenhuma base orgânica - de pensamento; crença exagerada, sem
nenhum achado no exame clínico e em possibilidade de argumentação
exames complementares ▪ Transtornos obsessivo compulsivo
▪ Transtorno factício: cria propositalmente
os sintomas com o intuito de ser cuidado;
Transtorno de Somatização carência afetiva
▪ Múltiplos sintomas físicos (somáticos); ▪ Simulação: cria os sintomas com interesses
queixas recorrentes e variáveis no tempo secundários, ex. afastar-se do trabalho,
sobre qualquer parte do corpo receber algum benefício
▪ Queixas que não podem ser explicadas em
exames físicos ou laboratoriais; sem Curso e Prognostico
associação com causa orgânica
▪ Persistem por pelo menos 2 anos ▪ Crônico com poucas remissões
▪ Associados a busca persistente de ▪ Procedimentos desnecessários
assistência medica ▪ Abuso de substancias
▪ Curso da doença: crônico e flutuante ▪ Associação com transtorno depressivo
▪ Paciente realmente acredita que tem uma
doença; diferente do factício que sabe que Tratamento
não tem a doença ▪ Clinico de referência; consultas periódicas
▪ A maioria dos pacientes teve uma longa e ▪ Orientação
complicada história de contato com a ▪ Psicoterapia
assistência médica primária e
▪
especializada
Muitas investigações negativas ou
Somatoforme indiferenciado
cirurgias exploratórias sem resultado ▪ Queixas múltiplas, variáveis no tempo e
podem ter sido realizadas persistentes mas que não correspondem
▪ Prevalência: ligeiramente maior em ao quadro clínico completo e típico de um
mulheres; baixas escolaridade e condição transtorno de somatização
socioeconômica; inicia na adolescência - ▪ < 4 locais ou sistemas acometidos ou < 2
início da idade adulta anos de duração
▪ Consciência preservada, mas queixa
sempre presente Transtorno hipocondríaco
▪ Frequentemente se associa a uma ▪ Interpretações errôneas ou irreais
alteração do comportamento social, persistentes sobre sintomas e sensações
interpessoal e familiar físicas graves e progressivas
▪ Preocupação e medo de terem doenças
Etiologia sérias, embora não sejam encontradas
▪ Fatores psíquicos causas médicas que justifiquem
supressão ou repressão da raiva contra ▪ Inclui nosofobia e neurose hipocondríaca
os outros → raiva autodirigida ▪ 10% dos pacientes da clínica médica; sem
Superego punitivo predisposição por sexo; geralmente entre
Baixa autoestima 30-40 anos
Somatização da ansiedade
▪ Genética: 10-20% se mães e irmãs Etiologia
afetadas, 29% em gêmeos monozigóticos, ▪ Mesmos mecanismos do transtorno de
10% em gêmeos dizigóticos somatização
▪ Testagem neuropsicológico: avaliação ▪ Associado a maior sensibilidade a
incorreta das informações sensações corporais
somatossensoriais (interpreta de forma ▪ Além da repressão da raiva, pode ocorrer
distorcida as sensações corporais) deslocamento
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▪ Fantasias de autopunição: autocobrança ▪ Conflitos intrapsíquicos (inconsciente),
▪ Família: habito aprendido, cultura da comportamento recompensatórios e
família, genética vantagens em relacionamentos
interpessoais
Diagnostico Diferencial A dor surge em um momento
▪ Transtorno depressivo oportuno, visando o benefício próprio;
▪ Transtorno ansioso - pode haver sintomas acaba sendo, em alguns casos, um
obsessivos compulsivos associados mecanismo de defesa em conflitos
interpessoais
▪ Transtorno de somatização
▪ Cuidado: fácil dependência por
▪ Simulação ou transtorno factício
analgésicos
▪ Disfunção sexual
▪ Principalmente aos 30-40 anos; mais em
mulheres; frequente em familiares de
Tratamento indivíduos que passaram por depressão,
▪ Evitar mudança profissional alcoolismo
▪ Tto medicamentoso apenas para sintomas ▪ Etiologia
e doenças comórbidas - ex. Depressão, reforço positivo do meio com a queixa
transtorno de ansiedade, abuso de forma de manipular
substâncias alterações de neurotransmissores -
▪ Psicoterapia principalmente de vias serotoninérgicas
descendentes
Transtorno Dismórfico corporal ou ▪ Diagnóstico diferencial: descartar causa
