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INTRODUÇÃO ÀS

SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS E SEUS
EFEITOS NO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL

MARCELO ARANTES
INTRODUÇÃO ÀS
SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS E
SEUS EFEITOS NO
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL

MARCELO ARANTES

Todos os direitos reservados. 2023


ARANTES CONSULTORIA E TREINAMENTO
Sobre o autor

Marcelo Arantes

CEO Founder Arantes Consultoria e Treinamento


Ex Usuário de múltiplas substâncias por + de 20 anos
Especialista em Dependência Química pela UNIFESP (SUPERA) e
em Politicas Publicas sobre Álcool e outras drogas.
Membro da ABEAD (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e
outras Drogas)
Membo fundadort da ISSUP (International Society of Substance
Use Professionals)
Certificado pela UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre
Drogas e Crime) em formulação de politicas publicas sobre a
natureza, prevenção e tratamento dos transtornos causados
pelo uso indevido de SPA´s.
Professor Tutor Presencial Gestão Publica.

3
Apresentação
Apresentamos o curso "Introdução às Substâncias
Psicoativas e seus Efeitos no Sistema Nervoso
Central".

Este curso destina-se as pessoas interessadas em


aprender sobre substâncias psicoativas.

É voltado para aqueles que desejam adquirir


conhecimentos sobre os diferentes tipos de
substâncias e seus efeitos no sistema nervoso
central.

O público-alvo é composto por pessoas que


desejam entender melhor as classificações das
substâncias psicoativas, os mecanismos de ação
no organismo e os riscos associados ao uso
dessas substâncias.

Este curso é especialmente útil para profissionais


de saúde, como médicos, psicólogos e
enfermeiros, que buscam aprimorar suas
habilidades na área de saúde mental.

É também recomendado para educadores e


familiares que desejam ter uma compreensão
mais completa sobre as substâncias psicoativas e
seus efeitos, a fim de fornecer um suporte
adequado aos usuários e prevenir problemas
relacionados ao abuso dessas substâncias.

3
Apresentação
Este curso foi especialmente elaborado para
trazer um entendimento completo sobre o
assunto e informar de forma clara e objetiva
sobre o que são as substâncias psicoativas e
como elas afetam o nosso sistema nervoso
central.

Neste curso, abordaremos os seguintes tópicos


de maneira detalhada e didática:

- O que são substâncias psicoativas:

Aqui você aprenderá a definição e entenderá


quais substâncias se enquadram nessa categoria.

- Classificação das substâncias psicoativas:

Conheceremos as diferentes classificações e


como elas podem ser agrupadas.

- Mecanismos de ação no sistema nervoso


central:

Descubra como essas substâncias agem no seu


cérebro e afetam seu funcionamento.

Em seguida, mergulharemos nos diferentes tipos


de substâncias psicoativas e seus efeitos
específicos:

- Estimulantes: Aprenda sobre os diversos tipos


de estimulantes e como eles afetam o sistema
nervoso central. Serão discutidos os efeitos e os
riscos associados ao seu uso.

3
- Depressores: Conheça os diferentes tipos
de depressores e como eles também
influenciam o sistema nervoso central.
Discutiremos os efeitos e as possíveis
consequências do consumo dessas
substâncias.-

Alucinógenos e Dissociativos: Descubra os


tipos de alucinógenos e dissociativos, e como
eles alteram a percepção e a função cerebral.
Falaremos também sobre os riscos e as
consequências do uso dessas substâncias.

- Outras Substâncias Psicoativas: Este


módulo cobrirá as NSP (Novas Substâncias
Psicoativas), assim como as substâncias
anestésicas e opioides como cetamina e
Fentanil, além de abordar seus efeitos e
riscos associados.

Não perca esta oportunidade de se informar


sobre um assunto tão relevante e atual! Ao
finalizar este curso, você estará preparado
para entender de forma abrangente o
impacto que as substâncias psicoativas têm
no seu sistema nervoso central, e poderá
tomar decisões mais conscientes e
responsáveis em relação ao seu uso.

Junte-se a nós nessa jornada de aprendizado!

Marcelo Arantes

3
Índice
O que são substâncias psicoativas 5
Mecanismos de ação no SNC 8
Classificação das SPA 11
Estimulantes 13
Efeitos dos Estimulantes do SNC 15
Riscos e Consequências do uso de Estimulantes 17
Depressores do SNC 19
Efeitos dos Depressores do SNC 21
Riscos e Consequências do uso de Depressores 23
Pertubadoras (Alucinogénos/Dissociativos 25
Efeitos das Pertubadoras do SNC 27
Riscos e Consequências do uso de Alucinógenos 30
NSP - Novas Substâncias Psicoativas 33
Efeitos e Riscos 36

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O que são substâncias psicoativas
As substâncias psicoativas são compostos químicos
que têm a capacidade de afetar o funcionamento do
sistema nervoso central, alterando a atividade
cerebral e produzindo efeitos no comportamento,
percepção, emoções e cognição de um indivíduo.

Essas substâncias podem ser encontradas em


diversas formas, sendo lícitas e presentes no dia a
dia, como o álcool, tabaco, medicamentos, ou iícitas
como heroína, cocaína, metanfetaminas, etc.

Existem diferentes tipos de substâncias psicoativas,


cada uma com características específicas e efeitos
distintos sobre o cérebro. Algumas substâncias são
consideradas estimulantes, como a cocaína e as
anfetaminas, pois aumentam a atividade cerebral,
promovendo um estado de alerta, euforia e energia.

Por outro lado, substâncias como os depressores,


incluindo álcool e tranquilizantes, diminuem a
atividade cerebral, causando relaxamento,
sonolência e, em casos extremos, coma ou até
mesmo a morte.

Um grupo comum de substâncias psicoativas são os


alucinógenos, como o LSD, a psilocibina e o DMT.
Essas substâncias alteram a percepção sensorial e
podem induzir experiências psicodélicas intensas,
como visões, intensificação das cores e distorções
na sensação do tempo.
Os alucinógenos são conhecidos por serem capazes
de provocar experiências espirituais e levar a
insights profundos, mas também podem causar
reações psicóticas em alguns indivíduos.

Outra categoria importante de substâncias


psicoativas são os opiáceos, como a heroína e a
morfina.
Essas substâncias possuem propriedades
analgésicas e sedativas, e são capazes de produzir
uma sensação de prazer intenso, conhecida como
efeito de "rush".

