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Farmacologia dos opioides

Tag disciplina farmacologia

Anki Done

Aula Aula 02

Disciplinas - 8º período 🩺 MIAI


Integrada 3ª

Data da aula @November 7, 2023

Dor
experiência subjetiva de caráter sensorial e emocional desagradável, relacionado
com lesão tecidual real ou potencial

Farmacologia dos opioides 1


opióde curta ação → tramadol e codeína
opióde ação longa → morfina

Intervenção farmacológica da dor:


nem toda dor neuropática responde bem a opioides, sendo fármacos
antidepressivos e antiepiléticos mais úteis

Sistema opiodérgico
precursores dos peptídeos opioides - genes que decodificam estes precursores

Pré-POMC → beta-endorfina → receptor tipo DOR

Pré-ProENK → met-encefalina e leu-encefalina → receptor tipo MOR

Pré-proDYN → finorfina A, Dinorfina B e Neoendorfina → receptor tipo KOR

todos esses recptores levam a uma cascata que leva a redução da atividade
neuronal (queda de neurotransmissores, hiperpolarização da membrana, supressão

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da despolarização)

Opiodes reduzem a entrada de NA nos neurônios estimulados


Agem na via nociceptiva do seu início ao final, sendo muito efetivos. Os receptores
do tipo MOR está exposto em todo o trajeto

além da dor eles modulam o comportamento do individuo de forma diferentes pois


cada fármaco tem a capacidade de ativar um receptor de forma diferente gerando
efeitos diferentes

Tem efeito antidiarreico e antitussígeno


Metadona e morfina tem ação forte da ativação de MOR e a morfina também ativa
KOR

Naloxona e naltrexona atuam nos 3 receptores, mas naloxona tem maior tempo de
meio vida

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Agonista enviesado/tendencioso
dependendo do opióide escolhido as vias de sinalização específicas tendo (beta-
restina, proteína G, fosforilação da MOR,…)

busca-se a evocação de via analgésica similar a morfina sem evocar os efeitos


respiratórios que a morfina causa.

Ponte com a prática


comparação com atividade analgésica

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Colocando a morfina como PO = 1, temos a potência relativa:

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Farmacocinética
todos sofrem algum grau de biotransformação hepática (2ª fase da biotransformação
glicosunidase)

Fazem excreção via renal


são limitados para paciente com disfunção renal ou hepática, sendo necessário
ajuste de dose ou até contraindicar o uso

Diversos fármacos podem fazer interação com os opióides (diuréticos, eritromicina,


fluoxetina, paroxetina…)

a interação ocorre de acordo com a CYP que faz a conversão na fase 1º de


metabolização do fáaŕmaco

Fluxograma para escolha de opiode na dor

Os opiódes tem eficácia no tratamento de dor crônica superior se comparado ao


placebo

morfina é o fármaco de primeira linha segundo a OMS no tratamento da dor que


exige opiode

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Podem ser adm em diversas vias, tendo posologias diferentes e com indicaões
diferentes

Efeito gastrointestinal dos opioides


neuronios do sist nervoso entérico que são responsáveis pelo peristaltismo tem
receptores para opioides e o seu uso leva a constipação

no pct que fará uso crônico de opiódes devem fazer uso de antagonistas dos
opioides que não atravessam a BHE para evitar a constipação e não alterar a
ação central

metilnaltrexona e naloxegol

Metilnaltrexona: administração por via s.c. em dias alteranados; Dose:


8mcg para pacientes entre 36-61 kg ou 12 mcg para pacientes entre 62
e 114 kg. Dose para pacientes fora da faixa: 0,15mg/Kg

Depressão respiratória
Todos os opiodes tem a capacidade de reduzir a respiração
o uso abusivo pode levar a morte
a naloxona reverte o efeito

Potencial abusivo/aditivo dos opioides


Geram desinibição neuronial no pálido ventral levando a liberação de dopamina e
ativação do sistema de recompensa (inibem o neurônio que inibe - GABAérgico - o
sistema de recompensa)
heroína e morfina geram adição e abstinência ao uso de opioides

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Principais efeitos adversos: hpotensão, disforia (ansiedade, depressão emal-estar),
depressão respiratória, sedação, constipação, náusea, retenção urinária, potencial
para dependência (vício)

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