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ANALGÉSICOS OPIÓIDES

ANALGÉSICOS OPIÓIDES

▪ Analgésicos Potentes – hipnoanalgésicos;

▪ Depressores seletivos do SNC;

▪ Elevam o limiar de percepção da dor;

▪ Alto nível de segurança quando administrados em


doses terapêuticas.

EFETIVOS CONTRA DORES GRAVES E CRÔNICAS


Histórico

✔ É conhecida a cerca de 5.500 anos – papoula (ópio),


usado como sedativo e para tratamento da diarréia;

✔ Séc. XVIII vendido livremente na Inglaterra.

✔ Início do Séc. XX – uso somente médico.

Morfina
Podem ser:
- Naturais, sintéticos, semi-sintéticos;
- Endógenos.
PAPAVER SOMNIFERUM
Compostos opiáceos endógenos

⮚ Analgésicos naturais: Endorfinas, Encefalinas e Dinorfanos;

⮚ Exercem várias funções no SNC - neurotransmissores;


neurohormônios e analgésicos.

H-Tir-Gli-Gli-Fen-Met-OH
Morfina
Met-encefalina
OPIÓIDES ENDÓGENOS

✔ Envolvidos na maioria das funções críticas do organismo

flutuações hormonais, termorregulação, mediação do


estresse e da ansiedade, produção de analgesia e
desenvolvimento de tolerância e dependência a opióides.

São de suma importância para a manutenção da saúde e


sensação de bem-estar.
RECEPTORES OPIÓIDES

• Distribuídos por todo o cérebro e medula espinhal.

• A ligação dos opióides em locais medulares é


compatível com os efeitos depressores desses fármacos
sobre a respiração.

• A ligação no nucleus accumbens e a consequente


liberação de dopamina pelos opióides estão associadas
ao desenvolvimento de dependência física.
Receptores Opióides

⮚μ Mi (μ1 e μ2): produzem analgesia; euforia; vício e


tolerância; constipação; depressão respiratória; há evidências
que μ1 está envolvido em neurotransmissão da dor e μ2 com
a depressão respiratória.

⮚κ Capa (Subtipos κ1, κ2 e κ3): Efeito analgésico menor

⮚δ Delta (Subtipos δ1, δ2 e δ3): Efeito analgésico menor,


agonistas podem causar convulsões. Apresentam potencial
como imunossupressores e uso em tratamento de usuários
de cocaína.
Conformação de ligação

Morfina ligada a receptores


MECANISMOS CELULARES DE
AÇÃO
Ligação dos opióides a seus receptores

redução da entrada de cálcio nas células,

diminuição intracelular do cálcio consiste em redução na


liberação de dopamina, serotonina e peptídios
nociceptivos (substância P)

Bloqueio da transmissão nociceptiva.


EFEITOS FARMACOLÓGICOS

• Analgesia: suprimem a percepção da dor ao eliminar


ou alterar os aspectos emocionais da dor e ao induzir
euforia e sono com doses mais altas. Perda da atenção
aos estímulos dolorosos, menor ansiedade e maior
relaxamento.
 

• Efeitos Bulbares: redução da respiração, um efeito


que se torna fatal em caso de superdosagem.
EFEITOS FARMACOLÓGICOS

• Miose: é diagnóstica do uso e abuso de opióides. Não


há tolerância a esse efeito.

• Efeitos Hipotalâmicos: ↓ liberação de dopamina, com


consequente aumento na liberação de prolactina,
aumentam a liberação de hormônio antidiurético
(vasopressina).
EFEITOS FARMACOLÓGICOS

• Efeitos GI: constipação ao aumentar o tônus do


esfíncter e ao reduzir a motilidade gástrica. Os efeitos
dos opióides sobre o trato GI são mediados, em
grande parte pela liberação parassimpática de
acetilcolina.
EFEITOS FARMACOLÓGICOS

• Função Imune e Histamina: desencadeiam a


liberação de histamina, produzindo a sensação
pruriginosa, pode ocorrer constrição bronquiolar. Os
opióides são imunossupressores.

