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O abuso de drogas é um problema tanto para quem se tornou dependente dessas

substâncias quanto para seus familiares. Dependendo do quadro clínico do indivíduo,


ele pode representar uma ameaça para a própria saúde e para a das pessoas à sua
volta.

Uma estimativa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017 apontou
que o consumo de drogas provoca cerca de 500 mil mortes por ano no mundo e que essa
situação vem piorando.

A entidade defende que o abuso de drogas seja encarado como um problema relacionado
à saúde pública e não apenas como uma questão policial.

Discussões sobre como inibir o uso de drogas são frequentes no Brasil, que sofre
com o tráfico de drogas em escala internacional.

Tanto o tratamento dos dependentes químicos, que não podem simplesmente parar de
usar essas substâncias, quanto os próprios desdobramentos sociais da questão fazem
com que o abuso de drogas seja um problema bastante complexo.

Não existe uma solução definitiva para erradicar as drogas. E apesar dos avanços
feitos pela ciência, tratar pessoas que sofrem com a dependência ainda é algo que
exige anos de trabalho.

Por isso, é importante amparar indivíduos que lidam com essas questões. Em primeiro
lugar, não é adequado usar a palavra “viciado”. Esse termo, muitas vezes, é
empregado de forma pejorativa e, socialmente, é carregado de estigmas e
preconceito. Se o objetivo é que o paciente se sinta acolhido, ele deve ser
evitado.

O núcleo familiar faz toda a diferença para a evolução de uma pessoa em sua luta
contra a dependência química. Estabelecer o diálogo é o canal mais importante para
uma relação de confiança. A partir dele, é possível trabalhar a conscientização do
paciente a respeito de seu quadro clínico e convencê-lo a prosseguir em seu
tratamento.

Em segundo lugar, diagnóstico correto e tratamento adequado são as etapas seguintes


para uma recuperação eficaz. A medicina segue debruçada sobre o tema e os avanços
já permitem que pacientes tenham uma vida melhor.

A seguir, vamos ver mais detalhes sobre os tipos de drogas mais comuns, seus
efeitos e como se dá o tratamento de dependentes.

Quais são os principais tipos de drogas?


Qualquer composto químico que afete o funcionamento do organismo pode ser
considerado um tipo de droga.

Também conhecidas como entorpecentes, narcóticos ou psicotrópicos, essas


substâncias podem ser naturais, sintéticas ou uma combinação dos dois tipos
(semissintéticas).

Quanto aos efeitos que causam, elas são classificadas em grandes famílias. São
elas:

depressoras: diminuem os níveis de atividade do organismo e costumam provocar


sonolência ou a sensação de relaxamento muscular (álcool, heroína, lança perfume,
morfina, ópio);
perturbadoras: alteram o metabolismo, a percepção e a sensibilidade de um
indivíduo, podendo provocar alucinações (maconha, LSD e alguns cogumelos);
estimulantes: elevam os níveis de atividade, reduzem a fadiga e ativam os sentidos
de um indivíduo (anfetamina, cafeína, cocaína, crack).
Do ponto de vista legal, existem drogas que são lícitas, ou seja, sua produção,
comercialização e consumo são permitidos por lei e até aceitos socialmente. Bebida
alcoólica, cafeína, nicotina e medicamentos em geral são os principais exemplos
desse tipo de substância.

Já as drogas ilícitas são todos os compostos proibidos por lei. Há, porém, casos de
drogas que são liberadas em alguns países e vetadas em outros, como a bebida
alcoólica e a maconha, por exemplo.

Também existem substâncias que já foram usadas como medicamento no passado, mas que
passaram a ser proibidas à medida em que outras alternativas surgiram. Esse é o
caso da cocaína.

O fato de serem ilícitas não inibe o consumo dessas drogas no Brasil. Um relatório
divulgado em fevereiro de 2017, pela Agência da ONU para Drogas e Crime (UNODC, na
sigla em inglês), apontou que o uso de cocaína entre pessoas de 15 a 64 anos passou
de 0,4% dessa população em 2001 para 0,7% em 2005.

