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SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS E SEUS
EFEITOS NO SISTEMA
NERVOSO CENTRAL
MARCELO ARANTES
INTRODUÇÃO ÀS
SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS E
SEUS EFEITOS NO
SISTEMA
NERVOSO
CENTRAL
MARCELO ARANTES
Marcelo Arantes
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Apresentação
Apresentamos o curso "Introdução às Substâncias
Psicoativas e seus Efeitos no Sistema Nervoso
Central".
3
Apresentação
Este curso foi especialmente elaborado para
trazer um entendimento completo sobre o
assunto e informar de forma clara e objetiva
sobre o que são as substâncias psicoativas e
como elas afetam o nosso sistema nervoso
central.
3
- Depressores: Conheça os diferentes tipos
de depressores e como eles também
influenciam o sistema nervoso central.
Discutiremos os efeitos e as possíveis
consequências do consumo dessas
substâncias.-
Marcelo Arantes
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Índice
O que são substâncias psicoativas 5
Mecanismos de ação no SNC 8
Classificação das SPA 11
Estimulantes 13
Efeitos dos Estimulantes do SNC 15
Riscos e Consequências do uso de Estimulantes 17
Depressores do SNC 19
Efeitos dos Depressores do SNC 21
Riscos e Consequências do uso de Depressores 23
Pertubadoras (Alucinogénos/Dissociativos 25
Efeitos das Pertubadoras do SNC 27
Riscos e Consequências do uso de Alucinógenos 30
NSP - Novas Substâncias Psicoativas 33
Efeitos e Riscos 36
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O que são substâncias psicoativas
As substâncias psicoativas são compostos químicos
que têm a capacidade de afetar o funcionamento do
sistema nervoso central, alterando a atividade
cerebral e produzindo efeitos no comportamento,
percepção, emoções e cognição de um indivíduo.
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O que são substâncias psicoativas
No entanto, o uso dessas substâncias também pode
levar ao desenvolvimento de dependência física e
psicológica, além de riscos à saúde, como overdose e
transmissão de doenças infecciosas.
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O que são substâncias psicoativas
No entanto, o uso dessas substâncias também pode
levar ao desenvolvimento de dependência física e
psicológica, além de riscos à saúde, como overdose e
transmissão de doenças infecciosas.
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Mecanismos de ação no sistema
nervoso central
No contexto de "Introdução às Substâncias
Psicoativas", é importante compreender os
mecanismos de ação dessas substâncias no sistema
nervoso central. As substâncias psicoativas são
aquelas capazes de afetar o funcionamento do
cérebro, alterando a percepção, o humor, o
comportamento e a cognição.
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Mecanismos de ação no sistema
nervoso central
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Mecanismos de ação no sistema
nervoso central
Além disso, os efeitos dessas substâncias podem
variar de acordo com fatores individuais, como a
predisposição genética e o padrão de uso.
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Classificação das substâncias
psicoativas
Este tutorial é uma continuação do tópico "Introdução
às Substâncias Psicoativas" e abordará a classificação
dessas substâncias.
2. Estimulantes:
Os estimulantes são substâncias psicoativas que
aumentam a atividade do sistema nervoso central,
resultando em aumento da energia, alerta e euforia.
Eles são frequentemente usados para melhorar o
desempenho físico e cognitivo.
Exemplos de estimulantes incluem anfetaminas,
cocaína e cafeína.
3. Alucinógenos:
Os alucinógenos são substâncias psicoativas que
causam alterações perceptivas, como alucinações e
distorções da realidade. Eles podem ser naturais (como
cogumelos psilocibina) ou sintéticos (como o LSD).
4. Opioides:
Os opioides são substâncias psicoativas que são
usadas principalmente para aliviar a dor. Eles agem nos
receptores opioides do sistema nervoso central para
produzir analgesia e euforia.
Exemplos de opioides incluem a morfina, heroína e
medicamentos prescritos como a codeína.
5. Canabinoides:
Os canabinoides são substâncias psicoativas
encontradas na cannabis (maconha). Eles afetam o
sistema endocanabinoide do cérebro, produzindo
efeitos como relaxamento, euforia, aumento do
apetite e distorções perceptivas.
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Classificação das substâncias
psicoativas
É importante lembrar que as substâncias psicoativas
podem ser legais ou ilegais, prescritas por um médico
ou usadas de forma recreativa.