•Supressão da Tosse: bloqueiam a tosse através de


um mecanismo que ainda não muito bem elucidado.
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA

Todos os agonistas opióides produzem algum


grau de tolerância e dependência física.

• Tolerância aos efeitos analgésicos = ocorre rapida/, +


quando se usa ↑ doses a intervalos curtos.

• Tolerância aos efeitos de depressão respiratória e efeitos


eméticos = mais lenta.

• A miose e a constipação produzidas pelos opióides


raramente apresentam tolerância.
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA
• Interrupção = síndrome de abstinência - calafrios,
febre, sudorese, bocejos, vômitos, diarréia, náusea,
tontura e hipertensão.

• Sintomas = observados de 6 a 12 h. após a última dose


da droga e prossegue por vários dias, com
desaparecimento da maioria dos sinais de abstinência
dentro de 72 horas após a administração da última dose.
PORÉM = agitação, ansiedade e desejo mórbido da
droga, - 6 meses a 1 ano após a interrupção do uso da
droga.
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA

• Os efeitos observados com a interrupção da droga são


opostos aos observados quando o indivíduo está
utilizando a droga.

• O grau de dependência reflete-se na gravidade dos


sinais de abstinência.

• Fármacos com meias-vidas prolongadas, como a


metadona, produzem uma síndrome de abstinência
gradual e prolongada.
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA

• Os lactentes nascidos de mães dependentes de


opióides também exibem sinais de abstinência;
entretanto, devido ao metabolismo mais lento dos
opióides no recém-nascido, os sinais de abstinência são
mais demorados.

• Os lactentes são frequentemente tratados com elixir


paregórico para reduzir os sinais de abstinência.
FARMACOCINÉTICA - OPIÓIDES

• Bem absorvidos pelo TGI.


• Distribuem-se rapidamente por todos os tecidos
• Fentanil (altamente lipofílico) distribui-se rapidamente
para o cérebro, mas também permanece na gordura, que
atua corno reservatório de liberação lenta do fármaco.
• Heroína = penetra facilmente no cérebro.
• Atravessam rapida/ a placenta e passam p/ os tecidos
fetais, razão pela qual devem ser utilizados com cautela
durante a gravidez e o parto.
FÁRMACOS OPIÓIDES
MORFINA

✔ Padrão a partir do qual outros agentes analgésicos


são comparados.

✔Indicada para tto:

-dor crônica moderada a intensa


-pré-operatório para sedação, efeitos ansiolíticos e
redução da dose dos anestésicos
-de escolha para o tto do infarto do miocárdio (efeitos
vasodilatadores e à bradicardia.
MORFINA
MORFINA
✔ Agente analgésico + comumente usado por via epidural
= devido à sua potência, eficácia, hidrofilicidade

infusão em dose única ou contínua de morfina é utilizada


para proporcionar alívio da dor em pacientes submetidos a
cirurgia de tórax e abdome.

✔ VO = sofre met. 1ª passagem, mas recomenda-se VO em


pacientes com câncer, devido à facilidade de administração.
MORFINA

✔ Não deve ser utilizada pacientes com asma


brônquica aguda e doentes pulmonares = efeitos
antitussígenos impedem a remoção de qualquer muco
dos pulmões.

Os opióides com menos efeitos antitussígenos, como a


meperidina, são preferidos para essas situações.
MORFINA

✔ A morfina e outros opióides apresentam intensos


efeitos sedativos e ↑ da depressão respiratória quando
associados a outros sedativos (álcool ou barbitúricos)

↑ da sedação e da toxicidade quando a morfina é


administrada em associação com psicotrópicos
(clorpromazina, diazepam).
MORFINA

✔ Superdosagem = depressão respiratória, miose,


hipotensão e coma.

