Você está na página 1de 11

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE

RONDÔNIA.

ARTIGO ACADÊMICO – ÉTICA PÓS-MODERNA

ANÍBAL NETO RODRIGUES


ISMAEL ISAAC PORTELA DE ALMEIDA
JHONNY GABRIEL FERREIRA SOBREIRA
JOÃO LUCAS BELARMINO GONSALVES
LUIS EDUARDO SOUSA DE MIRANDA
1° Período de Engenharia Civil
Disciplina: FILOSOFIA

Porto Velho, RO
2022
Sumário
Resumo ....................................................................................................................................................3
1. Introdução .......................................................................................................................................3
2. Responsabilidades Morais e Normas Éticas ................................................................................4
3. Modernidade Liquida ....................................................................................................................5
4. Moral privada e riscos públicos ....................................................................................................6
5. Espaços Sociais: Cognitivo, estético e moral. ...............................................................................6
5.1 Cognitivo .......................................................................................................................................7
5.2 Estético ..........................................................................................................................................8
5.3 Moral .............................................................................................................................................9
6. Conclusão ..................................................................................................................................... 10
7. Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 11
3

Resumo

O estudo desse artigo consiste na abordagem do tema “Ética Pós-Moderna”, e como o


próprio título diz, o estudo não é sobre a Moralidade Moderna, mas convém ao caso falar dela,
pois o livro trata dela como um gatilho de ações para o discernimento da ética atual. Segue as
páginas informando o leitor sobre regras, deveres e leis estabelecidas perante a sociedade, a fim
de que possam ser cumpridas conforme a ética social ali presente, desde já fala sobre as relações
sociais e como elas são superficiais segundo a liquidez de Zygmunt Bauman.
Segundo Bauman, a liquidez nada mais é que algo superficial, que se acaba facilmente, é
como a volatilidade do éter etílico, e ele compara essas características com as relações sociais
no mundo moderno, na qual ele não diz existir uma Pós-Modernidade, mas sim uma
“modernidade líquida”, ele usa esse termo para mostrar ao mundo as constantes mudanças nas
relações sociais, principalmente nas relações digitais.
Bauman retrata muito sobre liquidez e como isso pode afetar o mundo de tal maneira
podendo ocasionar um colapso de relações superficiais, nas quais a moral e a ética são
corrompidas pelo desejo momentâneo e não mais movidas pelo intelectual humano, onde há o
discernimento do prolongamento dessas relações na trajetória de suas vidas.

1. Introdução

A perspectiva de moral na modernidade é muito discutida pelo simples fato de ter um


potencial de influência devastadora no quesito social, isto é, o fato dela ser usada para explicar
tudo que fosse previsto, antevisto e controlado dentro da sociedade. Deste modo, um todo
promoveu a homogeneização de condutas humanas que se tornam universais e
descontextualizadas do tempo, espaço e cultura.
A ética tinha o papel de transmitir todas as informações sentimentais e racionais dentro de
uma conduta, seja ela boa ou ruim perante a sociedade, isso pode trazer uma perspectiva de
modernidade ultrapassada ou ruim, pois a falsa ideologia ética pode corromper a moral social
e prejudicar toda a sociedade com tal ideologia, fazendo com que muitos vivam em completo
caos ideológico. A perspectiva da moral é algo que muitos subestimam, não só pelo fato de não
se interessarem, mas também de não respeitarem a conduta moral social que é estabelecida pelo
poder do Estado.
Além das diversas divergências entre sociedade e condutas estabelecidas pelos governantes,
a hipótese de pós-modernidade reflete uma sensação de evolução, no entanto, ao analisar e
compreender melhor os processos evolutivos, a civilização humana falha em muitos sentidos e
não estabelece uma completa evolução, por isso, a busca pelo sentido de modernidade tende a
ser tão liquido comparado ao sentido literal da palavra, para muitos críticos, a humanidade está
desencadeada a constantes mudanças, seja sociais ou ideológicas, tendendo a interferir
consequentemente os meios de evolução, assim como os meios produtivos são afetados, sendo
levados à retórica de um mundo totalmente desconstruído.
4

Como por exemplo os diversos conflitos ao redor do mundo, a busca incessante pelo poder,
gera muitos problemas, desde os tempos passados, o ser humano derrama sangue por todo o
mundo, com pensamentos totalmente ideológicos e políticos, e essas ações criam inúmeras
situações, onde povos e civilizações são afetados por decisões de mãos sanguinárias,
extremamente levadas por uma ideologia crescente de liquidez moral e social.