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Tipos de estimulantes
Os estimulantes são substâncias que podem aumentar
a atividade mental e física do nosso corpo. Eles podem
ser encontrados em diversas formas, e cada um possui
suas próprias características e efeitos.
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Tipos de estimulantes
6. Anorexígenos: Os anorexígenos são estimulantes
que são usados principalmente como supressores do
apetite. Eles podem ser prescritos por médicos para
tratar a obesidade, mas também são frequentemente
abusados para fins de perda de peso. Os anorexígenos
podem ter efeitos colaterais graves e devem ser
usados sob supervisão médica adequada.
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Efeitos das substâncias estimulantes
no sistema nervoso central
Os efeitos das substâncias estimulantes no sistema
nervoso central podem ser muito impactantes e
importantes de se compreender.
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Efeitos das substâncias estimulantes
no sistema nervoso central
Essas mudanças são consequências diretas da
ativação do sistema nervoso central e podem
representar riscos para pessoas com problemas
cardíacos preexistentes.
5. Dependência e abuso:
Por fim, é essencial mencionar que o uso indevido e
crônico de substâncias estimulantes pode levar à
dependência e ao abuso. A busca pelo prazer e pela
energia extra que essas substâncias proporcionam
pode levar ao consumo compulsivo e à necessidade de
doses cada vez mais altas para se atingir os mesmos
efeitos.
A dependência química de estimulantes é um grave
problema de saúde pública.
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Riscos e consequências do uso de
estimulantes
Os estimulantes são substâncias amplamente
utilizadas para aumentar o estado de alerta, melhorar o
desempenho físico e mental, e combater a fadiga. No
entanto, é importante estar ciente dos riscos e das
consequências associadas ao seu uso.
1. Dependência e Vício:
O uso prolongado de estimulantes pode levar ao
desenvolvimento de dependência física e psicológica.
Essa dependência ocorre quando o usuário precisa do
estimulante para se sentir normal ou funcionar
adequadamente.
3. Problemas Psicológicos:
O uso de estimulantes também pode desencadear
problemas psicológicos. O abuso dessas substâncias
pode causar ansiedade, paranoia, irritabilidade e até
mesmo surtos psicóticos.
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Riscos e consequências do uso de
estimulantes
4. Prejuízo do Sono e Fadiga:
Embora os estimulantes sejam frequentemente
utilizados para combater a fadiga, seu uso prolongado
pode ter o efeito oposto.
6. Problemas Sociais:
O uso de estimulantes pode ter graves consequências
sociais. A dependência e o vício em estimulantes
podem levar ao isolamento social, problemas
financeiros, dificuldades no trabalho e até mesmo a
destruição de relacionamentos pessoais. Além disso, o
uso de estimulantes é ilegal em muitos países e, se
descoberto, pode resultar em punições legais.
Conclusão:
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Tipos de depressores
Neste tutorial, vamos explorar os diferentes tipos de
depressores. Os depressores são substâncias que
diminuem a atividade do sistema nervoso central,
resultando em relaxamento, sonolência e redução da
ansiedade.
1. Álcool:
O álcool é uma das formas mais comuns de
depressores e é amplamente utilizado em todo o
mundo. Ele afeta o sistema nervoso central, diminuindo
a atividade cerebral e causando relaxamento. No
entanto, quando consumido em grandes quantidades,
pode levar a efeitos devastadores, como dificuldades
de coordenação, confusão mental, sonolência e até
mesmo coma.
2. Benzodiazepínicos:
Os benzodiazepínicos são medicamentos prescritos
para tratar a ansiedade, insônia e convulsões. Eles
atuam aumentando a atividade do neurotransmissor
GABA, que diminui a atividade cerebral. Embora sejam
eficazes no tratamento de certas condições médicas, a
longo prazo, podem levar à dependência e a uma série
de efeitos colaterais, incluindo sonolência, falta de
concentração e perda de memória.
3. Barbitúricos:
Os barbitúricos são uma classe de medicamentos que
também agem como depressores do sistema nervoso
central. Eles costumavam ser prescritos para tratar a
ansiedade e induzir o sono, mas atualmente são
usados com menos frequência devido ao risco de
dependência e overdose.