No caso da maconha, esse indicador foi de 1% em 2001 para 2,6% em 2005,


considerando o mesmo perfil populacional.

O uso de entorpecentes geralmente está presente em áreas de vulnerabilidade social.


No Brasil, o problema é agravado pelo tráfico de drogas, pela corrupção e pela
dificuldade em controlar as fronteiras do país, que é frequentemente usado como
rota do tráfico internacional dessas substâncias.

Como as drogas afetam o organismo


Os compostos químicos podem atuar no organismo de forma específica, aliviando
sintomas, combatendo e prevenindo enfermidades ou auxiliando no diagnóstico de
algum mal.

Essas substâncias costumam ter efeito imediato e podem ser ministradas por via
intravenosa (injetável), nasal (inalação), oral (ingestão) ou podem aplicadas
diretamente sobre a região do corpo afetada (uso tópico).

No entanto, há compostos que provocam alterações mais profundas no corpo humano. As


substâncias que agem no sistema nervoso central e provocam alterações no
funcionamento do organismo também são conhecidas como drogas psicoativas ou
psicotrópicas.

Elas afetam de modo temporário a estrutura e o funcionamento dos neurônios e causam


alterações no humor, no comportamento e nos processos cognitivos, como a capacidade
de concentração.

Por causarem essas alterações, às vezes irreversíveis, essas drogas são


frequentemente associadas à dependência química.

O vício em uma determinada substância psicotrópica pode ser psicológico, quando um


indivíduo consome a droga para obter as sensações de euforia ou prazer.

Também pode ser físico, quando a pessoa apresenta sintomas como depressão ou
agressividade, relacionados à abstinência do uso.

Os principais tipos de psicotrópicos são:


alucinógenos: causam distorções na percepção e no raciocínio de um indivíduo.
Frequentemente provocam alucinações;
analgésicos: levam ao relaxamento muscular, causando uma sensação temporária de
entorpecimento e bem-estar;
estimulantes: aumentam os níveis de atividade motora e cognitiva no organismo e
reforçam o estado de alerta, causando a sensação de euforia;
hipnóticos: compostos que induzem um indivíduo ao sono;
inalantes: aerosóis ou solventes que contêm substâncias combinadas, geralmente
incluídas entre as categorias acima.
Principais finalidades do uso de drogas
Já mencionamos aqui que as drogas interferem no funcionamento do corpo humano,
sejam elas lícitas ou ilícitas.

O uso dessas substâncias nem sempre é prejudicial. Com a dosagem e a administração


corretas, elas são poderosas aliadas para prevenir e combater doenças e
desequilíbrios mentais. Também são importantes aliadas para promover o bom
funcionamento do organismo.

No entanto, para obter o efeito desejado, a orientação de um especialista é


fundamental para determinar qual substância deve ser consumida, em qual dosagem e
por quanto tempo. Afinal, a diferença entre o remédio e o veneno pode ser sutil.

Por outro lado, o consumo recreativo de drogas pode causar dependência. O consumo
em excesso causa intoxicação e o risco de o usuário comprometer alguma função de
seu organismo é grande.

As principais finalidades do uso de substâncias químicas são:

Tratamento médico
Os medicamentos são as substâncias químicas usadas na prevenção e no tratamento de
enfermidades e distúrbios mentais. Alguns exemplos dos compostos utilizados e dos
objetivos de seu emprego são:

regular funções do corpo (hormônios, laxante);


diminuir a dor (analgésicos, anestesia);
ajudar na imunização do organismo (vacinas, vitaminas);
combater doenças (antibióticos, anti-inflamatórios);
tratamento psiquiátrico (antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos,
estimulantes, estabilizadores de humor).
Uso ritual ou espiritual
As substâncias extraídas da natureza são utilizadas há milênios para fins
medicinais. Algumas tribos também elaboram compostos a partir delas para fins
religiosos, como parte do culto a divindades.

