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Aula 9:Avaliação da história do

paciente.

Livro: E a Psicologia Entrou no Hospital


Valdemar Augusto Angerami- Camon
Capítulo: Roteiro de Avaliação Psicológica
Aplicada ao Hospital Geral
Maria Lúcia Hares Fongaro
Ricardo Werner Sebastiani
Ana Vergínia Mangussi da Costa Fabiano

 Docente – Curso de Psicologia – UNIFAE


 Psicóloga – UNIFAE
 Neuropsicóloga – CFP

 Especialista em “Relações Interpessoais na Escola e


a Construção da Autonomia Moral” - UNIFRAN

 Atualização em Neuropsicologia – USP

 Especialista em Neuropsicologia Aplicada a


Neurologia Infantil – UNICAMP

 Mestre em Educação, Ambiente e Sociedade –


UNIFAE
6. Questionário Específico
 Refere-se à História da
Pessoa no que concerne a
instalação da crise na vida
do indivíduo doente.

 Pode ser realizado com o


paciente e/ou familiar deste.
Além disso...

É útil para centralização da


pesquisa diagnóstica, quais
modificações houver no
paciente e no ambiente nos
períodos anterior e posterior à
doença e apresenta os
seguintes objetivos:
1. Compreender como se instalou
a crise – doença – ...

 Navida do paciente e família


do ponto de vista estrutural
e dinâmico e estabelecer o
(s) foco (s) do
acompanhamento psicológico
com ambos.
2. Agir terapeuticamente sobre a
temporalidade...

 Poisas questões são


subjetivas e objetivas,
interessando poder
proporcionar ao entrevistado
a organização do passado
para esteio do futuro e
enfrentamento da crise.
O exercício de resgate da
historicidade do paciente e familiares
proporciona o preparo para
enfrentamento do futuro que no
momento de crise é totalmente
incerto e imprevisível.

 Compõe-se de seis subitens


relacionados abaixo:
1. Como era o paciente antes de
adoecer?
 Esta questão refere-se a
percepção que o entrevistado
tem a respeito do estado
psicológico do paciente anterior
à doença.
 Sua finalidade, em termos de
diagnóstico, é a identificação do
humor pregresso à doença
2. Relate um dia na vida do
paciente antes de ele adoecer
 Objetiva-se a descrição dos
hábitos, rotina diária de vida,
trazendo à tona de forma concreta
as informações num contraponto
com a pergunta anterior, bem
como o levantamento de
atividades do repertório do mesmo
que podem ou não ser incluídas na
internação e tratamento.
3. Como foi descoberto o diagnóstico?

 Esta pergunta fornece ao psicólogo


se a descoberta foi gradual ou
abrupta, de que maneira foi
fornecida a informação, trazendo o
vínculo estabelecido com o médico
e familiares no momento do
diagnóstico, além da reação
psíquica ao mesmo e
mecanismo(s) adaptativo(s)
utilizado(s).
4. O paciente sabe de seu diagnóstico?
Se não sabe, por quê?

Esta questão complementa a anterior,


visto que traz de forma manifesta qual
forma adaptativa vem sendo utilizada
para administração da ansiedade
subjacente ao diagnóstico médico.
Ocorre Pacto do Silêncio? Ou as
expectativas, fantasias são
compartilhadas? Existe mobilização para
aumento de informação sobre a doença e
tratamento a ser efetuado? Pode ser
relacionado com o ítem5.
5. Houve algum fato marcante na vida da
família ou do paciente antes ou depois do
aparecimento da doença? Data?

 Esta pergunta tem como objetivo


a identificação de eventos
psicossociais que desencadeiam
respostas adaptativas frente ao
stress relacionado a perdas de
modo amplo dentro da rotina de
vida do paciente bem como da
família deste.
 Tem o intuito de ampliar a
compreensão da crise do
adoecer, o que ocorreu no
universo vivencial antes e/ou
depois de instalada e que se
somam à própria doença e
tratamento.
6. Houve mudança no comportamento do
paciente ou na dinâmica familiar após o
aparecimento da doença?

Esta questão objetiva o


levantamento da percepção do
entrevistado a respeito da
desestruturação gerada pela
doença nos âmbitos familiar e
pessoal, proporcionando a
reflexão por parte deste e
indicando ao psicólogo o que é
passível de intervenção e
reorganização atual.
7. Avaliação Psicossocial
 Esta avaliação pertence ao
levantamento de dados da História
da pessoa, tendo por objetivo a
coleta de dados de
desenvolvimento psicológico do
indivíduo, em seu aspecto
estrutural, quanto aos vínculos
estabelecidos durante sua vida até
a instalação da doença.
É útil para a realização do Diagnóstico
Diferencial...

 Quanto aos fatores psicossociais,


ou seja, grupos em que esteve
inserido desde sua infância até o
momento da hospitalização, a
cultura da qual faz parte, como
lida com presenças e ausências
no decorrer da vida e que
matizarão a Afetividade
(subitem do item 8).
Destaca-se...
A forma como estão agrupadas
as fases de desenvolvimento
psicológico do indivíduo de
acordo como é observada e
utilizada na entrevista clínica de
anamnese, porém com a tônica
psicossocial e temporal, com
destaque para os aspectos a
serem colhidos de forma global.
1. INFÂNCIA

Composição familiar,
relação com os pais,
vivências,
acontecimentos
relevantes.
2. ADOLESCÊNCIA

Hábitos, sexualidade,
grupo, vivências,
acontecimentos
relevantes.
3. VIDA ADULTA

Rotina diária, situação


conjugal, relações com
parceiros,contato com
os filhos,
vivências,organização
do lar, expectativa de
vida
4. CONTATOS SOCIAIS

Empregos, Amigos,
Participação na
comunidade, lazer e
atividade.
FIM!!!
 Livro: E a Psicologia Entrou no Hospital
 Valdemar Augusto Angerami- Camon
 Capítulo: Roteiro de Avaliação
Psicológica Aplicada ao Hospital Geral
 Maria Lúcia Hares Fongaro
 Ricardo Werner Sebastiani

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