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PROFESSORA BRUNA
4ª fase – 2022.2
OPIOIDES
DOR
Experiencia sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante, a aquela associada com lesão tecidual real ou
potencial.
Carater multidimensional:
Nociceptiva: causada por estimulação direta dos nociceptores. Pode ser somática ou visceral
Neuropática: lesão ou disfunção nervosa periférica (nervos periféricos) ou central (lesão medular
Psicogênica: dores sem causas organicas
Dor aguda: duração menor que 3 meses (90 dias). Dor é sintoma
Dor crônica: duração maior que 90 dias. Dor é problema clinico. Não desaparece após a resolução da lesão ou está associada com
processo crônico. Ex: dor de artrite reumatóide
Neuronios de primeira ordem: tem fibras A-beta, A-delta, e C. variam a velocidade de transmissão e o grau de mielinização.
Neuronios que transmitem o sinal da periferia até a medula espinhal
A-beta: condução rápida e respnde a baixo limiar de estimulo mecanico
A-delta: mielínicas, na pele e musculo. Sinais de dor rápidos, agudos e bem localizados. Respondem a estimulos termicos
e mecanicos de alta intensidade
C: amielinicas. Condução lenta. Dor mal localizada e difusa. Respondem a estimulos quimicos
HIPERALGESIA E ALODINIA
A hiperalgesia pode ser definida como um aumento da intensidade da dor associada a estímulo nocivo leve - (Rang
& Dale, 9 ed). Ex.: Dor exagerada após pequena agulhada.
A alodinia pode ser definida como dor provocada por estímulo não nocivo” (Rang & Dale, 9 ed). Ex.: Roupas ou
vento tocando a pele, toque suave dos dedos ou escova
OS OPIÓIDES
Opiáceos: refere-se aos compostos relacionados estruturalmente com os produtos encontrados no ópio. Incluem os alcaloides
vegetais naturais como a morfina, a codeína, a tebaína e muitos derivados semissintéticos (resultantes de modificações
parciais das substâncias naturais; ex. heroína).
Opioide: refere-se a qualquer composto (natural ou sintético), independentemente da sua estrutura, que possua as
propriedades funcionais e farmacológicas de um opiáceo, incluindo os peptídeos endógenos.
FARMACOCINÉTICA
Em geral são modestamente absorvidos pelo trato gastrointestinal sofrem efeito de primeira passagem;
Atravessam a placenta e passam para tecidos fetais; neonato tem atividade biotransformadora menor depressão respiratória (a
Petidina* seria a melhor escolha nessa condição);
MECANISMOS DE AÇÃO
Inibem os canais de Ca++ diminui a despolarização? e com menor influxo de calcio, diminui a liberaçao de neurotransmissores
Provocam abertura de canais de K+ causando hiperpolarização, dificultando a despolarização necessária pra propagação do
potencial de ação gerado
TIPOS DE OPIOIDES
Agonistas parciais: se ligam a receptores da morfina (principalmente os Mu) mas não produzem mesmo nivel de efeito.
Nalorfina, Levalorfan
Antagonistas: naloxona. Se liga ao receptores de morfina mas não tem mesmo efeito que ela
EFEITOS DA MORFINA
Analgesia:
para dores agudas e cronicas (não dores neuropáticas). Causa euforia (componente afetivo, sistema limbico) euforia
= sensação de bem estar e contentamento.
Nalorfina causa disforia (sensçaõ de mal estar
Codeina e pentazocina não causam euforia nem disforia
Trato gastrointestinal: diminui a motilidade. Constipação. Aumento da pressão sobre o trato biliar. Atropina dminui esse efeito.
Receptores Mu e kapa
Liberação de histamina nos mastocitos: broncoconstrição e hipotensão (cuidado com asmáticos). Coceira
EFEITOS ADVERSOS
Com a maioria dos agonistas μ, pode ocorrer grave depressão respiratória, e a dosagem excessiva com opioide pode resultar em
óbito. O impulso respiratório pode ser suprimido em pacientes com enfisema ou cor pulmonale. Se for usado opioide, a respiração
deve ser monitorada atentamente.
A morfina deve ser utilizada com cautela em pacientes com asma, doença hepática ou disfunção renal.
As doses repetidas apresentam diminuição do efeito analgesico. A tolerancia se manifesta clinicamente depois de 2 a 3 semanas
de exposição frequente a doses habituais.