A mescalina, por exemplo, é uma substância presente em rituais observados em tribos


nativas da América do Norte. Ela é obtida por meio de um pequeno cacto conhecido
como peiote que, quando ingerido, causa alucinações. Dependendo da dosagem, os
efeitos podem durar até 12 horas.

Outro exemplo de uso de preparações químicas em rituais religiosos pode ser


observado em índios da Amazônia, que misturam ervas em um chá conhecido como
ayahuasca, usado em um cultos de seitas como o Santo Daime e a União do Vegetal.

Uso recreativo
Compostos químicos e mesmo medicamentos podem ser usados com a finalidade
recreativa. Ou seja, o indivíduo consome essas substâncias para obter sensações de
euforia, prazer ou relaxamento.

No entanto, essa é a forma que oferece mais riscos ao organismo, pois geralmente
não há controle da dosagem e o uso recorrente dessas drogas tende a provocar
dependência. Além disso, o uso indiscriminado também pode provocar danos
irreversíveis à saúde.
Como detectar sinais do abuso de drogas
Existem algumas formas de saber se uma pessoa é vítima da dependência química. Nos
estágios iniciais, os sinais podem não ser tão evidentes, mas tendem a se agravar
com a recorrência do consumo de drogas.

Indícios físicos do consumo de drogas


Os efeitos do consumo de entorpecentes não se dão somente na parte interna do
organismo de um dependente. Alguns sinais físicos do abuso de substâncias químicas
são:

marcas pelo corpo: arranhões, contusões, manchas roxas, marcas de uso de seringas;
porte de objetos estranhos: espelhos, fósforos, canudos;
sinais no semblante: olhos vermelhos ou inchados, nariz irritado;
sinais nas roupas: cheiro de solvente, indícios do uso de cigarros, vestígios de pó
branco.
Mudanças de comportamento repentinas
O uso recorrente de drogas altera o funcionamento do organismo. Como já vimos, há
substâncias que atuam no sistema nervoso de uma pessoa e isso já basta para
provocar mudanças em seu comportamento.

Os principais sintomas de abuso de drogas podem ser visto no comportamento de um


indivíduo observando atitudes de rotina, como:

alimentação: perda ou excesso de apetite, perda ou ganho repentino de peso;


atividades sociais: relacionamento repentino com pessoas diferentes, mudança no
vocabulário, hábitos estranhos à rotina;
questões emocionais: atitudes de culpa, agressividade, choro, irritabilidade,
sentimentos aflorados;
sono: perda de sono, insônia intercalada com períodos de sono demorado, troca do
dia pela noite;
Um dependente químico geralmente busca esconder o seu vício. Para isso, lança mão
de estratégias que acabam se refletindo em seu estado emocional.

Uma pessoa mais introspectiva, por exemplo, tende a se tornar ainda mais fechada.
Traços de depressão ou ansiedade podem surgir à medida em que ela se esforça para
não evidenciar os sinais do abuso de drogas.

Por outro lado, há pessoas cuja agressividade pode aflorar com o uso de substâncias
químicas. Assim, elas se tornam irritadiças sem um motivo aparente ou justificável.

É necessário atentar, porém, que esses sinais podem mascarar um problema mais
grave, como um transtorno mental de base. Esse transtorno pode ter sido
desencadeado pelo uso de drogas, mas apenas a inibição do consumo não será
suficiente para a plena recuperação do paciente.

Como ajudar um dependente químico


Buscar ajuda é essencial desde o primeiro momento em que se detecta o abuso de
substâncias químicas.

Porém, o paciente pode não reconhecer sua dependência, o que dificulta o tratamento
eficaz. Por isso, em primeiro lugar, é importante conscientizá-lo sobre sua
condição e a necessidade de reverter esse quadro. O diálogo aberto nesses casos é a
melhor ferramenta para convencer a pessoa a sair dessa situação.

