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ÉTICA
DOCENTE
_________________________
JÚLIO MANUEL
GRUPO Nº
SALA: 01
CLASSE:
TURNO: TARDE
CURSO: ENFERMAGEM
INTEGRANTE DO GRUPO
1. CELINA ALBANO
2. CELMA KITOKO
3. EULÁLIA SASSOMA
4. DINIS CLEMENTE
5. EDSON MARQUES
6. FERNANDO MANUEL
7. ROSÁRIA JIMBI
8. NGUINAMAU KINAQUELE
9. FÁTIMA RAIMUNDO
10.NAYEMI AMADO
11.MARIO FORTUNATO
12.ELIZABETH ELIANA
13.ALEXANDRE DA COSTA
14.DJAMILA DA COSTA
DEDICATÓRIA
Primeiramente a Deus por nos ter concedido saúde e protecção para que este trabalho
se tornasse realidade, aos nossos pais por terem contribuído financeiramente. Agradecer em
especial o docente e todos aqueles que directas ou indirectamente contribuíram para que este
trabalho se realiza-se.
INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------01
2. ÉTICA NA
SAÚDE..............................................................................................................04
5. ENTRE EQUIPAS E
PROFISSIONAIS..............................................................................04
CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------------13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS---------------------------------------------------------------
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INTRODUÇÃO
A Administração Pública é um conjunto composto por órgãos, entes e agentes. Este conjunto
tem a responsabilidade de atender as necessidades e interesses da população, primando pelo
atendimento dos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e
publicidade (BRASIL, 1988). Como menciona Vázques (2005), a questão ética é um dos
fatores imprescindíveis para a convivência humana e por isso diversos autores tentam definir
o que vem a ser ética e como ela interfere em uma sociedade. Para Chauí (2004) a ética
estuda uma forma de comportamento humano que os homens julgam valioso e, além disto,
obrigatório e inescapável, todo ser ético é sujeito moral.
Aos servidores públicos são atribuídos direitos e deveres, e é através destes que devem
exercer suas atividades profissionais. Para Tenório e Saraiva (2007) compete à administração
pública gerenciar e primar pelos bens públicos, já que pertencem a coletividade, sendo os
agentes públicos designados para exercer suas atividades de forma a zelar pelo bem público,
para que no futuro não ocorram erros que possam prejudicar a sociedade. Dentre os vários
temas que abordam a Administração Pública, destaca-se a Ética na Administração Pública.
Dessa forma, a ética no serviço público tem como objetivo estabelecer, orientar e executar o
processo de relação entre o servidor (administração) e os usuários deste serviço. Com esses
valores intrínsecos, enraizados na cultura de prestação de serviços, a ética na administração
pública cumpre o papel de norteadora das atividades dos servidores, tendo como principal
resultado o atendimento eficiente e eficaz.
Na prática, a ética foi analisada sob três aspectos: a relação profissional paciente, o
relacionamento dos profissionais entre si e com a sociedade. Muitos profissionais em várias
especialidades das ciências da saúde, têm condutas inapropriadas quanto à ética e a moral. Há
casos frequentes de mentira sobre os efeitos fisiológicos e benefícios terapêuticos, conduzindo
os pacientes que são leigos, a realizarem tratamentos ou pacotes terapêuticos, desnecessários,
indevidos ou mesmo iatrogênicos. (CBEXS, 2019).
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1. ÉTICA MODERNA E ÉTICA NA SAÚDE
Essas mudanças são anseio da sociedade como um todo, sendo assim, justifica-se o estudo
proposto pela necessidade que há em conscientizar os administradores públicos sobre a
importância da prática da ética e da moral na administração para que tenhamos profissionais
conscientes e prontos para desenvolver as mais diversas e importantes atividades relacionadas
ao serviço público.
Deve-se demonstrar ao servidor público que é seu dever, pautado em princípios éticos e
morais, ser um agente de mudança de paradigma, e que tanto o serviço quanto o servidor
público devem serem vistos como fator de desenvolvimento. Essas mudanças são
preocupações comuns aos brasileiros, como se observa também nas palavras de Ives Gandra
Martins Filho:
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1.1. A Ética Moderna
A ética moderna traz a tona o conceito de que os seres humanos sempre devem ser o fim de
uma ação e nunca um meio parar alcançar determinado interesse, pois o homem é visto no
centro e tudo está ao seu serviço. Essa é uma ideia defendida por Kant, um dos principais
filósofos da modernidade, que acreditava na ideia de o que o homem é um ser egoísta,
destrutivo, ambicioso, cruel e agressivo (GREIK, 2002).