✔ Antídoto = naloxona IV, tem curta duração de


ação, administrado repetida/ a intervalos de 30 a 45’
até haver eliminação da morfina do corpo.
MORFINA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
DERIVADOS DA MORFINA

Levorfanol (5X ↑ atividade) Levalorfano (antagonista)


Levofenacilmorfano
(5X ↑ que nalorfina)
(10X ↑ atividade)

▪ Mais potentes e ação mais prolongada que morfina


▪ Maior toxicidade e dependência
LEVORFANOL

• Derivado da morfina, 5 a 7 xx + potente.

• EC associados à morfina, porém com menos náusea.


• Dor moderada a intensa, como ansiolítico pré-
operatório.

• Com frequência é utilizada em associação c/ tiopental


p/ ↓ dose anestésica e ↓ tempo de recuperação pós-
operatório.
Meperidina e Derivados Relacionados da
Fenilpiperidina
✔ Meperidina = 1930, gente anticolinérgico potencial.
(EC: taquicardia, visão embaçada e ressecamento da
boca).

✔ 20% da potência da morfina e apenas metade da


absorção dessa última quando administrada por vias
oral e parenteral.

✔Apresenta rápido início e curta duração de ação (2


horas), ou seja, cerca de um quarto em comparação
com a morfina.
MEPERIDINA

• Difere da morfina = menos antitussígena e pouco efeito


de constipação.

• Útil em pacientes com câncer e doença pulmonar,


cujo reflexo da tosse deve permanecer intacto.

• Atividade convulsivante maior que a morfina.

• Embora produza espasmos do trato biliar e do cólon,


esses espasmos são de duração mais curta do que aqueles
produzidos pela morfina.
DIFENOXILATO

• Derivado da meperidina utilizado como agente


antidiarreico.

• Efeitos ~ aos da morfina em baixas doses, porém produz


efeitos opióides leves em doses mais altas, incluindo
sedação, euforia e dependência,

• Seus sais são altamente insolúveis em água, reduzindo


assim o seu uso recreativo. As preparações
freqüentemente incluem atropina.
DIFENOXILATO
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
LOPERAMIDA

• A loperamida é um derivado do difenoxilato, que atua


tanto em nível intestinal quanto no SNC, reduzindo a
motilidade GI.

• Seu uso como agente antidiarreico e sua potência


assemelham-se aos do difenoxilato.
LOPERAMIDA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
Opióides utilizados como antidiarreicos
CONTRA INDICAÇÕES DO GRUPO

• ~ as da morfina.

• Meperidina é CI em doentes hepáticos = efeitos


convulsivantes.

• A fenitoína pode ↓ a eficácia da meperidina ao ↑ o


metabolismo do fármaco no fígado.

• Meperidina não é prescrita p/ pacientes c/ disfunção ♥ =


efeitos anticolinérgicos podem ↑ freqüência ♥.
FENTANIL, SUFENTANIL E ALFENTANIL

• Fármacos extremamente potentes.

• Usados como adjuvantes da anestesia.

• Fentanil: pode ser usado via transdérmica como


analgésico e na forma de pastilha oral p/ indução da
anestesia (crianças ansiosas com a anestesia IV).

• Fentanil: 80 a 100 xx + potente do que a morfina,


sulfentanil (Sufenta): 500 a 1.000 xx + e o alfetanil
(Alfenta): 20 vezes mais potente.
FENTANIL, SUFENTANIL E ALFENTANIL

• Início de ação: menos de 20 min.

• Dose: determinada pela massa corporal magra do


paciente, visto que esses fármacos são lipofílicos e
tendem a ser retidos na gordura corporal, que atua como
reservatório, prolongando a sua meia-vida.

• Adesivos transdérmicos de fentanil: analgesia na dor


crônica e para pacientes no pós-operatório.
FENTANIL, SUFENTANIL E ALFENTANIL

• Sufentanil: indicado especifica/ p/ procedimentos


neurocirúrgicos de longa duração: manutenção da
anestesia por um longo período de tempo, quando o
equilíbrio de oxigênio do miocárdio e do cérebro é crítico.

• Fentanil: dor causada por intubação de prematuros.