2. Responsabilidades Morais e Normas Éticas

Responsabilidades morais estão diretamente ligadas as ações e normas éticas presente


em determinada sociedade ou grupo étnico, sendo a base dos direitos e deveres sociais, bem
como, as normas regentes, fundamentais para organizar, determinar e valorizar as ações éticas
e morais.
No livro ética pós-moderna retratada por Zygmunt Bauman, o contexto das normas
éticas estão predestinadas ao agir eticamente perante as pessoas e o meio social, ou seja, baseia-
se nos direitos e valores de cada cidadão, tendo a consciência das ações praticadas e impostas,
alterando o meio e consequentemente as ações que não são éticas podem prejudicar o ambiente
e divergir com os diversos valores presentes.
Contudo, essa normalização não deve ofuscar a liberdade e a justiça, sendo uma chave
entre a harmonia e igualdade perante as correlações humanas, para isso os projetos e incentivos
morais devem visar a preservação das ações éticas, assim, garantindo uma sociedade saudável
e moralmente correta, além de, servir como base para os conceitos de éticas das gerações
futuras, sendo imprescindível o cuidado e a busca constante de melhoria como cidadão.
Um simples gesto de respeito à sinalização de trânsito, o respeito mútuo entre pessoas,
os gestos de ações solidarias, são extremamente importantes quando retratado a moral da
sociedade atualmente, muitos problemas são gerados na sociedade por falta de ética, sendo
traduzidos em muitos acidentes de trânsitos e mortes que poderiam ser evitados se o agente da
causa estivesse pleno da sua consequência para com o próximo.
Por todo o livro, o autor demonstra a importância de valorizar esses meios e os valores
morais, justamente pela sociedade viver em constantes mudanças refletidas pelas consequências
da modernidade e as constantes mudanças que tornam nossa sociedade consideravelmente
liquida, isso reflete diretamente nas normas éticas e como a sociedade encara os valores sociais,
tal como, o código de conduta é essencial para discernimos sobre oque é certo ou errado.
No contexto geral, a falta da liberdade de expressão, a falta de ética afasta a moralidade
sobre a visão geral social, é como se estivéssemos livres, porém presos à uma caixa vazia. Pois
à liberdade tende ser respeitada somente quando seus princípios tendem a ética, tudo quanto
voltado a moralidade das coisas são oportunizadas pela disposição social às melhorias dos
princípios e valores culturais.
Consequentemente, o dilema ético é refletido pela teoria moral, bem como, a
ambiguidade das práticas morais tornam as crises éticas as consequências dos preceitos
moralmente corretos, portanto, entender e compreender essas perspectivas permitem os
preceitos evoluírem conforme as ações e necessidades sociais.
5