O problema se faz presente, sobretudo, no pensamento europeu, ainda por uma oposição que
vem desde Kant, com um enorme empecilho a qualquer ontologia. Não se faz mais uma teoria
do mundo. A filosofia virou apenas uma teoria do nosso conhecimento do mundo. Enquanto
não suplantarmos a dicotomia entre ser humano e mundo, entre sujeito e objeto, entre teoria e
realidade, que é a legado deixado pela modernidade, ainda majoritária no pensamento atual,
nós não teremos saídas. Teremos saídas, no máximo que não são capazes de dizer o que
devemos fazer frente às questões que cada um deve enfrentar. A questão fundamental da
filosofia hoje é voltar a ser uma teoria da realidade, é voltar a falar do legítimo. A partir dos
valores, em primeiro lugar, ontológicos, pode-se perguntar o que a realidade pode dizer
enquanto exigência ética (OLIVEIRA, 2004).
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Da superação da fé e do sagrado para a certeza das ciências, de submissão ao dogma à razão.
No propósito renascentista ressurgia imponente a razão como referência única do saber. Neste
novo paradigma, o conhecimento somente tem sentido se provado, se aprovado pela ciência
com seus métodos, ritos e instâncias de validação. Com a modernidade, a única resposta para
o homem está condicionada ao discurso científico (TOURAINE, 1994).
Depois de mais de três séculos de discussão sobre o triunfo da razão e o esboroamento das
tradições, agora, o esgotamento da modernidade transforma-se em sentimento de angústia e
desencantamento do mundo (GAUCHET, 2004).
2. ÉTICA NA SAÚDE
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internos das organizações para ter a recompensa e ser reconhecido, não só pelo seu trabalho,
mas também por sua conduta exemplar.
A ética é um estudo antigo e que pode ser entendida inicialmente como aquilo que vetoriza
determinada ação, ao ofertar-lhe uma origem e uma destinação específica. Vázquez (1995,
p.12) define a ética como “a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em
sociedade”. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a ética é a reflexão crítica
sobre a moralidade e, apesar de não ser normativa, permite fazer uma reflexão sobre a
consistência e a coerência dos valores que norteiam as ações, buscando-se esclarecer e
questionar essas ações, para que elas tenham significado autêntico nas relações (BRASIL,
1998, p.52).
A ética passa a ter um papel fundamental na Administração Pública, segundo Amoedo (1997,
p.30) “o servidor público sempre vai ser um fiel depositário das esperanças confiadas pelos
contribuintes aos cofres do Estado”. Ao identificar como seu “patrão” a própria sociedade, na
qual acaba se inserindo na condição de contribuinte, o ente público tem que cumprir todos os
seus deveres, formando uma conduta ética impecável.
Com o passar dos anos filósofos se aprofundaram no estudo da ética, como por exemplo,
Confúcio, Aristóteles e Kant (ALECASTRO,1997). Para se chegar a uma conclusão
contemporânea do conceito de ética, que pode ser definida: Ser ético significa refletir sobre as
escolhas a serem feitas, importar-se com os outros, procurar fazer o bem aos semelhantes e
responder por aquilo que se faz. Em contrapartida, ‘ser moral’ significa agir de acordo com os
costumes e observar as normas coletivas (MORAES, 2003, p.45).
A ética no serviço público compreende as atividades de interesse público e que são vinculadas
ao princípio da legalidade e sua responsabilidade é objetiva, isto é, os danos causados pelos
seus agentes são indenizados pelo Estado (HORKHEIMER; ADORNO, 1985). Essa ligação
com o interesse público, obviamente, confere a esse tipo de prestação de serviço imensa
responsabilidade e considerável carga moral.
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material fruível diretamente pelos administradores, prestados pelo Estado ou por quem lhe
faça as vezes, sob um regime de Direito Público, instituído pelo Estado em favor dos
interesses que houver definido como próprio no sistema normativo (MELLO, 1998, p.433).