A tolerancia se desenvolve mais rapido quando as doses aplicadas são altas e em intervalos curtos
O uso repetido da morfina causa tolerância aos seus efeitos depressor respiratório, analgésico, eufórico e sedativo. No
entanto, normalmente não se desenvolve tolerância aos efeitos de constrição pupilar e de constipação.
Tolerância cruzada constitui uma característica extremamente importante dos opioides, isto é, pacientes com tolerância a
morfina com frequência exibem redução da resposta analgésica a outros opioides agonistas – para solucionar isso é feito um
“revezamento de opioides” revezamento de analgésicos opioides, resultando em uma melhora significativa da analgesia com
uma dose total equivalente reduzida
DEPENDENCIA
Pode ocorrer dependência física e psicológica relativamente especifica. A retirada produz uma série de respostas autônomas,
motoras e psicológicas que incapacitam o indivíduo e causam sintomas graves, mas raramente causam morte. A gravidade dos
sintomas de abstinencia está ligada à potencia do fármaco opióide
Dependência psicológica: Fissura (desejo compulsivo) que tende a levar o indivíduo a utilizar uma droga novamente ->
“recompensa” associada à ativação da via dopaminérgica mesolímbica
Dependência física: Esta condição é caracterizada por uma síndrome de retirada ou abstinência em que se experimentam efeitos
fisiológicos adversos com a cessação da administração da droga ou com a administração de um antagonista.
INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS:
As interações de fármacos com morfina são raras; contudo, as suas ações depressivas são potencializadas pelos fenotiazídicos,
pelos inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) e pelos antidepressivos tricíclicos (sedativos hipinóticos, os antipisicóticos)
Indutores enzimáticos (CYP3A4): a carbamazepina, o fenobarbital e a fenitoína reduzem tais efeitos. Diminui efeito do
opióide
Depressores do sistema nervoso central (benzodiazepínicos, antipsicóticos, álcool...) podem potencializar os efeitos dos
agonistas opioides, especialmente a depressão respiratória;
A associação de IMAO ou ISRS com Meperidina ou Tramadol pode induzir a síndrome da serotonina. Diante dessa síndrome
podem ser usados BDZs e Cipro-heptadina (antagonista 5-HT2).
ANESTÉSICOS
ANESTÉSICOS GERAIS
Levam a pessoa a diferentes estados de inconsciencia
“No seu sentido mais amplo, a anestesia geral pode ser definida como uma depressão global, mas reversível, da função do
sistema nervoso central, resultando na perda da percepção e da resposta aos estímulos externos” (sejam eles dolorosos ou não).
A anestesia geral é comumente realizada em cirurgias extensas: Pré-anestésicos + Anestésicos gerais (injetáveis ou inalatórios)
Para dor: Analgésicos Fentanil: alivio da dor e efeito depressor usado junto com o anestesico
Para inconsciencia: Anestesico leva a inconsciencia
Impedir movimentos involuntários: bloqueadores neuromusculares que bloqueiam receptores nicotinico na junção
neuromuscular (placa)
Estágio 1; analgesia
Estagio 2: excitação
FARMACO IDEAL: Nenhum dos fármacos anestésicos disponíveis no momento, quando usado isoladamente, apresenta todas as
características citadas
1. Pré-anestésica (fármacos pré-anestésicos): Diminuir a ansiedade, aliviar a dor, reduzir a quantidade de anestésico
utilizado; Alguns autores não consideram a pré-anestesia como uma das fases.