5
O que são substâncias psicoativas
No entanto, o uso dessas substâncias também pode
levar ao desenvolvimento de dependência física e
psicológica, além de riscos à saúde, como overdose e
transmissão de doenças infecciosas.

É importante ressaltar que o uso de substâncias psicoativas


pode ter consequências negativas para a saúde física e
mental. O uso abusivo dessas substâncias pode levar a
problemas de dependência, transtornos mentais, danos aos
órgãos, dificuldade de concentração, alterações de humor,
perda de memória e até mesmo risco de morte. Além disso,
é fundamental lembrar que cada pessoa pode reagir de
forma diferente a essas substâncias, e o uso inadequado
pode ter consequências imprevisíveis.

Ao abordar o tema das substâncias psicoativas, é essencial


promover a conscientização sobre os riscos e os possíveis
efeitos negativos do uso abusivo dessas substâncias. Além
disso, é importante fornecer informações precisas e
baseadas em evidências científicas sobre os diferentes
tipos de substâncias psicoativas, seus efeitos no organismo
e as consequências de seu uso.

A compreensão dessas informações pode auxiliar na


prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas, bem
como na identificação precoce de problemas relacionados
ao uso dessas substâncias.

É fundamental promover a educação sobre os riscos


associados ao uso indevido de substâncias psicoativas, a
fim de reduzir os danos e melhorar a qualidade de vida das
pessoas afetadas pelo uso de drogas.

Por fim, é importante lembrar que o uso de substâncias


psicoativas deve ser abordado de forma sensível e
respeitosa. Pessoas que possuem problemas relacionados
ao uso de drogas podem necessitar de suporte profissional,
tratamento especializado e acompanhamento adequado.

A disponibilidade de informações confiáveis e de ajuda


adequada é fundamental para aqueles que desejam buscar
ajuda e superar os desafios associados ao uso de
substâncias psicoativas.

6
O que são substâncias psicoativas
No entanto, o uso dessas substâncias também pode
levar ao desenvolvimento de dependência física e
psicológica, além de riscos à saúde, como overdose e
transmissão de doenças infecciosas.

É importante ressaltar que o uso de substâncias psicoativas


pode ter consequências negativas para a saúde física e
mental. O uso abusivo dessas substâncias pode levar a
problemas de dependência, transtornos mentais, danos aos
órgãos, dificuldade de concentração, alterações de humor,
perda de memória e até mesmo risco de morte. Além disso,
é fundamental lembrar que cada pessoa pode reagir de
forma diferente a essas substâncias, e o uso inadequado
pode ter consequências imprevisíveis.

Ao abordar o tema das substâncias psicoativas, é essencial


promover a conscientização sobre os riscos e os possíveis
efeitos negativos do uso abusivo dessas substâncias. Além
disso, é importante fornecer informações precisas e
baseadas em evidências científicas sobre os diferentes
tipos de substâncias psicoativas, seus efeitos no organismo
e as consequências de seu uso.

A compreensão dessas informações pode auxiliar na


prevenção do uso indevido de substâncias psicoativas, bem
como na identificação precoce de problemas relacionados
ao uso dessas substâncias.

É fundamental promover a educação sobre os riscos


associados ao uso indevido de substâncias psicoativas, a
fim de reduzir os danos e melhorar a qualidade de vida das
pessoas afetadas pelo uso de drogas.

Por fim, é importante lembrar que o uso de substâncias


psicoativas deve ser abordado de forma sensível e
respeitosa. Pessoas que possuem problemas relacionados
ao uso de drogas podem necessitar de suporte profissional,
tratamento especializado e acompanhamento adequado.

A disponibilidade de informações confiáveis e de ajuda


adequada é fundamental para aqueles que desejam buscar
ajuda e superar os desafios associados ao uso de
substâncias psicoativas.

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Mecanismos de ação no sistema
nervoso central
No contexto de "Introdução às Substâncias
Psicoativas", é importante compreender os
mecanismos de ação dessas substâncias no sistema
nervoso central. As substâncias psicoativas são
aquelas capazes de afetar o funcionamento do
cérebro, alterando a percepção, o humor, o
comportamento e a cognição.

No entanto, cada substância atua de forma específica


no sistema nervoso central, e conhecer esses
mecanismos é fundamental para entender seus
efeitos e riscos.

Existem diferentes modos pelos quais as substâncias


psicoativas atuam no sistema nervoso central. Esses
mecanismos podem ser classificados em três
principais categorias: agonistas, antagonistas e
moduladores.

1. Agonistas: Os agonistas são substâncias que se


ligam a receptores cerebrais específicos e ativam
esses receptores, ativando uma resposta fisiológica
ou farmacológica. Por exemplo, a nicotina é um
agonista dos receptores de acetilcolina, o que explica
seus efeitos estimulantes e viciantes.

Da mesma forma, os opiáceos são agonistas dos


receptores opioides, causando efeitos analgésicos e
de euforia.

2. Antagonistas: Ao contrário dos agonistas, os


antagonistas se ligam aos receptores cerebrais sem
ativar uma resposta fisiológica. Eles bloqueiam a
ação de agonistas endógenos ou exógenos.

Por exemplo, o naltrexone é um antagonista dos


receptores opioides e é usado no tratamento de
dependência de opioides, pois bloqueia os efeitos
euforizantes dessas substâncias.

3. Moduladores: Os moduladores são substâncias que


alteram a atividade de outros neurotransmissores ou
receptores cerebrais.

8
Mecanismos de ação no sistema
nervoso central

Por exemplo, o álcool atua como um modulador do


sistema GABA, aumentando a atividade inibitória do
neurotransmissor e causando efeitos sedativos e
relaxantes.

Além dessas classificações, também é importante


considerar os diferentes sistemas neuroquímicos
envolvidos na ação das substâncias psicoativas.
Alguns exemplos desses sistemas são:

- Sistema dopaminérgico: substâncias como a


cocaína, a anfetamina e a metanfetamina atuam
aumentando a liberação de dopamina no cérebro,
causando euforia e estimulação.

O uso excessivo dessas substâncias está associado


ao desenvolvimento de dependência.

- Sistema serotoninérgico: substâncias como o


MDMA (ecstasy) atuam aumentando a liberação de
serotonina, produzindo efeitos de empatia, prazer e
aumento da sociabilidade. No entanto, o uso abusivo
dessas substâncias pode levar a consequências
graves para a saúde mental, como a síndrome da
serotonina.