orgânica e dependência por substâncias
Dismorfofobia ▪ Tratamento: psicoterapia; fármacos apenas
▪ Crença de que existe um defeito na adjuvantes
aparência de todo o corpo ou de parte
▪ Pode se associar a anomalia física leve ou Transtorno factício
não
▪ Motivação inconsciente, sintomas
▪ Início: adolescência ou início da idade
conscientes
adulta; sem predileção por gênero
▪ Produção intencional de sintomas físicos
▪ Etiologia: outro transtorno mental ou
▪ Objetivo: atenção, carinho, acolhimento
conflitos inconscientes que levam à
▪ Sinônimo: síndrome de Munchausen
distorção da imagem corporal
Pediatria: sd de Munchausen por
procuração - a mãe da criança induz os
Diagnóstico diferencial sintomas e sinais na criança
▪ Transtorno psicótico: delírio somatoforme ▪ Mais comum em homens; 5-10% das
▪ Transtornos do humor hospitalizações
▪ Transtornos alimentares ▪ Etiologia: relacionada a sentimentos de
▪ TOC abuso e/ou de rejeição parental;
▪ Transtorno de identidade de gênero gratificação masoquista
▪ Doenças físicas ▪ Diagnóstico diferencial: somatização,
doença orgânica, simulação
Tratamento ▪ Tratamento: diálogo empático, evitar
▪ Farmacologico: tratar comorbidades procedimentos desnecessários, avaliar
▪ Psicoterapia psicoterapia, tratar transtornos associados
▪ tto cirúrgico dificilmente tem sucesso
Simulação
Transtorno doloroso somatoforme ▪ Produção intencional de sintomas com
▪ Queixa predominante de dor persistente, ganho secundário
intensa e angustiante sem explicação ▪ Motivação e produção consciente
▪ Não pode ser explicada inteiramente por ▪ Em prisioneiros: síndrome de Ganser
um processo fisiológico nem por um (simulação de um quadro mental afim de
transtorno físico se esquivar da pena)
▪ Ocorre num contexto de conflitos
emocionais e de problemas psicossociais
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MECANISMO IMUNOLÓGICO
▪ 10% dos casos
▪ Presença de autoanticorpos no sangue e
no LCR
▪ Principalmente aqueles que tiveram febre
reumática na infância ou outras doenças Transtornos do Controle dos
PANDAS - ex. corea de Sydeham
▪ Autoanticorpos encontrados no sítio da Impulsos
doença - melhora quando removidos ▪ Incapacidade de resistir à atuação
segundo um impulso perigoso para outros
Diagnóstico diferencial ou para si mesmo, frequentemente
▪ Transtornos de personalidade: no TOC, o caracterizado por um sentimento de
comportamento do indivíduo é estável, prazer quando gratificado - em alguns
não somente ligado à ideia intrusiva momentos pode se sentir incomodado
Transtorno personalidade: anancastico ▪ Transtorno explosivo intermitente: ação
(não há sofrimento) após provocações, arrependimento
▪ Fobias ▪ Cleptomania: prazer em pegar coisas sem
▪ Depressão ser observado; não importa o valor;
▪ Esquizofrenia: 20% desses podem ter TOC arrependido, tenta devolver
▪ Sd de Tourette ▪ Jogo patológico: joga compulsivamente,
▪ Autismo apostas
▪ TAG ▪ Piromania: impulsão prazerosa em atear
fogo em coisas
▪ Tricotilomania:
Tratamento ▪ Transtorno sexual compulsivo-impulsivo:
▪ Orientação - depende da gravidade ▪ Transtorno do uso da internet compulsivo-
▪ Psicoterapia - dinâmica, TCC etc impulsivo
▪ Psicofarmacologia:
1ª escolha: ISRS (doses mais elevadas –
dobro, que para a depressão)
introdução gradual - trocar o ISRS se
não houver efeito;
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Tratamento Tiques
▪ Psicoterapia, ▪ Atos motores repetitivos
▪ Antidepressivos, ▪ Tiques motores: simples (1 grupo) X
▪ Antipsicóticos (específicos - risperidona, complexos
haloperidol; alguns outros podem piorar o ▪ Tiques vocais: simples X complexos
quadro - ex. clozapina) ▪ Transtorno de Tourette: misto (motores e
vocais)
▪ Tratamento:
Psicoterapia
Antidepressivos
Antipsicóticos (específicos -
risperidona, haloperidol; alguns outros
podem piorar o quadro - ex. clozapina)
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Agitação Psicomotora
Definição Abordagem