2. Indução anestésica: Estabelecimento do estado de inconsciência (via inalatória ou endovenosa);
3. Manutenção (ou fase transoperatória): Preservação da perda da consciência e relaxamento muscular;
4. Recuperação: Retorno da consciência.
ADJUVANTES ANESTÉSICOS
Benzodiazepinicos tem propriedade amnésica, redução da ansiedade
Barbituricos: sedação rápida, como tiopental
Anti-histaminicos: evitar reação alergica
Antieméticos: contra nauseas pós-operatoria
Opioides: analgesia
Anestésico local: pode ser usado com ou sem vasoconstritor (uso do vasoconstritor para não perder o anestésico
rapidamente pela circulação)
MECANISMO DE AÇÃO
Hipótese atual alvos proteicos (que apresentam bolsões hidrofóbicos) localizados em multiplos niveis do SNC: atuam em
nivel de sinapse: facilitam o efeito inibitório e/ou inibem oo efeito excitatório
PROPRIEDADES ANESTÉSICAS E RECEPTORES ALVO
*Alotano tomou lugar do oxido nitroso: ox nitroso tem baixa solubilidade no sangue, o halotano tem alta solubilidade (
Sem grupamento hidroxila, moleculas são faceis de se dissolver no sangue e passar as membranas biologicas
Os anestésicos inalatórios equilibram-se de acordo com sua pressão parcial em cada tecido. Na indução, a pressão alveolar é maior
que a cerebral Pressão parcial específica no alvéolo se propaga até atingir o equilíbrio com o sangue e, posteriormente, com o
tecido alvo (cérebro). No momento do equilíbrio, a pressão alveolar expirada reflete a pressão parcial no cérebro (analisador de
gases)
POTENCIA ANESTÉSICA
Alguns fármacos (pré-anestésicos) podem ser usados para reduzir a CAM (opioides,
BDZs...)
A lipossolubilidade refere-se a capacidade de uma substância de se solubilizar em uma fase oleosa, ou a capacidade de se
solubilizar em lipídeos, com isso espera-se que quanto maior for essa lipossolubilidade, mais facilmente o fármaco atravessa
a membrana. Determina a taxa de difusão passiva pelas membranas quando mais lipossoluvel o anestésico inalatório,
maior sua potencia
Coeficiente de partição tecido/gás (solubilidade no tecido): Quanto maior o coeficiente de partição tecido/gás,
maior será o tempo para o estado de equilíbrio.
2. Fatores fisiológicos:
Taxa de ventilação alveolar: quanto maior, maior será a velocidade de indução
Débito cardíaco: quanto maior, menor será a velocidade de diluição (aumento de captação por outros tecidos
menos vascularizados)
ELIMINAÇÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
ANESTÉSICOS INJETÁVEIS
Representantes: Propofol, tiopental, cetamina, midazolam e etomidato;
Atuam de maneira mais rápida que o mais rapidamente ativo anestésico inalatório, o óxido nitroso. Em função disso, são
utilizados principalmente na indução do estado anestésico: Tiopental produz inconsciência em ~20 s (RANG & DALE, 2020).
Pouco usados para a fase de manutenção (exceto o propofol), pois a administração prolongada de anestésicos injetáveis resulta
em eliminação relativamente lenta quando comparado com os agentes inalatórios;
Principais efeitos adversos do propofol, do tiopental e do etomidato: depressão respiratória e cardiovascular (RANG &
DALE, 2020). Com o etomidato, esses efeitos adversos são mais brandos;
Principais efeitos adversos da cetamina: Efeitos psicotomiméticos depois da recuperação (memória da alucinação). Náuseas,
vômitos e salivação pós-operatórios.
Acumulo de farmaco em alguns tecidos: após recuperação, os efeitos adversos podem ser provocados devido a liberação lenta do
farmaco desses tecidos
Uso de propofol na manutenção da cirurgia: metabolização que leva a ser excretado mais rapidamente do que outros (meia vida
menor do que outros), não tem muito ganho de tempo em relação a meia vida
farmacodinamica
Compostos da classe dos barbituratos (tiopental), benzodiazepínicos (midazolam e diazepam), fenóis (propofol) e imidazólicos
(etomidato);
Propofol é particularmente útil na cirurgia ambulatorial, principalmente porque provoca menos náuseas e vômitos que os
anestésicos inalatórios (RANG & DALE, 2020).
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES:
Dois tipos:
Essas drogas bloqueiam a transmissão colinérgica entre as terminações nervosas motoras e os receptores nicotínicos no esqueleto.
Eles possuem algumas semelhanças químicas com a ACh e atuam como antagonistas (não despolarizantes) ou como agonistas
(despolarizantes) nos receptores na placa terminal da JNM.
Os BNMs bloqueiam competitivamente a ACh nos receptores nicotínicos. Eles competem com a ACh no receptor sem estimulá-
la, evitando assim a despolarização da membrana da célula muscular e inibindo contração. Sua ação competitiva pode ser
superada pela administração de inibidores da colinesterase, como neostigmina e edrofônio, que aumentam a concentração de ACh
na JNM.
Sugammadex
BNMs despolarizantes
Os agentes bloqueadores despolarizantes atuam despolarizando a membrana plasmática da fibra muscular, semelhante à ação de
ACh. No entanto, esses agentes são mais resistentes à degradação pela acetilcolinesterase (AChE) e podem levar a uma
despolarização persistentemente das fibras musculares.