3. Modernidade Liquida

Bauman foi um sociólogo polonês que teorizou sobre a modernidade líquida. Ela é nada
mais nada menos do que a velocidade de mudança no mundo atual. O conceito técnico é que a
modernidade líquida são relações sociais instáveis e voláteis, tanto quanto a água.
A modernidade líquida é completamente o oposto da modernidade sólida, segundo Bauman,
a sólida ocorreu antes da 2° Guerra Mundial e sua característica é que as relações sociais eram
bem rígidas e duradouras e o que se queria era um cuidado com a tradição.
Há vários anos, quando dois jovens casavam, era um casamento que provavelmente duraria
a vida inteira até que a morte os separe, mas hodiernamente não é mais assim, hoje é mais
líquido, ou seja, o matrimônio é facilmente desfeito, raros são os casais que possuem uma
relação de mais de 10 anos.
Não apenas o matrimônio, como também em relações de amizade, que também se desfazem
facilmente hoje em dia. A pandemia é um bom exemplo disso, as pessoas deixaram de ter toda
aquela ligação que elas tinham antigamente e passaram a sentir medo uma das outras.
Outro exemplo é a tecnologia, que a cada momento vem ficando cada vez mais avançada,
as pessoas trocam de telefone na mesma frequência que trocam de meia, porque as coisas estão
mais "líquidas", não é mais tão sólido quanto antigamente.
Consequentemente, essa “liquidez”, surge com a mudança de pensamento, com a
desvalorização das correlações humanas, ocasionando um repertorio totalmente cultural, onde
muitas pessoas preferem agir e se comunicar virtualmente, assim como, trabalhar e atuar na
área produtiva de forma remota, sendo uma barreira para a conexão pessoal.
Essa caracterização de liquidez ligada diretamente as relações socias, dependem de um
agente ligado a uma condição exposta, segundo o livro, a ética dessas ligações estão sujeitas a
permanecerem instáveis, pois com a evolução a diferenciação e os novos conceitos são inseridos
diretamente aos receptores “sociedade”, de tal maneira, que os muitos direitos e deveres
também podem ser totalmente modificados.
Segundo Bauman, a liquidez das coisas, é constitutiva, “o liquido é mais do que frágil”, por
isso as abordagens do autor são totalmente voltadas para o questionamento das relações
humanas, e com a interpretação de liquidez, o conceito social torna tão instável, que o
questionamento muitas vezes é deixado de lado, pois ao analisar diretamente essas relações a
compreensão também se torna liquida, não faz sentido compreender algo que é liquido, pois a
observação não é sobre algo concreto.
Ao observar a mudança que as amizades sofreram ao longo dos anos, possivelmente está
associada as redes sociais, ou as tecnologias que tornam o convivo social, através de um
equipamento ou algo visual, apenas tecnológico. Partindo do conceito em que a internet conecta
o mundo, essa conexão é facilmente interpretada como algo liquido, justamente por essas
conexões serem virtuais.
A sensação de viver algo presencialmente, viabiliza diversas emoções e sentimentos, que
dificilmente podem ser interpretadas por algo não sólido, sendo assim, o contato social,
defendido por Bauman, é uma de suas fortes teorias de que a humidade está cada vez mais
próxima, no entanto, suas ligações cada vez mais distantes.
6

4. Moral privada e riscos públicos

A moral privada é o indivíduo que age de acordo com os seus princípios, podendo assim
gerar ou não um risco público, e esses riscos públicos são atrelados as consequências de
inúmeros problemas causados pela irresponsabilidade humana.
O direito social, em muitas civilizações são livres, no entanto, suas consequências podem
tornar algo concreto em liquido. Ao visualizar essas ideologias, compreendermos melhor a
necessidade do respeito mútuo, onde atualmente o cenário busca reversamente essa direção.
Levando em consideração este conceito, podemos imaginar um indivíduo à frente de uma
empresa privada, sendo muitas vezes tomada uma decisão partindo da sua própria moral,
resultando num risco público, que consequentemente afeta à sociedade, bem como, gera
problemas sociais.
Partindo dessa ideologia, a sociedade afetada começa a demonstrar insatisfação tendo como
principal culpado a própria empresa privada, de tal modo, que a empresa terá que rever suas
atitudes que afetam as pessoas para assim realizar mudanças sociais que condiz com aquela
sociedade afetada.
Muitas vezes, a insatisfação é calada pelas atitudes brutais dos superiores, ou pela própria
agressão psicológica, tornando o sujeito alvo de uma impunidade caráter de um correspondente
que não possuem ética ou moral atrelada as responsabilidades socias, tornando assim suas
atitudes com vertentes liquidas e imorais.
Contudo, o reflexo da moralidade privada é o mesmo quando abordado a consciência
individual, junto ao indivíduo. O que ele acha certo ou errado e como faz suas escolhas
relacionadas à sua forma como vive e o seu meio de estar. Podemos exemplificar a Moralidade
Privada como alguém que faz algo errado "porque quer" e, assim, prejudica a Moralidade
Pública. Exemplo: "Vou apresentar mal porque eu quero", acarretando a perda de pontos para
todos os membros do grupo daquela apresentação.
O pensamento de agir como eu "bem entendo" acarreta vários riscos para o meio público.
Por não seguir regras determinadas para o bem estar daquele meio. São vários os exemplos que
podemos destacar para representar os riscos, como avançar um semáforo sinalizando em
"vermelho", podendo ocasionar um acidente. Causando um desacordo com os princípios morais
e regras de conduta.

