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Opióides

❖ COMO OCORRE A DOR?


Posso ter mais analgesia, mais
sedação, depende daonde ele
mais age. Efeitos colaterais:
acontece com alguns pela
intensidade com que agem.
O estimuno analgésico pode ser
químico, mecânico ou elétrico.
Mecanismo por potencialização
das células, gera um potencial de
ação, vai ser levado as células do
SNC, na maioria das vezes o
estimulo gera uma resposta.
Depois do estimulo: estimulo do neurônio primário: vias mais próximas inibem o neurônio vizinho, e
a inibição dos neurônios laterais aumenta a percepção do estimulo.

❖ SENSIBILIDADE A DOR
As terminações nervosas periféricas das fibras nociceptoras sensoriais viscerais respondem a estímulos:
MECÂNICOS: Lesão do tecido
✓ TÉRMICOS: Temperaturas abaixo de 16ºC e acima de 42ºC
✓ QUÍMICOS: Presença de prótons, baixa de pH, aumento de ATP, Cininas
Ador é transmitida dos nociceptores periféricos à medula, por:
✓ FIBRASA-β
✓ FIBRASA-δ (DELTA)
✓ FIBRAS C

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❖ VIAS NERVOSAS PERIFÉRICAS DA DOR
• FIBRAS A-β – Consistem em fibras de condução rápida respondem a baixo limiar de estímulos mecânicos (toque
leve, movimento de pelos)
• FIBRAS A-δ (DELTA) – São mielínicas e encontradas principalmente na pele e no músculo. Transmitem sinais de
dor rápidos, agudos e bem localizados. Respondem a estímulos de frio, calor e mecânicos de alta intensidade.
- Liberam glutamato (causando excitação) e aspartato
• FIBRAS C (mais abundante)– São fibras amielínicas encontradas no músculo, mesentério, vísceras abdominais e
conduzem o sinal da dor lentamente e causam uma dor mal localizada difusa ou em queimação (não sei
identificar o local). Respondem a estímulos mecânicos intensos ou irritantes químicos.
- Liberam somatostatina, substância P, peptídeo relacionado com o gene da calcitonina (CGRP) e fator
neurotrófico derivado do cérebro (BDNF)

Via estimulatória-ascendente Via inibitória-descendente

Para inibir a dor: ou diminuo o efeito estimulatorio ou potencializo o efeito inibitório


❖ MECANISMO E LOCAIS DA ANALGESIA INDUZIDA PELOS OPIÓIDES
• Inibição da transmissão ascendentes das informações nociceptivas provenientes do corno dorsal da medula
espinhal.
• Ativação da via descendente inibitória (mesencéfalo
– núcleo ventromedial rostral
– corno dorsal da medula espinhal).
• Inibição discreta dos nociceptores periféricos.
❖ DEFINIÇÕES
Opiáceos – analgésicos estruturalmente relacionados a(derivados) morfina (naturais).

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• Morfina
• Codeína
• Papaverina (feito em cirurgia cardíaca)
Opióides – compostos sintéticos, semi-sintéticos, naturais ou endógenos que interagem com receptores opióides no
SNC. (fentanil, tramal...)
❖ SEMELHANÇA ESTRUTURAL
Obs:
• dolantina (meperidina)- usada em hospitais públicos,
causa vício,
• Encefalinas-produzida por nois
• Metadona- gera pouco metabolito ativo (faz efeito por
muito tempo), e pouco metabolito toxico,
desenvolvida em comprimido e injetável-usado em
paciente oncológico pediátrico.
❖ PRINCIPAIS INDICAÇÕES
• Dores agudas severas de origem traumática (ex:
morfina e fentanil)
• Dores leve/moderadas de origem inflamatória (ex: codeína, propoxifeno)
• Dores severas crônicas (morfina, oxicodona)- alto potencial de vício quimico
• Dor neuropática – não há boa resposta.- usamos mais anticonvulsivante, pregabalina,
Opioides medicamnetos com mais com alta capacidade de gerar dependência química!!!

❖ ESCALA ANALGÉSICA DA OMS


• Dor leve= dipirona, antinflamatorio
• Dor moderada= tramal, codeína + aine
• Dor refrataria: procedimento intervencionista, mais
opioide forte

Entre dor moderada e refrataria, usamos opioide.

