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Maieli Vieira
Estudos mostraram que cerca de 50% dos pacientes que deixam um vício
reincidem após 1 ano. Isso mostra que o processo de mudança de hábitos é gradual
e envolve um acompanhamento cauteloso, pois a dependência pode estar
associada a um transtorno pelo uso da substancia, o que particulariza o atendimento
e a intervenção. Os fatores que envolvem a gravidade dessa dependência estão
relacionados com os efeitos da droga no organismo, o tempo de uso, fatores
genéticos e ambientais da pessoa e também a forma de tratamento abordado. A
presença de outras comorbidades, sendo elas consequências ou não dos vícios,
podem estimular o processo de mudança de hábitos (MCKAY, 2022).
Antecipar: antecipe o uso, aborde os malefícios do uso mesmo para pacientes que
não utilizam drogas, desaconselhando o uso.
Perguntar: sobre uso e hábitos gerais, mesmo as drogas mais populares como
vapes ou narguilés.
Aconselhar sobre a cessação: em todas as oportunidades descrevendo os riscos
e benefícios de parar.
Avaliar a motivação para parar: questionando sobre os planos de parar nos
próximos 30 dias, identificando barreiras e planejando formas de vencê-las.
Ajude os que estão prontos para parar: ajude o paciente a desenvolver um plano,
colocando uma data, mudança do ambiente.
Abordar sintomas de abstinência: junto com outras barreiras trazendo
informações sobre o que fazer em cada caso.
Organizar acompanhamento: sabendo que o tratamento é contínuo, se faz
necessário programar próximos encontros.
Referências:
MCKAY, J.R. Continuing care for addiction: Context, components, and efficacy.
UpToDate, 2022 https://www.uptodate.com/contents/continuing-care-for-addiction-
context-components-and-efficacy?search=motiva
%C3%A7%C3%A3o&source=search_result&selectedTitle=19~150&usage_type=def
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