5. Espaços Sociais: Cognitivo, estético e moral.

Para Bauman, quando tratamos com a questão dos Espaços Sociais, abordamos,
primordialmente, três temas: Cognitivismo, Estética e a Moralidade, somente a partir desses
pontos é possível compreender a necessidade da visualização dos contextos inicias presentes
nesses espaços sociais.
7

5.1 Cognitivo

Ao tratar de tais assuntos, compreendendo a parte do Cognitivo, temos que tal campo
tem o objetivo de compreender as capacidades do cérebro. Atua na área de compreensão dos
processos desenvoltos pela mente, as suas estratégias, representações e o comportamento do
mesmo em realizar e/ou no desempenho de tais tarefas empregadas a ele. O estudo do
Cognitivismo, aprofundado pela psicologia, trabalha com os processos relacionados com a
aquisição de conhecimento.

Com isso, é possível explicar, através da análise da percepção, pensamento e memória,


como nós, os seres humanos, percebemos o mundo que nos rodeia. Por meio de tais ações
podemos conhecer como ocorre o desenvolvimento das principais funções cognitivas humanas,
como, por exemplo: raciocinar ou resolver problemas.

Com base em tais estudos do âmbito do Cognitivismo, é possível a restauração de vários


problemas cognitivos, tais como: dificuldade de concentração ou atenção; perda de memória ou
dificuldade para lembrar-se das coisas; problemas com a compreensão ou entendimento;
dificuldades com o julgamento e raciocínio.
As ciências cognitivas relacionam-se com a abordagem do estudo na neurociência.
Relação entre a o funcionamento, estrutura biológica e questões de resoluções problemáticas
do cérebro.
Com base na Filosofia, os estudiosos buscam trazer à tona a questão do material e do
imaterial. A relação entre o corpo (algo físico) e a mente (entidade não física. Impalpável). Os
filósofos que atuam nessa área do conhecimento da mente tentam esclarecer questões como:
“Qual a diferença entre a mente e os objetos palpáveis?”, “Qual a natureza do pensamento?”,
“O pensamento é imortal ou eterno?”.
Por meio dos estudos realizados no campo do Cognitivismo, a Filosofia da Mente foi
levada à direção fisicalista. Onde a tese de que a mente (os pensamentos e seus processos) seria
algo físico. Algo que está/estaria conectada ou relacionada com o cérebro e as propriedades do
mesmo.
Os problemas da metafísica, com relação à natureza mental, antes trabalhados com
especulação, hoje são tratados através de dados científicos muito abordados na Psicologia
Cognitiva, Neurociência e com a Inteligência artificial.
8