- Sistema glutamatérgico: o álcool e o


benzodiazepínico atuam como moduladores do
sistema glutamatérgico, reduzindo a atividade
excitatória do neurotransmissor. Essa ação leva a
efeitos sedativos e ansiolíticos, mas o uso crônico
dessas substâncias pode levar a um aumento da
tolerância e dependência.

É importante ressaltar que esses são apenas alguns


exemplos e que cada substância psicoativa atua de
maneira única no sistema nervoso central.

9
Mecanismos de ação no sistema
nervoso central
Além disso, os efeitos dessas substâncias podem
variar de acordo com fatores individuais, como a
predisposição genética e o padrão de uso.

Ao entender os mecanismos de ação das substâncias


psicoativas no sistema nervoso central, é possível
compreender melhor seus efeitos e riscos
associados.

Essa compreensão é essencial para a prevenção e o


tratamento de problemas relacionados ao uso de
substâncias, além de fornecer informações
importantes para a promoção da saúde mental.

10
Classificação das substâncias
psicoativas
Este tutorial é uma continuação do tópico "Introdução
às Substâncias Psicoativas" e abordará a classificação
dessas substâncias.

Vamos explorar diferentes tipos de substâncias


psicoativas e como são classificadas.

1. Depressoras - Sedativos e tranquilizantes:


Os sedativos e tranquilizantes são substâncias
psicoativas que diminuem a atividade do sistema
nervoso central. Eles são usados para tratar a
ansiedade, insônia e distúrbios do sono.
Exemplos de sedativos incluem benzodiazepínicos e
barbitúricos.

2. Estimulantes:
Os estimulantes são substâncias psicoativas que
aumentam a atividade do sistema nervoso central,
resultando em aumento da energia, alerta e euforia.
Eles são frequentemente usados para melhorar o
desempenho físico e cognitivo.
Exemplos de estimulantes incluem anfetaminas,
cocaína e cafeína.

3. Alucinógenos:
Os alucinógenos são substâncias psicoativas que
causam alterações perceptivas, como alucinações e
distorções da realidade. Eles podem ser naturais (como
cogumelos psilocibina) ou sintéticos (como o LSD).

4. Opioides:
Os opioides são substâncias psicoativas que são
usadas principalmente para aliviar a dor. Eles agem nos
receptores opioides do sistema nervoso central para
produzir analgesia e euforia.
Exemplos de opioides incluem a morfina, heroína e
medicamentos prescritos como a codeína.

5. Canabinoides:
Os canabinoides são substâncias psicoativas
encontradas na cannabis (maconha). Eles afetam o
sistema endocanabinoide do cérebro, produzindo
efeitos como relaxamento, euforia, aumento do
apetite e distorções perceptivas.

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Classificação das substâncias
psicoativas
É importante lembrar que as substâncias psicoativas
podem ser legais ou ilegais, prescritas por um médico
ou usadas de forma recreativa.

Além disso, cada substância tem diferentes efeitos e


riscos associados ao seu uso.

Portanto, é essencial compreender os diferentes tipos


de substâncias psicoativas e suas respectivas
classificações para entender seu impacto no sistema
nervoso central e na saúde do indivíduo.

Lembre-se sempre de que o uso de substâncias


psicoativas pode ter consequências negativas para a
saúde física, mental e social.

É importante buscar informações confiáveis, manter-se


informado sobre os riscos e, se necessário, procurar
ajuda profissional para lidar com problemas
relacionados ao uso de substâncias.

A seguir iremos nos aprofundar nestas definições para


melhor entendimento.

12
Tipos de estimulantes
Os estimulantes são substâncias que podem aumentar
a atividade mental e física do nosso corpo. Eles podem
ser encontrados em diversas formas, e cada um possui
suas próprias características e efeitos.

Neste tutorial, vamos explorar alguns dos principais


tipos de estimulantes.

1. Cafeína: A cafeína é um dos estimulantes mais


comuns e populares. Ela é encontrada em alimentos
como café, chá, refrigerantes e chocolates. A cafeína
estimula o sistema nervoso central, proporcionando
um aumento temporário de energia e diminuição da
sensação de fadiga.

2. Anfetaminas: As anfetaminas são estimulantes


sintéticos que têm efeitos estimulantes mais potentes
que a cafeína. Eles são prescritos para tratar distúrbios
como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade) e a narcolepsia. No entanto, o uso
recreativo de anfetaminas pode ser perigoso e
viciante.

3. Metanfetaminas: As metanfetaminas são uma forma


mais potente de anfetaminas. Elas são ltamente
viciantes e têm um alto potencial de abuso. O uso de
metanfetaminas pode levar a efeitos colaterais sérios,
como problemas de saúde mental, perda de peso
excessiva e danos ao sistema cardiovascular.

4. Nicotina: A nicotina é outro estimulante comumente


encontrado em produtos de tabaco, como cigarros e e-
cigarettes. Ela estimula a liberação de dopamina no
cérebro, proporcionando uma sensação de prazer e
relaxamento. No entanto, o uso de nicotina é
altamente viciante e está associado a riscos para a
saúde, como doenças cardíacas e pulmonares.

5. Cocaína: A cocaína é um estimulante poderoso e


altamente viciante. Ela é obtida das folhas de coca e
pode ser consumida de várias maneiras, como fumada,
inalada ou injetada. A cocaína tem efeitos estimulantes
intensos, aumentando a energia, a euforia e a sensação
de confiança. No entanto, seu uso pode levar a efeitos
negativos na saúde física e mental, além de problemas
sociais e legais.

13
Tipos de estimulantes
6. Anorexígenos: Os anorexígenos são estimulantes
que são usados principalmente como supressores do
apetite. Eles podem ser prescritos por médicos para
tratar a obesidade, mas também são frequentemente
abusados para fins de perda de peso. Os anorexígenos
podem ter efeitos colaterais graves e devem ser
usados sob supervisão médica adequada.

É importante destacar que o uso de estimulantes pode


ser prejudicial à saúde e pode levar a dependência.

É sempre recomendado consultar um profissional de


saúde antes de iniciar o uso de qualquer substância
estimulante.

Nunca faça uso recreativo ou exceda as doses


recomendadas prescritas por um médico.

A seguir, iremos explorar os efeitos das substâncias


estimulantes no sistema nervoso central, bem como os
riscos e as consequências do seu uso, pois já existem
tutoriais específicos sobre esses temas.

14
Efeitos das substâncias estimulantes
no sistema nervoso central
Os efeitos das substâncias estimulantes no sistema
nervoso central podem ser muito impactantes e
importantes de se compreender.

