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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
FARMÁCIA

DAVID MORAES
FELIPE LIMA GALVÃO

DROGAS DE ABUSO

BELÉM
2017
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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
FARMÁCIA

DAVID MORAES
FELIPE LIMA GALVÃO

DROGAS DE ABUSO

TRABALHO DE AVALIAÇÃO REALIZADO EM


GRUPO, PARA OBTENÇÃO DE NOTA
REFERENTE À DISCIPLINA: FARMACOLOGIA
BÁSICA PARA O CURSO DE FARMÁCIA, SOB
A ORIENTAÇÃO DA Prof.ª. MSC. CRISTIAN
MIRANDA RIBEIRO.

BELÉM
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 HISTÓRIA 4

3 CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS 5


3.1 Drogas DEPRESSORAS 5
3.2 Drogas estimulantes 6
3.3 Drogas pertubadoras 6

BELÉM
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1 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, tivemos um aumento significativo e notório no consumo de


substâncias psicotrópicas em todo o mundo, e principalmente em países em
desenvolvimento. As drogas de abuso ou de uso recreacional são popularmente
conhecidas pelo seu caráter lícito (álcool e tabaco, principalmente) ou ilícito
(maconha, cocaína, cola, lsd, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, elas
são classificadas de acordo com sua forma de agir no cérebro, modificando a
atividade do sistema nervoso central (SNC). Assim, conhecemos drogas que são
depressoras ou estimulantes da atividade cerebral e ainda as que causam
alucinações, as alucinógenas (PINSKY, 2004).

2 HISTÓRIA

Droga vem da palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca. Isto
porque, antigamente, a maioria dos medicamentos era à base de vegetais. Droga é
qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando
em mudanças fisiológicas ou de comportamento. As drogas naturais são obtidas em
plantas e em minerais, as drogas químicas são obtidas em farmácias (lembrando
que todo medicamento é droga e faz mal se usado incorretamente) e drogas
sintéticas que são fabricadas em laboratórios.
Nas civilizações antigas, como as da Índia, China, Pérsia e Egito,
encontramos referências sobre o uso do ópio. Basta dizer que a maconha era
conhecida pelos gregos há 5 mil anos e usada na China há 4 mil anos. A droga era
usada para acalmar a dor, para provocar euforia nas orgias ou êxtase ou
alucinações nos rituais religiosos. Até hoje, nas comunidades primitivas é usada com
essa finalidade.

No Brasil, a legislação define como droga “as substâncias ou produtos capazes


de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas
atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União” segundo o parágrafo
único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas). Isto
significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do
traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no país, são
consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º
SVS/MS 344/98 do Ministério da Saúde (SOARES, 2012).

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3 CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS

Existem várias formas de classificar as drogas, seja do ponto de vista legal, com as
drogas lícitas (permitidas por lei) e ilícitas (proibidas por lei). Dentre as drogas lícitas,
existem as que podem ser obtidas livremente, enquanto que outras estão
submetidas a algumas restrições (caso de alguns medicamentos e substâncias com
venda controlada).

Também podemos classificar as drogas quanto a sua origem. Dentro desta


classificação temos três grupos:

Naturais: certas plantas contêm drogas psicoativas, sendo esta matéria-prima


usada diretamente com ou extraída e purificada. Exemplo: alguns cogumelos que
possuem propriedades alucinógenas; trombeteira; chá do Santo Daime (Ayahuasca).

Semi-sintéticas: resultado de reações químicas realizadas em laboratório nas


drogas naturais. É o caso da cocaína, maconha, tabaco e álcool. Algumas são
produzidas em escala industrial, como o cigarro e o álcool.

Sintéticas: são produzidas, unicamente, por manipulações químicas em laboratórios


e não dependem, para sua confecção, de substâncias vegetais ou animais como
matéria-prima. Temos como exemplo o LSD e o ecstasy. Na categoria de droga
sintética incluem-se também os calmantes e os barbitúricos ou remédios para
dormir, fabricados pela indústria farmacêutica com finalidade médica.

Outra classificação que se baseia nas ações aparentes das drogas sobre o Sistema
Nervoso Central (SNC), conforme as modificações da atividade mental:

3.1 Drogas DEPRESSORAS

Causam diminuição da atividade global e de certos sistemas específicos do SNC.


Como consequência, há a tendência de ocorrer diminuição da atividade motora, da
reatividade à dor e da ansiedade, sendo comum um efeito euforizante inicial e,
posteriormente, aumento da sonolência. Exemplos:

 - Álcool;
 - Barbitúricos;
 - Inalantes e solventes;
 - Opióides.

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3.2 Drogas estimulantes

São incluídas nesse grupo as drogas capazes de aumentar a atividade de


determinados sistemas neuronais, o que traz como conseqüência estado de alerta
exagerado, insônia e aceleração dos processos psíquicos. As principais drogas
estimulantes são:

 - Cocaína;
 - Crack;
 - Anfetaminas.
3.3 Drogas pertubadoras

Nesse grupo de drogas, classificam-se diversas substâncias, cujo efeito principal é


provocar alterações no funcionamento cerebral, que resultam em vários fenômenos
psíquicos anormais, dentre os quais destacam-se delírios e alucinações.

Podemos definir alucinação como uma percepção sem objeto, ou seja, a pessoa vê,
ouve ou sente algo que realmente não existe. Já o delírio pode ser definido como
falso juízo da realidade, ou seja, o indivíduo passa a atribuir significados anormais
aos eventos que ocorrem a sua volta (por exemplo, notando em toda parte indícios
claros – embora irreais – de uma perseguição contra sua pessoa). Esse tipo de
fenômenos ocorre de modo espontâneo em certas doenças mentais denominadas
psicoses, razão pela qual essas drogas também são chamadas psicotomiméticos.
As principais drogas perturbadoras são:

 - Maconha;
 - Ecstasy (MDMA);
 - LSD (ácido lisérgico).

BELÉM
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