Os servidores devem se pautar numa conduta ética de acordo com as normas e regras que a
instituição oferece, para que assim possam obter um programa positivo de gestão ética.
Mesmo que ainda não exista um modelo de gestão ética de abrangência universal de todos os
segmentos e órgãos públicos da União (ENAP, 2007), faz-se necessário a organização ir em
busca de modelos que ajudem na conduta ética de seus entes públicos.
Pode-se inferir, por meio dos discursos que a ética é vislumbrada como parte de exigências ou
necessidade fundamental da experiência humana, bem como, se manifesta em todas as
relações que constituem os processos evolucionários e históricos de cada ser (DEMO, 2005).
Para os profissionais deste estudo, a ética é percebida como marca humana natural,
espontânea e decorrente de uma dinâmica histórica-social, na qual a vida de um ser tem
impacto na vida do outro.
Percebe-se que, uma vez que há influências mútuas, ocorre um processo de interação contínua
e constante dos indivíduos o que vai moldando a existência de cada um (CAMARGO, 2011,
p.49). Segundo Berger e Luckman (2013, p.169) não somente vivemos no mesmo mundo,
mas participamos cada qual do ser do outro. Inseridos nesta trama de relações cada um de nós
não somente compreende as definições partilhadas, mas somos capazes de defini-las
reciprocamente. Na perspectiva da relação entre o indivÍduo e sua experiência subjetiva da
vida cotidiana entende-se que toda a relação com a ética tem implicações com o real, mas
principalmente consigo mesmo.
Neste sentido, Foucault (2012, p.207) afirma que uma ação não é ética somente em si mesma,
na sua singularidade, ela tem implicações com o lugar que ela se realiza, com o código ao
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qual se refere e certa relação consigo mesmo que fundamenta a constituição de si como
sujeito ético.
No que diz respeito aos profissionais de saúde deste estudo, os discursos apontaram que na
constituição de si como sujeito ético, os preceitos e determinações de certo modo de ser, são
sustentados pelos valores absorvidos dos papéis e atitudes vivenciados pelo primeiro grupo
social que um indivíduo pertence, a família. A história da humanidade demonstra que a
convivência dos seres humanos em coletividade influenciou para se tornarem seres sociais e
políticos (ALENCASTRO, 1997). Desse modo, o ser humano, vai à procura de segurança que
possa garantir sua sobrevivência, organizando-se em grupo, e que acabam cedendo parcelas
do seu individualismo para se beneficiar da união, da divisão do trabalho e da proteção que a
vida comunitária proporciona (DOBB,1981. p. 160).
A ética profissional para Silva (2004, p.72), “é um conjunto de normas de conduta que
deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão”. Assim, a ética seria uma
solução para os problemas que envolvem o servidor no cumprimento das profissões, fazendo
com que os profissionais respeitem uns aos outros quando no exercício destas.
Conforme Silva (2004, p.72) afirma, a ética profissional estuda e regulariza o relacionamento
do profissional com aqueles que usufruem do seu trabalho, visando à dignidade humana e a
construção do bem-estar no contexto sociocultural onde exerce sua profissão. Dessa maneira,
quando se refere à ética profissional, está se falando do caráter normativo e até jurídico que
regulamenta as profissões a partir de regulamentos e códigos específicos. Portanto, pode-se
perceber que a ética está em diversas profissões, e uma delas é do Servidor Público.
De acordo com Santos (1997, p.15) a ética profissional é “a reflexão sobre a atividade
produtiva, para dali extrair o conjunto excelente de ações, relativa ao modo de produção”. A
ética está intrínseca à vida humana, sua influência se mostra na vida profissional, no qual cada
profissional tem certas responsabilidades individuais e sociais, e que as atividades que são
exercidas influenciam tanto as vidas das pessoas quanto os trabalhos profissionais que são
executados.