Neste tutorial, exploraremos detalhadamente como


essas substâncias afetam o funcionamento do sistema
nervoso central. Vamos começar!

1. A ativação do sistema nervoso central:


Os estimulantes são substâncias que agem
diretamente no sistema nervoso central, aumentando
a atividade cerebral e deixando a pessoa mais alerta e
desperta. Eles estimulam os neurônios cerebrais,
aumentando a liberação de neurotransmissores e
melhorando a comunicação entre as células nervosas.
Isso resulta em um aumento da energia, foco e
concentração.

2. Efeitos emocionais e de humor:


Os estimulantes também têm um impacto significativo
no estado emocional e no humor das pessoas. Eles
podem causar uma sensação de euforia e prazer, além
de reduzir a ansiedade e a depressão. No entanto, o
uso crônico e excessivo de estimulantes pode levar à
irritabilidade, agitação e até mesmo a sintomas
psicóticos.

3. Funções cognitivas aprimoradas:


Os estimulantes podem melhorar diversas funções
cognitivas, como a memória, a atenção e a capacidade
de resolução de problemas. Eles aumentam a atividade
cerebral em áreas responsáveis pelo aprendizado e
pela memória, o que pode ser benéfico em situações de
estudo ou trabalho que demandam alta performance
intelectual.

4. Estimulação do sistema cardiovascular:


É importante ressaltar que os estimulantes também
têm efeitos no sistema cardiovascular. Eles aumentam
a frequência cardíaca, a pressão arterial e a taxa de
respiração.

15
Efeitos das substâncias estimulantes
no sistema nervoso central
Essas mudanças são consequências diretas da
ativação do sistema nervoso central e podem
representar riscos para pessoas com problemas
cardíacos preexistentes.

5. Dependência e abuso:
Por fim, é essencial mencionar que o uso indevido e
crônico de substâncias estimulantes pode levar à
dependência e ao abuso. A busca pelo prazer e pela
energia extra que essas substâncias proporcionam
pode levar ao consumo compulsivo e à necessidade de
doses cada vez mais altas para se atingir os mesmos
efeitos.
A dependência química de estimulantes é um grave
problema de saúde pública.

É importante enfatizar que o uso de substâncias


estimulantes deve ser feito de forma consciente e
responsável, seguindo orientação médica quando
necessário.

O abuso dessas substâncias pode trazer


consequências sérias à saúde física e mental.

Este tutorial tem como objetivo fornecer informações


sobre os efeitos dos estimulantes no sistema nervoso
central, mas não encoraja ou apoia o uso indevido de
substâncias estimulantes.

Esperamos que este tutorial tenha sido útil para


entender os efeitos das substâncias estimulantes
no sistema nervoso central. Se tiver alguma dúvida
adicional, não hesite em procurar ajuda
profissional.

16
Riscos e consequências do uso de
estimulantes
Os estimulantes são substâncias amplamente
utilizadas para aumentar o estado de alerta, melhorar o
desempenho físico e mental, e combater a fadiga. No
entanto, é importante estar ciente dos riscos e das
consequências associadas ao seu uso.

Neste tutorial, discutiremos detalhadamente os


diversos riscos e consequências que o uso de
estimulantes pode acarretar.

1. Dependência e Vício:
O uso prolongado de estimulantes pode levar ao
desenvolvimento de dependência física e psicológica.
Essa dependência ocorre quando o usuário precisa do
estimulante para se sentir normal ou funcionar
adequadamente.

O vício em estimulantes pode ser extremamente difícil


de superar e requer assistência profissional para ser
tratado.

2. Danos ao Sistema Cardiovascular:


Os estimulantes podem causar sérios danos ao sistema
cardiovascular. O uso dessas substâncias pode levar
ao aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas e
até mesmo a ocorrência de ataques cardíacos.

Pessoas com histórico de problemas cardíacos devem


evitar o uso de estimulantes, pois eles podem agravar
condições pré-existentes.

3. Problemas Psicológicos:
O uso de estimulantes também pode desencadear
problemas psicológicos. O abuso dessas substâncias
pode causar ansiedade, paranoia, irritabilidade e até
mesmo surtos psicóticos.

Esses efeitos colaterais podem ter um impacto


significativo na qualidade de vida do usuário e exigir
intervenção profissional para tratamento.

17
Riscos e consequências do uso de
estimulantes
4. Prejuízo do Sono e Fadiga:
Embora os estimulantes sejam frequentemente
utilizados para combater a fadiga, seu uso prolongado
pode ter o efeito oposto.

O abuso de estimulantes pode levar à privação do


sono, insônia crônica, e uma sensação constante de
fadiga. Além disso, quando o efeito dos estimulantes
passa, os usuários muitas vezes experimentam uma
queda brusca de energia, o que pode afetar
negativamente o seu funcionamento diário.

5. Risco para a Saúde Mental:


O uso de estimulantes também pode afetar a saúde
mental. O abuso dessas substâncias pode aumentar o
risco de desenvolvimento de transtornos mentais,
como depressão e ataques de pânico. Além disso,
alguns estudos sugerem que o uso de estimulantes
pode aumentar o risco de suicídio em certos
indivíduos.

6. Problemas Sociais:
O uso de estimulantes pode ter graves consequências
sociais. A dependência e o vício em estimulantes
podem levar ao isolamento social, problemas
financeiros, dificuldades no trabalho e até mesmo a
destruição de relacionamentos pessoais. Além disso, o
uso de estimulantes é ilegal em muitos países e, se
descoberto, pode resultar em punições legais.

Conclusão:

Embora os estimulantes possam parecer uma solução


temporária para aumentar o desempenho físico e
mental, é importante estar ciente dos riscos e das
consequências significativas associadas ao uso dessas
substâncias. O abuso de estimulantes pode levar a
dependência, danos ao sistema cardiovascular,
problemas psicológicos, prejuízo do sono, risco para a
saúde mental e problemas sociais. É essencial buscar
ajuda profissional em caso de dependência ou uso
abusivo de estimulantes, a fim de minimizar os danos à
saúde e buscar uma vida equilibrada e saudável.

18
Tipos de depressores
Neste tutorial, vamos explorar os diferentes tipos de
depressores. Os depressores são substâncias que
diminuem a atividade do sistema nervoso central,
resultando em relaxamento, sonolência e redução da
ansiedade.

Essas substâncias podem ser encontradas em


medicamentos prescritos, drogas recreativas e até
mesmo em produtos domésticos.