5.2 Estético

Zygmunt Bauman tem que o ramo da busca pela beleza, estudo do belo, conhecido como
a Estética, faz a liquidez. O mundo líquido que vivemos, reflete conceitos, costumes e ideias
frágeis.
Com a ausência de uma abstração firme nos dias atuais, ocorrem as inseguranças e os
conflitos que, consequentemente, acarretam na frouxidão de laços humanos. Em seu livro
“Tempos Líquidos”, o mesmo reflete sobre as comunidades estéticas. Onde pessoas passam
uma sensação de segurança e conforto, para, assim, aliviar as tensões do dia-a-dia e do
cotidiano.
A estética, também conhecida como Filosofia da Arte, procura estudar as manifestações
do que é belo. Tanto em elementos naturais, como em demonstrações da beleza no âmbito da
arte; demonstrações artísticas. É um ramo que busca se aprofundar na essência da beleza. Tal
estudo refere-se ao campo da experiência humana que caracteriza ou classifica algo como
belo/agradável ou o contraditório, algo que não é belo.
A estética, também, tem como um dos principais objetivos se apropriar do que não é
belo (algo indecoroso ou feio). Com isso, têm-se a busca pela beleza e uma boa forma,
transformações que, antigamente, eram consideradas preocupações não tão importantes; hoje,
é aliada a uma vida saudável. Podendo restaurar emoções, como a felicidade, de uma pessoa
que não se sente confortável com sua aparência.
Com base em tais concepções, é possível embarcar no estudo voltado a Estética
Medicinal. Atuação nas avaliações, prevenções e na recuperação após doenças ou distúrbios e
com procedimentos cirúrgicos, envoltos à pele – manchas, cicatrizes, entre outros - que é órgão
fundamental do estudo da beleza.
Voltando-se ao ramo da Filosofia, abordando os pensamentos do Filósofo ateniense,
Platão, temos que a arte é tal estudo ou modificações de beleza são imitações capazes de enganar
a quem vê. Trazendo uma imagem que afasta cada vez mais do real aquilo que é original.
Porquanto, para Aristóteles, a imitação seria uma experiência benéfica, pois permite a junção
de narrativas e imagens que mostram que algumas experiências são, efetivamente, possíveis.
Ademais, tem-se que o ramo da Estética aborda e trabalha (o esteticista) com
procedimentos que visam, não só a beleza, mas também a saúde e bem-estar da população.
9

5.3 Moral

Conceituando o que é moral, temos que a mesma é o conjunto de normas que visam
regulamentar o agir das pessoas dentro de uma sociedade. Que está explícita nos códigos de
conduta. A moral tem relação com a consciência coletiva e a valores que são construídos por
convenções, as quais são formuladas através da consciência social, o que equivale dizer que são
regras sancionadas pela sociedade.

A importância de respeitar os valores morais é para que possamos ter uma vida social
respeitosa e harmoniosa. Tais valores determinam como devem decorrer tais comportamentos;
funcionando como uma orientação sobre como devemos agir, para que haja uma ordem no
meio.

Na obra “Modernidade Líquida” de Zygmunt Bauman, é defendida a forte influência do


individualismo perante a sociedade. Tal sentido, tese do sociólogo, pode-se observar de maneira
específica, no que tange a moralidade dos indivíduos, essa liquidez. A mesma influi sobre a
questão do imediatismo, assim como a artificialidade sendo pouco refletida; funciona como um
forte empecilho para a resolução do obstáculo na sociedade.

No ramo filosófico, a moral parte para tratar os valores, os sentimentos e as ações de um


indivíduo. Decisões que o ser humano, em sua liberdade, toma com relação ao que é certo e o
errado; com o que deve fazer ou não para que haja um bem-estar social.

Ademais, não só se aprofundando no âmbito do individualismo, mas quando tratamos


de moral, devemos pensar, também, em coletividade. Por quanto há regras que a constroem e
são definidas para que haja uma harmonia no meio social coletivo. Tais conjuntos de conduta
são estabelecidos quando a sociedade acredita em uma atitude para transformar o convívio
social em algo pacífico, como, por exemplo: ajudar quem necessita, não roubar, etc.

É válido destacar que, dentro de uma mesma sociedade, existem grupos sociais distintos,
no qual possuem valores morais distintos uns dos outros, como: religião, ideologia, cultura e o
meio familiar.
10

6. Conclusão

Por fim, o livro expõe diversos pontos críticos, que são totalmente voltados as vertentes
sociais, justamente pela ética e a moral constituírem a base dos direitos e diretrizes da sociedade
como um todo, sendo seguidos por valores étnicos e culturais de determinada sociedade, essas
experiências oportunizam diversas consequências e ações, que são encaradas e questionadas
por muitos autores, no entanto Bauman, ao compreender essas mudanças, torna sua análise
cirúrgica ao associar as evoluções e as correlações humanas como valores que geram
consequências liquidas, caracterizando a sociedade como uma natureza volátil.
11

7. Referências Bibliográficas

BAUMAN, Z. Postmodern Ethics. Btackwell Publishers: Oxford, 1993.

BAUMAN, Zygmunt. Ética Pós-Moderna / Z ygmunt Bauman; tradução: João


Rezende Costa. – São Paulo: Paulus, 1997.

Você também pode gostar