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Trabalho Psicologia – P2

Grupo: Bruna; Jhonathan; Júlia Schettino; Lívia Lopes; Maria Luísa Varella; Ricardo
Emanuel

1- Neste caso o trabalho do paciente como médico a sua rotina de plantões e as


cobranças e demandas feitas a este. Em um atendimento deveria perguntar ao
paciente se este pode continuar em sua jornada de trabalho ou deseja mudar
podendo ter um atendimento com outras modalidades. Se o paciente apontar que
pode fazer mudanças indique uma agenda em que possa desempenhar suas
funções, mas também dedicar tempo ao lazer, artes, saúde e o autocuidado. Porém
se o paciente apontar que precisa permanecer na posição em que ocupa e no cargo
em que ocupa, procure sobre quando o paciente pode ter férias ou quando pode
relaxar um pouco a sua agenda, quando for encontrado tente convencer o paciente
a utilizar um pouco do seu tempo para o autocuidado e ao lazer, apenas isso já
melhoraria o caso do burnout e séria uma estratégia menos invasiva

2- Sim, quando os sintomas do burnout prejudicam muito a saúde do paciente,


quando este quadro precisa de uma melhora rápida os medicamentos devem ser
utilizados de maneira responsável e em conjunto com as estratégias descritas acima

3- Antidepressivos, ansiolíticos, estabilizadores de humor e, em caso de extrema


necessidade, hipnóticos, com o intuito de reduzir os sintomas de exaustão,
dificuldade para dormir, irritabilidade e melhorar o bem-estar geral do paciente.

4- Os principais pontos a serem abordados neste caso é primeiramente a análise da


quantidade de álcool ingerida e o tempo os dias em que esta substância é utilizada,
uma vez com este calculo pode ser um fator que indica ou contraindica o uso de
medicamentos, uma vez que o modelo biopsicossocial, não é apenas com
medicamentos mas é preciso utiliza-los se for preciso assim como também é
indicado a este paciente um acompanhamento seja por um psicologo seja por um
psiquiatra, e também é importante o apoio da família como suporte ao tratamento e
incentivo a este

5- A dependência a substâncias está ligada ao sistema límbico e ao lóbulo da ínsula,


mas estes aspectos ainda são incertos e alvos de estudos e pesquisas, mas o que
realmente importa é a dependência a substâncias é como um erro nas respostas
cerebrais e estes efeitos já são conhecidos, no caso da paciente, ela possuía
insônia, mas não tinha dependência, após a prescrição ela conseguiu resolver parte
de seu problema, mas tornou-se dependente. É por isso que o uso de
medicamentos é tão perigoso há várias formas de um paciente com insônia lidar
com ansiedade e conseguir dormir, mas por um problema social, seja por tentar
resolver o problema imediatamente, seja pela descrença às alternativas como,
higiene do sono, atividade física, uso de chás calmantes, uso de aromaterapia. O
paciente prefere, porém, o mais fácil e rápido e infelizmente pode se tornar
dependente por isso é preciso cautela e inteligência ao prescrever medicamentos.

6- A percepção da dor é diferente de cada pessoa e o próprio modelo


biopsicossocial exemplifica isso sendo o indivíduo uma mistura dos fatores
biológicos como o metabolismo, o social no sentido das condições da sociedade em
que este está inserido e o psico que é como o indivíduo se sente sobre si tudo isso
atua na modulação da dor. No contexto biológico pode haver uma dor que diminui a
sua intensidade, mas ainda há o estímulo, ou pode ocorrer uma dor sem estímulos
biológicos conhecidos, entender a dor como uma sinalização com um amplo aspecto
de vista e uma investigação sobre os fatores e observar qual é a origem da dor os
seus motivos e quais são as causas para traçar planos e estratégias eficientes.

7- Para Straub os elementos psicológicos como, a percepção que o indivíduo possui


da dor, seu estado emocional, e o foco atencional dirigido a ela, poderão definir
como ela será sentida e como será percebida. O paciente com dor crônica pode
apresentar dificuldade para aderir a tratamentos por regras sociais como, por
exemplo, “homem não chora”, dentre outros, enfim, regras culturais que podem
dificultar o autocuidado com a dor e a compreensão de solicitação de ajuda por
outros como familiares, amigos ou atém mesmo a equipe de saúde, o indivíduo pode
se sentir excluído e sozinha frente a discriminação social vivenciada. Nesse sentido
a abordagem de Straub se coloca como um importante eixo a ser discutido e
trabalhado com o paciente em estado terminal e/ou com dor crônica, a fim de
otimizar seu tratamento mediante própria aceitação, além de colocar a possibilidade
de uma vida “normal”, porém com alguns ajustes que deverão ser tomados para
uma melhor qualidade de vida enquanto ele a tiver. Por fim, o tratamento psicológico
com esse paciente pode ser tão importante quanto ou mais que o próprio tratamento
medicamentoso.

8- Sendo a saúde vista como uma integração entre os diferentes fatores e modelos
que compõem a saúde, modelo biopsicossocial a integração do cuidado é também
fundamental no amparo ao paciente, uma vez que pode cuidar do indivíduo de
maneira completa

9- No caso de cuidado paliativo, o principal objetivo é melhorar e manter boas


condições de vida para o paciente, isso inclui o contato com a família, permitir que o
paciente tenha uma alimentação a sua escolha, permitir que o paciente possa sair
do hospital por um período se isso for possível.

10- Os cuidados paliativos na perspectiva da Organização Mundial da Saúde (OMS),


definida em 1990 e revistada em 2002, caracteriza-se por ações ativas e integrais
prestarás a pacientes com doenças progressivas e irreversíveis, e familiares.
Preconiza a prevenção e o alívio do sofrimento psíquico, físico, social e espiritual
através de controle da dor e dos sintomas. Logo, elas representam justamente
medidas terapêuticas, que englobam o aspecto da saúde do indivíduo como um
todo, sem intervenções de cura, que objetivam diminuir os efeitos negativos da
doença sobre o bem-estar do paciente, diferenciando-se dessa forma dos
tratamentos curativos tradicionais. Os paliativos preconizam a aceitação da condição
humana frente à morte, oferecendo ao paciente fora das possibilidades de cura, aos
seus familiares e amigos, as condições necessárias ao entendimento de sua
finitude, pois, nesta perspectiva, a amortecedor não é uma doença a ser curada,
mas o fim do ciclo vital. Desse modo, as práticas ao final de vida devem priorizar o
melhor interesse do paciente, respeitando seus sentimentos, os desejos de seus
familiares e a adequada comunicação entre todos os envolvidos no processo.

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