Afeitos colaterais: Bradicardia, arritmia cardiaca, aumento da pressao intra-ocular, hipertermia maligna, dor muscular pos
operatoria
ANESTÉSICOS LOCAIS
O farmaco tem que se dissociar (ionizar) pra fazer efeito dentro da celula, mas antes, pra passar pela membrana ele deve estar sem
carga e conseguir passar
A maioria dos anestésicos locais são vasodilatadores e, por essa razão, a associação com agentes vasoconstritores resulta no
prolongamento da duração da anestesia -> reduz a taxa de absorção e de degradação do anestésico (Ex.: Epinefrina e
Fenilefrina).
A raquidiana (ou anestesia subaracnóidea ou anestesia espinal) a injeção do anestésico é dentro do LCR. O local de injeção do
anestésico é o espaço subaracnóideo. A agulha não chega até a espinha do paciente (determina bloqueio total: autonômico,
sensitivo e motor). Usada geralmente para cirurgias dos membros inferiores.
A epidural é mais externa do que a raquidiana e por isso, alguns autores não consideram que ela seja anestesia espinal. As
concentrações do anestésico local utilizado na epidural determinam os tipos de fibras nervosas que serão bloqueadas. As
concentrações mais elevadas são utilizadas quando se deseja um bloqueio simpático, somatossensorial e motor somático. As
concentrações intermediarias resultam em anestesia somatossensorial sem relaxamento muscular. As baixas concentrações irão
bloquear apenas as fibras simpáticas pré-ganglionares. No entanto, dependendo da dose, a anestesia epidural também poderá agir
na medula. Na epidural pode ser mantido o cateter , onde os fármacos podem ser administrados repetidamente, fornecendo um
maior controle do bloqueio (Goodman). Pode bloquear apenas a dor, mantendo a sensação tátil e pressão (em doses menores). Já
em doses altas , pode bloquear tudo porque o anestésico se difunde para a medula.
A anestesia peridural pode ser usada para cirurgias de pequeno porte, mas é muito comumente utilizada no parto normal ou no
parto cesariano.
AINEs
CASCATA DO ACIDO ARACDONICO
O ácido araquidônico (AA) é componente estrutural da membrana celular e é formado pela quebra dos fosfolipídios da membrana
pela fosfolipase A2. Os eicosanoides são produtos da oxigenação de ácidos graxos e incluem prostaglandinas, tromboxanos e
leucotrienos. O AA é oxigenado por quatro vias enzimáticas independentes: cicloxigenases (COX), lipoxigenase e epoxigenase.
Os agentes anti-inflamatórios não esteroidais produzem seus efeitos terapêuticos por meio da inibição da via da cicloxigenase
(COX 1 e COX 2), responsável pela síntese de prostaglandinas. Os salicilatos e outros agentes semelhantes usados no tratamento
da doença reumática compartilham a capacidade de serem:
Anti-inflamatórios;
Analgésicos;
Antipiréticos.
Todos os AINEs, com exceção da nabumetona (pró-fármaco), são ácidos orgânicos fracos. Os AINEs são, na maioria,
metabolizados pelas famílias CYP3A ou CYP2C das enzimas P450 do fígado.
Ibuprofeno, nimesulida
PGE: prostaglandina.
PGE2: EP1 – sensibilização de nociceptores; EP2 – vasodilatação e broncodilatação; EP3 – inibição da liberação de ácido gástrico
com aumento da secreção de muco; contração uterina em gestantes.
FARMACODINAMICA:
Ser mais seletivo para uma COX não significa que ele não interage com a outra
Nimesulida x ibuprofeno: nimesulida tem maior efeito anti-inflamatório – em situação de pós operatório. Ibuprofeno é excelente
analgésico
ADENDOS
Dipirona (metamizol): pouco efeito anti-inflamatorio. Hipotese de que inibe a COX3. Mal formação fetal, prejuízos a coagulação
sanguinea
Derivados do AAS:
Disponíveis no Brasil: etoricoxibe (Arcoxia), Celecoxibe (Celebra) e Parecoxibe (Bextra), este último restrito para uso
hospitalar e é pró-fármaco de valdecoxibe.
Retirados do mercado internacional: rofecoxibe (Vioxx), valdecoxibe (Bextra) – cardiotoxicidade – e lumiracoxibe (Prexige)
– hepatotoxicidade.