▪ Atividade motora excessiva + tensão ▪ Preferencialmente começar com manejo
interna verbal e com medicação VO
▪ Paciente fica confuso e com capacidade de ▪ Medicação IM/ contenção física e mecânica
insight diminuída
pode colocar a si ou outras em risco Manejo verbal e cuidados
urgência clínico-psiquiátrica → avaliar ▪ Segurança em primeiro lugar
riscos; risco de morte? ▪ Manter comunicação e escalonar condutas
▪ Principais causas: +clínicas que psiquiátricas - “ordem” por etapas
Condição medica geral: TCE, encefalite, ▪ Reduzir estímulos externos e levar o
meningite, encefalopatia, exposição a paciente para ambiente calmo
toxinas ambientais, distúrbio ▪ Afastar pessoas que possam desestabilizar
metabólico, hipóxia, doença da
▪ Ambiente preparado e amplo, com rota de
tireoide, convulsão (pós-ictal)
fuga
Intoxicação ou abstinência: álcool e/ou
▪ Cuidado com materiais em cima da mesa
drogas ilícitas
ou no ambiente
Doença psiquiátrica: transtornos
▪ Sistema de alarme ou botão de segurança
psicóticos, de ansiedade, de
▪ Atitudes no manejo verbal
personalidade, mania,
Ficar calmo - clareza dos pensamentos
Manter certa distância - no mínimo um
Sinais de “clinicidade” braço
▪ Sintomas agudos, especialmente em ≥45 Evitar movimentos bruscos
anos Evitar escrever; olhar diretamente para
▪ Sinais vitais alterados o paciente
▪ Sinais neurológicos focais Apresentar-se e apresentar a equipe
▪ Evidência de TCE Falar com clareza e objetividade;
▪ Intoxicação ou abstinência pausada
▪ Doença prévia Impor limites, mas ser acolhedor
▪ Perda de memória Ter certa flexibilidade, mas não
▪ Alucinações visuais - doenças provocar, confrontar, humilhar ou
psiquiátricas: auditivas mais comuns barganhar
▪ Perda de peso involuntária Asseguras que os profissionais estão
▪ Sudorese, tremores, palidez ali para ajudá-lo
▪ Cefaleia intensa/ convulsão
▪ Rigidez muscular ou fraqueza Contenção Mecânica
▪ Nível de consciência rebaixado ▪ Indicações: agitação psicomotora grave;
▪ Intolerância ao calor confusão mental; agressividade e
violência; não cooperativos, como medida
Objetivos da abordagem protetiva (Ex. retirada de cateteres, de
drenos…); risco suicida iminente
▪ Segurança: diminuir o grau de agitação ou
▪ Diretrizes básicas de contenção
o risco envolvido na situação
uso de faixas para ajudar e proteger o
▪ Coletar informações para a formulação de
paciente e fixá-lo ao leito em 4, 5 ou 9
hipóteses dx
pontos
Prevenir dx mais gerais (sindrômicos) e
nunca ser punitivo
excluir graves)
4 a 5 pessoas = 1 para cada membro e
▪ O que está acontecendo? Há quanto
1 para cabeça ou reger o processo
tempo? O que houve hoje?
uso de material adequado -
▪ Observação e exame físico sucinto
minimamente acolchoado
▪ Hipóteses mais prováveis e as mais
registrar tudo em prontuário -
urgentes?
contenção é ato médico (prescrita)
▪ A agitação ocorre em um espectro: leve → reavaliações periódicas
grave; verbal e/ou física
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mínimo de tempo possível - cerca de asenapina IM
3h, salvo muito agressivos clopromazina IM = cuidado - arritmia,
não existe contenção mecânica sem hipotensão grave
contenção química!!! (medicação) midazolam IM
não se usa mais camisa de força no lorazepam IM
Brasil - a contenção é feita no leito
quanto mais grossa a contenção,
menor o risco
▪ Principais complicações da contenção
desidratação; retenção urinária
redução da perfusão periférica
fraturas ou deslocamentos de membros
depressão respiratória e morte
Farmacológica ▪ Medicações EV
haldol - maior risco de arritmia e de
▪ 1º escolha da agitação psicomotora, hipotensão
independe da origem: antipsicóticos diazepam e midazolam - maior risco de
▪ VO > IM sedação excessiva
▪ Diazepam - não é primeira escolha
Indicação precisa: abstinência alcoólica
ou de bzd
Fluxograma
Indicação relativa: intoxicação exclusiva
por estimulante
Pode ser usado em associação com o
antipsicótico desde que não haja ci de
bzd
Bzd im no brasil - midazolam!!
