Você está na página 1de 27

Opioide

Professora Aline Gavioli


História
Ópio

O ópio, é extraído da papoula, nome popular


do Papaver somniferum, uma das muitas
espécies da família das Papaveráceas, que se
caracteriza por apresentar folhas solitárias e
frutos capsulados.
Achados arqueológicos na Suíça mostram-
nos que 3200 a 2600 anos A.C. a papaver era
já cultivada, pensa-se que para fins
alimentares (45% de óleo), apesar de serem
também conhecidas as suas propriedades
narcóticas.

Disponível em: https://www.tuasaude.com/droga-opio/


Guerra do Ópio

• Grã-Bretanha e China nos anos de 1839 a


1842 e 1856 a 1860.
• Em 1720, Grã-Bretanha compra cerca de
12.700 toneladas de chá dos chineses, e
em 1830, compra cerca de 360 mil
toneladas.
• “Tratado de Tianjin” que propunha a
abertura das portas chinesas para os
estrangeiros, diplomatas estrangeiros
seriam aceitos na China, permissão de
missionários cristãos e a legalização do
ópio.
Disponível em: https://www.amazon.com.br/As-Guerras- Disponível em: https://filmow.com/a-guerra-do-opio-
%C3%93pio-Conflitos-Gr%C3%A3-Bretanha-ebook/dp/ t90344/
B07L61RPH7
Definição
Opiáceo

• Drogas derivadas da planta papoula, naturais e semissintéticos.

• Mais de 20 alcaloides naturais (Codeína e morfina. Heroína é


considerada semissintético).

• O termo “opioide” é mais usado para designar substâncias


sintéticas com atividade agonista ou similar a da morfina.

Disponível em: https://pt.dreamstime.com/sulfato-de-morfina-frasco-para-injet%C3%A1veis-com-


seringa-e-comprimidos-sobre-fundo-branco-image160256698
Classes
Classificação de opioides

Opioides naturais Ópio, morfina, codeína, tebaína


Opioides semissintéticos Heroina, oxicodona, hidrocodona
Opioides sintéticos Metadona, meperidina, fentanil, levo-a-
acetilmetadol ou levometadil (laam),
propoxifena

Antagonistas mistos Buprenorfina, nalbufina, pentazocina,


nalbufina
Antagonistas Naltrexona, naloxona
Agonista Morfina, codeína, oxicodona, oximorfona,
hidromorfona, hidrocodona, metadona
Opioide endógeno
Opioide endógeno

• Os opioides atuam como neurotransmissores liberados por neurônios que se originam


no núcleo arqueado e se projetam para a VTA e para o nucleus accumbens e liberam
encefalina.
• Os opioides endógenos de ocorrência natural atuam sobre uma variedade de subtipos
de receptores. Os três subtipos de receptores mais importantes são os receptores
opioides μ, δ e κ.
• O cérebro produz uma variedade de substâncias endógenas próprias semelhantes aos
opioides, designadas “morfina do próprio cérebro”. Todas essas substâncias são
peptídios derivados de proteínas precursoras, denominadas pró-opiomelanocortina
(POMC), proencefalina e prodinorfina.
• Partes dessas proteínas precursoras são clivadas para formar endorfinas, encefalinas ou
dinorfinas, armazenadas nos neurônios opioides e, presumivelmente, liberadas durante
a neurotransmissão para mediar ações semelhantes aos opioides endógenos, exercendo,
inclusive, um papel na mediação do reforço e do prazer nos circuitos de recompensa.
Neurotransmissão endógena

Os opioides atuam sobre uma variedade de


receptores, denominados receptores
opioides, entre os quais os mais importantes
são os receptores μ, δ e κ. As substâncias
endógenas semelhantes aos opioides são
peptídios derivados de proteínas precursoras,
denominadas POMC (pró-
opiomelanocortina), proencefalina e
prodinorfina. Partes dessas proteínas
precursoras são clivadas para formar
endorfinas, encefalinas ou dinorfinas, as
quais são então armazenadas nos neurônios
opioides e liberadas, presumivelmente,
durante a neurotransmissão para medir o Disponível em: Stahl, S. M. (2014). Psicofarmacologia - Bases Neurocientíficas e Aplicações Práticas (G. Koogan (ed.); 4o edição).