EFEITOS ANALGESICOS
São eficazes contra artrite, bursite, dor odontológica, dismenorreia, dor muscular, dor vascular e dor pós parto. O
mecanismo de ação é a redução da sensibilização de terminações nociceptivas aos mediadores inflamatórios, como a
bradicinina e a 5-hidroxitriptamina.
EFEITO ANTIPIRETICO
O hipotálamo controla o equilíbrio entre produção e perda de calor, regulando a temperatura corporal. A IL-1 libera
prostaglandinas no SNC, que eleva o ponto de ajuste hipotalâmico para o controle da temperatura causando a febre.
EFEITOS COLATERAIS
Salicilatos: gastrite, úlcera péptica, hemorragia, síndrome de Reye (esteatose hepática e encefalopatia).
Inibidores seletivos da COX-2: menos dano gastrintestinal, porém maior incidência de doenças cardíacas.
Inibidores seletivos cox2 – pensados para reduzir efeitos adversos causados pelos mais seletivos para cox1
cuidado com
paciente com
hipertensão
constrição da
arteriola aferente,
diminui a TFG e
aumenta a pressão
ASPIRINA:
Bloqueio da cox2 é mais efetivo tem atividade aumentada durante o processo inflamatório
SELETIVIDADE
Nimesulida
Colecoxibe
Meloxicam
Etodolaco
INIBIDORES ALTAMENTE SELETIVOS DA COX-2
Etoricoxibe
rofecoxibe
CLASSIFICAÇÃO:
1. salicilatos: AAS
2. derivados do p-aminofenol: paracetamol
3. derivados do acido acético: diclofenaco, indometacina, sulindaco
4. derivados do acido propionico: ibuprofeno, naproxeno e cetoprofeno
5. derivados N-fenilantranilicos: acido mefenamico e meclofenamato
6. acidos enolicos: meloxicam e piroxicam
7. derivados pirazolonicos: dipirona (metamizol)
8. AINEs seletivos pra Cox-2 diaril heterocicilicos: colecoxibe, parecoxibe e
etoricoxibe
9. Outros não esteroidais: nimesulida e apazona
SALICILATOS
Efeitos adversos:
Contraindicações:
PARACETAMOL:
Hepatotoxico
Antidoto: N-acetilcisteina
AIEs
EIXO HIPOTALAMO-HIPOFISE-ADRENAL
HORMONIOS DO CORTEX SUPRARRENAL
DHEA = desidroepiandrosterona
E seus derivados sintéticos biologicamente ativos diferem nas suas atividades metabólicas (glicocorticoides) e de regulação dos
eletrólitos (mineralocorticoides)
Aldosterona (principal mineralocorticoide – regulação de eletrólitos) zona glomerulosa influenciada por Ang II e K+
Cortisol (principal glicocorticoide – metabolismo) a maioria das atividades glicocorticoideas das secreções suprarrenais
resultam da secreção de cortisol ou hidrocortisona. O restante é corticoesterona zona faciculada/reticular influenciada
por ACTH
Reguladores da produção de DHEA (desidroepiandrosterona) pela zona reticular ainda não tem regulador conhecido
Quem controla a secreção de hormonios pela suprarrenal
MECANISMOS DE AÇÃO
GLICOCORTICOIDES:
Etimula a gliconeogenese: aumenta as enzimas necessarias pra converter os Aa em glicose nas células hepaticas. Induz a redução
da utilização de glicose pelas células do organismo. Antagoniza ações perifericas da insulina (aumento da resistencia)
Estimulo a proteases: degradação de proteinas do musculo (pode causar miopatias), ossos, tecido celular subcutaneo para
servir se substrato a quantidade de Aa aumenta e são direcionados pro figado para serem convertidos em glicose (fonte de
energia que não vem da glicose da corrente sanguinea)
IMUNOSSUPRESSÃO:
Linfopenia por redistribuição nos orgaos linfaticos. Alteram celulas de adesão e diminuiem a permeabilidade, vasoconstrição
(menos células inflamatorias chegam ao tecido). Diminui interleucinas – IL2 e LTCD4 (Th1 e 2). Neutrofilia por apoptose dessas
celulas (sem a IL5 que levam a sobrevida). Tambem diminui a liberação de histamina
também aumentam atividade de osteoclastos, além de uma ação relacionada ao calcio – reduz absorção pelo TGI e umenta
eliminaçao pelos rins levando a osteoporose. Podem causar atrofia da suprarrenal