É importante entender os diferentes tipos de


depressores e seus efeitos no corpo e na mente.

1. Álcool:
O álcool é uma das formas mais comuns de
depressores e é amplamente utilizado em todo o
mundo. Ele afeta o sistema nervoso central, diminuindo
a atividade cerebral e causando relaxamento. No
entanto, quando consumido em grandes quantidades,
pode levar a efeitos devastadores, como dificuldades
de coordenação, confusão mental, sonolência e até
mesmo coma.

2. Benzodiazepínicos:
Os benzodiazepínicos são medicamentos prescritos
para tratar a ansiedade, insônia e convulsões. Eles
atuam aumentando a atividade do neurotransmissor
GABA, que diminui a atividade cerebral. Embora sejam
eficazes no tratamento de certas condições médicas, a
longo prazo, podem levar à dependência e a uma série
de efeitos colaterais, incluindo sonolência, falta de
concentração e perda de memória.

3. Barbitúricos:
Os barbitúricos são uma classe de medicamentos que
também agem como depressores do sistema nervoso
central. Eles costumavam ser prescritos para tratar a
ansiedade e induzir o sono, mas atualmente são
usados com menos frequência devido ao risco de
dependência e overdose.
Os barbitúricos podem causar sonolência, redução da
pressão arterial, respiração lenta e até mesmo coma,
se tomados em quantidade excessiva.

19
Tipos de depressores
4. Analgésicos opioides:
Os analgésicos opioides, como a morfina e a codeína,
são usados principalmente no tratamento da dor
intensa. Eles funcionam ligando-se aos receptores de
opióides no cérebro e no corpo, diminuindo a
percepção da dor. No entanto, eles também têm
propriedades depressoras e podem causar sonolência,
constipação, náuseas e vício se usados indevidamente.

5. Inalantes:
Os inalantes são produtos domésticos, como tintas,
solventes e aerossóis, que podem ser inalados para
obter efeitos psicoativos. Embora não sejam
medicamentos ou drogas prescritas, eles têm efeitos
depressores significativos no sistema nervoso central.
O uso de inalantes pode levar a efeitos tóxicos graves,
como danos cerebrais, perda de memória e problemas
de coordenação.

É importante lembrar que o uso indevido de


depressores pode ter consequências graves para a
saúde e que a utilização deve ser feita apenas sob
orientação médica.

Sempre siga as dosagens recomendadas e, se você ou


alguém que você conhece estiver enfrentando
problemas relacionados ao uso de depressores,
procure ajuda profissional imediatamente.

Lembre-se também de que este tutorial é apenas


informativo e não substitui o aconselhamento médico
adequado. Sempre consulte um profissional de saúde
qualificado para obter orientação específica sobre seu
caso.

20
Efeitos das substâncias depressoras
no sistema nervoso central
Os depressores são substâncias que têm a capacidade
de diminuir a atividade do sistema nervoso central.
Essas substâncias podem ter efeitos calmantes,
sedativos, tranquilizantes ou até mesmo anestésicos.
O uso de depressores pode trazer diversos efeitos ao
organismo, afetando diretamente o sistema nervoso
central.

Neste tutorial, vamos explorar detalhadamente os


efeitos das substâncias depressoras no sistema
nervoso central.

1. Depressão do sistema nervoso central:


Quando uma pessoa consome uma substância
depressora, ela age diretamente no sistema nervoso
central, reduzindo a atividade cerebral. Essa depressão
pode resultar em diversos efeitos, como diminuição do
nível de consciência, sonolência, relaxamento
muscular, diminuição da ansiedade e da tensão
emocional.

2. Redução da atividade cerebral:


Os depressores afetam a atividade cerebral, reduzindo
a transmissão de impulsos nervosos. Isso pode resultar
em efeitos como lentidão nos movimentos, dificuldade
de concentração, diminuição da memória e da
capacidade de tomar decisões.

3. Sedação e sono:
Os depressores têm a capacidade de sedar o sistema
nervoso central, o que pode levar à sonolência e até
mesmo ao sono profundo. Esses efeitos podem ser
perigosos quando a pessoa utiliza substâncias
depressoras e realiza atividades que requerem
atenção, como dirigir um veículo.

4. Redução dos reflexos e da agilidade:


O uso de substâncias depressoras pode afetar os
reflexos e a agilidade do indivíduo. Essa redução na
capacidade de reação pode tornar a pessoa mais
suscetível a acidentes e quedas.

21
Efeitos das substâncias depressoras
no sistema nervoso central
5. Depressão respiratória:
Um efeito perigoso das substâncias depressoras é a
depressão respiratória, ou seja, a diminuição a
atividade do sistema respiratório. Isso pode levar a
respiração lenta e superficial, e em casos mais graves,
à falta de oxigênio no organismo.

6. Relação com o consumo excessivo:


O consumo excessivo de substâncias depressoras
pode potencializar todos os efeitos mencionados
acima. É importante ressaltar que a utilização
irresponsável dessas substâncias pode causar sérios
danos à saúde e levar a overdose, coma e até mesmo
ao óbito.

Como podemos observar, as substâncias depressoras


têm um impacto significativo no sistema nervoso
central. Os efeitos vão desde uma diminuição da
atividade cerebral até situações mais graves, como a
depressão respiratória.

É fundamental estar ciente dos riscos e consequências


do uso dessas substâncias, sempre buscando
orientação médica e evitando o consumo em excesso.

Lembre-se de que este tutorial é apenas informativo e


não substitui a consulta a profissionais da área da
saúde. Se você possui dúvidas ou preocupações
relacionadas ao uso de substâncias depressoras,
consulte um médico ou especialista qualificado.

22
Riscos e consequências do uso de
depressores
O uso de depressores é uma prática que traz diversos
riscos e consequências para a saúde física e mental
das pessoas.

Neste tutorial, vamos explorar detalhadamente esses


riscos e suas consequências, a fim de fornecer
informações importantes e conscientizar sobre os
efeitos potencialmente negativos do uso dessas
substâncias.

1. Depressores e seu funcionamento


Os depressores são substâncias psicoativas que têm a
capacidade de diminuir a atividade cerebral, resultando
em efeitos sedativos e tranquilizantes. Essas
substâncias atuam principalmente no sistema nervoso
central, deprimindo as funções cerebrais.

Entre os depressores mais comuns estão o álcool, os


benzodiazepínicos, os opiáceos e os barbitúricos.