reforço e o prazer.
Alívio da dor
• Opioides exógenos na forma de medicamentos para alívio da dor (como oxicodona, hidrocodona
e muitos outros) ou substâncias de uso abusivo (como a heroína) atam como agonistas nos
receptores de opioides μ, δ e κ particularmente nos sítios μ.
• Em doses para alívio da dor e mais elevadas, os opioides induzem euforia, que constitui a
principal propriedade de reforço dessas substâncias.
• Em superdosagem, esses mesmos agentes atuam como depressores da respiração e também
podem induzir o coma.
• As ações agudas dos opioides podem ser revertidas por antagonistas de opioides sintéticos,
como a naloxona e a naltrexona, que competem como antagonistas nos receptores de opioides.
• Quando administrados cronicamente, os opioides produzem rapidamente tolerância e
dependência. A adaptação dos receptores de opioides ocorre com muita rapidez após
administração crônica desses fármacos.
• O primeiro sinal disso é o paciente precisar fazer uso de doses cada vez mais altas de opioides
para aliviar a dor.
Dor

• A dor é definida como uma sensação


desagradável, que pode ser aguda ou
crônica, e é consequência de processos
neuroquímicos complexos no sistemas
nervosos central (SNC) e periférico. A dor
é subjetiva, e o médico deve basear-se na
percepção e na descrição do paciente. O
alívio da dor depende do seu tipo
específico: nociceptiva ou neuropática.
Por exemplo, na dor artrítica leve ou
moderada (dor nociceptiva), os
analgésicos não opioides, como os anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs), em
geral, são eficazes. Disponível em: https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5249/dor_cronica_%E2%80%93_anne_louise_oaklander.htm
Dor x opioides

• Em dor grave ou crônica maligna ou não maligna, os


opioides são considerados parte do plano de
tratamento em pacientes selecionados.
• São divididos em classes químicas com base na sua
estrutura química. Clinicamente, isso é útil na
identificação de opioides que têm maior
possibilidade de causar sensibilidade cruzada em
pacientes com alergia a um opioide em particular.
• Todos os opioides agem ligando-se a receptores
opioides específicos no SNC para produzir efeitos que
imitam a ação de neurotransmissores peptídeos
endógenos (p. ex., endorfinas, encefalinas e
dimorfinas).
• Embora os opioides apresentem um amplo espectro
de efeitos, sua utilização principal é para aliviar a dor
intensa, independentemente de ela resultar de Disponível em:

cirurgia, lesão ou doença crônica. Motycka, C., & Spillane, J. (2016). Farmacologia Ilustrada (6a edição). Artmed;
Prescrição
Morfina
• A morfina e outros opioides exercem seus efeitos principais interagindo especificamente
com os receptores opioides nas membranas de certas células no SNC e em outras
estruturas anatômicas, como o TGI e a bexiga. A morfina atua também em receptores κ
na lâmina I e II do corno dorsal da medula espinal. Ela diminui a liberação de substância
P que modula a percepção da dor na medula espinal. A morfina também parece inibir a
liberação de vários transmissores excitatórios dos terminais nervosos que levam a
estímulos nociceptivos.

• Potente efeito no tratamento da dor crônica ou aguda muito intensa, como dor pós-
cirúrgica, dor causada por queimaduras ou por doenças graves, como câncer e
osteoartrose avançada.