Uma pessoa que apresenta um quadro de dependência química pode ter um comportamento
por vezes irracional. Assim, é necessário paciência e compreensão para evitar o
atrito, principalmente em momentos críticos.

Em primeiro lugar, é preciso entender a origem do vício: há alguma situação que


tenha servido como gatilho para a dependência? A partir daí, é preciso estabelecer
um plano de ação para não somente reduzir o consumo das drogas, mas também resolver
as questões que levaram ao abuso dessas substâncias.

Para isso, observar o que se passa com uma pessoa antes de tirar conclusões
precipitadas é fundamental. Muitas vezes, a dependência é um reflexo externo de um
problema maior, como um transtorno mental, por exemplo.

Saber o que está acontecendo na vida emocional, social ou mesmo espiritual de um


dependente químico é fundamental para buscar o tratamento adequado e evitar a piora
de seu quadro clínico, que pode ser causada por atitudes inadequadas para combater
o problema.

Procurar compreender em quais momentos uma pessoa se encontra sob efeito das
substâncias também é importante para evitar atritos e tomar atitudes que protejam o
dependente e as pessoas de seu círculo de eventos que agravem a situação.

Já mencionamos que uma pessoa sob efeito de drogas pode representar uma ameça para
si mesma e para os outros. Assim, durante os efeitos mais agressivos desses
compostos ou das crises de abstinência, o ideal é criar um ambiente em que o
paciente fique seguro, livre de situações que possam resultar em algum dano físico.

Alguns casos são tão críticos que a internação se torna necessária para evitar
problemas maiores. Existem três tipos: voluntária, involuntária e compulsória.

No primeiro caso, o próprio dependente reconhece seu quadro clínico e busca ajuda
em clínicas especializadas. Nelas, ele será afastado das pessoas de seu convívio e
ficará possivelmente em contato com outras pessoas que também lutam contra esse
mal.

No caso da internação involuntária (também chamada de internação assistida),


familiares do indivíduo precisam autorizar esse procedimento, mediante a
constatação de que o paciente representa uma ameaça para si e para as pessoas de
seu círculo. A autorização médica é necessária para que uma pessoa seja internada
involuntariamente.

A internação compulsória é o mais drástico dos três procedimentos e acontece


somente mediante uma ordem judicial. Esse recurso é utilizado pelo poder público
quando não é possível identificar de imediato os familiares de um dependente
químico e, novamente, só é possível mediante um laudo médico que ateste a ameaça
que a pessoa representa para si mesma e para as pessoas próximas.

Além disso, esse não é um procedimento simples. Para internar compulsoriamente um


paciente, é necessário deslocar uma equipe com profissionais de diversas áreas de
atuação: médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros que forem
necessários.

O objetivo é garantir a segurança e o bem-estar do paciente, de modo a evitar


reações explosivas que possam causar o agravamento dos sintomas de seu transtorno
mental ou dependência química.

Assista ao vídeo que preparamos sobre internação voluntária, involuntária e


compulsória para entender melhor os passos e os efeitos de cada uma dessas
alternativa para combater o abuso de drogas.

Onde buscar ajuda?


Estabelecido um plano de ação para ajudar um dependente químico, é importante
recorrer a especialistas para que o tratamento adequado seja ministrado. As
alternativas para buscar ajuda são:
Hospitais
Existem hospitais especializados no tratamento de dependentes químicos e no
processo de desintoxicação. Neles, um paciente terá acesso a toda assistência
médica 24 horas e medicamentos necessários para reduzir o consumo das drogas e
controlar as crises de abstinência.

Neles também existem outros profissionais essenciais no acompanhamento do paciente


e na sua reintegração à sociedade, como psicólogos, psiquiatras, assistentes
sociais e assim por diante.

Clínicas
As clínicas especializadas no tratamento de dependentes químicos são ambientes
preparados de forma funcional para acolher dependentes químicos.

