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Índice
Introdução....................................................................................................................................3
1.1. Sociabilidade.....................................................................................................................4
2.2. Cultura...............................................................................................................................9
3.4.4. Permanência................................................................................................................12
Conclusão...................................................................................................................................13
Bibliografia................................................................................................................................14
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Introdução
O trabalho que agora se apresenta, tem como tema Introdução ao Estudo da História das
Sociedades, no qual ira definir sociedade e cultura, enumerar as formas de organização socias,
explicar a natureza de grupo Social, brm como caracterizar os grupos sociais. Assim, A
socialização é um fenômeno necessário para a integração de um indivíduo à sociedade. Para os
sociólogos, a socialização é o processo pelo qual o impotente bebê humano gradualmente se
torna uma pessoa autoconsciente e culta, hábil nos modos da cultura em que nasceu. Portanto
Todas as sociedades têm caraterísticas que perduram por longas extensões de tempo, mesmo que
seus membros morram e nasçam novas pessoas. As sociedades têm muitos aspectos sociais e
culturais característicos, que persistem há gerações – entre eles, as diferentes línguas faladas por
seus membros. Pois A própria natureza humana exige que os Homens se agrupem. A vida em
sociedade é condição necessária à sobrevivência da espécie humana. É neste sentido que os seres
humanos organizam-se de muitas maneiras para poderem viver e trabalhar juntos dentro da
sociedade.
Objectivos:
Geral
Abordar sobre Estudo da História das Sociedades
Especificos
Definir o conceito sociedade e cultura;
Enumerar as formas de organização social;
Explicar a natureza de grupo Social;
Caracterizar os grupos sociais.
Podemos agora voltar desse longo salto que nos levou aos primórdios da humanidade, a fim de
chegarmos à uma definição geral de sociedade como “conjunto de pessoas no qual a vida comum
se caracteriza pela concordância intencional entre ações e metas dos membros”.
algum, ser identificada como um conjunto único e indistinto, porque ela é composta de um
conjunto de subgrupos (instituições, famílias, clãs, parentelas, grupos por sexo e por idade, etc..),
que se comunicam entre si.
torna uma pessoa autoconsciente e culta, hábil nos modos da cultura em que nasceu. A
socialização dos jovens possibilita o fenômeno mais geral da reprodução social – o processo pelo
qual as sociedades mantêm continuidade estrutural ao longo do tempo. No decorrer da
socialização, especialmente nos primeiros anos de vida, as crianças aprendem os modos dos mais
velhos, perpetuando valores, normas e práticas sociais. Todas as sociedades têm caraterísticas
que perduram por longas extensões de tempo, mesmo que seus membros morram e nasçam
novas pessoas. As sociedades têm muitos aspectos sociais e culturais característicos, que
persistem há gerações – entre eles, as diferentes línguas faladas por seus membros.
Como os sistemas familiares variam amplamente, a variedade de contatos familiares que o bebê
tem não é padronizada nas diferentes culturas. Em toda parte, a mãe costuma ser o indivíduo
mais importante no início da vida da criança, mas a natureza dos relacionamentos estabelecidos
entre as mães e seus filhos é influenciada pela forma e regularidade de seu contato, que é
condicionada pelo caráter das instituições familiares e sua relação com outros grupos da
sociedade.
Sociedade humana: é o conjunto de grupos sociais, compostos de pessoas unidas por laços
de interdependência e sociabilidade, cujo comportamento predominante é regulado por uma
estrutura social dinâmica resultante das acções dos vários agrupamentos que a constituem,
especialmente dos mais poderosos ou influentes.
A própria natureza humana exige que os Homens se agrupem. A vida em sociedade é condição
necessária à sobrevivência da espécie humana. É neste sentido que os seres humanos organizam-
se de muitas maneiras para poderem viver e trabalhar juntos dentro da sociedade. Segundo Karl
Mannheim, os contactos e processos sociais que aproximam ou afastam os indivíduos, provocam
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o surgimento de formas diversas de agrupamentos sociais. Tais formas são os grupos sociais e os
agregados sociais.
Os grupos sociais são mais duradouros, resultam em formas mais estáveis de integração social.