❖ RECEPTORES DE OPIÓIDES

Receptores de opioides distribuídos nos tecidos, geral efeitos


e de intensidade diferentes. Ex: afinidade com Mi, mais
efeito supra-espinhal.
Opioide causa constipação como efeito colateral, a longo
prazo.
Euforia e Disforia: receptores Mi, como se usássemos
oxicodona, boa sensação.
Morfina: é o opioide que mais causa depressão
respiratória.

❖ DISTRIBUIÇÃO DOS RECEPTORES OPIOIDES


São localizados em áreas relacionadas a dor:
1- Córtex cerebral
2- Amigdala: não exercem ação analgésica, mas
influenciam o comportamento emocional
3- Septo
4- Tálamo: Mediadora da dor profunda, é influenciada pela emoção

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5- Hipotálamo: Afetam a secreção neuroendócrina
6- Mesencéfalo
7- Medula: envolvidos na recepção e integração das informações sensoriais.

❖ FÁRMACOS OPIÓIDES
-Agonistas puros (preferenciais sobre os
receptores µ)
- Agonistas mistos (atuam em mais de
um receptor opióide
• Pentazocina: não utilizamos como
analgésico,
• Naloxona: tentativa de tirar o
paciente do estado vegetativo, ação
paralela- usado mais no exterior
• Intensidade de ação muito grande
em receptor MI= agonistas ouros
• Se tiver em outros receptores= agonistas mistos
❖ CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES
→ Análogos da Morfina:
• Agonistas: Morfina, Heroína, Codeína
• Agonistas Parciais> Nalorfina e Levalorfan (não usamos no brasil)
• Antagonistas: Naloxona (antídotos de Benzodiazepinicos e para morfina)
***
→ Derivados sintéticos
• Fenilpiperidina (Meperidina e Fentanil)
• Metadona (Metadona e Dextropropoxifeno)
• Benzomorfan (Pentazocina)
• Tebaina (Etorfina)
→ Antagonistas
• Naloxona (brasil) - Naltrexona – Nalorfina
→ Agonistas Puros
• Opioides fortes: mais fortes aindas
o Sufentanila (1000 x superior à morfina em relação a analgesia)
o Fentanila: (100 x superior à morfina): a finalidade dele é provocar a analgesia e pouca sedação.
• Potência analgésica: já são fortes
o Morfina, Meperidina (petidina)
o Oxicodona, Metadona
• Opióides fracos:
o Tramadol
o Codeina, propoxifeno
❖ MECANISMOS MOLECULARES DOS OPIÓIDES
• Receptores opióides pertencem a família dos receptores acoplados a proteína G.
• Inibem adenilciclase e reduzem cAMP
• Provocam abertura dos canais de K+ e inibem os de Ca+2 na membrana: diminuem assim atividade neuronal ou
aumentam quando inibir sistemas inibitórios.
• Diminuem liberação de neurotransmissores.
❖ AÇÕES FARMACOLOGICAS DOS OPIÓIDES
• Analgesia: o mais importante, sedativo foi descoberto depois

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o Dores agudas e crônicas, exceto as neuropáticas (ex: neuralgia do trigêmeo- usamos anticonvulsivantes
também)
o Além do efeito antinoceptivo também age no componente afetivo (sistema límbico: euforia)
o Nalorfina e pentazocina possuem efeito antinoceptivo porém poucos efeitos psicológicos.
❖ AÇÕES FARMACOLÓGICAS (Ex. Morfina)
São sintomas que estão intimamente relacionados a potencial de abuso. Esses efeitos não ocorrem com opioides
fracos, e sim com os que tivrem mais afinidade com receptores kappa ou mi
• Euforia: poderosa sensação de bem-estar e contentamento, dependendo da situação do paciente, é mediada
por receptores µ.
• Disforia: mediada por receptores ĸ - Estes efeitos não ocorrem com codeína e pentazocina e com nalorfina
ocorre disforia.