Geralmente são alternativas que possuem maior capilaridade. Ou seja, são mais
fáceis de serem encontradas, e com custo menor.

Também são opções para quem busca a desintoxicação e um processo de acompanhamento


na redução do consumo de substâncias.

Mas é preciso saber que como não contam com médicos 24 horas, o que pode ser um
risco para as crises de abstinência.

Comunidades terapêuticas
Com uma filosofia de auto-ajuda e amparo mútuo, as comunidades terapêuticas
surgiram como opção de amparo a veteranos de guerra e, anos mais tarde, ganharam
uma nova roupagem com a disseminação do modelo Alcoólicos Anônimos.

Nelas, pessoas que sofrem com transtornos semelhantes buscam amparar umas às outras
na busca pelo restabelecimento de sua saúda e sua reintegração à sociedade.

Não necessariamente contam por médicos ou profissionais especializados no


tratamento de dependentes químicos. A obrigatoriedade é que tenha um técnico de
nível superior legalmente habilitado, mas não necessariamente da área da saúde.

Qual alternativa é a melhor para um dependente químico?


Todas as alternativas são válidas para quem está em busca de ajuda para tratar o
vício em substâncias químicas.

No entanto, um hospital é o local mais indicado, principalmente para os casos mais


graves, pois possui médicos especializados disponíveis em tempo integral para
indicar medicamentos e tratamento adequados.

Além disso, essas instituições também possuem estrutura para o caso do agravamento
do quadro de saúde do dependente, como o equipamento necessário para evitar paradas
cardíacas, por exemplo.

Também há profissionais preparados para evitar ou lidar com crises de abstinência e


com a agressividade que elas podem causar no paciente.

Principais formas de tratamento para dependentes químicos


O abuso de drogas não é um problema simples de ser tratado. Quanto maior for o grau
dependência, mais demorado tende a ser o tratamento e maiores podem ser os danos
causados pelo consumo recorrente.

Inibir o uso de drogas pode se tornar um agravante, uma vez que a total abstinência
pode ter efeitos mais danosos para o organismo do que um consumo mais moderado.
Em alguns casos, o tratamento exige a redução gradual do consumo das substâncias, o
que deve ser feito sob supervisão médica.

A recuperação de um usuário também pode exigir a combinação de vários métodos. Além


de medicamentos, sessões de psicoterapia e o contato com outros usuários em
tratamento por meio de grupos de ajuda também podem auxiliar na recuperação.

Há, porém, casos mais graves, em que é necessário interferir para que a pessoa não
ofereça risco para si própria ou para as pessoas de seu convívio. Nesses casos, a
internação pode ser recomendada.

No entanto, somente profissionais qualificados podem dar o diagnóstico correto a um


dependente químico e recomendar o tratamento adequado. Caso haja imprecisões ou
erros nas iniciativas empregadas nos cuidados com o paciente, há grande risco de
agravar seu quadro clínico em vez de promover sua recuperação.

Como prevenir o uso de drogas ou a recaída


O ideal é que uma pessoa que tenha passado por um tratamento para se livrar da
dependência faça um acompanhamento regular de seu quadro de saúde. Médicos
especialistas ou psicoterapeutas são os profissionais mais indicados nesses casos.

Também é necessário que a pessoa busque se afastar dos gatilhos que levaram ao
consumo de drogas. Entendê-los é um dos processos mais difíceis, pois nem sempre
eles são aparentes ou podem ser facilmente combatidos, como é o caso dos traumas
psicológicos.

Ter uma vida plena é algo que dependente em maior parte do esforço da própria
pessoa que se encontra na situação de dependência de uma substância. É dela que
deve partir o esforço principal para se livrar do vício.

Se você tiver mais dúvidas sobre o assunto, pode conferir um guia completo que
preparamos sobre dependência química. Caso você esteja em busca de ajuda para
tratar alguém na sua família ou no seu círculo social, conte conosco. Temos uma
equipe de especialistas capacitados para lidar justamente com essas situações!

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