• Analgesia: a morfina e outros opioides causam analgesia (alívio da dor sem perda de
consciência) e aliviam a dor, aumentando o seu limiar no nível da medula espinal e, de
forma mais importante, alterando a percepção da dor no cérebro. Os pacientes tratados
com opioides continuam conscientes da presença da dor, mas a sensação não é
Morfina
• Respiração: causa depressão respiratória pela dessensibilização ao dióxido de carbono dos
neurônios do centro respiratório. Esse efeito pode ocorrer com doses normais de morfina
em pacientes virgens para esse fármaco e acentuar-se à medida que a dose aumenta até
que, por fim, a respiração cessa. A depressão respiratória é a causa mais comum de morte
nos casos de superdose aguda de opioides. A tolerância a esse efeito se desenvolve
rapidamente com dosificações repetidas, o que permite o uso seguro da morfina para o
tratamento da dor quando a dosagem é titulada corretamente.
• Depressão do reflexo da tosse: morfina e codeína possuem propriedades antitussígenas. Em
geral, a supressão da tosse não se correlaciona bem com as propriedades analgésicas e de
depressão respiratória dos opioides. Os receptores envolvidos na ação antitussígena
parecem ser diferentes daqueles envolvidos na analgesia
• TGI: alivia a diarreia ao diminuir a motilidade e aumentar o tônus do músculo liso circular
intestinal. Ela também aumenta o tônus do esfíncter anal. No geral, a morfina e outros
opioides provocam constipação, com pouco desenvolvimento de tolerância. A morfina
também pode aumentar a pressão no trato biliar, devido à contração da vesícula biliar e à
constrição do esfíncter biliar.
• Sistema cardiovascular: em dosagens baixas não tem efeito significativo na pressão arterial
ou na frequência cardíaca. Com doses altas pode ocorrer hipotensão e bradicardia.
Cuidados com a prescrição de morfina

• Devido à depressão respiratória e à retenção de dióxido de carbono, os vasos cerebrais dilatam e


aumentam a pressão do líquido cerebrospinal. Assim, normalmente, a morfina está
contraindicada em indivíduos com lesão grave na cabeça ou no cérebro.
• Liberação de histamina: libera histamina dos mastócitos, causando urticária, sudoração e
vasodilatação. Como pode causar broncodilatação, a morfina deve ser usada com cautela em
pacientes com asma.
• Ações hormonais: aumenta a liberação de hormônio do crescimento e aumenta a secreção de
prolactina. Ela aumenta o hormônio antidiurético, causando retenção urinária.
• Parto: pode prolongar o segundo estágio do trabalho de parto, diminuindo temporariamente a
força, a duração e a frequência das contrações uterinas.
Efeitos adversos
• Vários efeitos adversos são comuns em toda a classe de opioides. Com a maioria dos agonistas μ, pode
ocorrer grave depressão respiratória, e a dosagem excessiva com opioide pode resultar em óbito. O impulso
respiratório pode ser suprimido em pacientes com enfisema ou cor pulmonale. Se for usado opioide, a
respiração deve ser monitorada atentamente. A elevação da pressão intracraniana, particularmente em
lesões na cabeça, pode ser grave. A morfina deve ser utilizada com cautela em pacientes com asma, doença
hepática ou disfunção renal.
• Tolerância e dependência física: o uso repetido da morfina causa tolerância aos seus efeitos depressores
respiratório, analgésico, eufórico e sedativo. No entanto, normalmente, não se desenvolve tolerância aos
efeitos de constrição pupilar e de constipação. Pode ocorrer dependência física e psicológica com a morfina
e alguns dos outros agonistas. A retirada produz uma série de respostas autônomas, motoras e psicológicas
que incapacitam o indivíduo e causam sintomas graves, mas raramente causam morte.
• Interações farmacológicas: as interações de fármacos com morfina são raras; contudo, as suas ações
depressivas são potenciadas pelos fenotiazínicos, pelos inibidores da monoaminoxidase.
Codeína