Diazepam é vo ou ev
▪ Medicações VO
risperidona - antipsicótico atípico
olanzapina - AA
quetiapina - AA - geralmente nos
quadros de agitação mais leve
asenapina (SL) - AA
haloperiol - AT
clorpomazina - AT Observações
▪ Gestantes, algumas condições médicas
gerais - ex. delirium, intoxicação por álcool
ou por substâncias psicoativas: não usar
BZD!!
haloperidol 5 mg ½ cp ou 1 ampola IM
▪ Intoxicação exclusivamente por
estimulantes ou SAA
diazepam 10 mg VO
midazolam 1,7-15 mg IM
diazepam 5 mg/mL - ½ ou 1 ampola EV
▪ Sempre investigar a causa base e tratá-la!!
▪ Medicações IM
haloperidol; haloperidol + prometazina
(anti-alérgico) ou + midazolam
olanzapina IM
ziprazidona IM
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Emergências Psiquiátricas
Agitação Psicomotora ▪ Bandeja ou carro de parada devem estar
facilmente disponíveis
▪ Toda situação de natureza psíquica na ▪ Materiais de contenção
qual existe um risco significativo de morte ▪ Pacientes agitados com potencial
ou injuria grave para o paciente, ou para agressivo devem sempre ser atendidos de
outros, necessitando de intervenção porta aberta
terapêutica IMEDIATA ▪ Sempre atendimento em equipe
▪ Agitação de todas as emergências
psiquiátricas no mundo:
Com agressividade: 2,6%
Sem agressividade: 52%
▪ 24% de todas as emergências
psiquiátricas no Brasil
▪ Agitação pode ou não estar associada a
agressividade e ambas as condições são
secundarias a estados mentais alterados
ANTIPSICÓTICOS
▪ Bloqueio de receptor D2 de dopamina
▪ Curto prazo: produz apatia, redução da
iniciativa, diminuição das respostas
emocionais e sedação
▪ Extensamente utilizados na agitação
▪ Típicos (1º geração):
Situações especiais
▪ Crianças
▪ Idosos
▪ Epilepsia
▪ SAA: preferir BZD
▪ Intoxicações
ANTICONVULSIVANTES ▪ Gestante: preferir haldol
▪ não recomendados p/ manejo de ▪ Retardo mental: utilizar doses mais baixas;
tranquilização rápida tentar manejar sem medicação; benzo
causa efeitos paradoxais; Preferir doses
Vias de administração mais baixas, e tentar manejo sem
medicação primeiro. Geralmente a
▪ Via oral:
agitação é ambiental
Requer aceitação
Capacidade de deglutir
Efeito= cerca de 1h
▪ Via parenteral:
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Psiquiatria Forense
Exame psiquiátrico forense Excepcionais, sem desenvolvimento
mental completo
▪ Técnica de entrevista pericial Pródigos
▪ Conhecimento de psicopatologia ▪ Interdição: proibição; medida de proteção
▪ Capacidade diagnostica aos indivíduos privados de agir
autonomamente
Conceitos
▪ Laudo: significa imparcial ao caso
▪ Prodigo: gasta tudo que possui;
relacionado a doença ou não
▪ Semi-impultavel: parcial comprometimento
do discernimento; ou possui discernimento
preservado mas possui capacidade parcial
de autodeterminação (t. de personalidade,
parafilias, estresse pos traumáticos,
dependentes de substancias); com
tratamento curativo → medida de
segurança → melhorou do sintoma
Perito
▪ Perito oficial: imparcial; não pode ter
relação com o paciente
▪ Assistente técnico: avalia qualidade da
perícia; não está impedido se for medico
do paciente
▪ Sigilo parcial – informações para o juiz
▪ Pericia transversal ou retrospectiva
Capacidade civil
▪ Capacidade civil: execução e de direito;
parcial ou total; aptidão para gerir a
própria pessoa e seus bens
▪ Absolutamente incapazes de exercer
pessoalmente os atos da vida civil:
Por enfermidade ou deficiência mental,
não tiverem o necessário discernimento
para a pratica desses atos
Por causa transitória, não puderem
exprimir sua vontade
▪ Incapazes, relativamente a certos atos, ou
a maneira de exercer:
Ébrios habituais, viciados em tóxicos, e
os que por deficiência mental tenham o
discernimento reduzido