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A Assistência ao usuário de

drogas e álcool
Bianca Braga
Lara
Cristiane Marcelino
Thiago Andrade
Flávio Ferreira
Gleiciele

ENF. 41
Dependência química
Em poucas palavras, podemos conceituá-la como a dependência que uma
pessoa desenvolve em uma substância psicoativa que consegue alterar o seu
comportamento.

Apesar de em nossa sociedade o termo ser mais


comumente relacionado a drogas como a cocaína,
o crack e a maconha, a dependência química
também está relacionada ao consumo de bebidas
alcoólicas, cigarro e medicamentos, inclusive os
calmantes. Isso porque todos eles possuem
substâncias que são capazes de impulsionar novos
comportamentos e reações, tanto no estado
psíquico quanto físico de uma pessoa.
A dependência pode ser observada quando o indivíduo
começa a se tornar incapaz de resistir à vontade de
utilizar a substância

Por isso, é importante observar que existem diversos


níveis de dependência e nem sempre é preciso que o
usuário tenha o seu comportamento totalmente alterado
com a substância ou que ele seja capaz de cometer
transgressões para conseguir a droga.

Uma maneira eficaz de perceber se a ingestão dessas


substâncias virou uma dependência é diferenciar o que é
uso, abuso e dependência, sempre lembrando que são
processos que vão evoluindo de forma progressiva:
Uso: é quando a pessoa utiliza a droga de forma
rotineira ou não, experimentando, mas que ainda
não é prejudicada e tem o controle da situação, ou
seja, ela pode parar quando quiser;

Abuso: com um uso frequente, é possível notar


algumas consequências sociais relacionadas ao uso
da substância, como alterações de comportamento
— os riscos à saúde já começam a aumentar;

Dependência: aqui, a pessoa não tem mais controle,


não consegue parar de usar a droga e esse uso se
torna uma compulsão — os problemas de saúde e
de convivência se agravam nesse momento.
Diagnóstico da dependência química

Existem alguns fatores que são indicativos da dependência


química, como as alterações de comportamento, o convívio
social prejudicado e, até mesmo, o surgimento e/ou o
agravamento de alguns problemas de saúde, como o aneurisma
cerebral.
Outro ponto que deve ser observado é a quantidade da
substância que o dependente precisa. Na medida que esse grau
de dependência aumenta, o organismo vai desenvolvendo uma
tolerância aos seus efeitos, ou seja, a pessoa precisa de
quantidades cada vez maiores do elemento para poder vivenciar
as mesmas sensações positivas.

A abstinência fisiológica é outro indicativo da dependência


química. A depender do organismo de cada pessoa e também da
substância utilizada, é possível perceber os sintomas que
surgem com o cessar do uso, que vão desde ansiedade,
depressão, nervosismo e fadiga até náuseas e vômitos,
sudorese, dores no corpo, alucinações e convulsões.
O que causa a dependência em álcool e em
outras drogas?
O álcool e as drogas atuam no Sistema
Nervoso Central, alterando a consciência
e causando dependência física e
psicológica. O usuário enfrenta um
sofrimento que vai muito além da
dependência, com impactos na saúde, no
trabalho e nas relações pessoais.
Os aspectos psicológicos envolvem
dificuldades de lidar com frustrações e
resolver problemas, traumas da infância,
sintomas de depressão, tristeza sem
motivo, quadros de ansiedade ou qualquer
outro sentimento ligado ao psicológico.
Esses fatores podem estar
diretamente ou indiretamente
relacionados com a dependência
química. Cada pessoa apresenta um
caso clínico diferente, logo não é
possível chegar a uma única
resposta para o problema.
Que caminho o dependente químico deve percorrer no
SUS para diagnosticar e tratar a doença?
A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de
entrada para o cuidado e desempenha papel
fundamental na abordagem dos transtornos por uso
de substâncias (TUS). Além da capilaridade, já que a
APS está presente em todos os municípios
brasileiros, é o nível de atenção que conhece a
população, o território e os determinantes sociais
que interferem nas mudanças comportamentais,
dispondo, assim, de melhores condições para apoiar
o cuidado na cessação do uso da substância.
Diferentes níveis de complexidade compõem o
cuidado e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),
podendo ser necessário o encaminhamento para
a atenção especializada. Preferencialmente, o
paciente será direcionado para um Centro de
Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD).
Se estabelecimentos desse tipo não estiverem
disponíveis, ele deverá ser referenciado para o Centro de
Atenção Psicossocial (CAPS), que trata outros
transtornos mentais além da dependência química, ou
CAPS IJ (voltado para adolescentes) - a depender da
idade. Em breve, vamos lançar a Linha de Cuidado em
Álcool e Drogas, que vai auxiliar o usuário a visualizar e
entender melhor esse fluxo. De antemão, convido as
pessoas que têm qualquer tipo de problema com álcool e
outras drogas a buscar o SUS.
Como tratar a dependência?
O ministério da saúde com a preocupação com as pessoas com
dependência e transtorno teve uma ação permanente criar os caps.
*Caps I: serviço aberto para atendimento de usuários adultos com
transtornos mentais persistentes e severos.