• A codeína é um opioide de ocorrência natural que é um analgésico fraco em


comparação com a morfina. Deve ser usada apenas para dor moderada. A ação
analgésica da codeína é derivada da sua conversão à morfina pelo sistema enzimático
CYP2D6.
• A atividade do sistema CYP2D6 varia entre os pacientes, e os biotransformadores
ultrarrápidos podem obter níveis mais altos de morfina, levando à possibilidade de
dosagem excessiva.
• Interações de fármacos associadas com o sistema CYP2D6 podem alterar a eficácia da
codeína ou potencialmente causar toxicidade.
• A codeína é usada comumente com paracetamol para combate da dor moderada. Ela
exibe boa atividade antitussígena em doses que não causam analgesia.
USOS TERAPÊUTICOS
Analgesia Morfina é o agonista opioide padrão. Os opioides são usados
contra dor em traumatismos, câncer e
outros tipos de dor intensa
Tratamento de Os opioides diminuem a motilidade e aumentam o
diarreias tônus dos músculos lisos circulares intestinais
Ex: difenoxilato e loperamida
Alívio da tosse A morfina suprime o reflexo da tosse, mas a codeína
e o dextrometorfano são mais comumente usados

Tratamento A morfina por via IV alivia dramaticamente a dispneia causada pelo


do edema edema pulmonar associado com insuficiência ventricular esquerda,
pulmonar possivelmente via efeito vasodilatador. Isso de fato diminui a pré- e
agudo a pós-carga cardíacas, bem
como a ansiedade sofrida pelo paciente

Anestesia Os opioides são usados como medicação pré-


-anestésica para anestesias sistêmicas e espinais e para analgesia
pós-cirúrgica
Agonistas parciais e agonista-antagonistas mistos

• Os agonistas parciais se ligam ao receptor opioide, mas têm atividade intrínseca menor que a dos agonistas totais.
Existe um teto para os efeitos farmacológicos desses fármacos. Os fármacos que estimulam um receptor e
bloqueiam outro são denominados agonistas-antagonistas. Os efeitos desses fármacos dependem da exposição
prévia a opioides. Em indivíduos que não receberam opioides (pacientes virgens), os agonistas-antagonistas
possuem atividade agonista e são utilizados no alívio da dor. Em pacientes dependentes de opioides, os fármacos
agonistas-antagonistas podem apresentar principalmente efeitos bloqueadores (produzem sintomas de
abstinência).
• Buprenorfina - agonista parcial e atua no receptor μ. Ela atua como a morfina em pacientes virgens, mas também
pode provocar abstinência em usuários de morfina ou outros agonistas opioides totais. O uso principal é na
desintoxicação opioide, pois tem sintomas de retirada menos graves e mais curtos em comparação com a
metadona. Ela causa pouca sedação, depressão respiratória ou hipotensão, mesmo em doses elevadas. Em
contraste com a metadona, disponível apenas em clínicas especializadas, a buprenorfina é aprovada para
desintoxicação ou manutenção ambulatorial. A forma injetável e o adesivo transdérmico de uso semanal são
indicados para o alívio da dor moderada e intensa. A buprenorfina é biotransformada pelo fígado e excretada na
bile e na urina. Os efeitos adversos incluem depressão respiratória que não é facilmente revertida pela naloxona e
redução (ou, raramente, aumento) de pressão arterial, náuseas e tontura.
• Pentazocina - agonista nos receptores κ e é um antagonista fraco nos receptores μ e δ. Ela promove
analgesia ativando receptores na medula espinal e é usada no alívio da dor moderada. Pode ser
administrada por via oral ou parenteral. A pentazocina produz menos euforia comparada à morfina.
Em doses mais altas, provoca depressão respiratória e reduz a atividade do TGI. Doses altas
aumentam a pressão arterial e podem causar alucinações, pesadelos, disforia, taquicardia e tontura.
Apesar de sua ação antagonista, a pentazocina não antagoniza a depressão respiratória causada pela
morfina, mas pode provocar abstinência no dependente desse fármaco. Desenvolvem-se tolerância e
dependência no uso continuado. A pentazocina deve ser usada com cautela em pacientes com angina
ou doença coronariana, pois pode aumentar a pressão arterial pulmonar e sistêmica e, assim,
aumentar o trabalho cardíaco.
• Nalbufina e butorfanol - agonistas-antagonistas opioides mistos. Como a pentazocina, eles têm papel
limitado no tratamento da dor crônica. O butorfanol está disponível como formulação nasal usado
para cefaleias intensas, mas também foi associado com abuso. Nenhum deles está disponível para
administração oral. Sua predisposição para causar efeitos psicotomiméticos (ações que mimetizam os
sintomas de psicose) é menor do que a da pentazocina. A nalbufina não afeta o coração nem
aumenta a pressão arterial, em contraste com pentazocina e butorfanol.
Antagonistas opioides
• Os antagonistas opioides se ligam com alta afinidade aos receptores opioides, mas não ativam a
resposta mediada pelo receptor. A administração de antagonistas opioides não produz efeitos
significativos em indivíduos normais. No entanto, em pacientes dependentes de opioides, os
antagonistas revertem rapidamente o efeito dos agonistas, como a morfina e outros agonistas μ
totais, e precipitam os sintomas de abstinência de opioides.
• Naloxona - é utilizada para reverter o coma e a depressão respiratória causados pela dose
excessiva de opioides. Ela rapidamente desloca todas as moléculas opioides ligadas ao receptor e,
assim, é capaz de reverter o efeito da dose excessiva de morfina. Dentro de 30 segundos após a
injeção IV de naloxona, a depressão respiratória e o coma característicos da superdose de morfina
são revertidos, reanimando o paciente e tornando-o alerta. A naloxona é um antagonista
competitivo nos receptores μ, κ e δ, com afinidade 10 vezes maior pelos receptores μ do que
pelos κ. Isso pode explicar a razão pela qual a naloxona reverte rapidamente a depressão
respiratória com reversão mínima da analgesia resultante da estimulação dos receptores κ pelo
agonista na medula espinal.
• Naltrexona - tem ações similares às da naloxona. Ela tem duração de ação mais longa do que a
naloxona, e uma única dose oral de naltrexona bloqueia o efeito da heroína injetada por até 24
horas. A naltrexona associada à clonidina (algumas vezes, à buprenorfina) é usada na
desintoxicação rápida de opioides. Ainda que também possa ser útil no tratamento do alcoolismo
crônico por mecanismo desconhecido, os benzodiazepínicos e a clonidina são preferidas. É
Outros analgésicos