Nos grupos sociais há normas, hábitos e costumes próprios, divisão de funções e posições sociais
bem definidas. Por exemplo, na família, na escola, na igreja, no clube, no estado, etc.
Muitos grupos sociais formam-se a partir do próprio lugar geográfico onde as pessoas existem.
Outros grupos têm um número reduzido de membros e possuem um objectivo bastantes pecífico,
sendo que outros possuem uma grande variedade de metas. Em geral, os grupos que
normalmente as pessoas fazem parte, já existiam antes que elas entrassem e continuam existindo
mesmo depois de elas se retirarem dos mesmos.
Há variáveis que nos permitem classificar os diversos grupos e se referem a três ordens de
grandeza:
Portanto, o grupo social pode ser definido como um agregado de seres humanos no qual existem
relações específicas entre os indivíduos que o compreendem e cada indivíduo tem consciência do
próprio grupo e seus símbolos. Em suma, um grupo tem pelo menos uma estrutura e organização
rudimentares e uma base psicológica da consciência de seus membros.
Uma família, uma aldeia, uma associação esportiva, um sindicato ou um partido político são,
cada qual, um grupo nesse sentido. O entanto existem também grupamentos mais amplos de
indivíduos uma tribo, uma nação ou um império e os sociólogos em geral sempre fizeram
distinção entre essas entidades, concebidas como “sociedades inclusivas” e os grupos menores
existentes dentro delas. Alguns autores também identificaram uma terceira categoria de “quase
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grupos”, caracterizada por relações mais tênues entre os membros, menor consciência de grupo e
talvez uma existência mais fugaz, indicando, como exemplos desse fenômeno, multidões ou
turbas, agregados por idade ou sexo e classes sociais.
Nesse último caso as caraterísticas comuns dos indivíduos podem se tornar base para ação
comunal e talvez cristalizar-se em grupos organizados. A partir de vários pontos d vista,
portanto, o estudo de grupos pode lançar luz sobre algumas questões fundamentais do
pensamento social, com respeito à relação entre indivíduo e sociedade, às fontes de solidariedade
e estabilidade social e aos pré-requisitos de uma ordem democrática.
O homem é um animal que depende de interação para receber afeto, cuidados e até mesmo para
se manter vivo. Somos animais sociais, pois o fato de ouvir, tocar, sentir, ver o outro fazem parte
da nossa natureza social. O ser humano precisa se relacionar com os outros por diversos motivos:
por necessidade de se comunicar, de aprender, de ensinar, de dizer que ama o seu próximo, de
exigir melhores condições de vida, bem como de melhorar o seu ambiente externo, de expressar
seus desejos e vontades.
Essas relações que vão se efetivando entre indivíduos e indivíduos, indivíduos e grupos, grupos e
grupos, indivíduo e organização, organização-organização, surgem por meio de necessidades
específicas, identificadas por cada um, de acordo com seu interesse. Vivemos em diversos grupos
(familiares, de vizinho, de amigos, de trabalho) nos quais interagimos e crescemos.
Os mais diversos grupos sociais influenciam na vida do indivíduo. O indivíduo tem, para si,
claras as características que o diferencia dos demais, como seus fatores biológicos, seu corpo
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físico, seus traços, sua psiquê que envolve emoções, sentimentos, volições, temperamento.
Todavia, o indivíduo, como objeto de estudo da psicologia social e da sociologia, é considerado,
segundo Ramos (2003, p. 238), da seguinte maneira: indivíduo dentro dos seus padrões sociais,
vive em sociedade, como membro do grupo, como “pessoa”, como “socius”. A própria
consciência da sua individualidade, ele a adquire como membro Grupo e indivíduo do grupo
social, visto que é determinada pelas relações entre o “eu” e os “outros”, entre o grupo interno e
o grupo externo
O grupo é uma realidade vital com profundo efeito sobre o comportamento dos indivíduos em
todas as situações sociais. Se afastássemos um Homem de todas o laço de grupo em breve ficaria
doente e possivelmente morreria; e se o integrássemos na lealdade de grupo, sua resistência e
sacrifício seriam quase inacreditáveis. Podemos então admitir que o comportamento do indivíduo
é controlado pelas experiências de grupo.