2. Riscos associados ao uso de depressores


O uso de depressores pode trazer uma série de riscos
para a saúde. Entre os principais estão:

2.1 Dependência química


Os depressores têm potencial para causar
dependência química, ou seja, a necessidade frequente
e compulsiva do uso dessas substâncias. A
dependência pode prejudicar seriamente a qualidade
de vida do indivíduo, interferindo nas relações
pessoais, no trabalho e na saúde geral.

2.2 Overdose
O consumo excessivo de depressores pode levar à
overdose, uma condição grave que pode levar à
diminuição da frequência respiratória, diminuição da
pressão arterial, coma e até mesmo morte. É
importante salientar que a combinação de diferentes
depressores, ou a mistura de depressores com outros
medicamentos ou álcool, aumenta significativamente o
risco de overdose.

23
Riscos e consequências do uso de
depressores
2.3 Complicações físicas e danos orgânicos
O uso prolongado de depressores pode causar danos
significativos aos órgãos internos.
O álcool,por exemplo, pode prejudicar o fígado, o
pâncreas e o coração.
Os opiáceos, por sua vez, podem levar a problemas
gastrointestinais, supressão do sistema imunológico e
insuficiência respiratória severa. Além disso, o uso
crônico de depressores pode resultar em alterações
neurológicas e cognitivas.

2.4 Prejuízos sociais e psicológicos


O uso de depressores pode afetar negativamente a
vida social e psicológica do usuário. O abuso dessas
substâncias pode levar ao isolamento social,
problemas familiares, alterações de humor, depressão,
ansiedade e impulsividade.

3. Buscando ajuda
Caso você ou alguém que conheça esteja enfrentando
problemas relacionados ao uso de depressores, é
fundamental buscar ajuda profissional. Existem
instituições especializadas que oferecem apoio e
tratamento para a dependência química, como clínicas
de reabilitação e grupos de apoio.

Conclusão:
O uso de depressores pode ter consequências graves
para a saúde física e mental. É importante estar ciente
dos riscos associados a essas substâncias e buscar
ajuda se enfrentar problemas de dependência.
A informação e a conscientização são essenciais para
prevenir danos e promover uma vida saudável e
equilibrada.

24
Tipos de Perturbadoras
Alucinógenos e Dissociativos

Existem diversos tipos de alucinógenos e dissociativos


que afetam o sistema nervoso central de maneiras
diferentes.

Neste tutorial, vamos explorar alguns desses tipos e


fornecer informações detalhadas sobre cada um deles.

1. LSD (dietilamida do ácido lisérgico)


O LSD é um alucinógeno sintético que altera a
percepção, as emoções e a consciência.
Geralmente é encontrado em forma de papel
absorvente, que é colocado debaixo da língua para
ser absorvido. Os efeitos do LSD podem durar até 12
horas e incluem delírios, distorções visuais, euforia e
alterações de humor. É importante lembrar que a dose
e a pureza do LSD podem variar, o que pode afetar a
intensidade dos efeitos.

2. Psilocibina
A psilocibina é encontrada em certos cogumelos
(conhecidos como "cogumelos mágicos") e causa
alucinações e alterações na percepção sensorial. Os
cogumelos contendo psilocibina são consumidos
oralmente e os efeitos podem durar de 4 a 6 horas.
Durante esse período, pessoas que usam psilocibina
podem experimentar conexões espirituais,
introspecção e uma sensação de unidade com o mundo
ao seu redor.

3. DMT (N, N-dimetiltriptamina)


O DMT é um alucinógeno natural encontrado em certas
plantas, como a Ayahuasca. É consumido através de
uma infusão da planta ou inalado quando transformado
em pó. Os efeitos do DMT são intensos e de curta
duração, geralmente durando cerca de 10 a 30
minutos. Durante esse período, pode ocorrer o
chamado "rompimento do eu", onde a pessoa
experimenta alucinações auditivas e visuais intensas.

25
Tipos de Perturbadoras
Alucinógenos e Dissociativos
4. Ketamina
A ketamina é um anestésico dissociativo que pode
causar um estado de sedação e relaxamento.
É consumida por via oral, inalada ou injetada,
dependendo da forma em que é encontrada. Os efeitos
da ketamina incluem uma sensação de flutuação fora
do corpo, perda de sensibilidade e euforia. Além disso,
a ketamina também pode ser usada como droga
recreativa, o que aumenta seu potencial de abuso.

5. PCP (Fenciclidina)
O PCP é um alucinógeno dissociativo que foi
originalmente desenvolvido como anestésico, mas
atualmente é usado ilegalmente como droga
recreativa. É consumido por via oral, inalado ou
injetado e pode causar delírios, psicose, alucinações e
agressividade. O uso do PCP também pode levar a
danos cerebrais e problemas de memória a longo
prazo.

É importante salientar que o uso de alucinógenos e


dissociativos carrega riscos significativos para a saúde
mental e física. Essas substâncias podem causar
efeitos imprevisíveis e negativos, especialmente em
pessoas com histórico de problemas de saúde mental.
O uso recreativo dessas substâncias também é ilegal
em muitos países.

Este tutorial fornece uma visão geral dos diferentes


tipos de alucinógenos e dissociativos, mas é essencial
buscar informações adicionais de fontes confiáveis
antes de tomar qualquer decisão relacionada ao seu
uso.

26
Efeitos das substâncias perturbadoras
no sistema nervoso central
As substâncias alucinógenas e dissociativas são
conhecidas por seus efeitos psicoativos e alterações
na percepção da realidade. Essas drogas podem ter
efeitos profundos e às vezes imprevisíveis no sistema
nervoso central.

Neste tutorial, exploraremos os efeitos dessas


substâncias no cérebro e no corpo.

1. Mecanismo de ação das substâncias alucinógenas e


dissociativas:

- As substâncias alucinógenas, como o LSD e a


psilocibina, atuam principalmente sobre os receptores
serotoninérgicos no cérebro.
Esses receptores estão envolvidos na regulação do
humor, da percepção e das funções cognitivas. O LSD,
por exemplo, se liga aos receptores de serotonina e
modifica sua atividade, resultando em alucinações e
alterações na percepção sensorial.

- As substâncias dissociativas, como a cetamina e o


PCP, atuam principalmente bloqueando os receptores
NMDA (N-metil-D-aspartato). Esses receptores estão
envolvidos na transmissão de sinais excitatórios no
cérebro. Ao bloquear esses receptores, as substâncias
dissociativas interrompem a comunicação normal
entre os neurônios, resultando em efeitos
dissociativos, falta de coordenação motora e
anestesia.