• Foi constatada a ocorrência de tolerância e dependência


física após uso prolongado do fentanil em recém-nascidos.
Efeitos Adversos e Contra-indicações

• CI p/ mulheres grávidas: efeitos teratogênicos


potenciais, depressão respiratória na mãe, reduzindo a
oxigenação do sangue fetal, bem como no recém-nascido.

• Verifica-se aumento na incidência da síndrome de


morte súbita do lactente (SMSL).

• Pacientes cardíacos: rigorosa monitorização: causam


bradicardia e são hipotensores em decorrência da
vasodilatação prolongada.
FENTANIL
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
SUFENTANIL
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
ALFENTANIL
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
CODEÍNA E OUTROS DERIVADOS
FENANTRÊNICOS

✔ Codeína = opióide de ocorrência natural (papoula),


tto da dor leve a moderada e tosse “seca”.

✔ Muito usada como opióide antitussígeno = dose com


poucos EC e excelente biodisponibilidade oral.
CODEÍNA E OUTROS DERIVADOS
FENANTRÊNICOS

✔ A codeína é metabolizada, em parte, a morfina =


efeito analgésico.

✔ Codeína = opióide + comumente usado em


associação com não-opióides no alívio da dor =
30mg de codeína + AAS equivale quanto ao efeito
analgésico, à administração de 65 mg de codeína.
CODEÍNA E OUTROS DERIVADOS
FENANTRÊNICOS

✔ Associação = ↓ quantidade de opióide necessária para


alívio da dor

- inibição da síntese de prostanóides


- inibição da transmissão nociceptiva pelos opióides.
CODEÍNA E OUTROS DERIVADOS
FENANTRÊNICOS

- Quando administrada isoladamente, a codeína por VO


tem 1/10 a 1/5 da potência da morfina para alívio da dor.

- Raramente provoca dependência e produz pouca


euforia.
CODEÍNA E OUTROS DERIVADOS
FENANTRÊNICOS

EA = menos intensos que da morfina.

A superdosagem em crianças resulta nos mesmos efeitos


observados com a superdosagem de morfina, como
depressão respiratória, miose e coma.

REVERSÃO = naloxona.
CODEÍNA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
CODEÍNA E OUTROS DERIVADOS
FENANTRÊNICOS
hidrocodona, a oxicodona, a diidrocodeína a hidromorfona
e a oximorfona

Derivados da codeína e da morfina

Todos p/ alívio da dor leve a intensa, efeitos antipiréticos,


são usados em associação c/ não-opióides. Variam na
potência, porém os efeitos farmacológicos não diferem
significativamente daqueles observados com a codeína ou a
morfina.
HIDROMORFONA

• 8 vezes + potente do que a morfina, porém


apresenta menor biodisponibilidade após
administração VO.

• EC = não diferem daqueles da morfina, porém são


menos intensos.

• Indicada para alívio da dor intensa e, em altas


doses, para alívio da dor em pacientes com
dependência de opióides.
OXICODONA

• 10 vezes + potente que a codeína, sendo a sua


absorção igual à da morfina administrada por VO.

• Nem a hidromorfona nem a oxicodona foram


aprovadas para uso em crianças.
OXICODONA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
OXIMORFONA

• 10 vezes + potente do que a morfina, com ações


semelhantes às da hidromorfona.

• Tem pouca atividade antitussígena, e, portanto, trata-


se de um analgésico útil em pacientes com doença
pulmonar que precisam manter a sua capacidade de
tossir.
OXIMORFONA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
Opióides utilizados como antitussígenos
DEXTROMETORFANO

• Carece de atividade no SNC, porém atua no centro da


tosse na medula oblonga, produzindo efeito antitussígeno.

• 50% da potência da codeína como antitussígeno.

• Frequente/ associado em pastilhas com o anestésico


local benzocaína, que bloqueia a dor da imitação de
garganta ocasionada pela tosse.
DEXTROMETORFANO
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
LEVOPROPOXIFENO

• Levemente antitussígeno e é utilizado raramente.