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[...] Outras pessoas se excedem no sentido de obter qualquer coisa e de
qualquer fonte – por exemplo - os que fazem negócios sórdidos, os
proxenetas e demais pessoas desse tipo, bem como os usuários, que
emprestam pequenas importâncias a juros altos. O que há de comum entre
elas é obviamente uma ganância sórdida, e todas carregam um aviltante
por causa do ganho – de um pequeno ganho, aliás. Com efeito, aquelas
pessoas que ganham muito em fontes erradas, e cujos ganhos não são
justos – por exemplo, os tiranos quando saqueiam cidades e roubam
templos, não são chamados de avarentos, mas de maus, ímpios e injustos
[...]
Neste sentido fica claro que a administração pública vai além do que pode ser considerado
justo ou injusto, pois administrar o bem público é distinguir o que é bom para todos,
procurando atingir um fim superior a qualquer interesse individual.
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O dever da administração pública pauta-se no interesse coletivo em observância aos
princípios administrativos e principalmente no que diz respeito a ética e a moral. A ausência
destes pressupostos gera nulidade dos atos administrativos.
A ética na administração pública é uma extensão da Ética que se preocupa com os mais
diversos problemas encontrados na sociedade brasileira. A atividade pública deve ser
conduzida com muita seriedade, porque desfazer a imagem negativa do servidor público, é
tarefa das mais difíceis e complexas. (LOPES,1993).
É oportuno dizer que para Celso Antônio Bandeira de Mello, os servidores públicos são
agentes públicos, servem ao Poder Público como instrumentos expressivos de sua vontade ou
ação, ainda quando o façam apenas ocasionalmente. Quem quer que desempenhe funções
estatais, enquanto as exercita é um agente público (MELLO, 2005).
Na área da saúde, ela pode ser entendida como o conjunto de normas e regras morais de uma
pessoa. E isso deve ser posto à avaliação de seus méritos, riscos e preocupações sociais, nas
atividades de promoção do bem-estar de todos os pacientes. (IDE – instituto de
desenvolvimento educacional).
Atualmente, conhecer e aplicar a ética na saúde é de extrema importância, uma vez em que o
trabalho humanizado, nos mais diversos campos, é amplamente discutido e disposta para
sociedade. Enquanto o paciente antigo aceitava todas as orientações sem reclamar, o paciente
de hoje exige mais do profissional de sáude. (IDE – instituto de desenvolvimento educacional,
2006).
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diversas dificuldades que devem ser superadas. Assim pode-se garantir uma ética eficiente e
colocar na sua pratica pelos profissionais, até mesmo para uma atuação mais bemsucedida em
uma equipe multidisciplinar. (IDE – instituto de desenvolvimento educacional, 2006).
A incitação começa na formação acadêmica, que mostra a relevância de uma abordagem com
caráter mais humanizado. Os cargos de alto escalão, desde os hospitais, até aos postos de
saúde precisam mudar para o atendimento humanizado, de forma a estimular a atuação
abrangente dos profissionais. (IDE – instituto de desenvolvimento educacional, 2006).
O que pode preservar a ética na saúde é ter um bom relacionamento entre todos que fazem
parte da equipe. Embora isso pareça simples em um primeiro momento, os desafios do dia a
dia e a própria rotina podem tornar essa tarefa mais trabalhosa. (IDE – instituto de
desenvolvimento educacional, 2006).
É fundamental nunca deixar de acreditar nos integrantes da equipe e reconhecer sempre que é
possível o trabalho de todos. Quando houver engano, é fundamental que ele seja discutido e
procurar soluções juntos antes de faltar com a conduta moral perante os pacientes.
Outro ponto a ser debatido, diz respeito a manter sigilo dos pacientes. O sigilo
é um dos princípios éticos obrigatório — mesmo que qualquer declaração seja
com a melhor das intenções. (IDE – instituto de desenvolvimento educacional,
2006).
É extremamente importante ter muito cuidado para não divulgar quaisquer informações que
tenham origem nas consultas.
Segundo Gostin et al (1993) e Winslade (1995) a privacidade, tanto legal quanto eticamente,
se refere ao direito à intimidade, e também ao limite de acesso de terceiros ao corpo ou mente
de alguém, seja mediante contato físico ou revelação de pensamentos ou sentimentos.
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Especialmente com relação às informações, Gostin, et al (1993) chamam de privacidade
informacional o fato de uma informação a respeito de determinada pessoa conservar-se fora
do alcance dos outros, se não houver autorização para que seja revelada.