2.2. Cultura
O indivíduo, enquanto ser particular e social, desenvolve-se em um contexto multicultural, em
que temos regras, padrões, crenças, valores, identidades muito diferenciadas. Assim, a cultura
torna-se um processo de “intercâmbio” entre indivíduos, grupos e sociedades.
Cada sociedade humana tem a sua própria cultura, característica expressa e identificada pelo
comportamento do indivíduo. Segundo Strey (2002, p. 58), “o homem é também um animal, mas
um animal que difere dos outros por ser cultural”. Para ele, a cultura refere-se ao conjunto de
hábitos, regras sociais, intuições, tipos de relacionamento interpessoal de um determinado grupo,
aprendidos no contexto das atividades grupais.
Assim, não podemos considerar a cultura como algo isolado, mas como um conjunto, integrado
de características comportamentais aprendidas. Essas características são manifestadas pelos
sujeitos de uma sociedade e compartilhadas por todos. Com isso, a cultura refere-se ao modo de
vida total de um grupo humano, compreendendo seus elementos naturais, não naturais e
ideológicos. Segundo Ramos (2003, p. 265), “as culturas penetram o indivíduo [...] da mesma
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forma que as instituições sociais determinam estruturas psicológicas [...] o homem pensa e age
dentro do seu ciclo de cultura”.
Identificação: o grupo deve ser identificado como tal pelos seus membros e pelos elementos de
fora. As pessoas envolvidas devem ter consciência de que são membros do grupo. Os grupos
sociais são superiores ao indivíduo, isto é, quando uma pessoa entra no grupo, ela já existe; ao
mesmo tempo o grupo é exterior ao indivíduo, quer dizer quando a pessoa sai do ele continua a
existir;
econômicos, tecnológicos e culturais se situam numa posição diferente, de mais poder do que os
outros. A estrutura social oferece, portanto, informações sobre a estrutura de poder e sobre a
dinâmicas do controle social.
No grupo cada componente ocupa uma posição relacionada com a posição dos demais.
Interesses e valores comuns: o que é considerado bom, desejável, aceite compartilhado pelos
membros do grupo. Os membros unem-se em torno de certos princípios e valores, para atingir
um objectivo de todo o grupo.
Existe de algum modo uma interdependência o que acontece para um afecta o outro. Os
indivíduos envolvidos em um grupo devem procurar alcançar os objectivos estabelecidos;
3.4.4. Permanência
Para que um grupo seja considerado como tal, é necessário que a interacção entre os membros se
prolongue durante determinado período de tempo (semanas, meses ou anos). As interacções
passageiras não chegam a formar grupos sociais organizados, forma sim os chamados (agregados
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sociais – público, multidão, massa), que se podem reunir em eventos de pouca duração. Ex.
comícios, espectáculos, greves, etc.
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Conclusão
Chegando a este ponto, conclui-se que, o ser humano, na verdade, é fruto das relações sociais.
Ao mesmo tempo em que ele é individual, é também coletivo, pois vive em um processo
constante de transformação, desde o nascimento até sua morte, por meio de interações grupais
(família, vizinho, trabalho), sendo influenciados por padrões culturais. A cultura fornece regras,
padrões, crenças, etc., que são aprendidas no contexto das atividades grupais. Então, é a partir
dessa realidade sócio-histórica que nos socializamos. E à medida que nos socializamos, que
ampliamos nossas relações, vamos também adquirindo novos papeis sociais e status que
determinam nossa posição social na sociedade. A partir da compreensão desses fenômenos
sociais, temos condições de explicar por que somos do jeito que somos e entender a nossa
identidade social. Mas vimos que tudo isso depende da capacidade de termos consciência de si-
mesmo, que também adquirimos, a partir das relações sociais e dos papeis que desenvolvemos.
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Bibliografia
GIDDENS, A. Sociologia. Rio de Janeiro: Editora Penso, 2012.
Dicionário do Pensamento Social do século XX. Outhwaite e Bottomore, 1996.
LANE, Silvia T. Maurer. O que é psicologia social. 22. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.
PISANI, Elaine Maria. Temas de psicologia social. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
RAMOS, Arthur. Introdução à psicologia social. 4. ed. Santa Catarina: UFSC, 2003.