Os barbitúricos podem causar sonolência, redução da
pressão arterial, respiração lenta e até mesmo coma,
se tomados em quantidade excessiva.
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Tipos de depressores
4. Analgésicos opioides:
Os analgésicos opioides, como a morfina e a codeína,
são usados principalmente no tratamento da dor
intensa. Eles funcionam ligando-se aos receptores de
opióides no cérebro e no corpo, diminuindo a
percepção da dor. No entanto, eles também têm
propriedades depressoras e podem causar sonolência,
constipação, náuseas e vício se usados indevidamente.
5. Inalantes:
Os inalantes são produtos domésticos, como tintas,
solventes e aerossóis, que podem ser inalados para
obter efeitos psicoativos. Embora não sejam
medicamentos ou drogas prescritas, eles têm efeitos
depressores significativos no sistema nervoso central.
O uso de inalantes pode levar a efeitos tóxicos graves,
como danos cerebrais, perda de memória e problemas
de coordenação.
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Efeitos das substâncias depressoras
no sistema nervoso central
Os depressores são substâncias que têm a capacidade
de diminuir a atividade do sistema nervoso central.
Essas substâncias podem ter efeitos calmantes,
sedativos, tranquilizantes ou até mesmo anestésicos.
O uso de depressores pode trazer diversos efeitos ao
organismo, afetando diretamente o sistema nervoso
central.
3. Sedação e sono:
Os depressores têm a capacidade de sedar o sistema
nervoso central, o que pode levar à sonolência e até
mesmo ao sono profundo. Esses efeitos podem ser
perigosos quando a pessoa utiliza substâncias
depressoras e realiza atividades que requerem
atenção, como dirigir um veículo.
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Efeitos das substâncias depressoras
no sistema nervoso central
5. Depressão respiratória:
Um efeito perigoso das substâncias depressoras é a
depressão respiratória, ou seja, a diminuição a
atividade do sistema respiratório. Isso pode levar a
respiração lenta e superficial, e em casos mais graves,
à falta de oxigênio no organismo.
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Riscos e consequências do uso de
depressores
O uso de depressores é uma prática que traz diversos
riscos e consequências para a saúde física e mental
das pessoas.
2.2 Overdose
O consumo excessivo de depressores pode levar à
overdose, uma condição grave que pode levar à
diminuição da frequência respiratória, diminuição da
pressão arterial, coma e até mesmo morte. É
importante salientar que a combinação de diferentes
depressores, ou a mistura de depressores com outros
medicamentos ou álcool, aumenta significativamente o
risco de overdose.
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Riscos e consequências do uso de
depressores
2.3 Complicações físicas e danos orgânicos
O uso prolongado de depressores pode causar danos
significativos aos órgãos internos.
O álcool,por exemplo, pode prejudicar o fígado, o
pâncreas e o coração.
Os opiáceos, por sua vez, podem levar a problemas
gastrointestinais, supressão do sistema imunológico e
insuficiência respiratória severa. Além disso, o uso
crônico de depressores pode resultar em alterações
neurológicas e cognitivas.
3. Buscando ajuda
Caso você ou alguém que conheça esteja enfrentando
problemas relacionados ao uso de depressores, é
fundamental buscar ajuda profissional. Existem
instituições especializadas que oferecem apoio e
tratamento para a dependência química, como clínicas
de reabilitação e grupos de apoio.
Conclusão:
O uso de depressores pode ter consequências graves
para a saúde física e mental. É importante estar ciente
dos riscos associados a essas substâncias e buscar
ajuda se enfrentar problemas de dependência.
A informação e a conscientização são essenciais para
prevenir danos e promover uma vida saudável e
equilibrada.
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Tipos de Perturbadoras
Alucinógenos e Dissociativos
2. Psilocibina
A psilocibina é encontrada em certos cogumelos
(conhecidos como "cogumelos mágicos") e causa
alucinações e alterações na percepção sensorial. Os
cogumelos contendo psilocibina são consumidos
oralmente e os efeitos podem durar de 4 a 6 horas.
Durante esse período, pessoas que usam psilocibina
podem experimentar conexões espirituais,
introspecção e uma sensação de unidade com o mundo
ao seu redor.
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Tipos de Perturbadoras
Alucinógenos e Dissociativos
4. Ketamina
A ketamina é um anestésico dissociativo que pode
causar um estado de sedação e relaxamento.