Para Styffe (1997), constitui-se no direito do indivíduo determinar quando, como e em que
extensão a informação por ele dada pode ser transmitida ou revelada.
Ter muito cuidado na relação com o paciente é fundamental e todos os profissionais devem
ser cuidadosos ao fazer aproximações emocionais com o paciente. Devendo utilizar uma
forma de identificação, por exemplo, de instrumentos como o tratamento pelo profissional, do
uso uniforme, de jaleco e até do seu comportamento.
A ética no trabalho perpassa também o fato de saber usar as redes sociais com discrição. As
tecnologias tornaram todas as relações mais ampla e rápda, e podem ser muito bem
aproveitadas.
Para Alencastro (1997, p. 66), as virtudes não podem ser esquecidas pelos servidores, isto é, o
respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas e organizações devem ser
desenvolvidos durante a formação dos futuros profissionais.
Com isso, se um dos princípios for violado, a sociedade poderá sofrer graves danos, pois os
princípios se complementam, e a falta de cumprimento de um destes princípios poderá
acarretar falhas para a coletividade.
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produtividade e o bom relacionamento interpessoal dentro da empresa. Outra
ideia que pode-se destacar é que “a compreensão do comportamento individual
inicia-se pela revisão de alguns conceitos, tais como: valores, atitudes,
percepção e aprendizagem” (ROBBINS, 2009, p.2).
O comportamento ético para Cohen (2003) se tornou importante dentro das organizações por
ser um valor substancial da sociedade moderna, e que apesar das falhas existentes advindas do
indivíduo e da organização faz-se necessário mudança para que se tenha ambiente
organizacional regrado de valores morais e éticos aceitos pela sociedade.
Enfim, o servidor deve zelar pela própria conduta e ainda tem o dever de denunciar quando
tiver conhecimento de qualquer ato que desabone a administração pública. A conduta do
servidor é a conduta da administração e em decorrência de seus atos a administração terá um
bom ou mau conceito perante a sociedade. O servidor público deve ser sempre um agente de
confiança e exemplo de conduta perante a sociedade
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CONCLUSÃO
É muito importante que os profissionais estejam aptos a dar soluções aos novos desafios que
se apresentam na atenção à saúde da população. Quando se fala em ética, se está
vislumbrando uma sociedade mais justa, onde a dignidade de todos seja respeitada.
Nos mais diversos espaços de atendimento à saúde, a observância dos princípios éticos na
prática diária dos profissionais propõe que sejam respeitados os valores morais e culturais dos
indivíduos. Para alcançar a responsabilidade estratégica é evidente que há necessidade de
acolher a colaboração dos especialistas nas mais diversas áreas, respeitando a
multidisciplinaridade, promovendo a educação permanente, cujo produto final seja a
humanização da prática médica.
Felizmente existe uma corrente que se percebe através dos manuais de doutrina e ensinam a
compreender a importância da Ética na Administração Pública, ensinam o Brasil a ser ético.
Outrora nos manuais de doutrina, hoje cada vez mais presente no cotidiano das pessoas e dos
administradores dos poderes públicos, começa a ser reconhecido o valor da ética.
Para que seja possível multiplicar a conduta ética dos servidores faz-se necessário um
investimento do poder público, no sentido de qualificar melhor este funcionário incumbido da
função da administração. Neste sentido, é fundamental que os gestores públicos adotem
métodos de treinamentos, aplicações de cursos, seminários no sentido de orientar seus
servidores para a importância da prática da ética na administração pública.
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Percebe-se também que a educação é fundamental para o povo, uma nação com conhecimento
será uma nação forte, terá equilíbrio e organização para enfrentar os desvios de condutas do
administrador público bem como de seus agentes. Por fim, a ética na organização pública e o
compromisso ético do servidor público vem sendo aprimorado a passos lentos nos últimos
anos, com a criação de códigos de condutas em diversas esferas da administração.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-143/etica-na-modernidade-uma-questao-de-
reflexao/
https://angolatransparency.blog/qual-e-o-papel-da-etica-na-saude-publica/
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ética na saúde quais condutas essenciais de um
profissional. disponível em: https://www.faculdadeide.edu.br/blog/etica-na-saudequais-as-
condutas-essenciais-de-um-profissional/ Acesso em NOV 2019
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