• Não exerce qualquer efeito no SNC.

• EC: tontura e náusea.

• Disponível como derivado napsilato e administrado por


via oral na forma de líquido ou com menos freqüência de
cápsula.
METADONA

• Perfil analgésico e potência ~ morfina, porém com maior


duração de ação e melhor biodisponibilidade oral. F

• Utilidade das propriedades eméticas no tratamento da


dependência de opióides.

• Dor moderada a intensa. Ao contrário da morfina, não é


geralmente administrada por via epidural, devido à sua
longa duração de ação.
METADONA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
PROPOXIFENO

• Tratamento da dor leve.

• A toxicidade do propoxifeno em associação com outros


sedativos, como álcool, levou a uma redução de seu uso.

Pode ocorrer rapida/ morte após a ingestão de álcool em


associação com propoxifeno (dentro de 20 minutos a 1
hora).
PROPOXIFENO
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
PREPARAÇÕES CONTENDO ÓPIO

• Exercem efeitos antidiarreicos úteis para o


tratamento da diarréia.

• Elixir paregórico: tintura canforada de ópio. O


paregórico pode ser utilizado no tratamento de
lactentes com sinais de abstinência de opióides
após exposição in utero a opióides.
 
ELIXIR PAREGÓRICO
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
HEROÍNA
• Derivado da morfina.

• É injetada (marcas na pele) ou aspirada.

• Penetra rapida/ no cérebro, rápido início de ação


(tendência ao abuso), a seguir, é metabolizada a morfina.

• Uso por mulheres grávidas: lactentes com baixo peso ao


nascer, com dependência de heroína, imunossupressão e
incidência aumentada de infecções tanto na mãe quanto no
recém-nascido;
HEROÍNA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
Opióides Agonistas-Antagonistas Mistos ou
Agonistas Parciais

• Potentes analgésicos no paciente virgem de opióides,


mas precipitam uma síndrome de abstinência em
pacientes com dependência física de opióides.

• Tto da dor leve a moderada.

• Foram desenvolvidos para ↓ o potencial de dependência


dos opióides retendo a potência analgésica das drogas.
Opióides Agonistas-Antagonistas Mistos ou
Agonistas Parciais

DIFEREM DA MORFINA, VISTO QUE:

• provocam baixo grau de dependência física,


• induzem sinais de abstinência que diferem daqueles da
morfina
• produzem efeitos excitatórios relacionados à descarga
simpática de noradrenalina, e, portanto, são agentes
inotrópicos positivos para o coração.
Opióides Agonistas-Antagonistas Mistos ou
Agonistas Parciais

Pentazocina: dor moderada em pacientes que não


recebem grandes doses de opióides, pré-medicação para
anestesia, suplemento da anestesia cirúrgica.

Butorfanol: dor moderada a intensa. Via nasal (15’).

Nalbufina: analgesia, depressão respiratória, sedação


com menos efeitos psicotomiméticos.

Dezocina: dor moderada a intensa, dor crônica, como


vítimas de queimaduras graves.
BUTORFANOL
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
NALBUFINA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
PENTAZOCINA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
ANTAGONISTAS DOS OPIÓIDES

• Naloxona e a naltrexona: antagonistas opióides


puros, sintetizados através de modificações
relativamente mínimas na estrutura da morfina.

• Ligam-se ao receptor de opióide com alta afinidade e


apresentam baixa eficácia: bloqueiam os efeitos dos
opióides em todos os receptores de opióides.

• Todos os antagonistas opióides precipitam uma


síndrome de abstinência em pacientes com
dependência de opióides.
Antagonistas

Nalorfina Naloxona Naltreoxona

✔ Evitam ou eliminam a depressão respiratória;


✔ Competição pelos sítios receptores.

dilatação de pupila em dependentes


Nalorfina
redução de pupila em não-dependentes
NALOXONA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:
NALTREXONA
Mecanismo de ação:

Indicações
terapêuticas:

Posologia:

Efeitos adversos:

Formas
Farmacêuticas:

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