É consumida por via oral, inalada ou injetada,
dependendo da forma em que é encontrada. Os efeitos
da ketamina incluem uma sensação de flutuação fora
do corpo, perda de sensibilidade e euforia. Além disso,
a ketamina também pode ser usada como droga
recreativa, o que aumenta seu potencial de abuso.
5. PCP (Fenciclidina)
O PCP é um alucinógeno dissociativo que foi
originalmente desenvolvido como anestésico, mas
atualmente é usado ilegalmente como droga
recreativa. É consumido por via oral, inalado ou
injetado e pode causar delírios, psicose, alucinações e
agressividade. O uso do PCP também pode levar a
danos cerebrais e problemas de memória a longo
prazo.
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Efeitos das substâncias perturbadoras
no sistema nervoso central
As substâncias alucinógenas e dissociativas são
conhecidas por seus efeitos psicoativos e alterações
na percepção da realidade. Essas drogas podem ter
efeitos profundos e às vezes imprevisíveis no sistema
nervoso central.
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Efeitos das substâncias perturbadoras
no sistema nervoso central
- Alterações na percepção do tempo e espaço: As
substâncias alucinógenas podem distorcer a
percepção do tempo, fazendo com que os momentos
pareçam se arrastar ou passar rapidamente.
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Efeitos das substâncias perturbadoras
no sistema nervoso central
É importante ressaltar que o uso de substâncias
alucinógenas e dissociativas carrega riscos
significativos à saúde, e seu uso deve ser sempre feito
de forma consciente e informada. Além disso, a
realização de um acompanhamento médico e
psicológico adequado é essencial para minimizar os
riscos associados ao uso dessas substâncias.
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Riscos e consequências do uso de
alucinógenos e dissociativos
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Riscos e consequências do uso de
alucinógenos e dissociativos
2. Riscos psicológicos do uso de alucinógenos e
dissociativos:
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Riscos e consequências do uso de
alucinógenos e dissociativos
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Substâncias psicoativas emergentes
NSP (Novas Substâncias Psicoativas)
Definição de novas substâncias psicoativas adotada
tanto pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas
e Crime (UNODC) quanto pela União Europeia.
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Substâncias psicoativas emergentes ou
NSP (Novas Substâncias Psicoativas)
Os impactos sociais e econômicos negativos das novas
substâncias psicoativas na comunidade global são
significativos, e os desafios para as forças policiais, o
Judiciário e os formuladores de políticas públicas não
têm precedentes.
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Substâncias psicoativas emergentes ou
NSP (Novas Substâncias Psicoativas)
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Efeitos e riscos associados
Os efeitos e riscos associados às substâncias psicoativas
são assuntos de extrema importância na área da saúde e
bem-estar.
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Efeitos e riscos associados
Além disso, muitas substâncias psicoativas apresentam
potencial de risco, principalmente quando utilizadas de
maneira inadequada. Dentre os riscos mais comuns,
podemos destacar os seguintes:
1. Risco de overdose:
O consumo excessivo de certas substâncias psicoativas
pode levar a uma overdose, que é uma condição grave e
potencialmente fatal. É importante conhecer a dose segura
de cada substância, bem como suas interações com outras
drogas, para evitar esse risco.
2. Risco de dependência:
Algumas substâncias psicoativas têm alto potencial de
causar dependência física e psicológica. A dependência
ocorre quando o corpo e a mente se tornam dependentes da
substância para funcionar normalmente. Tratar a
dependência pode exigir um processo longo e difícil.
3. Risco de danos à saúde:
O consumo prolongado de substâncias psicoativas pode
causar danos graves à saúde, como doenças cardíacas,
danos ao fígado, problemas respiratórios, danos cerebrais e
distúrbios psiquiátricos. É importante conhecer os efeitos
específicos de cada substância para tomar uma decisão
informada sobre o consumo.
4. Risco para a vida pessoal:
O uso abusivo de substâncias psicoativas pode ter um
impacto significativo na vida pessoal e profissional.
Problemas financeiros, dificuldades nos relacionamentos
interpessoais, diminuição da produtividade e problemas
legais são alguns dos iscos associados.
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MARCELO ARANTES
@marcelo.arantz