2. Efeitos das substâncias alucinógenas no sistema


nervoso central:

- Alucinações: Uma das características mais marcantes


das substâncias alucinógenas é a indução de
alucinações. Essas alucinações podem ser visuais,
táteis ou auditivas e podem variar de intensidade de
acordo com a dose e a sensibilidade individual à
substância.

27
Efeitos das substâncias perturbadoras
no sistema nervoso central
- Alterações na percepção do tempo e espaço: As
substâncias alucinógenas podem distorcer a
percepção do tempo, fazendo com que os momentos
pareçam se arrastar ou passar rapidamente.

Da mesma forma, essas drogas podem afetar a


percepção do espaço, resultando em distorções
visuais e uma sensação de desrealização.

- Amplificação das emoções: As substâncias


alucinógenas podem intensificar as emoções, tanto
positivas quanto negativas. Isso pode levar a
experiências emocionalmente profundas e, em alguns
casos, a episódios de ansiedade, pânico ou paranoia.

3. Efeitos das substâncias dissociativas no sistema


nervoso central:

- Anestesia e analgesia: Devido ao seu efeito de


bloqueio dos receptores NMDA, as substâncias
dissociativas são usadas clinicamente como
anestésicos e analgésicos. Essas drogas podem induzir
um estado de anestesia dissociativa, no qual o
indivíduo parece estar desconectado do ambiente e
não sente dor.

- Dificuldades cognitivas e de memória: O uso


prolongado de substâncias dissociativas tem sido
associado a dificuldades cognitivas, como déficits de
memória, atenção e aprendizado. Esses efeitos podem
persistir mesmo após o término do uso das drogas.

- Efeitos psicóticos: Em doses mais altas, as


substâncias dissociativas podem causar sintomas
semelhantes aos da psicose, como alucinações
auditivas, delírios e desorganização do pensamento.
Esses efeitos são geralmente reversíveis e
desaparecem quando a substância é eliminada do
corpo.

28
Efeitos das substâncias perturbadoras
no sistema nervoso central
É importante ressaltar que o uso de substâncias
alucinógenas e dissociativas carrega riscos
significativos à saúde, e seu uso deve ser sempre feito
de forma consciente e informada. Além disso, a
realização de um acompanhamento médico e
psicológico adequado é essencial para minimizar os
riscos associados ao uso dessas substâncias.

Lembre-se sempre de que o objetivo deste tutorial é


fornecer informações sobre os efeitos das substâncias
alucinógenas e dissociativas no sistema nervoso
central, e não encorajar ou apoiar seu uso
indiscriminado.

29
Riscos e consequências do uso de
alucinógenos e dissociativos

Muitas vezes, as pessoas se sentem atraídas pelo uso


de alucinógenos e dissociativos por curiosidade, busca
de experiências novas ou até mesmo pressão social.
No entanto, é extremamente importante entender os
riscos e consequências associados ao uso dessas
substâncias.

Neste tutorial, abordaremos os perigos e impactos


negativos que o uso de alucinógenos e dissociativos
pode trazer à saúde física e mental.

1. Riscos físicos do uso de alucinógenos e


dissociativos:

Quando se trata dos riscos físicos, é fundamental


destacar que o uso dessas substâncias pode levar a
uma série de complicações médicas graves. Alguns dos
riscos incluem:

- Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca,


o que pode levar a problemas cardiovasculares.

- Danos ao fígado, rins e outros órgãos, especialmente


se as substâncias forem ingeridas indiscriminadamente
ou em doses excessivas.

- Desidratação e hipertermia, pois algumas dessas


substâncias podem elevar a temperatura corporal e
inibir a sensação de sede.

- Acidentes graves e lesões físicas, já que os


alucinógenos e dissociativos causam alterações
perceptivas e podem diminuir a coordenação motora e
o julgamento.

30
Riscos e consequências do uso de
alucinógenos e dissociativos
2. Riscos psicológicos do uso de alucinógenos e
dissociativos:

O uso dessas substâncias também pode ter um forte


impacto na saúde mental e emocional. Alguns dos
riscos incluem:

- Desenvolvimento ou agravamento de transtornos


mentais, como ansiedade, depressão e transtornos
psicóticos.

- Flashbacks, que são experiências recorrentes de


alucinações e perturbações de pensamento, mesmo
depois do uso da substância ter cessado.

- Perda de noção de realidade e confusão mental,


tornando difícil distinguir entre o que é real e o que é
produto da substância.

- Síndrome de abstinência, uma condição que pode


ocorrer após o uso frequente ou uso prolongado e que
pode envolver sintomas como irritabilidade, ansiedade,
insônia e depressão.

3. Riscos sociais e comportamentais do uso de


alucinógenos e dissociativos:

Além dos riscos físicos e psicológicos, é importante


mencionar os impactos sociais e comportamentais
negativos que o uso dessas substâncias pode ter.

Alguns dos riscos incluem:


- Dificuldades nos relacionamentos interpessoais, pois
o uso dessas substâncias pode levar a
comportamentos antissociais, agressivos ou
estranhos.

- Problemas legais, uma vez que o uso, a posse e a


distribuição de alucinógenos e dissociativos são
proibidos por lei na maioria dos países.

- Consequências educacionais e profissionais, como


falta de concentração, dificuldade em realizar tarefas e
até mesmo perda de emprego ou oportunidades
acadêmicas.

31
Riscos e consequências do uso de
alucinógenos e dissociativos

O uso de alucinógenos e dissociativos apresenta riscos


significativos para a saúde física, mental e social.

É importante estar ciente dos perigos e evitar o


consumo dessas substâncias. Caso você ou alguém
que você conhece esteja enfrentando problemas
relacionados ao uso de alucinógenos e dissociativos, é
fundamental buscar ajuda profissional para lidar com
essas questões de forma adequada e segura.

A prevenção e a conscientização são essenciais para


evitar consequências graves e irreversíveis.

32
Substâncias psicoativas emergentes
NSP (Novas Substâncias Psicoativas)
Definição de novas substâncias psicoativas adotada
tanto pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas
e Crime (UNODC) quanto pela União Europeia.

Drogas com potencial de abuso, na forma pura ou em


preparações (misturas), que não são controladas nos
termos da Convenção Única sobre Entorpecentes de
1961 ou pela Convenção sobre Substâncias
Psicotrópicas de 1971, mas que podem constituir uma
ameaça à saúde pública.