*Caps II: preta atendimento aberto diário de adultos


portadores de transtornos severos e persistentes.
*Caps III: oferece serviço aberto para atendimento
diário e noturno,durante os sete dias da semana de
pacientes adultos com transtornos mentais severos
e persistentes.
*Caps ad: voltado para atendimento diários de
usuários de álcool e outras drogas, assim como os
transtornos decorrentes dessas substâncias.
São serviços de saúde de caráter aberto e
comunitário com equipes
multiprofissionais (psiquiatra,
enfermeiro, psicólogo, assistente social e
outros profissionais do campo da
saúde),que atuam sob a ótica
interdisciplinar, em situações de crise ou
nos processos de reabilitação
psicossocial, desenvolvendo atividades
coletivas e Individuais, realizando
oficinas de reabilitação e outras
atividades necessárias a cada caso em
particular.
Ressaltando a política nacional sobre as drogas e a
política nacional de saúde mental,que reforçam a
importância da prevenção do tratamento, do
acolhimento, da recuperação e reinserção social.
Elas buscam garantir o direito a assistência
intersetorial, interdisciplinar e transversal para as
pessoas com problemas decorrentes do uso indevido ou
da dependência do álcool e de outras drogas, nos
diferentes níveis de complexidade,com incentivo a
promoção da abstinência.
Quais são as forma mais eficazes para previnir e
combater o uso abusivo de álcool e drogas ?

O álcool e outas drogas são substancias


que causam mudanças na percepção e na
forma de agir de uma pessoa,
infelizmente trazendo uma sensação de
prazer causando o vicio obsessivo.

família X conhecimento = não


Dicas de prevenção às drogas
Prevenção é o melhor remédio
1º Saiba dizer “não” O primeiro cuidado que uma
pessoa deve ter para se manter distante do
consumo de drogas é saber recusar seu
consumo, sem se preocupar com o julgamento
de outras pessoas.
2º Escolha bem suas companhias.
3º Conte com sua família e participe de grupos
de apoio.
4º Pratique esportes.
Abandonar o vício é extremante difícil, mas
não impossível.
Especialistas em saúde que atuam no
tratamento das vítimas desta doença,
concordam que a dependência é uma doença
crônica, progressiva e potencialmente fatal.
São enormes os prejuízos à saúde física,
emocional e social.
E o que fazer?
Família e amigos precisam se envolver,
diariamente, no tratamento do vício, pois há
vários estágios a vencer.
O dependente passa pelo estágio da negação, resiste ao fato de sê-lo.
Cabe aos familiares e amigos ajudarem-no a aceitar a dependência e
convencê-lo da necessidade de ajuda.
Vencido este estágio, o paciente e a família podem procurar grupos
virtuais ou presenciais como os Alcoólicos Anônimos (A.A.) e o
Narcóticos Anônimos (N.A.). Para os familiares, há os grupos AL-ANOM e
NAR-ANOM.
Prevenção é o melhor remédio

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