Sistema cardio: hipertensão por aumento da reatividade a agentes vasoconstritores (IAM, AVC)
Corticoesteroides:
Nem todo corticoide causa inchaço, isso depende de sua ação nos receptores e tempo de ação
Regulam eletrólitos: O que causainchaço é o que tem atividade em receptores MR – mineralocorticoide, simulando
efeitos da aldosterona faz retenção de sódio. Como fludrocortisona e desoxicorticosterona
Regulam atividades metabólicas: aqueles com propriedade anti-inflamatoria maior, a ação é maior do que os que atingem
os receptores GR – glicocorticoides e também os receptores MR, como o cortisol
FARMACOCINETICA
Metabolismo hepático
Excreção biliar e renal
Se ligam a globulinas
Tempo de ação prolongado e capacidade de atravessae membranas (gupamento OH e moleculas de fluor)
Diferença de creme e pomada
ESCOLHA DO FARMACO
EFEITOS ADVERSOS:
doença de Cushing
CONTRAINDICAÇÕES
Diabetes melitus
Infecções
Atrofia muscular
Osteoporose
Ulcera peptica
Cetoconazol: em doses superiores as usadas em terapia antifungica. Inibe a esteroidogenese suprarrenal e gonadal, pela inibição
da CYP17
Mifepristona: antagonista do receptor de progesterona. Em doses altas inibe receptor GR e bloqueia regulação do eixo HHSR por
retroalimentação e aumenta os niveis de ACTH endogeno e de cortisol.
DESMAME
Necessario se o uso estiver senfo feito por mais de 5 dias. Reduzir a dose a cada 7-14 dias ou a cada semana.
ARTRITE REUMATOIDE
ARTRITE GOTOSA
Síntese da histamina:
RECEPTORES
RECEPTORES H1 E H2
H1:
ativação de eNOS endotelial – na musculatura lisa vascular, causa vasodilatação rápida e de curta duração
edema
prurido e dor nos nervos perifericos
contração do musculo liso do pulmão – broncoconstrição
aumento do peristaltismo - diarreia
manutenção estado de vigilia
inotropismo positivo (aumenta força contratil)
H2:
PRIMEIRA GREAÇÃO: ultrapassam barreira hematoencefálica e causam sedação. Podem bloquear também receptores,
colinérgicos, adrenergicos, serotoninergicos. etanolaminas: carbinoxamina, dimenidrinato, difenidramina. Derivados de
piperazina: hidroxizina, ciclizina, meclizina. Alquilaminas: bronfeniramina, clorferinamina. Derivado da fenotiazina:
prometazina.
SEGUNDA GERAÇÃO: efeitos restritos à periferia, ionizado no pH fisiologico. Maior seletividade pra receptores H1,
menos/sem efeitos anticolinergicos. Ex: loratadina. Piperidina: fexofenadina. Miscelânea: loratadina, desloratadina,
cetirizina. Alguns como o terfnadina tem certa toxicidade cardiacibuprofena (tirado do mercado)
EA – emergencia alergica
F – febre do feno (rinite alergica- alergia a polen). Levocitirizina, loratadina, cetirizina, fexofenadina (Allegra)
U – urticaria
S – sedação. prometazina
A – antiemetico. Dimenidrinato, difenidramina
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Com antibioticos – inibem CYP3A4 levando a aumento da concentração sanguinea dos anti-histaminicos
Anti-histamínico + cetoconazol, itraconazol ou antibióticos macrolídeos (eritromicina) = arritmias ventriculares letais. Isso
porque os agentes microbianos inibem o metabolismo pela CYP3A4, acumulando anti-histamínico no organismo.
ANTAGONISTA DE RECEPTORES H1
Eficazes contra nauseas e vomitos originados principalmente da cinetose pos-operatoria. Pouco eficazes em substancias que
atuam sobre a ZGQ (zona de gatilho quimioceptora) (sem receptores H1)
Efeitos adversos:
FARMACOS ANTIEMETICOS
Alivio de sintomas agudos e tardios, evitar pneumonia por aspiração e desidratação. Criterio de escolha baseado no mecanismo de
ação e na etiologia do vomito. Combinação de farmacos é usada em pacientes que usam farmacos anticancer.
ANTAGONISTAS DE RECEPTORES H2
Ex.: cimetidina
Contra ulcera peptica duodenal, ulcera gastrica, disturbio de refluxo gastroesofagico, esofagite erosiva, condições
hipersecretoras