Nesse contexto, o termo “novas” não se refere


necessariamente às substâncias criadas ou
sintetizadas nos últimos anos, mas sim às substâncias
que foram introduzidas recentemente no mercado para
uso abusivo.

Embora não seja possível abordar todas as NSP


existentes, este tutorial fornecerá informações gerais
sobre o tema e suas relações com as outras
substâncias psicoativas.

33
Substâncias psicoativas emergentes ou
NSP (Novas Substâncias Psicoativas)
Os impactos sociais e econômicos negativos das novas
substâncias psicoativas na comunidade global são
significativos, e os desafios para as forças policiais, o
Judiciário e os formuladores de políticas públicas não
têm precedentes.

As NSP são encontradas no mercado das drogas de


duas formas diferentes:

1. COM O NOME REAL DA SUBSTÂNCIA

Neste caso, o usuário usa determinada substância


intencionalmente.

2. COMO “FALSIFICAÇÕES” DE DROGAS TRADICIONAIS

Neste caso, o usuário acredita estar usando outra


droga. As NSP também podem ser vendidas misturadas
com drogas controladas ou não, o que pode
representar um risco ainda maior à saúde do usuário.
Essas novas drogas já foram, e em alguns países ainda
são, vendidas de forma aberta nas ruas, em lojas, no
mercado de drogas ilícitas ou pela internet.

Esta última forma de distribuição oferece maior


agilidade ao comércio de drogas ilícitas. É importante
destacar que o mercado de novas drogas pode ser
muito dinâmico, pois, quando uma substância passa a
ser controlada em um país, os fornecedores podem
mudar seu foco de vendas para uma nova substância
não controlada naquele país ou transferir o negócio
para outro país que não controle aquela substância.

A primeira opção só é possível porque os fabricantes


de drogas, com o objetivo de burlar esses controles,
podem promover pequenas modificações na estrutura
molecular de substâncias com conhecida ação
psicotrópica, gerando uma nova substância ainda não
controlada. Um exemplo que ilustra como surgem NSP
a partir dessas modificações é o caso das catinonas
sintéticas

34
Substâncias psicoativas emergentes ou
NSP (Novas Substâncias Psicoativas)

Perceba, ao lado a diferença


entre a molécula original da
catinona, controlada em 1971, e
as derivações, controladas em
agosto de 2016, março de 2017 e
junho de 2017.

As NSP são definidas como drogas cujo uso não é controlado


pelas Convenções de 1961 e 1971, mas que podem constituir
uma ameaça à saúde pública.

A ideia das Convenções é controlar o uso de substâncias


psicoativas de forma que seja garantido o uso médico e
científico de forma segura.

Os anexos das Convenções de 1961 e 1971 trazem 4 grupos


de substâncias (I, II, III e IV), com diferentes níveis de controle,
sendo considerados para a inclusão em cada grupo: o
potencial efeito nocivo, em especial o risco de abuso, e o
valor médico ou terapêutico dessas substância.

35
Efeitos e riscos associados
Os efeitos e riscos associados às substâncias psicoativas
são assuntos de extrema importância na área da saúde e
bem-estar.

Neste tutorial, iremos explorar detalhadamente esses


efeitos e riscos, dentro do contexto mais amplo das novas
substâncias psicoativas.

É crucial entendermos que as substâncias psicoativas


possuem diferentes efeitos sobre o sistema nervoso central,
afetando a percepção, o humor, a cognição e o
comportamento das pessoas que as consomem.

Os efeitos podem variar consideravelmente dependendo da


substância utilizada, da quantidade consumida, da via de
administração e das características individuais de cada
pessoa.

Quando falamos em efeitos associados às substâncias


psicoativas, é importante mencionar que eles não são
apenas positivos ou negativos, mas sim uma combinação de
ambos.

Em termos de efeitos positivos, algumas substâncias podem,


por exemplo, melhorar o humor, aumentar a sociabilidade,
reduzir a ansiedade, aumentar a energia ou melhorar o
desempenho cognitivo.

No entanto, também existem efeitos negativos associados


ao consumo de substâncias psicoativas. Estes podem variar
desde efeitos leves, como sonolência, diminuição da atenção
e da memória, até efeitos mais graves, como dependência,
transtornos mentais, danos ao cérebro e até mesmo a morte,
em casos extremos.

Não podemos deixar de citar Paracelso no século XVI, "A


diferença entre o remédio e o veneno está na dose".

36
Efeitos e riscos associados
Além disso, muitas substâncias psicoativas apresentam
potencial de risco, principalmente quando utilizadas de
maneira inadequada. Dentre os riscos mais comuns,
podemos destacar os seguintes:

1. Risco de overdose:
O consumo excessivo de certas substâncias psicoativas
pode levar a uma overdose, que é uma condição grave e
potencialmente fatal. É importante conhecer a dose segura
de cada substância, bem como suas interações com outras
drogas, para evitar esse risco.
2. Risco de dependência:
Algumas substâncias psicoativas têm alto potencial de
causar dependência física e psicológica. A dependência
ocorre quando o corpo e a mente se tornam dependentes da
substância para funcionar normalmente. Tratar a
dependência pode exigir um processo longo e difícil.
3. Risco de danos à saúde:
O consumo prolongado de substâncias psicoativas pode
causar danos graves à saúde, como doenças cardíacas,
danos ao fígado, problemas respiratórios, danos cerebrais e
distúrbios psiquiátricos. É importante conhecer os efeitos
específicos de cada substância para tomar uma decisão
informada sobre o consumo.
4. Risco para a vida pessoal:
O uso abusivo de substâncias psicoativas pode ter um
impacto significativo na vida pessoal e profissional.
Problemas financeiros, dificuldades nos relacionamentos
interpessoais, diminuição da produtividade e problemas
legais são alguns dos iscos associados.

Lembre-se sempre que a prevenção é a melhor forma de


evitar problemas relacionados ao consumo de substâncias
psicoativas. A educação, o diálogo aberto e o acesso a
informações corretas são fundamentais para promover uma
abordagem saudável em relação a essas substâncias.

Este tutorial explorou detalhadamente os efeitos e riscos


associados às substâncias psicoativas no contexto das
novas substâncias psicoativas. É fundamental estar ciente
desses efeitos e riscos para tomar decisões informadas e
responsáveis em relação ao consumo de substâncias.

37
MARCELO ARANTES
@marcelo.arantz

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