• Tapentadol –analgésico de ação central, é agonista μ opioide e inibido da captação de


norepinefrina. Tem sido usado para combater dor moderada e intensa, crônica e aguda. O
tapentadol é biotransformado principalmente a metabólitos inativos por glicuronidação e não
inibe nem induz o sistema isoenzima CYP450. Como o tapentadol não produz metabólitos ativos,
não é necessário o reajuste de dosagem em insuficiências renais leves ou moderadas. O
tapentadol deve ser evitado em pacientes que receberam IMAO nos últimos 14 dias. Está
disponível em formulações de liberação imediata e estendida.

• Tramadol - é um analgésico de ação central que se liga ao receptor opioide μ. O fármaco sofre
extensa biotransformação via CYP2D6, resultando em um metabólito ativo com afinidade muito
maior pelo receptor μ do que o composto original. Além disso, ele inibe fracamente a captação
de norepinefrina e serotonina. É utilizado no manejo da dor moderada ou moderadamente
intensa. Sua atividade depressora respiratória é menor do que a da morfina. A naloxona só
reverte parcialmente a analgesia provocada pelo tramadol ou seu metabólito ativo.
Referências consultadas

• GRAEF, F. G. Fundamentos de psicofarmacologia. São Paulo: Atheneu, 2012.

• MOTYCKA, C.; SPILLANE, J. Farmacologia ilustrada. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

• RANG, H. P. et al. Farmacologia Rang & Dale: Vol. 8. 8. ed. Rio de Janeiro: GEN, 2016.

• STAHL, S. M. Psicofarmacologia - bases neurocientíficas e aplicações práticas. Rio de


Janeiro: GEN, 2014.

Você também pode gostar