***Palido ventral= aonde tenho muito receptor mi


DA= Dopamina
❖ AÇÕES FARMACOLÓGICAS
• Depressão respiratória: receptor µ
o Doses terapêuticas diminuem a sensibilidade do
Centro Respiratório ao > pCO2
o Não ocorre depressão concomitante da função
cardiovascular.
o Depressão do reflexo da tosse
• Náusea e Vomito – tramal e ondasetrona, prescritos
juntos, o tramal provoca muito vomito
• Ocorre em 40% dos pacientes
• Estimulação da zona quimiorreceptora do gatilho
emético na área postrema (ZQR) do bulbo.
• Apomorfina agonista dopaminérgico(ação emetogênica)
• Inversamente antagonista dopaminpergicos podem ser usados para tratar a emese.
• Constrição Pupilar
o Receptores Mi e Kappa estimulam o núcleo óculo-motor
o Não ocorre tolerância
o Importe sinal de diagnostico
→ Outras ações:
• Libera histamina nos mastócitos- ativação do sist. Complemento- se usar por muito tempo
o Efeito local = coceira
o Efeito sistêmico= broncoconstrição e hipotensão... asmáticos?
o Hipotensão em altas doses (efeito medular)
o Espasmo muscular
o Imunossupressão (após uso crônico)
Possibilidades, Tolerancia -> doses maiores -> depedencia->retirada -> abstinência
❖ TOLERÂNCIA
• Redução dos efeitos farmacológicos
• Desenvolvimento rápido (12-14h)

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• Tolerância para:
o Euforia (tolerância rápida)
o Analgesia, depressão respiratória (tolerância
moderada)
o Miose e constipação (quase nenhuma tolerância)
• Efeito agudo: redução menor da AMPc
• Efeito crônico: dessensibilização e interiorização dos
receptores
❖ DEPENDÊNCIA
• No estado de tolerância observa-se a dependência
• Necessidade de aumentar a dose para atingir o mesmo
efeito farmacológico
• Responsavel: Receptores mi nos sistemas mesolimpico e
dopaminérgico
• Fatores psicológicos, socio-economicos estão envolvidos
❖ SINDROME DA ABSTINENCIA
• Morfina inibe aatividade da adenilato ciclase
• Maximo em 3 dias desaparece
• Tolerância reverte inibição (necessidade de dose maior)
• Retirada de morfina aumenta a atividade:
o Irritabilidade, perda de peso, febre, midríase, náuseas, diarreias, insônia , convulsões
❖ PRINCIPAIS OPIOIDES
→ Diacetilmorfina (heroína): obtida à partir da morfina, mais lipossolúvel, menor duralçao > dependencia
→ Codeína: obtida da morfina, bem absorvida VO, antitussígeno, baixa potencia analgésica (dores de cabeça,
costas, etc) não induz euforia , constipação intensa.
→ Metadona: semelhante a morfina com menor efeito sedativo; longa duração (1/2 vida > 24 hs); menor
dependência; síndrome da abstinência menos severa. Não tem muito metabolito ativo,
→ Pentazocina (não se usa no Brasil): misto agonista-antagonista . em baixas doses potencia similar a morfina, sem
produzir depressão respiratória e disforia.
→ Fentanil: o mais potente, menor efeito colateral para uma dose mínima. Derivados da fenilpiperidina, ação
similar a morfina de curta duração. Usos em anestesia
→ Etorfina: análogo de garnde potência (1000 vezes ); utilizado para imobilizar grandes animais.
→ Naloxona:
o Antagonista mi, kappa, delta para todos os agonistas
o Antagonista da analgesia por acumputura
o Reverte depressão respiratória por opioides
o Efeito curto (I.V-1 -2 hrs)
→ Naltrexona: em breve pode ser utilizada no BR– estado vegetativo que tem reversão, defict neurológico por
trauma e que tem recuperação, usamos ela .
o Similar ao Naloxona, porem com duração mais longa (1/2 vida de 10 hrs
o Uso experimental, não clínico
o Neutraliza os efeitos dos opiáceos
❖ OUTROS ANALGÉSICOS
Principalmente para dores neuropáticas: Para dor refrataria que não responde mais a opioides
→ Tramadol (metabólito da trazodona)
o Agonista fraco nos receptores mi
o Inibidores de recaptura de NE
→ Tricíclicos: (Imipramina e Amitriptilina)
o Inibidores de recaptura de NE

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→ Carbamazepina e Gabapentina:

❖ FARMACOCINÉTICA
***Codeina e Tramal

Ex: paciente com cuidados paliativos, sem


acesso venoso, quais são as possibilidades?
Não posso fazer fentanil, e so tenho adesivo
se não for IV, enato...

❖ PACIENTES QUEIMADOS

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❖ CUIDADOS PALIATIVOS

❖ EFEITOS COLATERAIS

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